terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas Festas de Natal e Ano Novo 2014

Feliz Natal

I Have a dream. Final : Portugal-Brasil
Tenho um sonho: Final WC 2014-Portugal-Brasil

Feliz Natal
Feliz Navidad
Merry Christmas
Joyeux Noel
Frohe Weihnachten









  • A um ano duro 2014, uma final feliz:
Portugal- Brasil
  • Para futuro, escolha a rádio sua preferida (em várias línguas)

  • Clique aqui para selecção
  • Estações de radio
  • País - Barra superior 



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Tempos de chumbo . . . Governo na crápula


Tempos de chumbo ... Deslumbramentos ...Governo na crápula


Filme : O Anjo Azul - The Blue Angel - Der Blaue Engel  : Clique  aqui ]


Os tempos que se avizinham são verdadeiros tempos de chumbo. Um governo, em crápula permanente, mergulha todo um país numa rota de destruição completa, baseado numa ideologia neoliberal aplicada por figurantes menores e suportada em ignorantes primários. Da vida não conhecem sequer o tempo da colheita da castanha, dificilmente distinguindo o Homem, do burro malabarista, travestido de roupagens múltiplas e facetadas.
O actual governo, liderado pelo inqualificável Passos, não tem um mínimo de dignidade, de competência técnico-política, ou qualquer valor ético digno de registo. É puro desperdício de tempo a análise do personagem. A sua figura é retratada, de modo fiel,  por correntes internas PSD,  por personagens que pensam, concorde-se ou não, tal como Pacheco Pereira [Consultar JPP] e caricaturada publicamente [Veja-se uma delas aqui em Curandeiro Passos, CM de 10_12-2013-Opinião].  Como sempre, não pretende este texto justificar seja o que for, mas tão somente apresentar dados concretos sobre os quais o leitor se possa interrogar. O mundo actual é complexo e exige conhecimento aprofundado, multidisciplinar. Torna-se necessário compreender o mundo actual, ainda que em pequenas peças de texto, de  modo a desmistificar certos personagens invisíveis, traiçoeiros e peritos manipuladores de sombras. Com poder excessivo, altamente perigoso e tóxico. Descodificar-lhes a linguagem é o objectivo deste texto. Dirigido a local remoto, onde os jornais não circulam, a TV é um puro embuste e o acesso à Internet rareia. Vamos, pois aos factos.

Acto I - O deslumbramento de um suíço

Hard times for a Small  . . . Group of Europeans  

O New York Times International - INYT  publicou um artigo da autoria do jornalista Raphael Minder, nascido na Suiça, falador de vários idiomas entre eles: alemão, françês, inglês e castelhano. Verdadeiro poliglota. Não refere os seus talentos musicais.
Perante o deslumbramento da publicação de um artigo no NYT, todo o pensamento colapsa, a veneração do autor cresce de modo divinal e o deslumbramento suíço ofusca o brilho das estrelas.  É sabido, em terras lusas, que o paralelipípedo de canja suíça vende mais que o inexistente produto nacional. Pode aceder ao artigo (em inglês) do NYT internacional, clicando aqui. A importância do artigo é manifestamente importante para o ego do autor, ridículo quanto ao conteúdo para o jornal NYT. Convém lembrar que a existência de umas centenas de burros  em terras fronteiriças, não contempla os cerca de 400 milhões que vagueiam pelo globo e o artigo é omisso quanto aos seus pares na Europa. Falta a escrita contundente de C. C. Branco, mas historiemos a coisa! Ora se o articulista fala tantas línguas, natural é admitir que o mesmo animal zurra de modo semelhante em variegados espaços e paisagens, embora os homens os designem por nomes diferentes. Como a maioria dos Homens da citada fronteira não sabe falar outras línguas, é mais fácil observar imagens e indagar se as fotos são meros postais ilustrados, ou seja, se uma fotografia significa apenas tirar um boneco, em linguagem comum. Para uma revisão da matéria veja o sítio: The melancholy donkey [ clique aqui.], com referências em alemão, francês e espanhol. 

Se na comunicação digital se pensa que vale tudo, há quem pense exactamente o oposto. A associação homem-burro no imaginário popular foi sempre objecto de piadas brejeiras. Pena é que que o NYT baixe a tão execrável nível. Shame on you RM. Veja-se uma possível resposta de pessoa indignada" INYT Jornalists' Zoology: Raphael Minder [ Not  a donkey...no]. Não merece RM qualquer outra referência.

Na foto do artigo, o único figurante de rosto humano é G. Domingues. Homem (com H maiúsculo), de sorriso tranquilo e vida adivinhada. Ser real e, doravante, tratado como ser abstracto de certo grupo de dignos europeus. Dos outros intervenientes na foto, diz-se, oscilam entre o homem banal, bestial e peseteiro. Em comunicação digital, a foto não significa apenas um simples boneco. Separadas as águas, conclui-se que nem todos os burros são iguais. Há, pelo menos, que distinguir os sóbrios onde a palha é uma dádiva divina e os privilegiados das terras suíças, onde o verde domina. Aqui termina a parte lúdica da coisa.
Em tempos idos, o Instituto Alemão ajudou a abrir os olhos para o mundo através de certa pintura alemã, entre eles  George Grosz. Um pintor maldito para certos sectores.
Fig.1 - Eclipse do sol (1926)
A Fig.1 representa uma das suas obras, intitulada "Eclipse do sol -1926", dos tempos da Republica de Weimar dos anos 1920. É de natureza manifestamente política e pretende retratar o fenómeno da guerra, do poder, da avareza,  da corrupção,da desigualdade e de políticos acéfalos. O animal  pretende representar um pessoa normal, ou um povo, de olhos vendados, seguidor obediente de políticos, acéfalos e dominados pelo bem nutrido detentor da indústria (alemã) ou finança e pelo, então, Presidente da República de Weimar. De olhos vendados, não consegue descortinar o simbolismo do canto inferior direito. Destino fatal. Os políticos desobedientes corriam o risco de ser passados à espada, como as manchas de sangue nela revelam. O eclipse do sol está materializado pela interposição do dólar (canto superior esquerdo) . Uma imagem transporta mais ideias que mil palavras e a transposição para os dias de hoje são óbvias.
O alcance do quadro atinge de maneira frontal os interesses instalados. Similares no passado e no presente.Transpondo para a dupla Homem-animal figurado, nada melhor que recorrer a velhas imagens da WWI (fica a cargo do leitor), O animal desempenha o seu papel em distintas tarefas, embora o Homem cumpra também o seu papel. Porém o  papel desempenhado pelo Homem pode ser ambíguo.Não se pode transformar uma imagem digital, num simples acontecimento jocoso. A questão dos subsídios invocada é uma questão banal, e organizações protectoras dos seus pares existem em vários países europeus:: Suíça, por exemplo, e muitos outros que  RM conhece. Acontece que a vida está difícil para todos. Incluíndo jornalistas, que obtém os seus proventos da publicação de artigos em jornais e leccionam cursos de comunicação digital em institutos espalhados  por aí. Quiçá, em Madrid em qualquer IE.
Porém, ainda há gente em Portugal que não aceita, impávida e serena, a teoria cega da fé nos burros, onde jornalistas peseteiros  propagam  ideias de submissão, colhendo daí doces frutos à custa de Homens de H maiúscula. 

Acto II - O deslumbramento de um português


As manobras de Passos Coelho para a conquista do poder e acesso ao pote foi claramente anunciado na revista Visão [Clique aqui-Entrevista fms] com pompa e sem circunstância em 14-11-2013, por um elo menor da cadeia das operações manipuladoras da Internet (F. Moreira de Sá -FMS), sob a batuta do licenciado à la carte - Miguel Relvas. Este  FMS é consultor de comunicação (diz a imprensa) e está ligado a várias empresas de comunicação e consultadoria. A sua tese de Mestrado encontra-se carregando aqui neste sítio  [Clique aqui em TeseFMS], e de seguindo no ficheiro :" A comunicacao Política Digital ... em pdf.". É a sua coroa de glória, de 33 páginas com classificação máxima (diz o próprio). A desgraça deste país só pode explicar-se pela teia de utilitários imbecis, que da incompetência óbvia só pode sair asneira, que não seria grave se limitada, mas que é letal para a sobrevivência de um povo e de uma nação.  Atribui-se um valor desproporcionado, pensando de modo primário, que um cidadão competente muda a sua opinião pelo trabalho peseteiro de muitos, bloguistas  e jornalistas, que disvirtuam a sua profissão honrada  em função dos fundamentalismos neoliberais. Superficiais na análise, projectam-se eles próprios a patamares de importância desmedida através de um  chico - espertismo  inócuo, abandonando os verdadeiros mestres da vida e da cultura. Pobres figurinhas, celebridades efémeras, peseteiros de profissão. Vendam os olhos às pessoas comuns, ao povo, pela propaganda  exercida, e representada pelos escritos ( jornais,propaganda, taxações). Não há dólar que lhes escape, lhes fragilize a ambição, lhes perburbe a cabeça pela ausência de valores. Para estes figurantes o Eclipse  do Sol, fonte de vida e de esperança, é total. Assim se vai destruindo um país, pedra a pedra, baseado em figurinhas acéfalas, mas altamente perigosas e letais. O pintor Grosz viu, percebeu e retratou a república Weimar, saída da I Guerra Mundial. Consequência de outras consequências. O povo alemão conhece e receia este período.  Grosz emigrou a tempo para os Estados Unidos, antes da segunda hecatombe ocorrer. É um pintor amargo, diz-se, mas estas cartas menores não escapariam ao seu sarcasmo mordaz, ao lado dos seus modelos,figurados mas realistas e chocantes, nas suas várias obras.

Acto III - O deslumbramento de "um luso-alemão"


Outro personagem, sumidade efémera [Clique aqui] , aponta para a mesma realidade. B. Maçães, de seu nome. Deslumbrado, digo eu, tonto diz C. Sá da TVI.  "O governo está cheio de tontos do género", proclama a TVI24 [Clique aqui]. Aplaudem as belezas polacas, tal deslumbrado [Veja o solene registo aqui], cavalgam as mesmas ondas de uma blitzkrieg já esquecida. Onde bestas e bestas férreas caminhavam lado a lado. Os seus antepassados não esquecem certos factos, previsão lúcida de Grosz.  Discursa este grande expert na Grécia, e sai apodado com o cognome de "o alemão". Daniel Oliveira, perigoso para muitos, designa-os por "Imberbes fanáticos de Passos  Coelho" [Veja aqui]. Como se vê, a luta por ideias diferencia os campos de combate. Embora não haja uma guerra formal, os portugueses (alguns) já vivem em plena guerra informal. Liderada por políticos subservientes e rastejantes da finança. Pode vêr-se do CV deste Secretario de Estado dos Assuntos Europeus ter sido professor de Política Económica e PhD em Ciência Política de Harvard nos EUA, ter participado na criação de uma nova universidade internacional em Berlim,o European Colledge of Liberal Arts e ter sido consultor de Passos Coelho. Porque será que, em ACTO I, se refere um Instituto em Madrid IE? Porque será que implícitos estão: Os conceitos de Globalização e Liberalismo? Porque será que existem fundos para bolsas de uma entidade, a Goldman Sachs? Porque será que os apóstolos fundamentalistas, dos ACTOS I e III, poderão ser tão perigosos? De onde lhes vem a arrogância? É dos salários de miséria (600 €), considerados pelo iluminado Passos Coelho como excessivos? Ou dos insignificantes subsídios descritos no artigo de RM? Ou na humilhação de Homens, de estatura com H grande, de sorriso aberto e porte digno? Ou de certos sacripantas que por aí pululam, travestidos de jornalistas, assessores, geniais bestas ou  bestas geniais?  Será que não será uma pobre governança, governando em crápula ? Pois é, ó  C.C. Branco ferra-lhes com os atributos com que brandias os teus alvos [Clique aqui] Cada um escolha os seus sinónimos preferidos para  o efeito, ou os seus antónimos em caso oposto.



Conclusão : A vida actual, nos mais simples aspectos da vida, transformou-se numa luta letal, instável e perigosa. Vai ser tempo de muitos combates. Nem sei qual a razão que leva Fernando Torquaz a dar importância a estes deslumbramentos. Talvez, a asserção de C.C. Sá, ao enquadrá-los como tontos. Ora, Fernando Torquaz, peregrino de algumas andanças, já há muito entende que nada, nadinha de nada, ocorre por acaso. Por mais insignificante que seja. Por isso, invoquemos de novo a imagem, como pano de fundo. Nast, caricaturista germano-americano, veio estar na origem da representação simbólica dos partidos americanos:democrata e republicano.
Fig.2 - Representação simbólica
Como as figuras valem mais que mil palavras, veja-se a Fig.2. São representações sem grande sentido. Nast foi também responsável pelo aparecimento dos símbolos natalícios (de raiz alemâ). O democrata Clinton, cavalgando o partido democrático lembrou: "It´the economy, stupid". A caricatura e a imagem representa mais, todavia, que um simples boneco fotográfico. Os verdadeiros Homens nordestinos só poderão combater, com firmeza e humanidade, os deslumbrados que por aí circulam com uma cultura sólida e que o abstracto G. Domingues com seu ar afável e porte digno exigirá aos descendentes. Com disciplina, esforço e a austeridade que nunca o abandou, e pelos territórios o
nde o seu fiel amigo o acompanhou nos trabalhos árduos, mas limpos de guerra e de agressão.Vida dura como a sua, de troika continuada ao longo de toda a sua existência, nunca lhe permitiu sequer sonhar com a exportação de leite de burra ou pacotes de canja de burro para os deslumbrados RM suíços. A partir de unidades industriais. Fernando Torquaz apenas lhe pode deixar ideias desenvolvidas por pensadores conhecidos sobre os tempos actuais, entre eles: " Stiglitz, em Globalization and its discontents". Verá como a sua vida é determinada e condicionada pelos deslumbrados e seus compadres. Usam, de forma vísivel, um pin-bandeira na lapela. Muitos outros pins, tão ou mais perigosos, estão atrás da cortina. A soberania dos povos está ameaçada, desde há muito. Por culpa própria (não dos povos, mas dos governantes). Não haja ilusões quanto ao triângulo das Bermudas : Passos-Portas-Cavaco e a troika, que promete sair em 2014( dizem os pins), mas que não é senão mais uma peça de um embuste. Agora a culpa do incumprimento de promessas: "défice falhado, dívida incontrolada, desemprego alarmante, indústria destruída, juventude empurrada para emigração forçada,desespero de uma população, ataque a salários e pensões" não pertence aos deslumbrados e aqui sim a "estes loucos" que nos governam. Esquecem alguns deslumbrados que no BPN andam 6 mil milhões de euros, pagos pelo povo português? Que faz a Justiça perante os colarinhos brancos? Quantos estão lá dentro? Quantos respondem com o próprio património? Agora prometendo, com descaramento, uma terra onde correráo leite e o mel. Magia pura. Nada mais se pode esperar do relógio da JC do Portas, onde o relógio já iniciou a sua marcha  descendente. A Irlanda partiu. Portugal sem pé. Empurram, agora, as culpas para o Tribunal Constitucional, onde não só a soberania portuguesa se joga mas também o porte digno de todo um povo. O troikado português Barroso também está no mesmo pacote do pin. Tudo se encontra representado  nos papeis à frente do animal representado por Grosz (Fig.1). Para suavizar o texto, sugere-se a visão de um belo filme, antigo, da época Weimar: " The blue angel (Der Blaue Engel)  [ Clique  aqui ]. Em particular, siga-se o destino do Professor Rath. O texto já vai longo e,por isso, se muda de agulha.

Fig.3 -Igreja São Nicolau.

Como estamos em tempo de Natal, passamos agora para o continente europeu. Todas as armas devem ser baixadas e repiquem os sinos. O simpático São Nicolau, respeitado pela sua cândida figura e pela visita do seu fiel amigo, carregado de prendas, é esperado por todas as crianças que cumpriram as normas de bom comportamento. Os das tias ricas ( Gent-Belgie, por ex.) foram  certamente já contemplados com doces prendas em 6 de Dezembro. Quando chegar ao sul, dentro em breve, já chegará cansado dos trabalhos da vida. Todos devem reivindicar os seus direitos como contrapartida do seu compromisso. Até lá, um Bom Natal.