quarta-feira, 31 de dezembro de 2014


                     BOM ANO NOVO - 2015

 

Grafitti artists in Lisbon ... (foto G.Silva)

Portugal visto pelo Guardian (14-12-2014) - Larry Elliott
The eurozone crisis - history is repeating itself ... again
Mundo surrealista  [A.Rieu]
Don't cry for me Argentina

Mundo real [E.Regina]
Como os nossos pais

Mundo cínico [ S..Boyle]
Britains Got Talent 2009

terça-feira, 16 de dezembro de 2014



           BOM NATAL - 2014
 

S. Botticelli- Natividade (1445-1510)
The  Prayer ( A prece) - Dueto Celine Dion - A. Bocelli
[Clique aqui]



 
 
 


 
 
 
Feliz Natal
Feliz Navidad
Merry Christmas
Joyeux Noel
Frohe Weihnachten


 

sábado, 29 de novembro de 2014

VENDAVAIS DE OUTONO

Vendavais de Outono-2014

Velhos Mensageiros do Além . . . Troika
 

CIRCO e OPERETA - Os novos figurantes da não fiável democracia

 
 
                   Ei-los, velhos e novos, que já se posicionam para mais uma corrida de carrossel - a nova etapa  Eleições Legislativas 2015. Travestidos de novas e velhas roupagens, vestidos a preceito com gravatas finas e discursos eloquentemente enganadores. Estatuetas do ridículo, ornadas de pérfidas mentalidades ocas, dominados por perversa sapiência estulta. Manipuladores da opinião pública, sem vergonha, sem honra e sem lei. Objectivo programático: corrida ao pote público, ataque em bando sob a orquestra dos partidos do saque continuado, na esperança da queda do divino maná - o vil metal (dinheiro), através da ramificação dos vários interesses públicos, privados e, restritivamente, pessoais.
Passos, coelho ladino e atrevido, ignorante primordial do reino,  redescobre na sua pátria imaginada o novo homem português, ressurgido das cinzas destruidoras do seu reinado numa terra prometida onde jorrará o leite e o mel.

 De Mota se vislumbra a diminuação do desemprego nas  escassas décimas das estatísticas manipuladas. Pires de Lima, pintor genial do reino, redescobre em Portugal o mirífico país das delícias terrenas. Inexcedível no papel de palhaço cínico na Assembleia da República. Actor refinado ou patusco labroscas? Novo erro de Filipe La Féria? O apóstolo Portas indica, de dedo bem direcionado e discurso, frio, pousado e eloquente, o caminho  da libertação tardia do jugo estrangeiro. Com o ponto ómega bem definido no seu celebre relógio - contador do Largo do Caldas.

O fotogénico  Aguiar Brankovsky, de brilhantina coberto e de pavão colorido, põe a descoberto a pérfida Rússia, apontando os seus terríveis misseis ao demoníaco Putin. O economista Crato  adopta o campo da teoria matemática do caos como lema do MEC. Só em vapores vínicos se descortina na Justiça um cheiro perverso a sabotagem e traição no caso Citius. Professor de excelência (Tribolet) perde o seu tempo a explicar que a área de informática é um campo melindroso, onde uma simples e elementar falha conduz a um pandemónio caótico da Justiça.  Até já o P. Macedo de instrumental Opus Dei dizem as más línguas, não descarta manipulação sinistra de mão escondida no incompreensível surto de Legionela.

Não poderia faltar ao cozido à portuguesa a mistura explosiva dos vistos dourados, espalhando o terror pelas hostes amigas do PSD e o insólito facto do MAI estar cercado de vampiros, sem disso se aperceber. Pois, pois,... O cozido português ainda se encontra sob fogo brando, até à colocação na mesa dos portugueses. O homem de Belém espera pela putrefação completa do reino.

 Eis o estado da governação, o estado de arte liderado pelo incompetente passos, tronco de uma árvore amarga, de ramos mortos e de frutos cada mais apodrecidos. Que dizer do inesperado  causador do caos educativo?  Da injusta Ministra da Justiça, que por ignorância elementar dos processos informáticos, leva à suspeição de dois colaboradores do Citius? Que dizer do imbróglio dos Visa Gold e seu mentor? Da bicada demissionária do MAI no debilitado PM e, porventura, seu sucessor?

E do novel facto do centrão (PSD, PS) ressuscitar as prebendas das subvenções vitalícias de ex-políticos, pela mão dos desavindos políticos: José Lello (PS)-Couto dos Santos (PSD), unidos pelo vil material para satisfação dos interesses do carreirismo partidário . Tiveram o mérito de colocar, com clareza a natureza do centrão político e colocarem a espoleta detonatória da ira popular. Não escaparia a Camões a clarividência presente do vil metal  e o tipo de acordos consensuais entre as baratas cúpulas dos mesmos partidos PS-PSD, ora troca ora tintas. 
Em suma: Governo à deriva, em roda livre, à espera de uma verdadeira oposição, ainda em construção. Não poderá esgotar-se numa solução de alternância política dos partidos da área do poder PS-PSD-CDS. Torna-se imperativo acabar com a partidocracia reinante, destruir e  eliminar  o carreirismo político. A confiança dos cidadãos portugueses, nos políticos actuais está irremediavelmente perdida. Apenas os fundamentalistas, sectários  de qualquer credo, se mantêm perfilados, inebriados pela avidez e  concupiscência que o poder e o acesso ao pote do vil metal  proporcionam. Não há outra razão para além do vil metal. Questões de ética ou moral para estas abencerragens não se coloca.
 
 
O binómio corrupção-impunidade tem impreterivelmente que ser enfrentada pelo voto popular. Os tribunais têm que julgar, de forma justa mas implacável. De forma que aos políticos corruptos não reste senão um julgamento justo e,  no caso de corrupção provada, a consequente sanção do confisco de bens, com mão firme, justa e pesada. Será que o cidadão comum, não envolvido em corrupção de qualquer tipo, tem de sujeitar-se à ignomínia de novos e antigos apitos dourados? Os cidadãos não aceitam mais o posicionamento cómodo que não existe legislação que permita a respectiva punição.  Expliquem, então à populaça, como um individuo ainda que no patamar de reformas douradas-por exemplo de base 5000 € brutos/mês, podem apresentar fortunas colossais na casa de dezenas, ou quiçá, centenas de milhões de euros. Por pouca aritmética que os juízes conheçam, uma verba justa, como legado aos filhos, estará na ordem dos meio milhão de €, numa base de troika continuada durante a vida de trabalho. Porque é que a justiça é tão condescendente com o chico espertismo reinante da classe política e não só? Afinal, os portugueses que facturas estão a pagar? Que se passa com os altos dignitários dos BPN, BCP, BPP, PT e zonas envolventes?

O limite do vale tudo está a aproximar-se, a velocidade estonteante, da opinião pública? Pergunta-se se alguém duvida das consequências que daí advirão. Ou a componente honesta, que ainda existe,  a começar pela mão da Justiça deste país é capaz de impor  regras de honorabilidade e credibilidade ao sector corrupto deste país, ou então, nos amanhãs incertos estes mesmos corruptos passearão as suas fortunas pelo arvoredo das avenidas, fazendo gala da sua fortuna ilicitamente adquirida  como consequência dos seus árduos dias de trabalho. Mentiras puras, materializadas em gravatas finas de vistos dourados.

O mundo actual  dos media manipula factos e o desenrolar dos acontecimentos em Portugal sucedem-se com tal rapidez que factos relevantes da actualidade  portuguesa podem considerar-se como eventos instantâneos.

Ainda os factos relatados dos vistos Gold se não tinham desvanecido e já os sucedâneos da conduta pessoal e/ou política de Sócrates e da ressurreição da requentada questão das  subvenções vitalícias dos ex-políticos  eram servidos de aperitivo ao povo português.

O povo português , demasiado complacente, tem tido o bom senso de ser pacífico e socialmente equilibrado. Perante a gravidade dos factos, assinalados pormenorizadamente pela imprensa séria, deve aguardar serenamente pela Justiça, que já tarda. A ela compete, sem benevolência, ser implacável, célere, transparente,justa e proporcionada.
Como mero exercício de reflexão, os portugueses devem, por imposição divina e com carácter de urgência,  peregrinar até Fátima, não vá o terrível vírus do Ébola  da corrupção espalhar o luto e a dor neste quintal. O momento português é de complexidade extrema, mas a esperança e a luta têm que continuar.  Para gáudio e satisfação das melhorias do deficit prescrito pelos liberais instalados no perigoso pântano passista, o caso socrático constitui a cereja no topo do bolo. O povo português, traumatizado pela hecatombe dos recentes acontecimentos políticos-vaga de prisões, não se deve deixar enganar e o importante é a descoberta das causas profundas deste país social e politicamente fragmentado. As insignificantes figurantes da franja passista-relvas, já se revêm numa vitória pujante nas próximas eleições Legislativas 2015. Pode sintetizar-se a tese destes paladinos, na oratória do deputado PSD, Marques - o Duarte " Aleluia,...já vem tarde" sobre a detenção de Sócrates (22/11/2014). Ou do próprio líder "Os políticos não são todos iguais". Convém ao cidadão eleitor filtrar estas mentalidades ocas, com escrutínio severo através do voto. Não são factos circunstanciais que levam um eleitor consciente a alterar o voto. Muito menos, com argumentação pacóvia.

Voltando aos poetas que podem ser líricos mas não desprovidos de razão objectiva,  tal como Camões na sua doce amargura perguntaria:
    • Quero ver, claramente vistos, todos os políticos, sob forte e sólida  suspeição sde corrupção, sem atenuantes de cor, ideologia, nome ou partido - presesentes nas barras dum tribunal, perante uma Justiça, transparente, célere, justa e à procura da verdade dos factos. 
    • A Justiça ainda não deu resposta a uma infindável e aberrante lista:O caso Sócrates é o mais recente, mas convém lembrar  antecedentes numa infindável sequência:
      • BPN, BCP,BPP,BES/GES, ex-PM, e ...
    • Quero ver, claramente vistas, as provas da inocência do PM no caso Tecnoforma! A candura piegas da prescrição não cola.
      • Idem para o caso dos submarinos  e todos os envolvidos no imbróglio!
      • Segredo bancário questionado e movimentos bancários de/para offshores!
    • Contas de milhões nos paraísos fiscais, claramente escritas em letra de forma
    • Os M. Mentes deste país explicar perante a Justiça, claramente explicado, a fonte de informação de segredos e sigilos governamentais no caso BES/GES.
    • Mesma receita para os atropelos à Justiça de fugas recentes de informação no caso ex-PM.

Em termos simplistas, ou a componente honesta dos partidos força a uma regeneração interna forçada - eliminando os indignos políticos corruptos- com a consequente vassourada geral  até à quarta geração dos corruptos no seu interior ou uma nebulosa revolução se esconderá nas entranhas destes partidos -veículos de ideologias de cariz incerto, novo ou velho. A eterna questão do enriquecimento ilícito.
A oposição ao actual Governo, ainda em construção, tem de ser liminarmente taxativo na eliminação da corrupção no seu interior.

Não vai ser fácil acabar com o sistema instalado, por constituir uma rede alargada de interesses pouco claros, numa teia de interesses cruzados de organizações várias. Terá necessariamente que passar por uma punição exemplar dos políticos mentirosos em actos eleitorais, restabelecer a máquina administrativa do Estado até ao nível de Director Geral dos vários sectores dos Ministérios.
 Varrer de vez com os assessores partidários (leia-se, tachismo político) e colocar o planeamento/desenvolvimento do país, em mãos experimentadas das áreas, técnico-económicas e de consenso político alargado. Subtrair o poder aos auto proclamados lideres, surgidos do nada das várias juventudes. O actual sistema reclama a regionalização do país. Só faltava esta peça da administração para completar o bolo partidário. Imaginem os senadores Menezes, em tempo de pousio, em lauto repasto!
Os apelos do PR aos acordos de regime não visa a regeneração dos partidos, mas a manutenção do sistema partidário ou o status-quo reinante,  fonte e causa última do estado caótico e falido a que este país chegou.

É imperativo mostrar aos insignificantes passos e seguidores que o povo eleitor não volta a deixar-se enganar com balelas e palavreado grotesco. Propagandeado por bloguistas, pagos à linha. [Veja-se por ex. a coutada do Blasfémias, onde se pavoneiam muitos deles e muitos outros pelo observador]. Um ou outro aparece como inquisidor na comissão da AR ao caso pantanoso BES/GES.  O povo português, já consciente de conclusões previsíveis destas comissões parlamentares, deve organizar um jogo de apostas sobre o despacho final deste imbróglio privado.
Parafraseando PCoelho que garantiu publicamente ter uma enxada para trabalho, então de acordo com a sua esgotada austeridade sobre a classe trabalhadora, só lhe resta  ir trabalhar para o túnel do Marão e como tem apoios lá por Vila Real,  levar a marmita de casa e aguardar, com sacrossanta paciência, o dia de pagamento do salário mínimo nacional. Se conseguir economizar algo para uma manta rota, talvez tenha a visita do lendário São Martinho e possa ter a satisfação da vivência de uma velhice acima das suas posses. O leitor inteligente certamente perceberá que não merece melhor sorte. A vida é de luta, constante e sem vacilações. Apoiada na inteligência. Como diria, um politico sectário:" Os políticos não são todos iguais" . Pois não, uns são mais incompetentes que outros...diz comentador PSD afiliado" Ou no dizer do poeta" Uns são mais corruptos que outros". É uma questão de escala.

O orago de Belém a isto diz nada. Prolonga a agonia mórbida sobre águas estagnadas. Conscientemente, a sua estática figura para além da troika, não levantando ondas e o tempus fugit ajuda ao esquecimento. Entretanto, condecora  um insigne maoista -  Durão Barroso,  cuja divisa assenta na cobarde fuga de um país em dificuldades extremas e numa mentira de imaginárias armas secretas no Iraque, cujas trajetórias se escrevem hoje em ainda mais terríveis manchas de sangue inocente. Iraque escreveu, ressuscitando velhos fantasmas.

Os portugueses não são dignos de tão excelsas criaturas, não passam de meros números fiscais. da AT, ou vítimas de cobrador de fraque de parceiros BRISA. No dizer de tais quejandos e, em modo irónico, os portugueses são meros ignorantes manipuladores de ONG's e Tecnoformas várias, ignorantes primários de diplomas relvistas, desconhecedores dos corredores BPN, de acesso a padrinhos e compadres de rendimento fácil. Amantes de luxuosos carros estatais, prebendas várias, de inexplicados contratos de submersíveis, de irrevogáveis decisões e justiça paralisante, jogadores de casino, gravatas coloridas em estatuetas pétreas, ocas e inócuas, de revestimento superficial e de pura ilusão mental. Algures, no seu seio, despontam de quando em vez estatuetas letais e extremamente perigosas.

Fernando Torquaz, confundido na sua pequenez pela dimensão gigantesca do céu estrelado observado em tempos idos, só muito tardiamente viria a conhecer a dimensão telúrica do homem de Torga. No seu dizer, andou por Miranda do Douro a perscrutar a sua voz perdido em massas graníticas gigantescas.  Por tentativa e erro fez a sua aprendizagem, sempre incompleta e parcial da dimensão humana.

Não são os pasquins ou as TV´s divertidas que lhe tolhem a mente. Recorda-se que, em tempos idos, a pretensa acusação de roubo de um saco de café, humilhou um homem perante os seus pares, perante a grosseria política reinante de então. Um homem simples e indefeso perante uma acusação, sem direito a qualquer defesa. Cena horripilante que se repete, de modo sofisticado com imprensa de pasquim e TV´s sem ética, discernimento ou pudor nos tempos actuais.  Elogio da loucura, em pleno Sec. XXI, levado a cabo pelos vários dignatários da capital do reino.

Fernando Torquaz com horizontes rasgados em livros de ciência, supostamente exacta, onde o trabalho se exige em contínuo e a fraude e  aldrabice não colam, levanta-se para questionar o julgamento público de qualquer ser  humano, do simples ao erudito filósofo, sem distinção À Justiça compete julgar factos objectivos, suponho eu, e a fuga de informação da área da Justiça para a imprensa escrita e televisiva, deve ser integral e transparentemente esclarecida ao público. Tal como na vaga ideia remanescente,  já houve julgamento condenatório, por parte de muitos.

Todo o ser humano, até à decisão da Justiça deve ser presumido inocente.  O cidadão português não influente navegou por correntes ideológicas de todos os quadrantes, pelas vagas sempre alterosas  de interesses alheios. À grande cidade deve o local de trabalho e vivências várias, mas a matriz da sobrevivência foi gravada pelos montes ermos da terra fria e foi  a natureza, rude e cruel, que apontou o rumo à vida. Em casas pedrenhas se traçaram muitos destinos similares, em geral, tormentosos, mas dignos de toda a justiça, dignidade e respeito. Hoje em locais ermos, de despovoamento consentido e previsível.  Nada deve às estatuetas de barro dos tratantes governativos actuais. Aos seus apaniguados e seguidores, deixa-se aqui três palavras chave recorrentes para meditação (Logos,Ethos, Pathos) da filosofia grega e discutidos por um dos seus dissidentes da mesma cor política , mas de pensamento próprio. desalinhado e não seguidista.

Passos Coelho está a engolir as suas delicodoces palavras" Que se lixem as eleições.." Não há melhor forma do que ignorar e distrair da realidade económica factual,  de vivência do cidadão comum-próxima do insuportável, criar factos antigos e atiçar a memória das suas próprias vítimas. Pela mão da sua clique de direita ressabiada e falhada, que vagueia por certa imprensa e publicações [Veja-se, por ex. o observador]  e que, no final de contas, pretendem a mobilização das suas hostes para a corrida ao pote público: Eleições Legislativas 2015. Contrariamente ao que possa pensar, nem Passos Coelho e seus mentores descobriram a pólvora nem a demagogia fundamentalista anti - socrática, por estúpida argumentação, pode identificar e tentar responsabilizar como único responsável  O Sócrates não grego, pelo infortúnio em que o país está mergulhado e da saída deste pantanal pelo próprio pé.  As aldrabices do Passos só passarão àqueles que não quiserem ver. As socráticas despesas; as inúteis e as perversas, também ajudaram a traçar o cruel destino da população portuguesa. O seu erro maior foi não ter  travado, com firmeza, a despesa e ter ido na conversa duma europa corrupta, vil e traiçoeira e na linguagem melíflua de banqueiros  e financeiros oportunistas e letais.
À sua maneira a Europa também tem de explicar:
  • O caso LuxLeaks  - Escândalo Luxemburguês [Clique aqui , em inglês].
    • Solução: Responsável máximo-liderança da EU
Peça de texto surgida num jornal alemão e que se reproduz abaixo:

 "The Cartel: Behind the Scenes in the Libor Interest Rate Scandal
There have been plenty of banking scandals, but none quite like this: Investigators and political leaders believe that the manipulation of the Libor benchmark interest rate was the result of organized fraud. Institutions that participated could face billions in fines and penalties. By SPIEGEL Staff"
    • Bancos envolvidos:!
Os escândalos financeiros são muitos e variados , até aqui pelo burgo e como facilmente se depreende diferem em muito em termos dos montantes envolvidos e de  Veja-se:
  • Escândalo BPN - 6 000 milhões de euro!
  • Escândalo BES/GES - ?  A justiça alguma vez apurará  o montante ?
  • Que significam 20 milhões de euro com Escândalo - BPN : R=0.0033 (3).
Para que não restem dúvidas, todos os políticos,sem excepção, envolvidos em processos lesivos do bem comum  devem ser presentes à barra dos tribunais, imparciais, justos e atuantes. Todos os processos em que políticos pouco escrupulosos estejam envolvidos, mesmo os  de ética ou moral duvidosas, deve ser vigorosamente referidos na imprensa e outros média, mas não transformar a Justiça da verdade em justiça justiceira e populista.  Independentemente de nomes sonantes, pergaminhos familiares ou profissionais. Retomemos, pois, os antigos conceitos gregos e veja-se o retrato do pantanal em que o país se encontra mergulhado.

Antes de mais, Passos Coelho chegou ao poder através da mentira e da falta de imparcialidade de muita imprensa, apoiada em factos reais de uma generalizada  antipatia socrática, motivada pela sua arrogância-próximo, por vezes, da prepotência.  Com fundamentos reais, credíveis e justificáveis, em muitos imbróglios. Os actos políticos da sua gestão: PPP (parcerias público privadas, swapps, contratos, ...) têm de ser escrutinados pelos eleitores. Tudo, sem contemplações.

Embora a opinião pública, geralmente e com algum fundamento aponte tal facto, não é , todavia legítima, a falsidade conscientemente assumida por Passos para atingir o pote público. Em primeiro lugar, ou não estava preparado para o lugar, desconhecendo os factores económicos e outros, ou não tem competência suficiente para ocupar o lugar de PM.. Ou ocorreram as duas condições simultaneamente.  Quanto ao primeiro item, falta-lhe a componente teórica para exercer o cargo com rigor exigido pelo cargo de PM. Ora uma licenciatura aos 38 anos não abona em seu favor. A sua fraqueza leva-o a inserir na sua equipa governativa doutorados vários, sem experiência politica. O que leva gente de profissão bem definida e muitas vezes profissionalmente brilhante a ocupar o lisonjeiro lugar de Ministro? Penacho e ambição de poder, sem limites. Assim, a nova MAI cai na área das explosivas polícias. Em lugar errado, dizem muitos.

A ascensão pela via da partidocracia não é condição suficiente. Aqui fez a aprendizagem do xico-espertismo e da esperteza saloia da filosofia das Tecnoformas, que por aí existem como cogumelos, em ementas várias de diferentes polvos. Tendo como colega o  iluminado licenciado Relvas, compagnon de route de Passos.  Sócrates, alvo de predileção de muitos seguidores e apaniguados de Passos e do seu fiel amigo Relvas, navegavam nas mesmas águas das licenciaturas em promoção. A verdade é que Sócrates, o português, tinha um grau académico normal (nada contra) e, por pavonice, o grau de licenciado em engenharia soava melhor, e se obtido em promoção, ouro sobre azul. Enganou-se. Relvas não conseguiu ver que a sua licenciatura em promoção se iria transformar num espinho cravado na sua própria garganta . Ainda vegeta, lá pelos terrenos PSD do costume.

Sem filtros nem teias de aranha nos olhos, todos os nordestinos da terra fria e que ainda admitem como reserva moral algum patriotismo, possuidores de títulos académicos do antigamente, reconhecem as dificuldades, as canseiras e  o esforço humano e intelectual necessários à sua obtenção. Alguns de forma hercúlea e um punhado de outros, ligeiramente mais desafogados financeiramente, nunca se poderão rever num PPC, politiqueiro de meia tijela e um estudante baldista, insulto maior de qualquer estudante nordestino, espartano por imposição da vida, suponho. Não se revêm no figurante PPC, a lidar com problemas complexos como o do BES/GES. Como não poderia deixar de ser, por incompetência escondida, delega no BdP ou noutros órgãos em casos similarmente repetidos.

Quanto ao programa de Governo (Eleições de 2011), toma como seu o programa da Troika, porque outro não tem, e como não tem ideias para se impor na defesa do povo português perante a Europa e o FMI, aceita pacificamente tudo o que lhe é imposto, submete-se candidamente a uma posição subserviente dos interesses alemães e dos mercados financeiros.  O além da troika (OE2015) prolongar-se-á indefinidamente, porque a receita da austeridade a todo o custo é a única ideia existente no seu espírito vazio. Entretanto, tratou de liquidar a mão de obra especializada, convidando à emigração forçada de jovens  que merecem melhor sorte e liquidou de vez algumas empresas rentáveis como os CTT e a EDP. De acordo com a sua teoria neoliberal, os interesses de Estado não devem imiscuir-se nos interesses privados, mas não teve problemas éticos ao entregar a EDP aos interesses do Estado Chinês, e como não poderia deixar de ser com emprego para os boys Katrogas.

Tal como assumirá, de novo, a posição de Pilatos no imbróglio PT/PT-GPS. Como não hesitará em  privatizar as águas, que desde a escola básica F.Torquaz aprendeu a respeitar como um bem público, que servia para aliviar o corpo sedento, dorido de trabalhos árduos e lavar os rostos encharcados de sangue, suor e lágrimas.

A perplexidade de Fernando Torquaz perante os factos políticos actuais não lhe tolhe a mente, por inação ou do fácil laissez faire-laissez passer. Enquanto houver vida, os montes transmontanos ensinam à resistência da erosão brutal e permanente. Onde por essas alturas planálticas se sabe vislumbrar a falsa coragem de PPCoelho. Onde alguns vêm coragem, F. Torquaz só consegue descortinar estupidez no seu estado puro. Recorda, do ensino básico a lengalenga" O burro é um animal sóbrio e de inteligente memória". Quanto à sobriedade do animal, ninguém por essas bandas do planalto duvidará, já quanto "à inteligente memória", certamente a crença  pretenderia dizer que "o burro zurra sempre, de igual maneira, e  de acordo com a mesma pauta musical. Não poderia esperar-se que PPC resistisse à remake da mesma cena de 2011, ao grito liberal do " além troika", à culpabilização do cidadão comum da vivência acima das suas posses, do massacre continuado dos mesmos (funcionários públicos e reformados, de todo o povo trabalhador), da coleta massiva de impostos, da incompetência repetitiva da sua governação, ou abdicação da sua teimosa casmurrice-burrice inata. Com o devido aval do orago de Belém e dos seus propagandistas, lá para os lados do Observador e das interessantes Blasfémias. De abruptas incompatibilidades.

As declarações de PPC, no período eleitoral-Legislativas_2011 são claras e sem margem para dúvidas. São reproduzidas aqui (ver vídeo abaixo) para reflexão e análise e respigadas de sites na Internet, e poder ser confrontado com a sua mesquinhez, de peregrino adulador dos mercados, perigoso e destruidor de toda a esperança de um povo sofrido.

1. Pedro Passos Coelho - Best of  2010-2011. Abrir vídeo [Clique aqui].

Comentários, de entre muitos,  ao vídeo feitos por cidadãos anónimos
a) Os números não mentem (dn-11-01-2014):
A recessão acabou, o desemprego está a baixar a olhos vistos. A esquerdalha anti-patriótica quer é que o governo falhe para governarem à força. Temos pena.

b) Zé Socas e Coelhone farinha do mesmo saco. Cambada de Aldrabões e Ladrões!

c) Pedro desculpa por ainda estar vivo, peço desculpa por eu permitir que me tornes pobre, desculpa por ser submisso, perdão por nunca ter acreditado em ti, perdão por viver neste país chamado Portugal com 800 anos de História, perdão por estar a financiar a ladroagem do BPN, perdão, perdão...

d) Anónimo: [Resposta a um posicionamento eleitoral]       
Atenção Sr Jorge, sou mulher mas não sou burra. Aliás, sou Economista, mas economista mesmo, não sou politica. E abomino estes politicos do governo que acham que tiram um curso por correspondencia numa privada e já sabem muito de economia

Tão insólita, excelsa e providencial  figura PP_Coelho não poderia ter um conhecimento tão sólido e real dos problemas económicos do país. O PM foi criação divina de Ângelo Correia, do eminente e influente licenciado Relvas e do clarividente negociador do acordo com a Troika. Ignorante promovido a PM. Com a sacrossanta bênção papal de Belém e da benemérita ajuda troikiana.

A bem da nação e para que conste nos registos, elegeu--se para PM (2011-2015), o adorável redentor PPC, salvador de uma pátria moribunda, com meta estabelecida de viragens confirmadas nos sucessivos anos de poder passista. Para os que têm dúvidas, veja-se o vídeo Momento ZEN (de autor conhecido [MomentoZen-viagemQuártica]. Assim se chega à conclusão do anónimo a), de viragem em viragem, secundada por todos os portugueses, patriotas e anti - esquerdalhos (diz). Todos os restantes portugueses fechem as pestanas e rendam-se aos factos!
O economista PPC ou lá o que é, só poderia conduzir ao relógio da dívida  do jumento  [Clique aqui, para conferir as horas da tristeza, da mágoa de um povo e da mentira propalada por várias frentes da imprensa - em fase comatosa de Pré-Eleições  Legislativas_2015.

b) Muitos portugueses se revêm na repulsa dos partidos da dita área do poder (PSD,PS e CDS) e porque não quase todos os demais,, fontes de corrupção ativa e passiva tal como apontado por muita imprensa escrita e media. Cabe à Justiça, em estado hibernal, separar o trigo do jóio e ilibar os políticos (não corruptos) de tal labéu. Até periódicos pasquins , mesuráveis em volumetria de sangue e comprimento linear de majas desnudas, atiram setas certeiras sobre alguns polvos de corrupção.

c) Este anónimo reclama perdão aos deuses, quiçá cansado dos trabalhos da vida e lamenta não puder partilhar a terra prometida onde jorrará o leite e o mel, do paraíso neoliberal. Decerto se livrará de obrigações terrenas quando, de bolsos já  esvaziados estiver esperando, como cristão paciente, o dia do juízo final  do BPN.  As boas ações compram-se, em vida, mas teria de ter vivido segundo as regras da santa madre e na divina graça do supremo sacerdote!

d) A irritação desta anónima já pressentia a tirada grotesca de PPC, no celebérrimo Pedago (em Odivelas), sobre a pieguice dos  lamurientos Portugueses. Passos, em todo o seu esplendor!

 O povo sabe valorar e respeitar os políticos impolutos e servidores abnegados da causa pública.  E sabe que não se deixa cair na asneira primária de apontar o dedo, sem provas ou evidências plausíveis e fundamentadas. Nem se deixa acobardar por políticos, bem falantes, por vezes de dedo em riste e ameaçador. Nem que sejam sobrinhos netos de aviadores destemidos. Quem não deve não teme! Temem silenciosos, porém, os jornalistas portugueses de investigação, se ainda existem! Piegamente, se deixam muitos portugueses enganar por falsários políticos, jornais e jornalistas de pacotilha !

Este tema da corrupção, visceral no interior dos partidos políticos, percebe-se melhor em castelhano. Quanto à saga portuguesa, basta folhear os jornais portugueses para, diariamente, se ter uma noção da podridão que corre debaixo das pontes, das gavetas e offsores. Os aqui assinalados, são meras indicações da imprensa. Porém, urge o tempo de acabar de comer gato por lebre!. Assim, mudamos de agulha para a Espanha corrupta. Em Portuigal, só existem anjos impolutos, de asas cristalinamente alvas, alguns  políticos e outras aves raras corruptos mas prescritos e alguns (poucos) em ajuste judicial! Por isso, a consulta de periódicos estrangeiros se torna necessário, para purificação das águas das fontes noticiosas portuguesas. Por isso, nestas linhas, se apontou sempre o caminho de um trabalho árduo dos estudantes do nordeste português em todas as áreas: desde as  línguas até às ciências exactas (matemática, física, ...), passando obviamente pelas da área social. É esse o caminho estreito que resta ao nordeste transmontano.

Saludos de Espanha!


Ora tente-se vaguear pelo labirinto dos partidos; à procura da corrupção e dos labirintos sinuosos, nas sucessivas variantes descritivas  do periódico espanhol El País ( [Corrupciones1],  [Corrupciones-i]

Pode aceder-se a descrições semelhantes,através do site aqui indicado [Cliqueaqui_Corrupcionesvarias] e, individualmente, através das várias etiquetas mencionadas para os interessados.

Este tema da corrupção em Espanha levaria longe, sendo o caso Gurtel, [Cliqueaqui_CasoGurtel]  digno de caso de estudo. A última peça a cair foi a Ministra da Saúde espanhola. Aponta-se, intencionalmente, o país vizinho para os piegas (no dizer de PPC) anotarem  o que se passará no quintalinho dos Menezes, que por aí se vão divertindo `a custa do "povo, besta de  assunto restrito para futuros juízes portugueses, em período de CEJ. Manifestamente, falta um Camilo contemporâneo que escreva o folhetim  português, em português vernáculo!
A luta contra a corrupção é desigual dadas as forças de interesses presentes e das guerras subterrâneas, com mais ou menos avental, bênção divina de Opus, ONG tentacular, ou fictícias empresas de sócios sem memória.. Segundo as declarações do ex - super juiz espanhol Garzón, o único condenado no processo Gurtel [corrupção que envolve sobretudo figuras ligadas ao Partido Popular´PP] até agora é ele próprio, cuja condenação por seus colegas juízes resultou na suspensão de exercer a profissão de juiz durante 11 anos em Espanha. Et pour cause...

A velha Albion (Inglaterra-UK)

A questão das dívidas soberanas não é um assunto exclusivo de Portugal. Consulte aqui a evolução da dívida inglesa (UK-contadorDaDívida) e das suas causas. A divida nacional do Reino Unido cresce a uma cadência de  5170 libras/s e a sua divida ultrapassou 1 trilião de libras {1000 000 000 000 000 £ ou seja : Dívida UK=10 ^12 £]. A questão da dívida soberana coloca-se, de igual modo, no Reino Unido, só que com armas económicas diferentes. A posição dos principais partidos (Conservador, Trabalhista  e Liberal) é , se não completamente esclarecedor, pelo menos é exposta com elevação e rigor indicada aos cidadãos. A argumentação apresentada pode vêr-se nos debates para as eleições de 2010 (clique aqui UK Elections 2010), e cujas eleições levaram ao poder a coligação Conservadores/Liberais, após a derrota de Brown, sucessor de Blair. Os factos políticos são analizados em vários jornais de referência, e quase todos são unánimes em apontar à dupla:Reagan-Tatcher os mentores da globalização e da desregulação dos mercados financeiros. Ou seja, transferência do poder real do mundo político para a esfera financeira e financeirismo, onde vale tudo. As causas são mais profundas, do que a simples análise passista e à qual se não lhe reconhece autoridade académica ou política para o fazer.

Jardim das delícias terrestres à beira-mar plantado

Com o objectivo de estudar este fenómeno e refutar a parvoíce mentirosa passista da sua austeridade acéfala, resultante da sua obstinação, atingindo como alvos preferenciais a abater : os salários resultantes do trabalho, com particular requinte os do funcionalismo público,  reformados, ataques aos benefícios sociais, SNS e alicerçados numa politica neoliberal da destruição do sector público em detrimento do sector privado. Para completar o ramalhete, venda a pataco do que resta dos dedos já que anéis já foram na levada.
Para informação do leitor, deixa-se aqui o contador mundial da dívida . Seleccionar, de seguida o contador da dívida de Portugal. A carga monetária que cada cidadão tem que suportar, com inclusão de todas as trafulhices transversais, verticais e horizontais - desde a corrupção aos vícios privados dos banqueiros, acumulados ao longo dos tempos e dos espaços é a seguinte:
Interest per year: 8,193,675,523€

Population: 10,487,289

GDP:
184,841,586,764€
Interest per second: 260€

Citizen's Share: 23,014€

Debt as % of GDP:
130.57%
Assim vai este jardim! Dívida Portuguesa em 17/11/2014 : 241 350 597 108 € , cerca das 19h 20` !
Como exercício aplicado, veja a dívida quando visita resta página!
É questão para perguntar: Como se chegou aqui? Parafraseando o PR, o que andaram a fazer os governantes deste país?  Já nos referimos, em escritos anteriores, como se acumulou tanta dívida ? O governante Sócrates está reflectido na linha "interest  per year/Juros por ano (8 193 675 523€), mas não é o único responsável, como  se faz crer.  A corrupção e falta de transparência não é um exclusivo de ninguém.

Por isso, processos pouco transparentes têm de ser revelados à opinião pública. Vai ser um processo lento e morosa. Conduzido por uma verdadeira Justiça, onde os princípios basilares do cidadão sejam salvaguardados. Em caso de dúvida, beneficie-se o réu. À Justiça o que é da Justiça, à imprensa o que é da imprensa. Cabe aos partidos respeitar a Justiça ou lançar os processos da Justiça para a praça pública como processo político. transformando-os em justiça popular. A frase "os políticos não são todos iguais" revela o estado de alma. Já está a imaginar que está a apanhar as canas quando o lançamento de foguetes ainda nem sequer foi iniciado.  Claro que o caminho da Justiça ainda terá que seguir pelas autoestradas da informação; câmaras municipais desde 1 até n, swapps, parcerias público-privadas, sociedades de advogados, sistema bancário, offshores, cartel internacional de bancos. LuxLeaks, escândalo Libor (UBS, Deutsche Bank,... ). Registam-se para consulta as taxas que cartéis de bancos foram obrigados a pagar (onde a regulação dos mercados é a sério):

Conclusão

Fernando Torquaz, cidadão normal deste país, refuta completa, vigorosa  e integralmente, a afirmação gratuita da vivência acima das suas posses de um PM, promovida a tão alto cargo da nação baseado na mentira, propagandeada e espalhada aos quatro ventos pelos seus apaniguados, na base  de uma partidocracia incompetente, impreparada para a governação e ávida do vil metal do pote público. A sua confiança, tal como grandes sectores da população portuguesa, está irremediavelmente perdida em políticos de tão baixo calibre .

A subida de semelhantes personagens aos mais altos cargos da nação só pode entender-se pelo carreirismo político, que na ausência de uma formação política sólida alicerçada nas componentes: jurídica, económico-financeira, social, político-administrativa, educativa e cultural, filosófica e histórica, entre muitas outras ciências fundamentais, só pode conduzir à anarquia e ao caos. Não é por acaso que o caos na justiça, na educação, no sector bancário tem elevados custos para o povo português-besta de carga de todos os impostos, possíveis e imaginários e joguete sofrido de frases soltas e imbecis. Este problema põe-se com particular acuidade em Portugal, mas varre (ainda que com menor intensidade ) todo o panorama europeu.

Ora, a solução radical consistira numa eliminação completa de todos os parasitários dos partidos políticos. A seleção dos eleitos deputados têm que ser decididos pelo sufrágio do voto e não por escolha política, dos líderes dos partidos.  Estes líderes, até agora, têm sido eleitos pelas claques partidárias, de que constitui um exemplo, o falso licenciado Relvas que ainda se arroga o direito de  propor estratégias para a dupla CDS-PSD para tempos vindouros. Quem não obedecer ao chefe, fica sob a alçada de Montenegro. Partido, uber alles ...

 O partido socialista, pela mão de Seguro, propôs eleições primárias, enquanto método possível de melhorar a escolha dos líderes partidários. Pequeno avanço, mas constitui apenas um esforço e um caminho. Este método é, de há muito, usado e discutido em França e noutros países e, como tudo na vida, tem vantagens e desvantagens. Como este texto já é bastante extenso, não fazemos sequer as referências que por norma são indicadas.

A fúria da investida PSD-CDS contra o novo candidato a líder PS-António Costa só revela o grau de perigo e temor do poder reinante. Seguro, constituía, um valor seguro de tranquilidade nas hostes governamentais. A palhaçada Pires de Lima sobre questiúnculas banais de: taxas, taxinhas e tachos em perigo. Que significam os sacrifícios impostos por farsantes destas hostes aos portugueses -  quer aos não endividados quer aos endividados por via da austeridade imposta - que já contribuíram várias vezes com montantes bastante superiores à  dívida /por cidadão que lhes cabe por simples conta de operação de divisão, resultado da incompetência política, das trafulhices do sector público e privado, das vigarices pessoais de tantos - políticos ou não? Nada!

Quem quiser passar pela informação pública, da Assembleia da República, facilmente verifica que o sistema político actual é um palco de louvaminhas, de obediências cega ao chefe e garantia de tachismo. Tem isto isto a ver com o significado irrelevante da lógica parlamentar. Ao político visado na questão Tecnoforma foi perguntado: " Quanto e como recebeu?" Resposta de fuga:"não me lembro", "maioria partidária" e "procuradoria da república".Michael Seufert -deputado CDS : intervenção política de um estudante eterno em defesa do economista-matemático Crato. Francisca de Almeida - membro da Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares (EH-101, P-3 Orion, C295, torpedos, F-16, submarinos, Pandur II) do  da qual se demitiu pela força do óbvio. C. Abreu Amorim- membro da Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo ..

Os portugueses interrogam-se : "Que resultou de tantas e tantas comissões de inquérito?" Praticamente nada, tudo como dantes, quartel general em Abrantes!

Os portugueses interrogam-se " Que resultará da citada Comissão BES/GES?" - Aceitam-se propostas de adivinhação!

O descrédito da classe política sente-se pelas escuras ruas de um país em saldo. A solução radical da vassourada geral nos partidos é quase impossível. Se a malha de corrupção for tão extensa que seja impossível controlá-la, que resta ao povo português? Responda quem sabe. Manifestamente, os tribunais terão que ser  uma parte actuante e decisiva no processo. Justiça, não justiceira, é o que se espera. Veredito final : a verdade.

Como sempre estes textos dirigem-se a um público  das frias terras do nordeste transmontano. Anteriormente tidos por homens honrados, em geral, alguns influentes chapinham hoje pelo lamaçal da política suja.  Embora escritos em prosa, estes textos não passam de poesia pura. Onde estão as tecnologias de comunicação lá por essas terras frias? Onde está a informação, veiculada pelas TV´de informação? Informação, só paga! Jornais ? Nem vê-los? Que saída ? A esperança terá que ser a última a morrer e, portanto, a referência a textos estrangeiros constitui uma maneira de aprendizagem de línguas estrangeiras e, se houver a possibilidade de  ipad´s e computadores  por essas bandas (e também os há) pode ouvir-se um conjunto de textos,  sem esperar pelo inglês da escola pública.  Então, estes textos acabam por ser lidos, essencialmente, por leitores de outras coordenadas e, em boa verdade, fontes de leitura não lhes faltarão. E a conclusão óbvia também não! Hoje a realidade é de natureza muito complexa e cada palavra é, e deve ser, sujeita a escrutínio. Residirá  na juventude, a transmissão dos valores e ideais que gerações anteriores perseguiram com ou menor êxito. O mundo não se pode esgotar numa visão pequena do mundo, mas numa perspectiva abrangente de globalização e do mundo financeiro reinante, desregulado e sem regras. sem ética ou moral. É a filosofia subjacente do mundo liberal da dupla Ronaldo Reagan - Margareth Tahtcher. dos anos 80.

Deixa-se aqui a referência ao debate televiso da BBC, nas legislativas de 2010, onde dois objectivos podem facilmente alcançados:

  • O que hoje está em discussão política dos partidos não constitui nada de novo.

  • Os jovens de espirito podem exercitar-se no inglês escrito e falado (Clique aqui)

Dos apontamentos e notas acima, não admira, pois, que a Europa comece a ser sacudida por partidos de índole do Siriza (grego), Ukip (UK), Podemos (Espanha) ou Front National (França). São, apenas, diferentes manifestações da reação popular ao  legado liberal, assente num ataque feroz ao mundo do trabalho, direitos sociais e numa perspectiva perversa de um capitalismo de classe média.  manifestam uma clara oposição às correntes maioritárias nos partidos tradicionalistas do arco da governação nestes países. Portugal não está a inventar a roda, está apenas a adoptar esta caldeirada à portuguesa sob a mão da incompetência passista reinante e a coberto de uma austeridade, ineficaz, cega e injusta.

Fernando Torquaz entende ser este o caminho muito estreito por onde se vislumbra  a saída do buraco negro onde o país se encontra. Para amenizar prosa tão amarga, ouça com paz de alma a canção Romaria de Elis Regina.{Cliqueaqui}

 
A cruz na montanha - Caspar F (1807)
A treta da vivência dos portugueses  acima das suas posses não passa de uma frase solta e falaciosa. Alguns, de facto viveram com a sua imaginária perna maior que a passada real.  O caminho do futuro e da esperança só poderá ser alcançado pela via do desenvolvimento e sem a bomba de relógio da dívida à perna. A Europa tem de perceber que Portugal (apesar da culpa própria - a começar pela classe política) não pode cumprir o pacto orçamental. Falta a industria, de que a Inglaterra se orgulha e mesmo assim, a sua dívida continua a crescer.

A razão profunda reside na subordinação do poder político ao mundo financeiro, desregulado e especulativo.

Que dizer da cifra indicada na imprensa sobre a fuga de capitais portugueses para o estrangeiro: 14.5 mil milhões de euros?

Afinal, os portugueses têm um ajuste de contas com os políticos que nos desgovernam.

Para finalizar, aos tempos de incerteza actuais, a prudência, a serenidade e a clarividência de um povo tem de  apontar para a Estrela Polar, definir um rumo, sob pena da estrela de alva se perder de vista na confusão reinante.



domingo, 17 de agosto de 2014

TORMENTAS ESTIVAIS



Tormentas estivais - 2014

Mundo de banqueiros, partidocracia,  interesses rendilhados e outros vícios privados


NOVA TEMPESTADE ESTIVAL. O desgoverno deste país lança, de novo, o povo português para um buraco negro. Em acções repetidas, a  trilogia Passos - Portas - PR. Na senda continuada da destruição do país, de retorno improvável a uma normalidade aceitável, com narrativa falaciosa do impreparado P.M. cavalgando as actuais ondas, complexas e turbulentas. A mentira e a cabala da austeridade vão fazendo o seu previsível percurso destruidor duma nação, das mais antigas da Europa, sob o impulso de um ignorante e  imbecil neoliberal de pacotilha, apoiado em  experimentalistas inconscientes do acto político e no pressuposto de um povo português de fácil convencimento.

Por outro lado, a adulação acéfala dos mercados financeiros em que o P.M. se baseia, revela até a exaustão a falsidade da sua proposta de solução, pondo a nu a sua proverbial ignorância e inexperiência vivencial. O caso do Banco Espírito Santo B.E.S.  constitui um exemplo paradigmático da insignificância política de Passos Coelho. Pedro, Passos, Coelho: nomes diferentes para traduzir o universo da confusão. A sua ambição política da conquista do poder político nem lhe permite enxergar a absoluta miopia em que está mergulhado.Fortemente apoiado pelo PR, responsável mor do reino. Tal personagem nunca passou de um zero, bastante à esquerda, que o torna insignificante ao nível do poder real. Nada de novo, portanto, para aqueles que sabem ler as entrelinhas da conquista do poder político  por este grupo temerário que nos coube, por má sorte e fortuna. E a palhaçada continuará sob a sombra tutelar do beneplácito cavaquista. Não fora a tragédia financeira em que o país está mergulhado, até daria motivo a gozação e risota  gerais. Porém, aos eternos pagadores das dívidas de trafulhices privadas não lhes resta senão desesperança e medo. Reveja-se, pois, o discurso neoliberal  de gente sem qualquer pudor, honra ou vergonha.

As trafulhices são transversais aos partidos e este fenómeno é extensível aos banqueiros e sua malha de redes de interesse. A partidocracia do centrão está mergulhada neste imbróglio até ao pescoço. A Justiça anda, desde há muito, adormecida, acordando de quando em vez da sua letargia profunda. O processo da "Face Oculta" chegou, ao menos, a conclusões jurídicas. O desfecho final está ainda no porvir. Este processo lida com pequenos fluxos de massa monetária: condenações que vão de reposições de 10000 € a 250000€. Tremoços de verão, ajustáveis a cerveja refrescante. E os tubarões de águas profundas? Aqui vai uma pequena lista sequencial: BPN, BCP, BPP, BES, BANIF e meta-se, num buraco negro, os enigmas escondidos que não vieram ainda à superfície. Geme o pilha-galinhas nas prisões e estrebucha o cidadão perante os impostos. E o que acontece à liderança B.E.S.? Aguarda-se o próximo round !

Entretanto, a austeridade do Passos cai mortífera sobre o cidadão comum, e com frases pérfidas "do além troika" e da "vivência acima das posses" se transfere dívidas de banqueiros, especuladores, trafulhas, vigaristas, traficadores de influência e quejandos para o dorso do animal referido por Guerra Junqueiro "...povo, besta de carga,...". A perversão do poder tem destas coisas. São factos históricos repetidos.

Exemplifique-se, apenas, em duas situações concretas sobre o falso poder de uma mentalidade vazia, mas perigosa e letal.

1. A certo passo, PC foi subalternizado no Conselho de Estado em detrimento do executor troikista Vitor Gaspar, a quem  se deve a paternidade da política de austeridade e a brutal subida de impostos, dando cumprimento a uma falácia continuada e que é a tradução literal da mentira "vivência acima das posses". O actor Cavaco não confiou no PM, reduzindo-o a um zero político à esquerda (leia-se: insignificante, levando ao Conselho de Estado o Ministro das Finanças, em vez do P.M.). As tabelas Excel apresentadas pelo V.Gaspar foram, posteriormente, rectificadas na sua carta de demissão e enquanto troikista do frete político encomendado foi, de imediato, premiado com um tacho dourado no FMI. Para trás ficou um povo castigado pelas suas folhas Excel e pelo falsário político da teoria "além da troika" e "da vivência acima das posses".

A profundidade do pensamento económico do P.M. e da solução económico-financeira proposta para o país reduz-se a :" massacre continuado do povo com impostos de absurdo, luta cruel e desumana sobre reformados e funcionários públicos (em primeira linha) e manipulação maniqueista de parte da população com vigoroso ataque aos princípios orientadores do Estado, da sua lei fundamental (Constituição), do estado social e da classe trabalhadora. Entrega, de mão beijada, os melhores alunos formados nas Escolas Públicas aos países desenvolvidos, entre eles Alemanha e Inglaterra. Venda ao desbarato do património mais valioso do país (EDP, CTT, ...). Arroga-se o direito de aclamar as privatizações bem sucedidas. 

A falsidade da má gestão socrática, como causa única, passada, presente e futura está em fase de águas de remanso. Passos Coelho abrilhantou a sua carreira política, transformando uma dívida de 103 % em 134% do PIB e continua a chafurdar no lamaçal da austeridade com as consequências observáveis já evidentes para toda a gente de bom senso: dívida pública não controlada, destruição do tecido económico português, desemprego em níveis extremamente elevados, saque  e confisco insanos da Autoridade Tributária ao cidadão normal, venda a pataco do que resta do tecido económico português, privatização em linha das águas de Portugal e do resto dos CTT, por último, o descontrolo previsível do défice.

Consulte-se o documento da UTAO, que aponta como défice real 10%, em contraponto ao da versão da Ministra Swap de 4%. Os  papagaios da T.V. propalam as maiores inverdades sobre a real situação económica do país.Sermonetas encomendadas aos Marques Mentes e falsos economistas.

Resultado da incompetência de Passos e seus apaniguados e afins, baseado na falácia das suas propostas para um verdadeiro relançamento do país na senda do progresso. A razão profunda assenta na insignificância de um jotista PSD, apoiado num conjunto de jotistas menores. Enquanto os cidadãos portugueses, PSD incluídos, não varrerem de vez do mapa político este insignificante e a reconstrução do país não for na base de mútua confiança entre eleitos e eleitores, nada feito. Mal vai um país quando se tem os betinhos da Universidade de Verão de Castelo de Vide (2014) já perfilados para altos voos políticos na governança do País. Por detrás deste encontro da farsa está uma pretensa Universidade, escamoteando-se a tacharia de interesses ocultos com o conluio de insignes mestres, desde as Belezas Leonor, incensando desconhecidos Carneiros de Sá,  os peregrinos humoristas Antoniano Vitorino, assíduo de cadeiras douradas em empresas endinheiradas  e o omnipresente Marcelo, mergulhador de águas turbas. Um sem número de cinzentões do centrão, ao qual não podia faltar o prosador Marco de António, sem papas na língua, deixando bem expressas as suas geniais ideias para uma turma disciplinada e obediente,de mansinhos meninos de coro.

Afinal, todos esperavam a graduação do Relvas ao grau de Doutor Honoris Causa e uma explicação cabal do prosador M. António, enquanto director financeiro da C.M.Gaia, da propalada dívida de 300 000 000 € da gestão Menezes.

A leviandade da chamada da troika, tout court, sem delongas pela gente do pin na lapela, aplaudida por banqueiros, beneficiários Katrogas e previsão da venda a retalho do país possibilitou a ascensão ao poder de figurinhas de pés de barro. A bem da Nação e, sobretudo, dos próprios.

2. No imbróglio BES, o iluminado PM decide cavalgar a crise, qual Pilatos, delegando no elemento 27 da hierarquia do Estado (Governador do Banco de Portugal BdP) e as más noticias no servil mendicante Marques Mentes, mensageiro do inexistente governo deste país. Coisas de BESouro. Confia-se segredos de Estado a um pseudo-jornalista, comentador ou moço de recados à escolha do leitor. Produto da clarividência do arranjo cavaquista de outrora. Génio político, alcandorado a tachos estatais desde os seus verdes anos. 

No caso BES, Pedro mandante revela com pura cristalinidade: a sua cobardia perante os fortes, a sua insignificância política enquanto primeiro decisor do destino de uma nação, a sua imbecilidade  manifestada em frases soltas, a sua falta de maturidade perante o descalabro financeiro do maior grupo económico privado BES, o chico-espertismo do alijar de culpas para áreas afastadas do poder político actual (PS e oposição). Análise contraditória ao do já perturbado perceptor A. Correia.

O imbróglio BES, de solução imprevisível, vai arrastar o povo português para um buraco negro, onde a luz da transparência e rigor nunca lhe serão facultados e as evidências de processos ínvios alguma vez revelados. Nunca, por certo, a luz conseguirá atravessar as densas nuvens da corrupção.  A questão da transparência no complexo mundo dual: mundo económico-financeiro e político nunca será posta em evidência. O mundo actual é deveras complexo: tem uma componente real (o povo-pagador de facturas) e a componente imaginária onde se empacotam todos os processos escabrosos, da nascente até à foz. 

O barco navega entre os ancoradouros usuais: políticos corruptos, transumância politico-governativa - empresarial, sociedades de advogados, traficadores de influência, ausência de reguladores sérios e eficazes do sector bancário, BdP, CMVM, parlamentares seguidistas, comissões parlamentares de inquérito tendenciosas, partidocracia reinante, os canta-manhanas das TV e dos media, o apagamento progressivo do verdadeiro jornalismo e o doce enlevo de grande parte da população duma vida irreal assente numa leitura de jornais cor de rosa. As combinações e arranjos destes elementos não são fáceis de desmontar. Não se vislumbra como o povo português poderá evitar uma malha férrea de tamanha proporção. Discursos populistas irão surgir e, não fora o enquadramento português no espaço europeu já novas bernardas, à antiga, teriam certamente ocorrido neste jardim à beira da tormenta plantado.

A clareza de raciocínio e a honestidade intelectual de todo e qualquer cidadão facilmente dá para entender a complexidade do problema BES e da real situação do país, a adicionar ao não resolvido caso BPN. À partida, a maior parte  de cada domínio e sub-domínio deste caso só é compreensível por um restrito número de cidadãos devido à sua especificidade e grau de complexidade e, como tal, ninguém tem a ousadia de afirmar saber tudo, sobre o mundo conhecido e arredores.  Porém,  quando o país se encontra em roda livre [onde, diz-se, o BCE teria exigido ao BES falido-10 000 000 € (dez  mil milhões de euros) ] o manto de nevoeiro e da opacidade veio logo cobrir todo o país.

Em primeiro lugar, com a deriva  ausencial de uma declaração do PM a contar a verdade dos factos. Numa das piores crises financeiras do país - e já são demasiadas - o inqualificável PM continuava a banhos no Algarve,  flutuando no espaço etéreo da Manta Rota. Portugal, em roda livre,  esperando placidamente  pela festa no jardim das  delícias celestiais do Pontal.

Ao BPN vai juntar-se a factura do BES/GES, ou seja na versão encriptada: Novo Banco/Banco Mau, ou em prosa avulsa na versão Lady Swap: "Empréstimo do Estado sem risco de 4.5 mil milhões de euros ao Fundo de  Resolução Bancária. É um empréstimo sem risco: "os contribuintes não serão  penalizados por actos fraudulentos num banco privado-garantiu", ou ainda na versão pimba do PM - Passos: "Este processo nada tem a ver com o processo BPN"

Em segundo lugar, a  deserção do supremo comandante da nau dos naufragos, em plena crise existencial, deixa o povo à deriva numa tormenta colossal. Fugiu ao olho do furacão. Tudo ocorre no mais profundo silêncio. Nenhum pio de cagarra  foi ouvido no continente ou ilhas. Há, apenas, um ruído de fundo no facebook. Como pensará tal ave atingir os portugueses por este processo? A queda dum dos maiores grupos económicos do país não mereceu sequer uma breve mensagem por parte dos governantes máximos da nação. Ao que parece PM e PR jogam às escondidas com as declarações sobre a solidez do BES.

Todavia, nada melhor que ler um clássico da literatura  Miguel Cervantes "O engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha",  na versão escrita  dum cavaleiro andante e do seu fiel escudeiro Sancho Pança. 

Fernando Torquaz, moldado por destino incerto, não aprecia certas melodias e tocatas de instrumentos desafinados. A saídas limpas sucede-se a derrocada final da economia. Profetas da desgraça, classificam tal visão. O BES completa a elegia do sector privado. A teoria liberal da auto-regulação dos mercados assumida pelo artista Passos atinge o seu máximo esplendor. P.Coelho, defensor da varinha de condão do privado, abriu a caixa de Pandora e  diverte-se lá pelas bandas da Manta Rota como um simples actor, sem palco. Lá nisso, comportou-se como um cobarde ao desvalorizar as consequências das professadas teorias da desregulação dos mercados, tal como como o seu mentor A.Correia em palestras televisivas. Ambos de ideias fixas. Como tudo vai acabar é uma incógnita, mas garantida está a continuada ira do PM sobre os mais fracos e o seu refinado ódio aos reformados e funcionários públicos. As garantias de Passos são promessas de gato fedorento, em terras de queijo La vache qui rit. Ou seja, garantias inválidas.

O ilusionista  Passos nunca teve noites de reflexão e de trabalho teórico, apenas noitadas de diversão como a sua adiada licenciatura denuncia. A cartilha, por onde se espraiou, transformou-o numa pétrea sombra. Os fundamentalistas e seus afins vibram com a teoria da bancarrota socrática, cavalgam os seus mitos de neoliberalismo sobre a crise portuguesa e defendem a teoria do "além troika". O jardim das delícias vislumbra a superação da crise profunda actual em escassa décimas de escalas flutuantes na economia. A sua jactância projecta-o já para as legislativas 2015 como o vencedor da terrível gestão socrática, esquecendo obviamente a sua. O Moedas pode passear-se por Bruxelas, longe das vivências do tramado povo português. Que não se perca nas  cervejas The Delirium Tremens, Duvel ou na clássica À la Mort Subite. Que pensarão os camponeses de Beja, privados destas delícias?

Quando  o Pedrito Dinamite  regressar do seu mundo de fantasia irá encontrar os seguintes factos, resultados de obra sua:
1. Dívida pública portuguesa de 134% do PIB. E o que tem a dizer da dívida privada?
2. Défice não controlado de 10% (UTAO) ; para a contabilidade do P.M. apenas 4%. Não há almoços grátis. Esperemos, pois pelo toque da banda: aumento da carga fiscal, para limites insustentáveis.
3. Lançamento de cerca de 600 000 cidadãos para o desemprego, dos quais 300 000 não têm esperança de obter de novo um emprego. Aldrabões de fictícias engenharias estatísticas sobre a taxa actual de desemprego. Pura manipulação. Fantasias de incompetentes manipuladores.
4. O esforço dos portugueses valeu de nada, estando o país pior do que no ponto de partida (2011). Ponto de chegada não se vislumbra. As legislativas estão à porta: traumatizar os portugueses com novos impostos, nem pensar-diz o P.M. Com falinhas mansas se enganam os tolos!
5. O caixeiro viajante P.Portas a peregrinar pelo mundo e a vender permis de sejour a endinheirados. Difícil é explicar o caso dos submarinos , com voz séria e pousada. Fala em "brutal subida da competitividade", com voz firme. Aconselha-se a ler o texto original,indicado abaixo.

Recorre este desgoverno,  com frequência elevada e dedo em riste, a acusação da ineficácia da Presidência Francesa sobre a problemática das dívidas soberanas. Salienta-se o desvio do discurso inicial, caindo no regime de austeridade-à alemã.  O texto já vai longo e não convém alongar. Até, diz-se, votam os mortos nas eleições primárias do PS. Fernando Torquaz, mais habituado a contas que a verborreia inútil e inconsequente, ouve com atenção estes ruídos e procura indagar do seu fundamento. Há muito que se percebe que a política é domínio de caça, de alguns lacraus perversos. Olá, se é, mas não deveria sê-lo. O importante na vida, é a contínua procura da verdade possível. 

O que mais diverte na actual presidência francesa, é a revelação de que a presidência francesa pode equilibrar-se numa simples lambreta, em tempos nocturnos.Todas as presidências francesas tiveram camas, de geometria variável.Tradição continuada, portanto. Esta é a parte divertida da questão. A realidade francesa traduz-se no gráfico seguinte:
Evolução da dívida pública francesa
Como se pode vêr, também em França a situação da dívida soberana não é famosa.E a França já teve 6 bancarrotas. A primeira delas foi resolvida por Filipe o Belo, atirando para a fogueira o grão mestre dos Templários, apoderando-se dos seus bens (Os Templários essencialmente representavam os banqueiros da actualidade). Tal como Napoleão, fundador do Banco de França, as guerras custam dinheiro e é preciso ir sacá-lo onde o há.


Fernando Torquaz  admira por essas bandas  o firmamento celeste e a maravilhosa via láctea. Nas noites claras de Agosto pleno,pode perscrutar-se os segredos do Universo, em termos de passado, presente e futuro. O insondável firmamento pode  revelar-se na sua faceta mais violenta. Com os instrumentos adequados, a Nasa mostra, em imagens espectaculares, alguns aspectos dos pilares da criação.

Three-light-year-tall pillar of gas and dust within the Carina Nebula
Nasa- Os pilares da criação

O que o PM não entende é a reacção do BCE,que vendo o fiasco em que a Europa está metida com a deficiente criação do euro.E, por enquanto, só a Alemanha escapa. Porém, o objectivo último só é, em plenitude, compreendido pelos banqueiros. A razão profunda da crise francesa aponta para uma conhecida lei - a lei Rothschild de 3 de Janeiro de 1973,votada na presidência de G.Pompidou.Segundo declarações públicas de M. Rocard, esta lei é responsável da dívida francesa a qual seria da ordem dos 16-17% do PIB.
  • No fim do 1º trimestre de 2014, a dívida pública  de Maastrich foi de 1985,9 mil milhões de euros,com um aumento de 45,5 mil milhões relativamente ao trimestre precedente (2013).
  • Em percentagem do PIB, situa-se a 93,6%
  • A contribuição do estado para a dívida aumentou de 43,3 mil milhões no 1º trimestre de 2014. Este aumento provém da sua dívida negociável a longo termo (+32,2 mil milhões €) e em menor medida, a curto termo
No que respeita à solução do problema francês já houve a queda de um governo e o BCE dá um lamiré sobre a necessidade de mudança de agulha. A solução das dívidas soberanas não passa exclusivamente pela política financeira, à alemã [Clique aqui] e não atinge apenas Portugal. Por azar, má fortuna e temerários políticos despesistas, esta Europa decadente abandonou os elos mais fracos: Irlanda, Grécia e Portugal. Cobaias de muitos ensaios.

Não consta que haja qualquer correlação com os horizontes políticos, marcadamente PSD (56%) dessa região da Terra Fria. A evidência dos factos estatísticos não significa qualquer valoração de teorias económicas, mas tão somente inclinação básica para ideias pré-concebidas. Em termos pragmáticos e simplistas, a diferenciação entre partidos PSD e PS é fictícia e, na verdade, não passa de lutas inconsequentes de grilos espanhóis, em tudo idênticos, que se asfixiam e devoram mutuamente dentro desses pequenos horizontes. Os problemas existentes são, na maioria dos casos, problemas de índole técnica e, consequentemente, a sua  solução é independente dos partidos.

 A decisão dos dinheiros camarários e o seu destino, esse sim, poderá depender da vontade política do partido do poder. Angueira não esquece a maneira como tem sido tratada pelos vários executivos camarários e o modo da sua anexação, sem qualquer consulta à população. A luta pelos 255 € do FFF-leia-se tacho partidário não é razão suficiente por tal falta de respeito.  Recorde-se o escrito anterior, datado de 2/11/2013.
As gentes do pin na lapela já se arrastam pelos rectificativos do Orçamento de Estado, vezes sem conta. o PM, mau aluno, já acumula 8 chumbos do Tribunal Constitucional. A sua ignorância leva-o a governar fora da lei e conhecendo-lhe os seus tiques, só vêm por em evidência que a diatribe contra o Tribunal Constitucional já não colhe votos. A ignorância dos passos fedelhados já permite, à luz do dia, verificar a tremenda mentira da austeridade "além troika" e a incapacidade governativa desta gente do pin.Puras nulidades, e onde não há ideias, não há futuro nem esperança. Que o digam os fugitivos: Vítor Gaspar, o falso arrependido P. Portas, o Moedas que já se escapuliu para a Europa, o Arnauld do Goldman Sachs e afins. Emigrantes de luxo. As benesses internas serão redistribuidas pelos grupos de sempre: Katrogas, Vitor Bentos, mordomos saltitantes entre velho BES - Novo Banco. Com o beneplácito do rei-presidente, de uma terra localizada num incógnito exo-planeta, algures na imensidade galáctica de mundos desconhecidos. 

Há critérios simples que permitem destruir os mitos, as manipulações, as charlatanices, a venda de ilusões, no paraíso das delícias terrenas que os mercados financeiros iriam proporcionar. Falsários e piratas retratados em banda desenhada, precisa-se. Aliás, a honorabilidade de tal gente, anda pelas ruas da amargura. As garantias de Passos perdidos, são garantia de bobos medievais.

De novo, estes escritos destinam-se a zonas geográficas onde o acesso à Internet e, sobretudo, à informação é ainda pertença dos deuses. Mas nem por isso, o preâmbulo anterior sobre as gentes do pin na lapela se deixa de aplicar.

Falando claro, a história conhecida de Angueira aponta para cerca de 2500 anos, e transcende a importância de qualquer executivo camarário. Para a sobrevivência de Angueira, apontaram-se indirectamente, mas com objectivo bem definido, um conjunto de acções que visam a sua continuidade no tempo. Para além da gente que agora povoa esses territórios, de fim do mundo. Repete-se aqui o conjunto de medidas propostas nesse texto:

1 ) Pavimentação completa e integral de todas as ruas de Angueira, sem excepção, com padrão equivalente à freguesia de Vimioso. [Segundo ponto+ Quarto ponto]

Compete, se for caso disso, ao vogal da Junta da freguesia Angueira - Caçarelhos apresentar a totalidade de fotos correspondentes aos arruamentos de Caçarelhos e Angueira, para comparação, à Câmara Municipal. E porque somos todos portugueses, a freguesia de Angueira reclama o seu quinhão camarário, já que a  freguesia de Vimioso foi a  principal beneficiária (e continua a sê-lo) ao longo de anos dos investimentos camarários nos arruamentos e deles não mais precisar. 


No seu "Ponto Terceiro" - há conhecimento do acesso a fundos europeus, que também deverá ser válido para as aldeias todas.


2) Tendo a Câmara Municipal o poder de controlo sobre as actividades no rio, tem por obrigação impôr de imediato:

Um regulamento rigoroso, com o objectivo da reposição natural da fauna e flora do rio, com proibição completa da actividade piscatória durante 5 anos.


3) Regularização da ETAR de Angueira, como ponto prévio da recuperação do rio, e em quase completo abandono.


4) Feitura de um regulamento imediato com a obrigatoriedade da preservação e respeito do traçado básico da aldeia de Angueira, enquanto aldeia de xisto.


5) Feitura e implementação de um regulamento camarário com proibição de criação  de animais que perturbem a saúde pública.


6) Proibição e desactivação de exploração pecuária, dentro do perímetro da aldeia. Exemplo de referência, freguesia de Vimioso.


 7) Realização de uma auditoria sobre a construção irregular, em domínio público (baldio)

Feitura de um regulamento com proibição expressa de construção de em baldios, como a lei prevê,

8) Publicação do documento onde conste a lista : dos bens materiais, imateriais ou outros que passaram para a nova freguesia.


9) Publicação do  plano director Municipal que contempla todo o território do concelho, freguesias incluídas, e de acesso público.


Angueira foi despromovida, passando a anexa, por obra do licenciado Relvas e seus afins. Sem delongas, a Autoridade Tributária alterou todos os artigos matriciais. Compete ao Partido Socialista actuar em sentido oposto ao licenciado Relvas e reverter a situação. As criticas a governos anteriores e, em particular, a teoria despesista de Sócrates, válida nalguns aspectos, tem pleno cabimento por essas terras  onde a onda laranja varreu essas serranias esquecidas. Vamos, pois, aos factos.

Ponto 1. Regista-se e reconhece-se, com agrado, a repavimentação parcial das ruas. O acesso à informação, a que todo o natural tem direito, é manifestamente insuficiente quer no que respeita à área intervencionada quer quanto ao tipo de pavimentação (alcatrão ou paralelo). O montante da rubrica atribuído a esta intervenção é de 169521.02€ (cento e sessenta e nove mil quinhentos e vinte e um euro e 1 céntimo). Clique aqui para vêr a proposta de contrato de abjudicação, cujo anúncio de procedimento foi publicado no Diário da República de 30 de Abril de 2014 (Nr.83) e a acta camarária associada, nr.25 (2013).
Que árvores e passeios não sejam esquecidos. Padrão igual ao de Vimioso, e limpeza de ruas e acessos também. E toda a zona insalubre do tanque do Pio não tem solução?

Pontos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

 Em termos objectivos, todos estes pontos assentam na valorização do rio Angueira e na valorização da aldeia, enquanto aldeia de xisto com a transformação radical de uma actividade rural, já ultrapassada e em fase de extinção, para uma zona de turismo rural e lazer. A questão dos arruamentos e sua conservação é vital para a sua transformação. 

Por ora, basta dizer que todos os investimentos da CM Vimioso foram efectuados na freguesia de Vimioso, ignorando quase por completo todas as restantes aldeias com a consequência imediata do despovoamento de um vasto território e, ironicamente, conduziu à degradação da própria vila. É na diversidade de opiniões que se constrói uma distribuição justa e equitativa das verbas e a presença das várias correntes de opinião políticas presentes no terreno afigura-se como sendo vital. Que é feito do único vereador PS da CM-Vimioso? Desaparecido em combate? Por acaso, não sabia ao que ia? Só a Presidência interessava? Quem estiver interessado pode consultar o site CM-Vimioso, clicando aqui.e tirar o retrato à la minute da situação.

Uma passagem breve pelas actas permite verificar quão melíflua e estreita é a defesa dos interesses privados em causa própria. Precisamente, no contexto mais vasto do interesse público e privado. Todos lutam contra o Estado mas todos  se apoiam no Estado para benefício próprio. Claro, que o P.M. não se esqueceu através da Tecnoforma de sacar o que pode dos fundos europeus. Voila!

Pontos 2, 3, 4, 5, 6: 

 Não há conhecimento de qualquer produção de documentos e /ou regulamentos camarários.

Falando claro, serão os elementos camarários cegos ao ponto de não verem a completa devastação da fauna do rio? Por acaso, sabem os representantes eleitos qual a dimensão máxima dos peixes que atingiam na década de 50/60 do Século passado? 
Ninguém acredita que o vogal da actual Junta o não saiba. É normal aceitar a devastação dos peixes de dimensão inferior a 10 cm? Cruzar os braços não é solução.

Sem apelo, nem agravo, a zona entre pontes: Sanca - Ponte da Cavada - Ponte da Edra deve ser interdita, de imediato, sem conversa fiada, a qualquer tipo de actividade piscatória durante 5 anos. Deve existir um volume mínimo das águas para a sobrevivência das espécies, com a consequente limitação de uso da água em zonas ribeirinhas.
De seguida, controlo efectivo desta  zona piscatória, com emissão de  licenças de pesca  a favor da localidade de Angueira.

As redes de pesca existentes, de fina malha,  são facilmente contáveis, identificáveis e controláveis. Haja vontade para isso. A eliminação dos guarda - rios, peIa tal figura que nunca se engana, conduziu a este efeito perverso. E agora? Será que os votos opacos não permitem a acção da feitura de regulamentos camarários?

Ponto 7 : Acção precisa-se.

Angueira é das poucas aldeias que ainda possui baldios de certa extensão. Compete ao executivo camarário fazer cumprir a lei sobre os baldios e destinar esses espaços a fins exclusivamente de interesse público. Constitui uma reserva estratégica para implementação de certas actividades, a desenvolver, e parte do pacote da sua sustentabilidade económica.

Ponto 8 :Não há conhecimento de qualquer produção de documentos.

Conclusão: Fernando Torquaz,na esperança de uma revitalização de uma caracteristica aldeia de xisto, de fauna e flora específicas, tenta contribuir com propostas exequiveis, de suporte financeiro de pequeno montante, perante o ostracismo continuado a que tem sido votada pelos sucessivos executivos camarários. A última machadada foi dada pela anexação da freguesia. Se dúvidas houver, consultem as actas de 2014 e constate-se que Angueira não tem voz. Por isso são aqui formuladas algumas propostas concretas para 2015.Assim, para que conste, e de acordo com a propaganda PSD no que respeita a acesso aos fundos europeus, a aldeia de Angueira deve ser considerada como candidata única a um projecto europeu de envergadura média que diga respeito a :


I - PROJECTO europeu (a desenvolver) :

Construção de um fluviário em Angueira

 aldeia que dá o nome ao rio.

Este fluviário servirá de suporte a uma componente educativa, permitirá o apoio técnico à produção intensiva  de lagostins de água doce, com repovoamento orientado de variantes específicas e  diversificação de produtos de valor comercial. 
Poderá também ser complementado com a construção de uma mini-hídrica, porque não?


II - Construção de um desvio viário.


II - A) Através de fundos próprios da CM-Vimioso, fundos CIM ou fundos europeus, construir uma derivação viária de contorno da aldeia de transportes pesados, evitando a orografia da aldeia.

II - B) Enquanto tal desvio não for projectado e executado, os transportes pesados devem ser desviados para a estrada Vimioso - Alcanices, com colocação de placas de sentido proibido a veículos superiores a 10 toneladas. Não se pode meter o Rossio na Betesga. O que não percebem?

Com este desvio, Angueira funcionará como alternativa , quebrará o o isolamento de aldeia - fim de linha e estabelecerá uma ligação directa à Zona limítrofe de Sendim e saída para Alcanices.


Fernando Torquaz é partidário de total transparência de processos, a qual só pode ser exigida se houver cultura suficiente para questionar factos. É tempo de projectos médios atingirem também as aldeias. Ou será  que Angueira é relembrada, apenas, dos tempos remotos onde os lagostins  eram servidos nos festins primaveris ? Veja-se aqui a espécie original do A.Pallipes, com forte ligação ao rio Angueira. Extinto em Angueira, por incúrias variadas dos homens, e tratado com todo o cuidado na Irlanda, França e Inglaterra. Quando se não valoriza o que se tem, que se espera? Para recordar tempos antigos não se torna necessário construir palácios para burro mirandês.Certo ou errado? O texto é apresentado, de forma pragmática, em critica construtiva. Afinal, O Nordeste da Terra Fria navega nas mesmas águas de todo o interior do país. E o  país não é pertença ou refém de qualquer partido. Aliás, os partidos deveriam sofrer uma vassourada geral, para boa saúde mental do país. Tudo se resume a uma questão de escala e de bom senso. 

Será que o P. Portas, com o abrandamento da austeridade para o festim eleitoralista de 2015, pretende fazer esquecer as pauladas violentas e  brutais sobre o cidadão? Ou prepara nova jogada para abandonar o PSD passista? Ou pensará ele que a lady  Agricultura - Cristas ao visitar a Sovena pode ignorar os agricultores da centena de oliveiras ou menos? Ou será que Seguro pensa mesmo que o voto dos proprietários da Sovena vale o mesmo? Ou será que os políticos locais não enxergam nada nos cadernos eleitorais autárquicos?

Em tempos de fantasia e diversão, as eleições primárias do PS permitem fotografar os
seguidores das duas candidaturas, e a sua manifesta intenção da luta pelo tacho. Para gáudio de toda a gente. Debate de ideias, onde se esconde? A política partidária, em plena acção. Guerilhas fraticidas e inconsequentes. Por acaso, o actor principal desta novela não poderia ter resolvido a questão de modo pragmático, breve e eficaz? 

O Passos de Coelho refugiou-se na sua toca da eleição, que isto de discutir ideias pode mostrar mentalidades inócuas e o vazio cerebral. Há sempre bajuladores que os suportam . Não é assim com a F. Almeida, demissionária da Comissão dos Submarinos na Assembleia da República? Os seus artigos no Expresso causam espanto. Confronte-se a opinião expressa com o relatório original (em particular a pg.328). Então, o que dizer do pilar da corrupção?

Como se depreende, o país está numa encruzilhada muito complicada. Será que a bondade de Passos a propor conversas com o PS esquece o seu imbecil comportamento de recusa em tempos iniciais? Será que fez mal os cálculos, pensando transformar-se em salvador da Pátria?
O Peregrino sobre o mar de névoa
É tempo de ler na testa dos políticos a mentira subjacente que lhe corre nas veias. Deixa-se, porém aqui, este quadro de Caspar Friedrich cuja interpretação é deixada ao livre arbítrio do observador. Que ideias varrerão a mente do senhor pensativo, face ao mar de névoa no país?