quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

 COVID-19 - Situação crítica

Nota pessoal [20-01-2021, 18h]: Fecho de escolas 

Compreendida a razão fundamental, por experiência própria do percurso académico, pela qual o PM manifestou reserva certeira no fecho das escolas, na situação actual da pandemia não é mais defensável esta posição, Por opinião própria, as escolas do Ensino devem ser fechadas, de imediato, sem ter de esperar pela consulta dos peritos do Infarmed.

De qualquer maneira, o ano escolar está fortemente abalado, a equidade das provas de exame não existe mais. A falta de computadores nas escolas não constitui uma necessidade vital, como os políticos propagandeiam, podendo contornar-se a situação com o prolongamento e recalendarização das aulas, uma vez superada a pandemia. Toda a gente sabe, que a situação económica determina a evolução escolar. Aos ricos não faltarão computadores individuais e explicações, Aos pobres  e remediados faltarão computadores, acessos à Internet, meios económicos e tudo o mais. O futuro está plasmado nos receios do PM.A divisão acentua-se. A ponderação política envolve muitos outros factores, a começar pela própria sobrevivência de muitas actividades económicas e das próprias famílias.

Porém, a garantia da saúde e sobrevivência de toda a população portuguesa é prioritária sobre todo e qualquer outro factor. Os números da pandemia não deixam margem de manobra e só com um confinamento severo, a pandemia poderá ser vencida. A posição do Governo vê o longo prazo, esquecendo o presente.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

COVID-19_Tempos complicados

 COVID-19 - Tempos complicados

O início do ano 2021 tem sido turbulento e exasperante. Três factores são determinantes: Agravamento da pandemia, fenómenos atmosféricos adversos, eleições presidenciais em ebulição. O ser humano é, por defeito, inteligente e o método de abordagem deve consistir em tornar mais simples, os fenómenos complexos com que a vida real nos vai vai confrontando. 

A realidade descrita pela Direcção Geral de Saúde [DGS], traduzida no gráfico abaixo, não deixa margem para qualquer dúvida. A situação é de risco extremo.

Grafico-1 -Evolução da pandemia Covid-19


Gráfico -à data de 15 de Janeiro de 2021
 

I - Sem alarmismos desnecessários, a questão colocada aos portugueses é simples:
"Ou a situação se reverte com a colaboração activa e consciente da população aderindo ao confinamento, com custos elevadissimos embora para uma população muito significativa do pequeno comércio, restaurantes, cafés e similares de modo a estabilizar e fazer diminuir drasticamente a tendência crescente e o pico (ainda desconhecido da curva) ou o sistema nacional de saúde colapsa, com consequências trágicas e nefastas i.e., doentes atingidos a perder a vida na entrada dos hospitais ,nos domicílios, nas ambulâncias, ou algures "
A população portuguesa tem oportunidade de escolher, entre os governantes actuais ou oposição, em tempo oportuno. Não é tempo de recriminações, mas tão somente de incentivar todas as forças para um combate desigual contra um vírus mortífero. O sector privado da saúde tem que ser chamada à colaborar, mas sem premissas de lucro fácil. Os médicos, enfermeiros e outros sectores foram pura e simplesmente formados, na sua maioria, dentro do sector público. A ganhuça fácil deve ser combatida,com pulso de ferro. As ideias liberais tão tardias em Portugal, visam apenas acoplar-se aos negócios e contratos do Estado, para multiplicação fácil dos seus capitais financeiros.

Nada há contra hospitais privados. Mas construam tudo de raiz. Formem e eduquem os seus médicos e enfermeiros. Não se  compra equipamento médico e de material, que não existe muitas vezes no sector público, por falta de financiamento. Muito do conhecimento cientifico é produzido no sector público.

Os cidadãos portugueses têm que escolher entre:

  •     Os Afonsinhos do Condado que circulam pelos média: Facebook, Tweeter e quejandos,  o pateta alegre Bolsonaro, o  troglodita Ventura, e seus sequazes  ou o Trump, de má memória, belicoso e golpista,
  • ou
  •  Gente que, com todos os defeitos, luta  impondo mesmo condições duras e difíceis para vencer esta pandemia Covid-19 e a sobrevivência dos seus concidadãos?
Todos cometem erros na tomada de decisões, e em tempos de crise podem ser fatais. Que o diga o gen. Patton.  Em temos de grandes guerras, ilustres generais cometeram os seus.

Politiqueiros manhosos , fora da liça contra o COVID-19, do alto do seu trono invectivam os responsáveis pelo crescimento desmedido da pandemia, à data de hoje 18-01-2021,i.é., :Ministra da Saúde e DGS. O despudor e a vergonha não lhe marca as faces. Assim o mensageiro e  tudólogo  P. Portas, do alto do seu trono da TVI pretende enganar os incautos. Como se fantasias e devaneios poéticos não conduzissem a submarinos, a embrulhadas da Moderna, a nomeações manhosas de Ministra da Justiça, ou a almoços em registos fotográficos com o Dono Disto Tudo (DDT), com ou sem vichyssoise.

Se o ser humano não usar a inteligência que a natureza lhe concedeu, e optar por um Bolsonaro de Manaus, por um Ventura,  populista  execrável , ou pela seita Trumpiana da invasão do Capitólio, então o vírus Sars Covid2 modificado e aplicado à sociedade, invadirá os sobreviventes com a última etapa da loucura colectiva: ditadura feroz. Não se queixem, depois do facto consumado.

II . As intempéries que atingiram Trás-os-Montes e grande parte de Espanha vieram agravar as zonas  economicamente mais débeis, das vetustas casas de xisto, da emigração eterna, do despovoamento sem fim. Alguèm, em tempo de bonança, se preocupou com uma base mínima de conforto para as populações transmontanas, com um rendimento minimamente justo para os pequenos agricultores locais?
Nevão  recente [Espanha]


Foto autor[15\01\2021_Turiel]

Que aquecimento ? Que futuro? [Espanha]


 Os galantes Francisquinhos do CDS, os engravatados mas sórdidos Venturas, os aldrabões Relvas ou os indecorosos Passos da Coelha e das fisgas do Ermelo se preocuparam alguma vez com os seus concidadãos, senão pensando apenas no seu ego? Os mostrengos, pela própria natureza, reproduzem-se a si próprios. Os Relvas geram os Passos, os Passos geram os Venturas, devidamente apadrinhados por velhos dinossáurios da política.

 Se após a pandemia, é para tudo ficar na mesma, então  o esforço colectivo, consciente e livre, de nada vale. Volta-se à idade média, recorre-se à bruxaria, na esperança de que alguma alma caridosa crie as casas da misericórdia. Não serão precisos : nem bisturis, nem microscópios, nem máquinas complexas, nem conhecimentos para descodificação dos genes humanos. Basta um Ventura populista. O origianl americano Trump acabou por deitar para o lixo os pequeninos Bolsonaros e os Venturas LePenizados.
O povo português saberá dar valor à dignidade humana.

De todas as situações irracionais e imprevistas, como esta pandemia inesperada, há ensinamentos valiosos. Dá-nos a conhecer estes personagens, de ego desmesurado e cabecinhas de grilo que provocam ruído estridente. A questão passa pela cultura de um povo. Dos ensinamentos que a experiência de vida nos vai dando, um pequeno ensinamento guardei da juventude. "Certo juiz perguntou a um réu suíço: Sabe lêr e escrever, perguntou o juiz? De pronto ouviu a resposta: "Sou suíço, Snr. Dr. Juiz!"

Que ensinamentos pode um fedelho mimado, tipo Venturinha, dar a um cidadão transmontano, temperado por vida dura e fracos recursos económicos? Nenhum ! É claro que a estes Venturinhas oportunistas têm que se lhe opôr argumentação política forte, e ter pulso de ferro para nem sequer lhe dar a  oportunidade de levantarem a cabeça. Que dizem aos agora transmontanos na terceira idade, os ensinamentos destes palermóides  engravatados quanto a nevões da infância passada,  em escolas frias e geladas, quanto a nevões presenciados com geral alegria dos tempos de escola primária, quanto a aquecimento das  casa insalubres e tristes, de telha vã ? V. fotografia acima (casa Espanhola). Multiplique por 100 e terá valor aproximado para o burgo de Angueira.

A lista de candidatos à Presidência da República é encimada por um candidato virtual. Apesar de tudo, preferia que a Cristina Ferreira, no auge da sua excentricidade e go desmedido, figurasse no seu lugar. Do Ventura aprendi a classificar os seus inimigos de percurso presidencial. Rotulou-os a todos. 

Os média divertem-se com sondagens. Os jornalistas, na sua grande maioria, debitam o que lhes mandam. O cidadão sensato olha para esta histeria colectiva, com olhar manso. A direita revanchista só vê com olho de vingança. O dinossáurio Cavaco e a sua tribo despertam com azia para um novo futuro brilhante e esperançoso. Esquecem que não conseguiram maioria para formar governo. Têm que engolir o toucinho rançoso que criaram. O Rui Rio mergulhou na lama ao escolher O Venturinha, como parceiro de caminhada. Esperemos que não seja engolido pelo AV. Em vez de preparar uma oposição forte e séria escolheu um caminho minado. E acólitos sem qualquer valia política.

O objectivo essencial de momento, é vencer a pandemia. Com o esforço de todos, sem coloração partidária., com uma união sólida quer partidária quer de firmeza de príncipios individual. Afinal, não faltará tempo para discutir o que o Governo fez ou não fez.

 O candidato presidencial Marcelo, de direita, contribuiu para acalmar as hostes ressabiadas passistas e, conjuntamente com a coahitação na dita geringonça, consentiu em repor e estabelecer  a estabilidade política necessária. Esse mérito não lhe pode ser negado. Todavia, a superficialidade com que encara os factos não se coaduna com os objectivos fundamentais dum país. As selfies e o acesso fácil a um presidente não são condições suficientes e muito menos  as necessárias. O centrão, está provado, ser o principal foco da corrupção do país. Este cancro não se combate com selfies. Nem com centrões, nem com falsos liberais, que se servem à manjedoura do estado. Se O marcelo tinha veleidades de repor a direita no poder desengane-se: a direita actual não passa de um conjunto de gatos em recinto fechado. Dominada por um demagogo Venturinha.

A reconstrução do país só será feita com o esforço de todos. O trabalho de todos tem de ser 
recompensado em termos justos e equilibrados. A Alemanha do pós-guerra, arrasada, soube valorizar o trabalho conjunto, esquecendo que fora a manipulação política de Hitler que os arrastou para a aniquilação quase total, onde a destruição de cidades inteiras foi quase total não deixando  pedra sobre pedra. A Chanceller Merkel  percebeu. Conduziu a Alemanha com dignidade nos últimos tempos. A Europa não se portou bem com pequenos países na crise de 2009. 

Os falsos inquisidores da catástrofe anunciada e previsível , são os mesmos que destruiram lentamente o SNS, tratando mal os seus agentes; médicos, enfermeiros e restantes equipas e com  cortes sucessivos em infraestruturas, equipamento, investigação e formação médica. Degradação do SNS, liderada pelas figuras sonantes da teoria da austeridade passista.  Foram as políticas sucessivas de austeridade e  as iniciativas privadas da treta que nos conduziram aqui.

Austeridade e ideias liberais à solta. O CDS formula perguntas ao governo? O PSD inquieta-se com o possível colapso do SNS? Cinismo, apenas, quanto baste. Sem conotação racista, olhe vá às máquinas do Moreno.     Ficam logo ali, ao virar da esquina do hospital. A justiça clama até ao último sopro de vida e os clamores transmontanos que olham a serra da Sanábria, em pano de fundo, nunca foram ouvidos em Lisboa. Acautele-se porque a bazuca económica é bem provável que deixe de fora esta região esquecida, perdida em alguns aspectos em tempos medievais.

Terminamos com a única vacina eficaz e simples para o combate à pandemia:
            
Não se duvide, até completa imunidade de grupo pelas vacinas que um dia irão chegar, a melhor e única metodologia segura para combate ao vírus consiste no procedimento simples:
  • Distanciamento social
  • Uso de máscara
  • Evitar contactos desnecessários
  • Lavagem frequente de mãos (sabão, álcool-gel)
  • Resiliência e precaução extrema para evitar contactos com o vírus.
  • Siga, apenas, as indicações da DGS , dos virologistas e dos médicos.

Hoje já há duas vacinas disponíveis pela EMA {Pfizer; Moderna}. Uma terceira {Oxford/A.} está em análise para homologação. Haja esperança . Até lá, há que confinar e resistir. Os tempos são duros, embora mais pesados para alguns do que para outros. Com saúde é possível resolver,. Sem ela, muito mais difícil. Boa sorte para todos!