sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

 Boas Festas de NATAL

 A festa de NATAL tem origem pagã. Para os cristãos primitivos, a festa de NATAL não existia e só com a evolução dos tempos nos vários calendários é que a festa do NATAL viria a ganhar uma importância capital nas festividades cristãs. Os historiadores estão de acordo quanto às festas pagãs, que ocorriam em fins de Dezembro, para comemorar um novo ciclo de vida e de esperança, após o solstício de Inverno e ainda anterior ao domínio romano. Com o imperialismo romano, novas ideias e conceitos foram introduzidos em terras pagãs dominadas. Só a partir do II Sec. é que a Igreja se começou a preocupar com a data de nascimento de Cristo e a data de 25 de Dezembro só foi fixada no ano 300, com o movimento de cristianização do Império Romano com o claro e inteligente intuito político de cristianização do mundo romano, pela adesão ao cristianismo baseado nas crenças e ritos populares pagãs, profanas. 

A intensa religiosidade da Idade Média veio perdendo força e o Natal foi-se convertendo, de novo, em festa pagã. Reminiscências vagas, associadas às festas do solstício de Inverno, são apontadas pelos historiadores aos actuais conceitos de festa do Natal , entre elas as festas Saturninas de Roma. O presépio,  tal como normalmente é representado por figurinhas de barro , foi, segundo consta, primordialmente representado por São Francisco de Assis, em 1223. Nesta data, Angueira ensaiava os primeiros passos do povoamento programado, às ordens do Mosteiro de Moreruela, debaixo da influência dos Primeiros Reis de Portugal (Afonso Henriques, Sancho I).

As várias correntes do cristianismo não celebram a Natividade de Jesus no mesmo dia, interpretando  algumas delas a representação do nascimento por figurinhas como representações  simplesmente pagãs.

Todavia e apesar de tudo, o NATAL representa um tempo específico, de amor universal, de reunião familiar e partilha de prendas, interpretado ou não segundo padrões religiosos ou simples manifestação de festas pagãs na antiguidade.



Nascimento de Jesus

BOAS FESTAS DE NATAL !

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quarta-feira, 9 de novembro de 2022

 Angueira e a sua história

Dom SANCHO I, Rainha Dona DULCE e a Família REAL

(Anos: 1185-1211)

O texto original, em latim, reproduzido do documento A.H.N. Clero, C.3549, nº.15 e publicado na tese de A. Anton -págs.112 e 113 é aqui reproduzido na sua forma integral, e regista a doação feita a Dom TELLO FERNANDIZ do lugarejo de Angueira (vilar), pelos bons serviços prestados ao Rei. Alude-se a serviços já anteriormente prestados, o que poderá significar também serviços prestados ao pai Dom AFONSO HENRIQUES. O documento de doação foi assinado por bispos importantes do Reino e de várias outras testemunhas (pag.113). Dom Sancho I casou com 20 anos com Dona Dulce de Aragão, tiveram uma prole grande de 11filhos, morrendo a Rainha Dona Dulce relativamente nova (38 anos). De início um casamento político - união contra Castela, mas que viriam a constituir um casal feliz. A doação tinha como pano de fundo a compensação pelos bons serviços prestados ao Rei e a ideia básica do povoamento do território.

DOAÇÃO DE ANGUEIRA

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VENDA a RETALHO DA ESCOLA DE ANGUEIRA

Por vendilhões republicanos do Templo em 2016!

Clique aqui 


Assim vai o mundo! Onde uns vêm coragem, outros vêm cobardia. 

Como a falta de coerência impõe, outras mais Hastas Públicas se seguirão. Por acaso, veja esta: clique aqui:


Sugere-se que seja colocada em Hasta Pública para venda o edifício da Camara Municipal de Vimioso, com todos os seus pertences, antes que o Município de Vimioso se extinga de vez!

E esta hein! 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

 O MOINHO de Dom TELLO FERNANDIS e seu PRADO

Os moinhos de Angueira revelam um passado fascinante com muitas conexões históricas, com referências escritas das mais antigas de Portugal. Património cultural que imperativamente tem de ser preservado. Os moinhos fizeram parte do quotidiano de Angueira, desde tempos antigos até os nossos dias. Não se vai descrever a historiografia dos moinhos desde os primitivos sistemas para a transformação do grão de cereal em farinha (sistemas de granito - Cocolha), ou similar ainda visíveis em África


Fig.1- Senhora da Cocolha, moendo os seus grãos.

até às várias variantes de moinhos espalhados pelo mundo. Os moinhos de Angueira, nomeadamente o de Dom Tello Fernandis, são referenciados em documentos dos monges de Cister. Este Dom Tello recebeu a doação de grande parte do território de Angueira de Dom Sancho I, por serviços distintos prestados ao rei (Ignora-se, quais.)


1 2 5 7 — O abade Guterres concede foro aos vassalos da sua vila (granja) de Angueira, regulando, mediante as condições seguintes a relação entre eles [Vêr s.f.f. post deste blog de 29 de Dezembro de 2010].

" quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Angueira - Foro - Sec. XIII

Carta foral de Angueira - Séc. XIII (1257)
Enquadramento histórico-político da região geográfica "
ou através do sítio: "64 (csic.es) "

14.- De geris duas dent, unam ad secandum et alteram ad panem excutiendum. De carreris dicimus quia quocienscumque necesse fuerit faciant. De molendinis dicimus quod nullus ibi faciant molendinum, exceptis fratribus de Morerola.

Tradução parcial:" Acerca dos moinhos afirmámos que não é permitido moer, execepto aos frades de Moreirola"

15.- De duobus pelagis de Terroso dicimus quod nullus ibi piscari nec ibi scindere ligna vel arare; similiter dicimus de illis duobus pelagis qui sunt super domun cum sua facera ex utraque parte fluminis, quod nullus sit ausus piscari ibi nec ligna scindere vel arare. Similiter dicimus quod a prato quod fuit de dompno Tello usque ad terminum de Zarapicos nullus ingrediatur causa scindendi ligna aut arandi. Defensa de Ciragrillis que fuit de dompnus Tello sit de fratribus de Morerola. Similiter de defensa que est contra Alcanizas dicimus quod sit de Concilio.

Tradução parcial, livre " Na zona de Terroso é proibido pescar, cortar lenha ou lavrar. O mesmo se aplica acima da casa do moinho com a sua faceira..." O mesmo se aplica ao prado de Dom Tello onde é proibido cortar lenha ou lavrar. 

Nada mais claro que a afirmação de que o prado (com o actual nome, onde a capela de São Miguel se encontra implantada) era pertença de Dom Tello Fernandiz. Qualquer ambiguidade fica desfeita. Diz-se no texto, que confina com o termo de Zarapicos (Serapicos, nome actual).

Há, pois, forte evidência de que a sepultura encontrada em São Miguel seja a do combatente Dom TELLO FERNANDIS, cuja doação de parte de Angueira, nomeadamente o Prado, foi registada em acto solene perante os maiores Bispos do Reino e homens probos, por Dom SANCHO I, segundo rei de Portugal e filho de Dom Afonso Henriques. {Ver carta de doação neste blog }

Como não há bela sem senão, a festa de São Miguel era o dia de pagamento de impostos ao Mosteiro! Na festança esperada (24 de Setembro de 2022), sugere-se a aplicação duma taxa (5 euro) para reconstrução dum moinho (dos existentes, em escolha futura). 

O/A responsável pela área da Cultura da Câmara Municipal tem obrigação de salvar o património dos moinhos históricos de Angueira e lutar contra a ideia peregrina da construção dum qualquer palácio de chifres a juntar ao palácio dos burros mirandeses. Tem toda a legislação existente ao seu dispor e a seu favor. Aliás a C.M.V. aplica-a quando lhe convém.  Voilá ! Deixa-se aqui uma foto dos mesmos para não restar qualquer dúvida:

Fig.2 Moinhos históricos de Angueira. (~1257 e anterior)

(Dom Tello (esquerda,saída de água parabólica,de xisto)
As saídas da água (lado direito, sem grande margem para erro, são da responsabilidade do mosteiro de Moreruela. O poder económico contrasta!

Não há povo algum europeu que permita tal degradação (nem qualquer Câmara Municipal que se preze neste país), havendo hoje, em dia, grandes movimentos e associações para a defesa deste tipo de arqueologia industrial. É provável que o príncipio básico do funcionamento de todos os moinhos de Angueira assente no tipo de construção tradicional do modelo cisterciense de rodízio, que transforma a energia das águas em força motriz que faz girar a roda moleira superior.

Estabelece-se, assim, o monopólio do moinho, pelo que só poderá construí-lo o mosteiro de Moreruela (Moreirola).

A Assembleia Municipal da C.M V. deliberou sobre uma casa em ruínas em Angueira (Casa do Snr. Padre Lino). Aplique-se a lei ao moinho da Senhora, pois é dos únicos existentes aquele que permitirá reconstruir o modelo dos demais. A situação é tal que se exige medidas urgentes para restaurar o telhado de imediato. [Nota: Nunca se afirmaria tal propósito se, tanto quanto transparece, o(s) proprietário(s) não tivessem meios financeiros mais que suficientes para repor o telhado, com a velha telha romana, de meia cana]. Angueira tem sobrevivido ao longo dos tempos com a visita dos povos vizinhos, tal como os ecos do célebre moinho dos Lucas indica. A família dos moleiros era, genericamente, rica naqueles tempos. Cobrava maquias. Com a evolução de novas técnicas de moagem, a sua influência na sociedade rural foi diminuindo até ao estado actual. A sobrevivência do moinho dos Lucas [supostamente tido como o moinho do Mosteiro de Moreruela] certamente se deve à ausência de cheias tais que provocassem a sua destruição. Os peritos também têm que validar se se trata das paredes originais (tudo o indica) ou se sofreu alterações profundas.


Fig.3 - Moinho da Senhora

A este moinho prendem-me gratas recordações, como acompanhante da minha avó, velha amiga da família que então a habitava. Para bom observador, uma data está gravada na pedra de xisto. Certamente é de construção mais recente, já longe do período de monopólio dos monges de Cister (nos distantes anos de 1257).

"... em Angueira fala-se também da defesa de Ciragrillis (provávelmente o terreno do antigo castro) que fica reservada para os monges tal como o prado de Dom Tello, e de outra defesa que se deixa ao concelho..."
Esquema dos moinhos de rodízio:












Fig.4 -Esquema do moinho de rodízio

Fonte:" Tese: Os sistemas de moagem do Mundo Romano: o sul do Conventus Bracaraugustanus | T.J. Ferreira"





Feita esta breve introdução aos moinhos, voltar -se -à ao assunto numa base mais fundamentada para sustentação da tese da recuperação dos moinhos, em tempo que poderá ser longo, mas possível e realizável. Renova-se o convite aos arquitectos(as) de Angueira para aderir, se assim o desejarem, para esta iniciativa, que necessariamente terá que conjugar a antiguidade e rusticidade das construções com o modernismo de soluções a discutir.

Publicado por VE/VXYZ

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

CONVITE

 AOS SNRS ARQUITECTOS (/AS) de ANGUEIRA

Convida-se todos os arquitectos/as, sem excepção, naturais ou com afinidades com Angueira à colaboração [pro bono] para um projecto unificado de recuperação dos moinhos históricos e tradicionais da aldeia.  Podem enviar comentários, para futuro contacto. 

Conjunto de Moinhos de Angueira

 (Fotos LF.MA.AE)


Moinhos históricos (1+2) - Propriedade Privada (Lucas)


3- Moinho "tiu Alfredo" - Propriedade Privada



4- Moinho da Senhora_Ruinas
(Propriedade privada especial)


5-Moinho de Telhado -Propriedade Particular
Resultado de leilão em hasta pública)


6-Moinho da Nalsa (Povo)

O conjunto de moinhos encontra-se em estado de degradação total. Seguir-se-à, oportunamente, uma nota com a fundamentação devida. A médio prazo, ou Angueira se revitaliza ou se apagará para sempre. Diz-me o que podes fazer por Angueira e não me perguntes o que ela pode fazer por ti.


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Angueira_Vista.do.Céu

Pela primeira vez se pode observar a aldeia e identificar o estado de arte, onde desleixo, conservação, parte medieval histórica e evolução construtiva se cruzam.




Vista parcial de Angueira (FotoLF-30-08-2022)









segunda-feira, 25 de julho de 2022

HISTÓRIA de ANGUEIRA- Breve resumo

    História breve de ANGUEIRA - Alguns tópicos.


Os tempos de pandemia e clausura permitiram cruzar-me com registos escritos da evolução do povoado de Angueira desde os tempos medievais até aos dias de hoje.  A descrição detalhada da evolução de Angueira pode vêr-se na tese doutoral de M. I. Alfonso Antón (1983), com particular incidência nos Séc. XII-XIV. As aldeias de Angueira, Ifanes, Palaçoulo e Constantim constituem um bloco histórico único, com história singular e temporalmente paralela, que se enquadra no processo de colonização dos monges de Cister do mosteiro de Moreruela (ou Moreirola), em território que bordeja a Meseta Ibérica e é a interface do território dos domínios de Leão e Castela e da então emergente nação portuguesa. 

Mosteiro de Moreruela

Este conjunto de aldeias situa-se na zona raiana e a sua singularidade resulta das indefinições de fronteira e áreas de influência oscilante do Reino de Leão e Castela e da nação emergente Portugal. A discussão da questão dos foros (fueros) tem sido objecto de vários estudos jurídicos ( entre eles Vaz Serra, 1929) e continua sendo referência actual de investigadores deste período da Idade Média. A importância histórica destas aldeias deriva do facto da implementação e controlo duma organização administrativa incipiente, revelando os vários interesses envolvidos, destacando-se os vários conflitos daí derivados quer no domínio religioso quer temporal. Muitas vezes, o poder de então exigiu a intervenção dos mais altos poderes: régio, eclesiástico e até papal.

Pela primeira vez, e quiçá única, Angueira teve um plano baseado na sustentabilidade económica. 

Esse plano atravessou várias gerações e regimes políticos, e acabou na década de cinquenta/sessenta do Séc. passado (1950/1960).

Irónicamente, as estruturas criadas pelos monges ainda hoje são (de modo geral) as existentes, andando o poder político actual apenas a gerir as ruínas das infra-estruturas por eles planeadas e deixadas. O ignorante e aldrabão Relvas e seus seguidores nada mais fizeram e fazem que não destruir obra feita. O actual poder, baseado na aldrabice do Relvas, apenas investe em palácios de burros e ao que se propaga pelos jornais, também agora em palácio de chifres. Aberração de historiadores, para os quais ao património histórico é letra morta, e diga-se, para abater. 

A história é importante e o seu conhecimento é basilar para se construir um progresso visível. Antes de entrar no assunto propriamente dito desta nota escrita, é necessário conhecer o contexto de acordo com o acima exposto.

É sabido que o futuro rei português (1143)Afonso Henriques era filho de D. Henrique de Borgonha que era neto do rei Roberto II de França e de D. Teresa, infanta de Leão, filha ilegítima do rei Afonso VI de Leão e Castela e de Ximena Moniz. Intitulou-se imperador de toda a Espanha desde 1077 (Leão, Castela, Galiza) e rei das duas religiões (cristã e muçulmana) com a conquista de Toledo (1085).{Deixa-se ao leitor o percurso atribulado, libertino, violento e sanguinário, da conquista do poder por Afonso VI. Refere-se, de passagem, que a herança deixada por Afonso VI aos filhos, foi partilhada e acordado por estes no lugarejo histórico de Ricobaio. A ligação de Afonso VI, através do casamento das filhas com figuras da região de Borgonha, permitiu a ligação ao mosteiro de Cluny e posteriormente a entrada dos monges de Cister. Dada a influência destes em Roma permitiu acesso mais fácil ao Papado}.

A história (em documento escrito) regista que  :

[Extracto da tese de Alfonso Antón, pag.316/319, em espanhol de fácil compreensão].

[Notar que: os termos villa e granja são praticamente equivalentes. Por extensão larga, próximo de povoado, aldeia.]

"Granja de Angueira

Poblacion portuguesa muy cercana a la frontera, poseemos suficiente documentacion como para seguir los pasos de la  ocupacion monâstica en esos lugares.

 1246 - En ese año los. monjes compran a los descendientes de don Tello, primer propietario del lugar, la mitad de la villa ' de Angueira, junto a Ifanes y Palazuelo, otras dos poblaciones cercanas que estudiamos mâs arriba, por 380 maravedis (72).

 1 2 5 6 - El monasterio compra a Sancha Laurenz y sus hijas dos partes de la cuarta de Angueira por 100 mrs. con tierras -  casas, suelos, vasallos, montes... y con los derechos que tienen en la iglesia. (73).

1 2 5 6 - El monasterio compra a Maria Rodriguez la tercera parte de la cuarta de Angueira por 50 maravedis. La formula empleada al hablar de las pertenencias es la misma del documente anterior. (74), 

1 2 5 7 — En este año los monjes compran a Alfonso Mendez de Bornes el sexmo de San Juan de Angueira, ademâs de très casales en Genicio, pagando por ello una buena mula. (75)- 

1 2 5 7 — El abad Guterius concede fuero a los vasallos de su villa de Angueira, regulando, mediante las disposiciones siguientes, las relaciones entre ellos: (76) 

-Se fomenta la viticultura (de las viñas que planten podrân retener très cuartas partes entregando la otra cuarta al monasterio),

 - Se establece monopolio del molino, por cuanto solo podrâ construirlo el monasterio.

 - Se fomenta la roturaciôn de nuevos campos "per saltus et nemora" .

 - Se perciben diezmos de cultivo y ganaderia.

 - El monasterio se réserva una parte para explotarla directamente. La existencia de la misma podemos deducirla de los siguientes datos: »

. Por las "geris" que demandan de sus vasallos para segar y recoger los cereales. 

.Por su interés en la construcciôn y posesion del molino.

.  Por los piélagos sobre la casa o granja del monasterio y el prado y la dehesa que se réserva imp diendo que nadie encienda alla leha o are, 

1279 - El monasterio concede en prestimonio la villa de Angueira -para conseguir la de Genicio- (77). 

1284 - Pleito por el que los monjes de Moreruela reclaman contra el caballero Ruy Paz por no respetar el cambio anterior. (78). 

1309 - El abad don Jaime y el convento dan a Alvar Ferez Pons, durante su vida, todo lo que tienen en Angueira (79) y en su término con un yugo de bueyes y con pan verde y seco (ademâs de lo que tienen en Santa Cruz del Yerrao) por - 2000 mrs. y los derechos que el prestatario tiene en Rio Manzanas y en Santa Cruz que recibirâ después de la muerte de éste. Los monjes retendrân, sin embargo, los montes de Santa Cruz permitiendo que Alvar Pérez Ponz corte la madera que necesite para si y no para otro,

1321 - Por Bula de Juan XXII se confirma el patronato del monasterio sobre las iglesias de Ifanes, Constantino, Palazuelo y Angueira. (80). 

Tenemos, pues, que los cistercienses de Moreruela irân - adquiriendo por compra la villa de Angueira de sus diversos proprietarios y una vez conseguida para regular sus relaciones con los habitantes de la misma, que pasan a ser sus vasallos les concede un fuero. Ademâs se réserva en la zona algunas tierras, piélagos, dehesas, etc., utlizando al menos para los grandes trabajos la mano de obra campesina de la villa, a la que exige ieras. Para la explotacion de estos bienes es seguro instala alli una granja. A veces se habla de nuestra casa de Angueira, y ya  vimos que este es termine que se utilisa corne sinônimo  de granja. Es posible que la explotacion directa como tal desaparezca al ser concedida la villa en pretimenio el año 1279. De todos modos, todavia en 1309 en que se cede a outro Caballero, vemos que el monasterio se réserva les montes de Santa Cruz. Lo que parece indicarnos que la dedicaciôn de la economia monastica hacia la ganaderia, al menes en esta zona, es primordial. "

A começar por 1246, os descendentes de Don Tello referidos no ponto I, aponta para o rei Dom Sancho, que doa grande parte do território de Angueira a Tello Fernandiz, com a assinatura de figuras proeminentes do Reino, por serviços prestados ao Rei. De notar, que na altura ainda sopravam ventos contra a invasão muçulmana e este território estava praticamente ermo.

{TEXTO em latim} -Doação de Dom Sancho a Tello Fernandis

In Dei nomine. Hec est carta donaciohis et firmitudines perpetue

quam iussi fieri. Ego Sancius Dei gratia / portugalensis rex, una

cum mea regina domna Dulcia et filius et filiabus meis. Vobis domno

/ Tello Fernandiz de illo nostro uilar quod uocatur Angueira

et est in terra de Miranda. Damus uobis hanc / hereditatem cum suis

terminis nouis et ueteribus sibut earn melius potueritis habere et

cum omnibus illis rebus / que nobis in ea pertinent, et concedimus

ut earn ut earn habeatis acque possideatis iure hereditario imperpetuum

et fa/ciatis de ea quicquid uobis placuerit. Et hoc facimus

pro bono seruicio quod nobis semper fecistis et facitis. Quicumque

igitur / hoc nostrum factum uobis integrum obseruauerit sic

benedictus a Deo amen. Nos super nominati reges qui hanc car/tam

fieri precepimus.coram subscriptis eam roborauimus et hec signa •

fecimus (signa)/ Qui affuerunt

(16 columna) ;

Maranus Braca(rensis) archiepiscopus cf.

Martinus Portugalensis eps. cf.

Petrus Lametensis eps. cf. .

Nicolas Visensis eps. cf.

Petrus ColinbrcHsis eps. cf.

{Assinaturas de entidades religiosas (arcebispo de Braga e vários outros bispos). Seguem-se  outras assinaturas}

A compra por parte do Mosteiro de Moreruela aos herdeiros de Dom Tello também são conhecidos e até a importância envolvida na compra-venda (380 maravedis).

"1246-settiembre. Compra que hace el monasterio d Urraca Tellez y Sancha,,Urraca y Gomicio Perez, herederos de don Tello, de la mitad de Angueira de Miranda, junto a Ifanes y Palazuelo, por trescientos ochenta  mrs."

    Para os estudiosos, e em particular para os leitores de Angueira-Atalaia, estes textos requerem uma análise detalhada e não se ficar apenas pelo tradicional "like", "dislike". Permita-me a Snra. Fátima Malheiro, colocar-lhe um desafio. Com belas fotos, fotografe e registe todos os moinhos, os seus cantos e esquinas, as datas inscritas em pedras de xisto maculadas pelos temporais, e fixe em foto o abandono das sucessivas autoridades intemporais. A arqueologia dos moinhos e as rodas, telhados e os engenhos da força motriz. Os moinhos arruinados têm que regressar à vida. É possível, e de uma vez por todas, tal como foi possível erguer edifícios pela própria população, há capacidade interna da aldeia de Angueira para reconstruí-los. Com contributo de quem quiser associar-se a este movimento. E há dinheiritos da venda da escola, vendida à socapa, e de dinheiros da represa original (do tio Alfredo) que não lança água para regadio como deve, e da exploração das hortas ribeirinhas abandonadas e dos "pelágios" ou açudes que permitiram a criação dum dos melhores peixes de água doce do país. E do lendário lagostim de pata branca.

No texto seguinte, destaca-se parte do documento de venda, efectuada em  1256 por Sancha Laurenz ao Mosteiro de Moreruela por 100 maravedis (moeda de então). O maravedi (ou morabitino) era a moeda que circulava em Leão, à época.

  • Nestas escrituras de venda, é referenciada a venda dos direitos sobre a Igreja ao Mosteiro de Moreruela e , enquanto tal, permite balizar a data da construção da Igreja e os seus proprietários iniciais. 
  • A complexidade das relações entre os vários poderes eclesiásticos (do bispo, do patronato das igrejas, da divisão das receitas entre eles) foi motivo de quesílias constantes entre os vários poderes eclesiásticos.
  • De notar que os deveres dos vassalos para com a manutenção do eclesiástico da sua comunidade, permitiu revelar fenómenos da peste, tal como se refere nesta citação:

" E igualmente en 1362, fecha en la que réclama le sea ratificado ese mismo derecho a presentar clérigo dela raciôn que tiene en la iglesia de Riego, ante el temor de que quede vacante si viene la mortandad por cuanto los hombres son mâs naturales de morir que de vivir (43), frase que muy bien parece reflejar esa época de pestes de mediados del siglo XIV, y sobre las que no tenemos ninguna noticia."


O morabitino ou maravedi era a moeda de ouro que circulava pelo Reino de Leão e Castela

Morabitino [Existem vários, de peso em ouro variável]

"morabitino, o seu nome deriva no tipo do Dinar almorávida moeda de ouro muçulmana que corria no norte de África e que foi o real e verdadeiro morabitino - veio a ser muito copiado e desvalorizado ao longo do tempo. Foi a primeira moeda de ouro batida no Portugal como reino Independente. ... Para iniciar a cunhagem de ouro do recém nascido Reino Portucalense, o nosso segundo rei D. Sancho I, copiou o prestigiado morabitino, lançado cerca de 150 anos antes pela dinastia Almorávida, já imitado com sucesso, se bem que diminuí no peso, por algumas das Taifas e pelos reis de Castela e Leão. ... O morabitino de Sancho I, é um excelente exemplar das moedas de ouro portuguesas. Mandados cunhar por este rei foram as primeiras moedas de ouro portuguesas e definem claramente o estilo característico da terra Lusitana. Esta moeda que serviria de modelo a múltiplas moedas feudais que se cunharam em França, nos Sés. XIII e XIV, com o tipo de “cavaleiro armado"". {Extracto de Monedas mediavales , nr.59}.


Em Angueira, o Mosteiro de Moreruela reservava para si a exploração duma "dehensa" ou seja uma certa área, ou território murado, exclusivo para o Mosteiro. Citámos:"

" en Angueira se habla de la dehesa de Ciragrillis que se reservan los monjes, asi como el prado de Don Tello, y otra dehesa que se deja al concejo. En Palazuelos también dejan una dehesa y prados para la granja y en Ifanes un prado."

A riqueza crescente  do Mosteiro era essencialmente atribuível a doações dos seus fregueses, dos dizimos e rendimentos das explorações agrícolas. Há quem lhe atribua o desencadear de um capitalismo larvar, porém, em nada comparável ao sistema feudal  que vigorava na Europa de então., o início da senhorialização do território, e na questão dos moinhos, o início do monopólio. A predominância da gestão do território viria a ser questionada, primeiro pela apropriação dos senhores da terra e mais tarde pelo domínio dos reis.

 Uma das possibilidades de pertencer à comunidade monástica,  residia no desejo de sepultura no Mosteiro desde que um terço dos bens, móveis e imóveis revertesse para o Mosteiro, após a morte.  Tome-se como exemplo : "Igualmente Pedro Perez Tyo y su mujer dona Sancha se reservan durante su vida -la mitad de las rentas de la heredad donada de Palazuelo deMiranda " . Doações régias contribuiram, fortemente, para o desenvolvimento da colonização cisterciense, na zona norte raiana. O mosteiro admitia tanto a nobreza local como simples fregueses. É neste contexto que foram doadas ao mosteiro algumas casas, ainda hoje existentes. Com o declíneo da autoridade monacal, vão surgindo novos poderes, com a imposição do poder régio e/ ou seus delegados (cavaleiros). Uma contenda jurídica entre o cavaleiro Ruy Paz e o Mosteiro foi decidida por Dom Dinis, a favor do Mosteiro.

A esta querela refere-se ainda Alfonso Anton da seguinte maneira :

"Solo conocenos un prestimonio  que tal vez pudiéramos -calificar de noble, en funeion no ya de la persona a*quien se -hace sino por el servicio mi]itar que lleva anejo. Se trata de -un pleito, auenencia y yemplazamiento por el que cl monasterio entrega a un caballero portugués en prestimonio la villa de Angueira con 100 mrs. annuales y en mamposteria los bienes que Moreruela tiene en Miranda y 30 mrs. annales para que los proteja y defienda como suyos proprios "(lealmente deffendades elas nostras cousas elas enparedes e as requirades e as demandedes assi comose fossen uossas c uos non seerdes poderoso de corner, nen de pedir,rien de tomar nenguna cousa aos nossos uassallos o quando noscbatfiarmos para nossa aiuda ou para nos so deff ondemento uos irdesa elo e nos proueermos uos de comer a uos e a uossos homees e a uossas besclias). A cambio el caballero Ruy Paz devuelve la villa de Genicio que tenia en prestimonio del mismo monasterio, y se -compromete a defender y protéger todas las posesiones de Miranda como si fuese su propio heredamiento "

Acontece que Ruy Paz não aceitou a devolução do prestimónio  de Genísio-ou seja  a  inclusão do termo de Vilarinho em Genísio, acabando por ser derimida a contenda pela intervenção de Dom Dinis a favor do Mosteiro.

Ruy Paz e Maria Rodriguez ,sua mulher, certamente se passearam pelas casas daquele tempo, que ainda hoje se mantêm de pé, reclamando conservação urgente. A cruz que domina a casa actual decerto foi testemunha de muitas visitas monásticas. A característica construção redonda (provavelmente  um forno) certamente mitigou a fome a muitos vassalos de Moreruela. Naqueles tempos duros, a introdução do barro e da palha nas paredes espessas ajudaria, certamente, no combate ao frio em noites invernosas e frias. Construídas sobre fragaredo de xisto. Os casebres , húmidos e frios, não resistem ao modelos de arquitectura actuais. Mas podem ser adaptadas aos tempos modernos com carácter distintivo.

Cruz medieval





Casa - Medieval


















Lobo Alfa - Alcateia [Inverno] ? Real ou manipulada?

















Foto de A.F.M.  !  Cor (Verdadeira ou manipulada?)















QUESTÃO : (dirigida aos conhecedores do terreno)

Onde poderá localizar-se esta "dehesa" ou terreno murado, designado por Ciragrillis? À primeira vista deverá localizar-se nas proximidades do moinho (do tio Alfredo). Ainda existirão vestígios?
Procuram-se respostas.

Onde se localizaria o prado de Dom Tello? De informações particulares, as parcelas de terreno junto à ribeira, e que se estende entre os dois moinhos (o dos Lucas e o do tio Alfredo) resultaram da partilha do terreno, por sorteio, pelos habitantes de Angueira(em tempos recentes), sendo antes terreno aberto.


DESAFIOS REALIZÁVEIS

1. Fotografias, sem limite, do suposto moínho de Don Tello (?tio Alfredo?Outro?) para reconstrução do mesmo, hoje em completa ruína!

Foto do moinho [Senhora] (01-09-2009)

2. Medição rigorosa da área ocupada pelo moínho e da sua volumetria. Registar fotograficamente, o remanescente da estrutura (telhado;outros).

3. Há um conjunto de arquitectos (as), naturais ou com vínculos a Angueira cuja tarefa será colocar no papel um projecto de reconstrução do moínho e todos os mecanismos para a produção da força mecânica. [Trabalho "pro bono"]

Nota: Todos os interessados (sem excepção) poderão deixar os seus contactos, através dos comentários deste blog. Óbviamente, existem vários problemas legais que precisam ser superados por negociação com vários intervenientes.






sábado, 16 de abril de 2022

Boa Páscoa - 2022






1. Captura de Cristo (Caravaggio~1602) 


2.Para ver o quadro" Ressurreição de Cristo de Rafael(~1500), clique no link abaixo"


Resurrection-oil-Christ-wood-panel-Raphael-Sao-1502.jpg (1290×1600) (britannica.com)

Passados 2000 anos
sobre estes acontecimentos, as nações e os homens pouco progrediram em termos de humanidade.




domingo, 6 de março de 2022

 Novas sombras sobre : Ano 2022

Sombras tenebrosas quando se ameaça com misseis nucleares.

A invasão da Ucrânia.


À incerteza associada ao evoluir da pandemia COVID-19, junta-se agora a virulenta e execranda invasão da Rússia à Ucrânia, comandada por Putin, com base em ideias obsoletas que fizeram escola em vários csares loucos que o antecederam no poder. Para compreender o presente, é necessário mergulhar na história profunda da Rússia, desde as suas origens medievais, passando por Catarina a Grande até ao fim dos  Romanov (1917). Com todo o cortejo de horrores sobre a população dos campos, com partilha da Polónia à mistura. A revolução russa de 1917 conduziu a um beco sem saída. As várias revoluções e conflitualidades internas que grassaram pela Rússia dos sovietes ainda movimentam as ideias obsoletas da governança actual.

Putin é o último dirigente russo, após a dissolução da USSR, da queda do muro de Berlim e das várias convulsões nos países balcânicos. É o resultado das várias erupções europeias recentes, das guerras europeias (Grande Guerra I, e a guerra patriótica russa de 1941-1945) sobre o território europeu. Todo o capital de respeito, ganho pela Rússia na II Grande Guerra desperdiçado. O povo russo vilipendiado em todo o mundo, por um megalómano, autocrata e desprovido de humanidade.Mas a estratégia, sabe-se, nada tem a ver com moralidade e ética. Ideias nacionalistas exacerbadas, conquista de território, conquista de mercados comerciais, armamento, desmembramento e  derrota de vários imperialismos  constituem elementos perversos de base para a actual situação.  Já julgados ultrapassados.

Invasão russa da Ucrânia (dia9). A resistência valente de todo um povo.


Não é possível num simples texto apontar sequer os momentos marcantes da história da Rússia [V.por exemplo:"Imperial Russia 1869-1917, D. Lieven (Cambridge) ]. Putin é apontado como um saudosista do antigo império czarista, um autocrata com a agravante de ter poderio nuclear. A Ucrânia tem a sua própria história. No período medieval, dominou a Rússia de Kiev. Após a invasão Mongol, o seu território foi dividido em parcelas que foram dominadas e passaram posteriormente  de mão em mão (Polónia-Lituânia, Austria-Húngria, Império Otomano). Toda a miscelânea de eventos históricos se cruzam na Ucrânia. A Ucrânia, após a Revolução Russa de 1917, juntou-se à União Soviética em 1922. Ganhou a independência em 1991 com a dissolução da União Soviética, declarando-se um estado neutral. Ficou com um vasto litoral, com acesso ao mar de Azov e Mar Negro. Em 2013, a deposição do governo pró-russo em favor dum governo pró-ocidental, foi visto pela governança russa como uma ameaça à Rússia de Putin.  Foi o pano de fundo, para a tomada da Crimeia em 2014, perante um mundo ocidental apático e negligente perante um Putin  que muitos dirigentes europeus reverenciavam. Ressuscitou a velha teoria do cerco hitleriano. 

A Alemanha pensou acalmar  os acontecimentos com a suposta docificação de acordos comerciais e energéticos. Agora verificou o logro em que havia caído e, de súbito, decide aprovar 2% do PIB ao rearmamento alemão. A Europa, desprovida de meios militares, coloca-se na dependência dos Estados Unidos. Brincar com o poderio das armas nucleares não é, propriamente brincar com bombas de carnaval. Os USA têm enfrentado com pinças este problema e toda a prudência se exige neste momento. A Alemanha, por razões óbvias, não é uma potência militar nuclear e até o exército convencional fica aquém do desejado. Por razões óbvias também, a França tornou-se uma potência nuclear.



Embora os eventos históricos actuais requeiram uma análise interpretativa aprofundada pelos vários especialistas, os povos não precisam de grandes teorias políticas para  justificação de uma invasão militar dum povo soberano e independente : Ucrânia, por um exército russo de proporções gigantescas. A isto chama-se guerra, sem eufemismo. Com todo o cortejo de atrocidades que uma guerra provoca. Admira-se a coragem do povo ucraniano e pelo combate e dolorosa experiência ganhou já o direito de pertença ao mundo ocidental.

Nada justifica a invasão da Úcrania e a condenação é total. Sem mas, nem meio mas. A responsabilidade desta tragédia de aventureirismo é da Rússia. Pretender, ainda que veladamente, admitir a discussão das pretensas razões da invasão é raciocínio que não colhe. Dirigentes avisados do PCP caíram nesse logro.  Tardiamente perceberam que jogaram fora muitos dos seus anos de luta.

Os acontecimentos históricos da Primeira e da Segunda Grande Guerra permitem ver todas as saídas para a crise actual. Todos os historiadores as conhecem. Há antecedentes históricos que descrevem com certo detalhe o cerco de Alésia por Júlio César e a guerra encarniçada de Estalinegrado, que nenhum russo desconhece. Porém de entre elas, é quase impossível prever qual irá prevalecer. Não são desejos de convulsões internas na Rússia que resolverão a questão. Todos os ingredientes de Hitler estão colocados no tabuleiro. Hitler foi vencido pela força das armas. O povo alemão foi responsabilizado. O trauma do povo alemão só agora começa a ser superado. Logo na Primeira Guerra, se levantaram vozes contra a humilhação dos vencidos. 

o cidadão tem, como obrigação, formular o juízo de valor sobre os acontecimentos. Afastado da imprensa e propaganda sectárias. Assim as cadeias de TV, justificam as invasões do Afeganistão, do Iraque, da Líbia pelo mundo ocidental. A imprensa portuguesa contra os oligarcas russos, esquecendo os oligarcas ocidentais, a questão das offshores, dos Panama Papers e similares. Dos comentadores políticos, que tudo explicam, excepto a questão dos submarinos. Vampirismo da informação que facilmente esquece a pandemia da Covid-19, quando notícias frescas da guerra mantêm as audiências.

Resta aos homens, com poder e humanidade prevalecente, ditar a saída deste Agamemnon, para lá do dantesco. O de "Day After" é ,por ora desconhecido, esperando que seja negociado um acordo equilibrado para ambas as partes, com um silêncio imediato das armas. A Ucrânia já ganhou o direito a um território independente, pela luta e resistência ao invasor bárbaro, mas ainda de desfecho militar imprevisível.



Under Russian control

Russian invasion routes

Russian paratroopers reportedly land in Kharkiv and engage in heavy fighting with Ukrainian forces. Shelling and missile strikes on the city continued overnight

Belarus

Poland

Areas under

Russian control

Konotop

Russian military convoy reached

Antonov airport, which could serve

as a forward-deployed base

Chernihiv

Sumy

Russia

Kyiv

Lviv

Line of

control

Kharkiv

Russian units spotted

at Bobrovytsya

Ivano-Frankivsk

Kramatorsk

Dnipro

Ukraine

Melitopol

Moldova

Russian-

controlled

territory

Odesa

Sea

of Azov

Romania

Crimea

Annexed by

Russia in 2014

Russian forces took control of the railway station and the port in Kherson overnight

Mariupol reportedly surrounded by Russian troops

100 km

100 miles

Black Sea