sexta-feira, 24 de setembro de 2021

 Música lírica dos políticos : La LA, La LA, La LA

A canção lírica de Mary Hopkin "Those were the days my friend (1968)a tão grande distância temporal, permite ainda relembrar velhos  tempos em sociedades já democráticas. A letra da canção, simples e intuitiva, recorda-se aqui.Leia o texto completo (s.f.f.) enquanto ouve a canção (traduzida em português), se assim o entender.

Aqueles eram os dias (1968)

 

INSTRUMENTAL

 

Era uma vez, havia uma taberna (bar)

Onde costumávamos celebrar com  um copo ou dois

Lembra-te como nos riamos fora de horas

e sonhava em todas as grandes coisas que iria fazer

 

aqueles eram os dias, meu amigo

Nós pensámos que nunca iam acabar

Iriamos cantar e dançar para sempre e um dia

Nós iriamos viver a vida que escolhemos

Nós lutávamos e nunca iriamos perder

Nós éramos jovens e seguros de seguir o nosso caminho


La la la la la la, La la la la la la

Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias

 

Então os anos ocupadas foram correndo por nós

Perdemos as nossas noções mirabulantes no caminho

Mas se por acaso, um dia eu o viesse  na taberna

Então iriamos sorrir um para o outro e diríamos

 

aqueles eram os dias, meu amigo

Nós pensamos que nunca iam acabar

Iriamos cantar e dançar para sempre e um dia

Nós iriamos viver a vida que escolhemos

Nós lutávamos e nunca iriamos perder

Aquele era o dia, oh sim, aqueles eram os dias

La la la la la la, La la la la la la

Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias

 

Um dia, certa noite, eu estava diante da taverna

Nada parecia o caminho que costumava usar

No vidro eu vi um reflexo estranho

era aquela mulher solitária realmente eu?

 

aqueles eram os dias, meu amigo

Nós pensamos que nunca iam acabar

Iriamos cantar e dançar para sempre e um dia

Nós vivíamos a vida que escolhemos

Nós lutávamos e nunca perder

Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias


La la la la la la, La la la la la la, La la la la la la

La la la la la la, La la la la la la, La la la


Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias

 

INSTRUMENTAL

 

Através da porta, veio o riso familiarizado

Eu vi o teu rosto e ouvi você chamar pelo meu nome

Oh meu amigo estamos mais velhos, mas não mais sábios

Em nossos corações ,os nossos sonhos ainda são os mesmos

 

aqueles eram os dias, meu amigo

Nós pensamos que nunca iam acabar

Teremos cantar e dançar para sempre e um dia

Nós vivíamos a vida que escolhemos

Nós lutávamos e nunca perder

Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias

La la la la la la, La la la la la la, La la la la la la

La la la la la la, La la la la la la, La la la

Aqueles eram o dia, oh sim, aqueles eram os dias

 

La la la la la la, La la la la la la, La la la la la la

Tradução de "Those Were The Days"

O tempo era de esperança e a doçura da  cantora não fazia prever grandes tempestades em países democráticos. Mas mudam-se os tempos e as vontades. As novas gerações também mudaram o seu padrão de vida e de valores, já que o mundo é composto de mudança. O bem mais precioso do mundo é a sua juventude, e os desvios comportamentais são mais devidos à população adulta que à irreverência própria da juventude. Aqui fica a versão SUZYY70  da mesma canção, da actual geração dos Ipad e dos Iphone 13, topo de gama.  A esta deve juntar-se a crise pandémica COVID 19, que para muita juventude pobre vai ter um efeito devastador.

Em Portugal, a esperança chegou em Abril de 1974. Para muitos dos nossos compatriotas foram tempos de luta, perda e sacrifício (colónias). Todavia a esperança não morreu. Os sonhos, embora cada vez mais distantes continuam a ser os mesmos. Os políticos, em roda livre, de crista levantada e letais como os escorpiões, vão causando danos irreversíveis na esperança de todo um povo. Mais uma vez, as eleições autárquicas servem interesses instalados e não o povo a quem deviam servir. Eis a justificação da canção lírica aqui apresentada  : "Aqueles eram os dias ". A freguesia de Angueira, perdeu a sua independência à mão dum aldrabão e dos seus seguidores locais do PSD, à custa de atribuição de área pública na compra de votos (escola), da venda de uma escola primária e das muitas inações, desleixo e abandono. Não basta o PSD cantar: La La, . . . , em eleições sucessivas, é necessário fazer obra, com equilíbrio e justiça. O PSD local pode proclamar-se reinante sobre um povo amorfo, que tudo aceita, mesmo contra os seus próprios interesses de povo.

A incompetência é manifesta. Segundo os locais, as obras do chafariz transformam-se em pântano de inverno. A miopia política e a animosidade manifesta contra a população não lhe permite vêr a média distância sequer Ignoram os eleitos que ao longo de Angueira corre um ribeiro (do Pio), que merece ser tratado condignamente, desde o Vale até à foz. Que faz a Câmara Municipal de Vimioso? Nada. Mas não existem engenheiros na CMV que evitem erros primários? Ou anda tudo ao deus dará. Arranja projectos europeus para embelezar palácios de burros e queimar todo o financiamento no munícipio de Vimioso, na pobre Bilica. O tratamento dado pela CMV às populações das aldeias é exactamente o mesmo do Governo Central sobre as regiões despovoadas do interior.  A Bilica acabará em destruição total, como os eleitos da CMV fazem exactamente às aldeias.

Embelezam a Bilica com uma central de camionagem. Não pensarão nas populações das aldeias e fazer circular um autocarro, com periodicidade mínima de uma vez por semana. Angueira tem muito que contar sobre este tema.

Não há dinheiro para desvio de camiões pesados (pequeno troço), mas há dinheiro para abertura de desvios na Bilica (saída de V. para Caçarelhos). Que fazem os representantes? Aceitam passivamente até ao fim dos tempos.

O PS tem também contas a prestar. Entre elas, a causa profunda da instalação do PSD, ad aeternum na CMV. O PS nacional arvora-se já em dono disto tudo. Isto mesmo é dito pelo PSD, mas este partido tal como o CDS, entre outros sofrem do mesmo mal, com a agravante de não terem vergonha. Enquanto o povo não se aperceber do jogo dos partidos, novas agências de emprego, nada se vai alterar. Continuarão a ser comprados votos e interesses ocultos. Desembocam na corrupção.

As eleições autárquicas não passam de gritaria de rua. Distribui-se panfletos de ideias vazias e inócuas. Engrenagens que se reproduzem a si mesmas. Com o elo vital do dinheiro safado e que arde em corrupção. A malta isaltina é o paradigma do critério de um povo. Neste caso, na Amadora mas que se propaga pelo país inteiro. O PSD deixa orfãos muitos cidadãos portugueses. Veja ao que levou a   incompetência e o oportunismo dos dirigentes PSD recentes:

Durão Barroso (maoista reconvertido), Santana Lopes (Enfant terrible, com laivos de Play Boy), Passos Coelho (PM, sem estudos, carreirista incompetente, rampa de lançamento do Chega e da enfermeira passista).

Rui Rio, após a derrocada do Passos e com alguns pingos de dignidade teve direito à dúvida inicial, mas meteu-se num pântano ao escolher figuras de 3º ou 4ºplano por sinal transmontanos) e um líder para a A.R., que sofre humilhações sucessivas. Espreitam os Montenegros, o que é sempre possível dado o ninho de demónios (segundo eles) no seu próprio covil.

Infelizmente, dos tempos do "Those were the days", já só resta o Gen. Eanes. Dos poucos que não esqueceram Otelo. Dos poucos que soube lêr a História e vêr para além da tirania de Napoleão ou Júlio Cesar, entre muitos.

As considerações sobre as autárquicas anteriores são exactatamente as mesmas. Desleixo e abandono das aldeias por parte da CMV. Assim se queimaram 8 anos seguidos de vida. Não há mais esperança. Este texto constata, apenas, factos. E como de há muito se percebe, as populações são vítimas delas própria em diversões eleiçoeiras. Ironicamente, apontam para salvadores da pátria, mas não conseguem descortinar que a raposa se encontra no seu galinheiro.

Aproveite para vêr  o trio de filmes sobre a Trilogia dos Dólares, da responsabilidade de Sérgio Leone (spagheti italiano) . Por um punhado de dólares, Por uns dólares a mais e Três Homens em conflito. Deixe-se guiar pela crítica dos Cahiers du Cinema, e verifique que uma ideia que agrade ao grande público é, muitas vezes, difícil de superar pelas elites. E vice-versa. Os tempos actuais são de superficialidade absoluta e perder tempo com polítiqueiros aldrabões e as TV que lhe dão guarida é pura perda de tempo.

Não se esqueça que cinema é cinema. Tiroteiam de príncipio até ao fim do filme, mas no final estão todos vivos. Naqueles tempos de "Those were the days", todo o estudante que se prezasse não perdia um bom western.


 

Clique aqui :The Good (o Bom), the Bad (o Mau) e the Ugly (O ciníco)" , na sua cena final, com música de Ennio Morricone. Os outros filmes podem ser procurados na Internet, se os mandantes do reino o consentirem.