segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A dança dos astros e a incúria dos homens

Em terras perdidas de duendes e outros seres imaginários...


A visão simplista do homem dos castros ajustava os seus pobres habitáculos de pedra aos caprichos da natureza e protegia-se dos seus vizinhos,  vivendo a mesma condição, rodeando-se de muralhas e procurando escrutinar os perigos dos pontos elevados onde faziam deslizar as suas vidas . Respeitavam as pedras deixadas pelos seus antecessores, no tempo escasso da sua existência. Perigos vários sempre houve, defesas apropriadas nem sempre. Conviviam com o fogo nos seus lares miseráveis. Do alto da montanha, vigiavam os fogos que sabiam ser destruidores da sua vida campesina.

Os dias da governança modernaça esquecem, de modo ignóbil e perverso, os ensinamentos que a experiência de vida dos antigos ia perpetuando num refinamento contínuo, lento, mas progressivo. A imbecilidade dos falsos fazedores da ciência política, dos opinadores TV de pacotilha das várias redes de informação e propaganda, conseguem moldar o espírito acrítico do pacato cidadão, que ora vive em ignorâncias antigas ou valores e conceitos do comentador populista, em pose de manipulador de encomenda. Analfabetos peseteiros e manipuladores, a troco de umas perras pagas à linha e a recibo verde. Manipulam  factos e extraem verdades absolutas de eventos imprevistos, derivadas do fundamentalismo intelectual onde se encontram mergulhados.

Fenando Torquaz aprendeu a observar horizonte largo, da base de castro abandonado e na cidade desvendou o modus vivendi dos antigos castrejos. Dos castrejos aprendeu, as ferramentas básicas de sobrevivência. Por sorte e boa fortuna, muitos Fernando Torquaz começaram a interrogar os seus modos de vida e a futurar sobre os seus destinos incertos. O tempo imutável acabara, os métodos de vida mudaram. Os afortunados deslocaram-se para a grande cidade, manipulam hoje bisturis, pronunciam sentenças, combatem corruptos políticos e a miséria intelectual de politiqueiros insignificantes que comandam as nossas vidas. A corruptela política descobriu o seu modo de vida fácil, manipulando helicópteros, aviões, carros pomposos de bombeiros, material anti-fogo sofisticado. Os descendentes de velhos castros perpetuam a mesma condição dos outrora pastores de profissão, separados agora por um tempo infinito de 2000 anos. Vidas difíceis, de sobrevivência, em tempos modernaços. Os velhos castrejos fizeram perdurar a vida por 2000 anos, os politiqueiros da treta destruíram metade do país em menos de 50 anos.

Os distraídos vendem-se ao vil metal, esquecem a base das suas raízes castrejas, entregam-se aos conceitos do empreendedorismo saloio do derrotado e imbecil Passos da Coelha e aos rabos de saia das Cristas citadinas. Muitos são modernaços, de puro teor vanguardista. Usam as preciosidades da tecnologia moderna, facebook, tweeter, Pinterest, blogs, jornais digitais, fibra óptica, telefones de última geração. A sua classe define-se pelo preço do telemóvel manipulado. A leitura da imprensa, facilita-lhe as suas convicções. Não param para pensar, aceitam o prato de lentilhas que a vida modernaça, que tanto pode ser nas cercanias  das Telheiras lisboetas, como da burguesa Torre dos Clérigos. Exibem Ipad e Mac, em sinal de excelência de vida e fortuna, sem que na maioria dos casos  um singular pêlo lhe povoe a face ou uma aparência aceitável  em cabeça oca que se desloca num espaço irreal. Escondem-se na máquina de calcular para esconder ignorância. Promovem encontros em Universidades de Verão, batem palmas, projectam a sua celebridade na sua futura presidência de qualquer juventude. Arregimentam tropas de combate nas eleições, mobilizam caravanas de propaganda partidária, mostram as mesmas caras de sempre, transformando cidadãos respeitáveis em palhaços de circo. Nas autárquicas, o vil metal chama, o tacho exige música de fundo. Pão e circo, misturados. Pão embrulhado em promessas vãs de incumprimento anunciado. Os tambores de guerra lançam os seus rufares estridentes .  Espantam, apenas, bicharada em terras desertas. Sem recorrência a previsões de campanha eleitoral, de qualquer buraco escondido em terras do demo, se intui o resultado de tais árduos combate de propaganda política. Já se desceu ao patamar básico da culpabilização de crianças, atribuídas à coloração partidária dos pais. A pureza dos imbecis produtos das Juventudes de pacotilha exige selecção logo à nascença. A tacharia que suporta os vencedores exigem, desde logo, punição precoce aos da outra tribo. Assim, pois, se legitima e transfere a posse dum território, pertença de todo um povo que a habita, para os mandantes partidários. Os mandantes honestos não precisam de defesa. A verdade dura, nua e crua, basta.

Porém, a procura da verdade não é, de todo, o caminho mais rectilíneo. Por isso, as mentiradas politicas colhem mais que a verdade. Aqui vão alguns resultados, desde sempre escritos na nuvem. sobre as eleições autárquicas_2017, de acordo com o aldrabão Relvas, padrasto da união de freguesias, baseado numa falsidade básica de poupança de recursos financeiros do país. A verdade era e é outra. Se a união de freguesias possa ter sentido, as cidades, o mesmo se não pode dizer das pequenas localidades isoladas. Para quem não percebeu ainda,  transformaram-se os eleitores de em meros serventuários de um partido, cujo presidente que é quem manda se encontra ausente em parte incerta, e cujo rosto muda de acordo com as conveniências partidária. Quanto ao voto maioritário de  dilui-se na união de freguesias, tornando irrelevante a direcção do seu voto. Se as gentes, impreparadas, por culpas de outrem, para prever este desenlace, as classes dirigentes partidárias sabiam muito bem ao que iam. O importante é o domínio do partido sobre o território e a tacharia e malfeitorias que se escondem atrás da cortina  é o que mais interessa.

O falsário Relvas foi descodificado pelos tribunais e o imbecil Passos obrigado à contabilidade da Assembleia da República. A aritmética liquidou-o. Este peregrino ainda não percebeu o buraco em que se meteu, e tal como os deuses dos antigos gregos e romanos, refugia-se em seres obscuros-deuses que controlam as vidas dos pobres habitantes. Tem como chefe supremo o Diabo e aguarda, de modo irritado e intranquilo, pela chegada natalícia do seu ente querido. Este, vagueia por mundos incógnitos, perdeu-se no caminho infernal e com ele arrastou o pobre Passos da Coelha, para um lago de enxofre, onde os seus apaniguados a suportar os fogos duros do inferno, diz-se. Percorreu todos os ciclos da estupidez, acompanhado pelos seus frades da ordem mendicante e de mais ninguém se pode queixar.

Escudou-se na Troika para levar a cabo medidas agressivas contra funcionários públicos, expoliação de salários de trabalhadores,  procurou liquidar normas constitucionais. Em termos simplistas, conquistou o aparelho do PSD e achou-se o dono de Portugal. Um imbecil, que se os militantes do PSD estivessem devidamente avisados sabiam não ter qualquer competência para se tornar Primeiro-Ministro. Os da tacharia e negociatas sabem na perfeição o que lhes convém. Quanto maior o grau de imbecilidade tanto melhor se validam os seus mesquinhos interesses. O resto é treta de serão, à lareira. Agora encontram-se perante a Noite de Cristal. Juntam-se punhais entre gladiores : R. Rio e P. S. Lopes. Para quem quiser divertir-se consulte os teóricos e seus acólitos seguidores dos vários partidos neste Portugal dilacerado pela dor e sofrimento, pela incúria de muitos, com os politiqueiros cá do burgo em primeira linha.. Verá como a dança do poder para a conquista partidária se processa.
É tempo de vira casacas e de apropriação de novos tachos. Aparecem gorduchos e anafados pelas TV. É só espreitar pelos écrans das TV. Da política fazem o seu modo de vida.

Previsível, como  os incêndios em terras de duendes e terras abandonadas, terras  de ninguém-dizem. É necessário fazer pagar o abandono do interior do país, que dizem os políticos, se deve à falta de cuidado das matas interiores, dos pinheiros abandonados, por oposição à cuidada floresta de eucalipto. Condenem-se ao registo cadrastal e faça-se a concomitante aplicação de impostos ao desleixado cidadão do burgo, pelo abandono dos seus velhos castros. Não é a defesa dos habitantes do território que interessa. É a conquista partidária que importa. As condições de vida foram paulatinamente sendo melhoradas, os campos abandonados, o interior desertificado e por isso, é necessário ter memória, ter um pingo de vergonha na cara. Em ocasiões difíceis, se percepciona e intui a real valia dum politico.

As carpideiras políticas choram, no presente, sobre os infortúnios dos incêndios. Escolhem nomes à medida da sua ambição política. A falta de vergonha da Cristas é do piorio que sabe-se existir dentro dum político. Quando a verdade chegar, o veneno que semeou ser-lhe a  servido em taça fria.  Raras são as vezes, em que se percepciona e intui tão claro o dilema do país. A fúria desta ex-Ministra contra a geringonça, nada tem a ver com os acontecimentos ocorridos. Nos acontecimentos trágicos, exige-se contenção, ponderação, serenidade e análise aprofundada do ocorrido. O debate exercido com vigor e firmeza nos meios e locais próprios.O bom-senso dos cidadãos deste país interroga-se, com justa causa, como foi possível ocorrer uma segunda catástrofe com a dimensão da primeira. Há falha dos governantes que tem a obrigação de assumir, por todos os meios, a segurança das populações do seu território. Deve exigir o cidadão uma cultura de rolar as cabeças políticas, responsáveis pelos factos ocorridos. A Cristas Rabo de Saia, fortemente enfatuada, pela sua clamorosa vitória eleitoral nas autárquicas 2017_Lisboa é digna de posar nas selfies do Marcelo como a pobre rapariga duma dança de tango. O pobre Passos, na sua peregrinação pelos sinuosos caminhos do diabo, permitiu a esta chocada figura averbar umas décimas , com o contributo das perturbadas senhoritas de Telheiras e zonas finas afins. Aumentou o ego e a patetice da Cristas Rabo de Saia. Quando vier uma vendaval, a natureza encarregar-se-á de fazer esboaçar ao vento os penachos e os farrapos das suas saias. Vitórias à Pirro, há muitas, disso se recordará o Passos da Coelha, quando atravessar o rio Letes.

A peste dos incêndios, lá por terras ignotas, atingiu recentemente a margem direita de um pequeno rio, que no presente momento constitui uma estrada irregular de pedras roladas. Caminhos do demo em estio imprevisto.
Ao pobre Passos resta-lhe a hora da despedida. A mutante geringonça vai caminhando com vento favorável, mas não se iluda ninguém. As velas da barcaça não navegam em águas serenas. Estão rotas, por intempéries muitas e se a geringonça não usar de bom senso e equilíbrio, surgirá na tela o filme, clicando aqui: " E tudo o vento levou...".

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Resultados das eleições autárquicas-Vimioso 2017
Os resultados estavam escritos nas estrelas. Ter-se-ia poupado o buzinar das carrinhas e as fotos gigantes dos artistas



Vimioso-Autárquicas 2017


PartidoVotos%+/-Vereadores+/-
Partido Social Democrata2 05257,27Baixa1,25
3 / 5
Estável
Partido Socialista1 26635,33Baixa0,56
2 / 5
Estável
CDS-MPT541,51-
0 / 5
-
Coligação Democrática Unitária531,48Aumento0,54
0 / 5
Estável
Votos Inválidos1584,41Baixa0,23
Total3 583100
5 / 5
Eleitorado/Participação6 21757,63Baixa2,64




Para comparação, veja-se o resultado de:

Vimioso-Autárquicas 2013

Votantes
60,27%
5 Mandato(s) atribuído(s)
Mandatos atribuídos: 5
0 Mandato(s) por atribuir
Mandatos não atribuídos: 0
Votantes: 3.814
Inscritos: 6.328
________________________________________________________________
ListaResultadosMandatos
PPD/PSD

58,52%
2.232 votos

Mandatos

3
PS

35,89%
1.369 votos

Mandatos

2
PCP - PEV

0,94%
36 votos


EM BRANCO

2,15%
82 votos

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Resultado nacional _Autárquicas 2017

Votantes
52,60%
2086 Mandato(s) atribuído(s)
Mandatos atribuídos: 2086
0 Mandato(s) por atribuir
Mandatos não atribuídos: 0
Votantes: 4.998.005
Inscritos: 9.501.103

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Conclusão: Autárquicas_2017.

A teoria do P. Coelho "que se lixem as eleições" não colheu. A tribo não lho permitiu. Deslocaram-se os votos da grande Cidade para a Cristas Rabo de Palha, ovo de serpente a desabrochar numa moção de censura. Baseada na confusão e na mentira. Rosto sem pudor ou vergonha. Os seus seguidores lá pelas bandas raianas em causa contabilizam-se por 54.

A imbecilidade do Passos ao voltar-se contra as normas constitucionais esbarrou em elementos civis inteligentes, por acaso, com origem remota no velho castro da Cocolha. A mentira do falsário Relvas cairá quando o PS descer das nuvens e implementar uma reforma autárquica séria e não pensar em descentralização que invariavelmente conduzirá a novos caciques. Não é a mudança de caciques que produzirá alterações significativas na vida do cidadão. Só se vai lá pela cultura e exigência. Quando os cidadãos reagirem e não permitirem a venda de património seu, e aceitarem a inócua falsidade do dinheiro ser atirado em muros de pedra. Toda esta estória de Capuchinho Vermelho  deve ser recontada, desde o facto da população interessada ser a última a saber e todo o percurso do dinheiro ser rastreado até ao último cêntimo. Espera-se que a próxima venda seja a  venda do Cruzeiro do deputado Benevides. Certamente, o adro da igreja agradecerá uma nova renovação.

Porém, não existe perigo de qualquer devaneio imediato . As renovações ocorrem em períodos eleitorais, onde o dinheiros dos outro, que não dos politiqueiros, jorra, em vigorosas catadupas, pelas aldeias e cidades.
Na mais pura visão realista, o território do NW não tem gente, e tal como outros mundos gémeos será pasto de novas chamas infernais, sem calendário definido. Os políticos, todos, deste país não têm nada  a declarar. Metade do país foi abandonado, e quando a parte do litoral se consome em chamas, vêm as libélulas de Telheiras clamar pelo corte de cabeças governamentais e abate imediato da geringonça. A descodificação desta gente fina, conservadora, elitista e ignorante da realidade do país reclama vingança. Ódio ao Costa. Glorificação da heroicidade  do Mantarrota. Canonização da púdica Cristas, que nunca foi Ministra da Agricultura. Tudo a bem da Nação e da salvação da Pátria. É claro, que também era previsível que o Presidente da República desceria das selfies de diversão inconsequente, da linha do Estoril e arredores. Ficou a dever às ignotas terras de Trás-os-Montes uma selfie ao lado das placas comemorativas das visitas de Américo Tomás e Mário Soares, ao arruinado Castelo de Algozo.  Selfies mais realistas poderiam obter-se em lugarejos das suas proximidades. Figuras enigmáticas em Penas Róias, ou venerados picotos  esperando em Vale de Algozo. 

Também por este território há uma catástrofe humanitária de desprezo pelas suas gentes. Porém, os pixéis das selfies tem mais colorido a sul. Nesta zona, o preto e o branco predominam.
Elogia-se o aspecto humanitário de algumas visitas do Presidente da República, a distensão francamente positiva com vista à acalmia da sociedade portuguesa. Fácil demandar o pote público para catástrofes visitadas, pré-anunciadas pela incúria dos homens, mas o que é exagero transforma-se em moléstia e a ida fácil ao pote das finanças pode transformar-se numa nova cilada. A ideia, a tentação dum novo centrão levará sempre ao resultado conhecido:  corrupção. Tem vários nomes e siglas: BPN, Banif, BES, CGD, BCP para não falhar todos os omissos de A a Z. As trafulhices da PT, dos Panama Papers, das parcerias público-privadas, da fuga de capitais para Offshores. O cidadão está exausto. As selfies constituem bons exercícios de operações sobre matrizes. Não só de direito vive o homem, as selfies prazenteiras escondem a cultura científica que as faz mover e isso exige trabalho. Coisa que as várias juventudes partidárias detestam. A Juventude Transmontana, sofredora, deve escolher a vida dura duma profissão, com a consequente factura do trabalho continuado e, talvez num futuro incerto, da melhoria de vida, digna e assente na dignidade e justiça. Os tribunais devem ao cidadão a lista de todos os corruptos, impressa em papel timbrado de sentenças judiciais .A direita revanchista exige nomes definidos; o cidadão exige todo e qualquer nome.


ListaResultadosMandatos
PS

36,26%
1.812.029 votos

Mandatos

PPD/PSD

16,70%
834.455 votos

Mandatos

PCP - PEV

11,06%
552.690 votos

Mandatos

PPD/PSD.CDS-PP

7,59%
379.110 votos

Mandatos

GRUPO CIDADÃOS

6,89%
344.531 votos

Mandatos

CDS-PP

3,04%
152.073 votos

Mandatos

B.E.

2,42%
120.982 votos

Mandatos

8
PPD/PSD.CDS-PP.MPT

2,01%
100.437 votos

Mandatos

PPD/PSD.CDS-PP.PPM

1,88%
94.015 votos

Mandatos

PPD/PSD.PPM

1,30%
65.102 votos

Mandatos

PPD/PSD.PPM.MPT

0,87%
43.312 votos

Mandatos

7
PCTP/MRPP

0,47%
23.276 votos


PPD/PSD.CDS-PP.MPT.PPM

0,47%
23.551 votos

Mandatos

PS-BE-PND-MPT-PTP-PAN

0,42%
21.102 votos

Mandatos

5
PPD/PSD.MPT.PPM

0,40%
19.804 votos

Mandatos

4
PAN

0,32%
16.233 votos


CDS-PP.MPT.PPM

0,19%
9.299 votos

Mandatos

1
PPD/PSD.CDS-PP.PPM.MPT

0,18%
8.918 votos

Mandatos

4
PTP

0,17%
8.552 votos


MPT

0,13%
6.660 votos

Mandatos

2
CDS-PP.PPD/PSD

0,09%
4.656 votos

Mandatos

4
PPM/PPV/PND

0,07%
3.634 votos


CDS-PP.MPT

0,06%
2.931 votos


PNR

0,06%
3.002 votos


PPD/PSD.MPT

0,04%
1.897 votos

Mandatos

3
PS-PTP-PND-BE

0,04%
2.157 votos

Mandatos

1
PND

0,03%
1.272 votos


PPM-PPV

0,02%
856 votos


PPM

0,01%
455 votos


PPV

0,01%
338 votos


EM BRANCO

3,87%
193.471 votos
NULOS

2,95%
147.205 votos
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