terça-feira, 20 de maio de 2014

EleiçõesEuropeiasVIMIOSO_2014


Eleições Europeias-Vimioso_2014

Mundo virtual: Ilusionistas, saltimbancos, triteiros e afins


A narrativa falaciosa de Passos Coelho prossegue, atingindo os mesmos de sempre. A célebre frase" que se lixem as eleições " já foi esquecida por muitos e pelo próprio e os afins do seu partido PSD obrigaram-no a engolir a sua frase solta, a começar pela salada russa das Eleições Europeias-2014. A sua familia política europeia força-o a mudar de rumo e o aguadeiro de Merkel, em posição eternamente servil, lá vai aparecendo pelas TV, longe do povo e cercado de seguranças. Transformando o destino de todo um povo numa mera operação de compra de votos, numa base explosiva de falsidade, despudorada, vergonhosa, imbecil, ameaçadora e chantagista. Em termos mais abrangentes, a destruição do triângulo das Bermudas, com vértices no trio: PRCavaco-PCoelho-PPortas, reclama-se.

Fernando Torquaz, viajante de algumas andanças, aprendeu de Unamuno as asperezas da vida por terras salamantinas, zamoranas ou galegas e de Miguel Torga os sinais magoados dos escravos, subjugados mas não rendidos, dos horizontes transmonstano ou beirão. De quando em vez, os mendicantes da cruel austeridade sobre os mais desprotegidos descem aos povoados a mendigar votos para a perpertuação da pobreza secular desses horizontes. Passos Coelho, numa posição mercantilista atroz, massacra todo um povo, de forma vil e cobarde, com frases feitas e que são resultado da sua futilidade intelectual, materializado na sua frase canhestra do" além da troika" ou viver" acima das suas posses". Se existe um cidadão a quem se possa aplicar este critério esse chama-se " o cidadão Passos Coelho". Sendo político e desgovernante máximo deste país, tem de ficar sujeito a todas as opiniões dos eleitores da EE-2014. Oriundo de uma família com algumas possibilidades econónomicas, suficientes para ter um trajecto escolar limpo na Universidade e apresentar um diploma como muitos dos seus conterrâneos da mesma idade, acabou o curso com a bonita idade de 38 anos. Para cúmulo da desgraça, os seus afins elegeram-no para desgovernante máximo da Nação. Como só poderia acontecer, foi eleito  um conjunto vazio, sem conteúdo ou razão. Polvilhado aqui e  ali com um comparsa inteligente, mas dominado pelo afamado Relvas, seu irmão da vida airada, de curso fabricado à medida e parceiro das mesmas andanças.Em linguagem popular, um aldrabão. A outra face do Passos está escorado no deslumbrado Maçães, aqui referido anteriormente  e objecto de análise de JPL, do seu partido. É esta gente que decreta a extinção das freguesias, sem significado ou relevância em termos económicos.Mas que objectivamente nas Finanças impõe a fusão imediata das freguesias, cobra os respectivos impostos sem qualquer atraso-aplicação imediata, fustiga ironicamente os agricultores que viveram acima das suas posses [Clique aqui] e iliba, por prescrição, dívidas pesadas à orbita dos despudorados manipuladores de contas bancárias e offshores. Estes são os imbecis governantes que cobardemente não tocam nos Municipios-para salvaguarda dos tachos partidários e que continuam as mesmas obras de fachada como sempre. E, já que  os escritos devem ter conteúdo, veja-se a recente abjudicação da construção de um palacete para  burros mirandeses [Clique aqui] e se ignora o bem estar das populações, como é o caso de Angueira, povoação entregue à sua própria sorte por incúria dos mandantes. 

Fernando Torquaz,  habituado à inconstância da razão humana,  condena a faceta socratista da despesa inútil e redundante e com idêntica serenidade mostra a outra face socrática, que contra tudo e contra todos foi capaz de impor a Autoestrada Transmontana, onde escassos milimetros rasgavam o horizonte genuinamente transmontano. À gente instalada na capital lisboeta e aos intelectuais de pacotilha, os transmontanos devem começar a reclamar do esforço sobre-humano nas vicissitudes históricas de tempos idos, materializado na destruição violenta de todos os seus castelos de fronteira. E das troikas prolongadas pelos países europeus, em tempos de emigração (~1960, e da diáspora continuada) e onde o produto de sangue, suor e lágrimas foi depositado na Banca Portuguesa. Aos vendilhões do templo já só falta vender a Caixa Geral de Depósitos. Trás-os-Montes não é um fardo económico para o país [e se o for, então os economistas de pacotilha o reclamem publicamente]. As suas riquezas naturais são suficientes para a população escassa que ainda o vai povoando. Se é espoliado da sua riqueza, caso das barragens do Douro, e se reduz um transmontano a um mero pagador de rendas, qualquer que seja o tipo, então não haverá  saída. Um horizonte vazio, sem esperança. Está provado que este imbecil que desgoverna um povo forte e inteligente não pode ficar à mercê dum conjunto de jotinhas travestidos de Passos, Relvas, Maçães, M. Antónios e quejandos. Suportados por TV inócuas, com pregadores de serviço tipo Marques Mentes e outros Sousas, de Marcelo. Todos se embrulham em mantos de púrpura, ao mais puro estilo romano. Não escondem, ao povo inteligente e perspicaz, a sua verdadeira face e os seus interesses não confessados. São elementos da mesma tribo PSD.

 Fernando Torquaz sempre desconfiou de uma Europa calculista, preservando uma liberdade deixada pelos seus antepassados dos Castros Nordestinos, por aí existentes. Nunca se entusiasmou com o manancial da subsidio-dependência. Observador atento, assistiu à entrada de Portugal para a clubite rica dos países europeus e o cartão de visita foi apresentado como uma cena medieval, digna de um quadro 
flamengo de Bruegel [Clique aqui]. Já havia tractores agrícolas em Portugal, mas a humilhação indirecta estava lá. Talvez, a entrada  tivesse sido prematura, mas a democracia portuguesa falhou ao não propor a entrada através de um referendo. Justificada está a argumentação de muitos cidadãos portugueses, quanto à  falta de democraticidade de um projecto europeu. A saída do euro, tal como se afigura a F.Torquaz, seria catastrófica e seguramente, nos próximos dias à sua saída, os portugueses ficariam com uma moeda que seria desvalorizada face ao euro, talvez na ordem dos 50%. Os detentores do capital financeiro, há muito que estão a salvo. O resgate português, após o PEC IV, teve como efeito a limpeza dos bancos alemães e franceses da dívida portuguesa e dele foram os grandes ganhadores. Os perdedores são sempre os mesmos: a classe média portuguesa e, em particular, funcionários públicos e reformados. Ficaram à mercê de vendidos e de triteiros de rua. Não surgiu ainda a defenestração dos Miguel de Vasconcelos. O relógio do ilusionista Portas parou e a data sagrada da libertação da troika ocorreu a 17 de Maio de 2014. O Passos fugiu de comemorações excessivas enquanto o libertador de 1640 clama vitória. Embuste, tragicomédia, ilusão e fantasia em opereta de triteiros. Cantam loas ao seu bom desempenho governativo. Auto elogiam-se como se a inteligentia portuguesa tivesse sido subitamente concentrada em excelsos líderes da palhaçada, onde não faltam saltimbancos e ilusionistas, de rara doçura.

Que dizer do guião da Reforma do Estado? E dos prejuizos causados ao País pelo mau humor Paulo Portista de Julho-2013? Que fazer com os deputados excedentários da Assembleia da República? Porque não invoca o PM a redução do número de Deputados que a Constituição permite?
Onde estão as ideias e o conteúdo de Passos Coelho para questões cruciais da nação portuguesa?  A isto, Passos Coelho não responde, nem invoca o seu repúdio sempre latente ao Tribunal Constitucional. A constituição permite fazê-lo, mas o tachismo partidário fala mais alto. São cantadas hossanas aos sacrifícios invocados e exigidos ao povo português, mas esquecem-se os representantes do povo de mostrar como exemplos os deputados da nação, em particular a Presidente da Assembleia da República, reformada com verdes anos e o transcendental sacrifício do Presidente com abaixamento das suas reformas. Pudera, o homem já se havia safado com uns dinheiritos de acções do BPN. Já ajuda a pagar os cortes sofridos. E o que dizer do trogloditla chinês KinKatroga, negociador hábil da entrada triunfal da troika? E da transparência dos contractos Borges? E do troikista Vitor Gaspar? E do saltimbanco Fernando Ruas para 2º da lista para o parlamento europeu? E da nomeação da Francisquinha dos berloques para a Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas relativos à aquisição de Equipamentos Militares (EH101,P-Orion, ..., submarinos, Pandur II)? Admiram-se, alguns, estufectactos como os drones da Marinha falham o seu objectivo e toda a estrutura militar e policial, com a panóplia de siglas apresentada, não consegue localizar um simples foragido pelas terras de Riba Douro. Pois é, sempre os mesmos terrenos lamacentos, do compadrio, da promoção política de ignorantes, do corporativismo partidário, da ilibação dos políticos. Terreno lamaceno, espaço onde cohabitam: ilusionistas, falsários, triteiros, saltimbancos e peseteiros. Tudo gente séria. De vez em quando, há cenas da vida real que passam do imaginário ao real e vice-versa.

Fernando Torquaz repudia uma venda do país, a retalho e por isso está nos antípodas de certo populismo. À juventude transmontana convirá desmistificar estes triteiros sem dó nem piedade, com base numa cultura sólida e na base do trabalho árduo, mas com motivação justa,negociada e consentida. A primordial, conquista ou criação de um emprego, e fustigar com inteligência e firmeza o acesso ao tacho por via partidária.

 É esta nulidade Passos que vai a votos. Transfigurado num Rangel, dinossauro paralizado no tempo, onde a sua solução para a escravatura portuguesa se alicerça no malfadado Sócrates, origem, causa e responsável de todas as nossas amarguras, passadas, recentes e futuras. Este discurso só funciona para as clubites, cuja decisão assenta apenas em linguagem binária: 0 ou 1, gosto ou não gosto, benquifista vs portista, benfiquista vs sportinguista  ou similar, benfiquista contra todos, sector público contra privado, reformados contra jovens. Os políticos estão desacredidatos e não haverá sol que sempre dure. A justiça há-de vencer. Pode Rangel brandir como único meio de conquista do lugarzinho europeu esta piedosa mentira, até pode colher votos, mas a razão não mora neste critério simplista. O mesmo se aplica, aos restantes partidos, e aqui reside um dos cercos do povo português. A partidarite que o transformou e manipulou, confundindo-o com a fusão dos conceitos de serviço público e privado. A resposta para o imbróglio português, de difícil solução, tem origem noutras causas mais profundas: a globalização, a europeização dos povos europeus e nas suas consequências directas: desindustrialização da Europa e virulento  ataque ao social : salários, bem estar, saúde e educação, entre outros. É o modelo de Estado que está em causa ? Claro que é. O caso português é paradigmático. Cavaco que o diga sem mentira e o domínio do capital especulativo-os mercados de capitais sobre os sectores tradicionais do desenvolvimento progressista e social das gentes que habitam as nações ou espaços geográficos . O discurso de Rangel é para ignorantes e só a cultura dos povos, baseada no conhecimento científico e humanista e na razão objectiva permitirá a alguns povos europeus levantar a cara do chão podrido em que as dívidas soberanas os mergulharam e ou/se deixaram mergulhar. Os seus afins, pretendem denegrir toda as figuras políticas, diferentes da sua cor, e incidem na falta de alternância ao actual poder. Seguro é um dos alvos predilectos e apontado como outro jotinha, da mesma estirpe de Passos Coelho. Os tempos não serão fáceis para ninguém e seguramente ninguém duvida da armadilha do Tratado Orçamental e de uma Europa, vil e traiçoeira. Parcialmente verdade, ao partido PS resta fechar fileiras, trabalhar conjuntamente para o serviço público e às figuras relevantes do PS-de sólida formação e respeitados pela maioria da população portuguesa exigir-se a participação activa nos destinos do país. A Europa tem que ser questionada a nível externo e a nível interno não ceder ao centrão da desgraça e muito menos à ilusão da dupla: Passos-Portas e às suas propostas indecorosas. Ou se restabelece a confiança  ou então: au revoir! Resta  fugir do país dos nossos ancestrais, em sinal de protesto.Ou o Estado respeita os contratos com os cidadãos, ou então tudo se transforma num "vale tudo".

A Passos Coelho foi fácil dinamitar um país-para além da troika,  apoiado por uma Europa decadente, interesseira e dominada pela pérfida Alemanha merkeliana. Não lhe resta senão o servilismo  atroz que só serve para agravar ainda mais a situação catrastrófica do país. Ora se Passos Coelho não dá qualquer saída do pântano, só resta a mudança do cenário politico português. Os politicos portugueses não são todos iguais, mas a generalidade deles não têm como objectivo fundamental a causa do serviço público mas sim a causa do interesse pessoal e o do privado.  No contexto da globalização nehum país está ou fica imune. A França é o próximo alvo a abater. Há obras que, à maneira francesa: rigorosa e fria dos seus intelectuais, ponderam os prós e os contras da explosiva situação actual. Para não fastidiar os leitores deste texto, são omitidos. O pro-troikista V.Gaspar teve a oportunidade de dar inicio a uma voz que representasse os paises latinos do Sul da Europa ; França e Itália incluídas. A isto respondeu com um tacho dourado no FMI. Os portugueses, pelo contrário, tem que aguentar o dictat alemão, a troika e o FMI. E também não tem que ser assim. A Alemanha tem atrás de si um rol de acontecimentos históricos nada invejável. Parafraseando outros, há ou deve haver vida para lá do mercantilismo da Alemanha. Cabe a homens lúcidos e combativos das Europeias mostrar que há excesso de tractores de marca alemã em Portugal e que as máquinas da produção de texteis exportadas para a China são farpas apontadas à indústria portuguesa. A substância da Europa não se discute e a falta de democraticidade das instâncias europeias algum dia se pagará. A intrigalhada alemã já por incontadas vezes colocou a Europa a ferro e fogo e para os mais distraídos, baseada numa indústria de armamento, cujos beneficios hoje colhe num contexto de crise económica. Negócio para a Alemanha, guerra económica para os outros. Não se pense, apressadamente, que existe alguma animosidade contra o povo alemão, mas é dever de um governante proteger os seus cidadãos portugueses contra o dictat alemão. A Europa não se discute, a poderosa Alemanha merkeliana sobrepõe-se à razão legítima de outros povos.  Nada move F.Torquaz contra a Alemanha, respeita os seus dinâmicos empresários, agradece os produtivos investimentos da Auto-Europa, mas nunca aceitará o dictat alemão. Não é de ânimo leve que se pode enfrentar uma Alemanha altiva, mas é o mesmo espírito de liberdade dos habitantes dos castros transmontanos que acolheram os foragidos povos bárbaros duma Germânia pobre e miserável que permite enfrentar a ameaça.

Os eleitores devem saber o nome e as ideias dos candidatos e não a proposição pelos partidos, de onde deriva o tachismo e oportunismo político. É crime de lesa pátria os candidatos a parlamentares europeus não discutirem as suas ideias e projectos em debates televisivos. A lei das TV privadas  impõe-se sobre a razão, A mesma TV digital que a Europa impõe e que ao destruir a analógica obriga a pagamentos forçados dos indefesos de sempre. Exemplo, a população de Angueira forçada a compra de novo equipamento, para gáudio dos mercantilistas de ocasião (Caixas descodificadoras, antenas, aparelhos TV). Pela mão dos mesmos se decreta o analfabetismo político do eleitor que reclama  informação necessária para um voto consciente, mas a Europa não se preocupa com tremoços desta índole. Proibindo efectivamente o acesso aos debates, dá-se todavia de mão beijada às TV privadas o poder de extorquir dinheiro pela venda de pacotes televisivos e do acesso à Internet. E tudo a bem da Nação. A percentagem elevada de abstenções constituirá uma arma de arremesso contra os políticos. A falta de representatividade de Passos Coelho como representante de um país já aqui foi apontada. Ficar-se-à pela eleição da tribo PSD. E aviso à navegação para a eleição presidencial. Membros do mesmo saco.

A fundamentação de algumas destas posições foram indicadas em textos anteriores. Ideias, apenas para reflexão, dirigidas para uma área geográfica onde a informação digital ainda rareia [Internet, pacotes televisivos de informação]. O seu alcance é, pois, limitado. E como em terras nordestinas, a luta diária pela vida é mais importante que a rapidez da mutante informação, vamos mudar de agulha e justificar a etiqueta : Ilusionistas, triteiros e afins.

Como exemplo de aproximação, de deliciosa representação, veja-se o caso, entre muitos outros, da menina de berloques, descendente do A. Henriques e eleita lá pelas bandas de Guimarães. Gosta de berloques e não há fotografia onde não haja mudança de arreios [Clique aqui]. Pelo menos, sob este ponto de vista é divertido. Quando é chamada ao mundo real, as coisas complicam-se [Clique aqui].

Para aligeirar o texto, vamos desmontar o truque do coelho dentro de uma caixa. O essencial baseia-se numa lei simples da Física [Lei da reflexão, em espelhos planos] e fazendo apelo ao trabalho árduo dos alunos  apresenta-se a sua desmistificção com base no conhecimento desta lei -num texto em inglês.

 E será este o caminho árduo para a conquista da liberdade económica e a independência na liberdade de escolha.

 Aos observadores de aves e  respeitadores da natureza deixa-se a análise do parágrafo:"nem tudo o que parece é". O cuco, ave conhecida de todos os estudantes mirandeses e de todos os carinhosos e inteligentes tortulhas que vagueiam por essas terras mirandeses, esconde comportamentos oportunistas,  por vezes ignorados. A natureza também nos permite descodificar o comportamento humano, recorrendo aos instrumentos técnicos da modernidade.


Conclusão: A liberdade de acção conquista-se através da liberdade económica. Qual o espaço de manobra para um país que nos últimos três anos apresenta como legado:

  • Dívida pública de 130 % do PIB, isto é : dívida de 214 000 000 euros!
    •  [Subiu de :94% PIB- 185 000 000 €]
  • Mais desemprego+impostos+mais pobreza
  • Crise económica não debelada e antes, pelo contrário, agravada!

  • Resposta: Nenhum!

As charlatanices de Passos Coelho e Portas estão assim à vista. A profissão de fé nos mercados é mais uma peça da inconsistência, estrutural, política e económica, das falácias servidas ao povo pelo ilusionista Passos. Como pode aceitar-se que quando a dívida era menor, a torneira dos mercados fechou e agora, em situação de dívida pública em pior estado, os mercados já acham mais seguro emprestar? Que fez Passos-Portas para evitar a destruição maciça do tecido industrial português? Os dinheiros dos impostos serviram apenas para pagar aos desempregados? A ilusão das mudanças do Código de Trabalho e das invectivas contra o Tribunal Constitucional convencem alguèm de que vai fazer ressurgir uma avalanche de novas fábricas e de um desenvolvimento industrial para os tempos mais próximos? A tão propalada redução do défice assenta em quê? Apenas naa limitação das importações e na exportação dos segmentos tradicionais de exportação ( calçado, texteis, móveis, maquinaria e produtos similares? E  só quando a Galp paralisa temporariamente a produção de produtos exportáveis, mas de pouco valor acrescentado, vem a verdade ao de cima? 

Pouco importa chorar sobre a herança de Sócrates, os factos mostram até que ponto gente jotista PSD, impreparados para a governação, malabaristas da palavra, experimentalistas de uma governação sórdida na área do social,do político e do económico. Incapazes de propostas de solução que não austeridade sobre austeridade, destruição da esperança de todo um povo, malhanço em ferro frio sobre reformados, pensionistas e trabalhadores e, ainda, desavergonhados descaracterizados se propoem candidatar-se a governos futuros. Safa, diria o PR.

Deixo para finalizar uma sugestão de cinema, "Voando sobre um ninho de Cucos". Será que a população portuguesa só sobrevirá no papel do actor principal?

Como sempre, a liberdade de escolha em eleições é da responsabilidade individual.Aqui apontaram-se, apenas, elementos de reflexão que ajudem na escolha.Até um dia destes.