domingo, 19 de dezembro de 2021

 Boas Festas de Natal 2021


Fig.1 - Nascimento de Jesus




Fig.2 - Notre - Dame de CHARTRES

A catedral de Nôtre-Dame de Chartres foi inaugurada no ano de 1260. Por volta deste ano, houve a doação de algumas casas de Angueira (ainda existentes) ao Mosteiro de Moreirola. A catedral gótica é celebre pela sua estatuária e pelos seus vitrais. À religiosidade católica do Séc. XIII, associou-se a lenda do manto (Sancta Camisa) que teria pertencido a Maria, mãe de Jesus.  Este manto sobreviveu a um terrível incêndio, de uma catedral anterior à actual. Faz hoje parte do tesouro da Catedral.



Fig. 3- Manto da "Sancta Camisa"


Boas Festas!


sábado, 11 de dezembro de 2021

 Ómicron, a nova ameaça

A mais recente modificação do vírus COVID-19, a variante B.1.1.529 descoberta na África do Sul, ora conhecida por Omicron, levou a Organização Mundial de Saúde (W.H.O.) a recomendá-la como variante " de preocupação". Para a Organização Mundial de Saúde, há evidência preliminares de que se trata  de uma nova estirpe que transporta um "maior risco de infeção que outras variantes de preocupação". 

Todas as precauções assinaladas nestes textos durante os dezoito meses de existência da pandemia Covid-19 devem ser respeitadas, e manda a prudência e o bom senso cumprimento rigoroso das normas da DGS, que de novo aqui se reproduzem.

No que à COVID-19 e à nova estirpe Omicron respeita, as normas simples e eficazes são as abaixo indicadas:

Independentemente da tomada das duas doses da vacina e da toma da 3ª.dose, a regra de ouro para conter o vírus é simples: PRECAUÇÂO MÁXIMA, seguindo as indicações:

  • Distanciamento social
  • Uso de máscara
  • Evitar contactos desnecessários
  • Lavagem frequente de mãos (sabão, álcool-gel)
  • Resiliência e precaução extrema para evitar contactos com o vírus.
  • Toma da 3ªdose -Vacinação (sempre que possível), nos níveis etários recomendados pela DGS
  • Siga, apenas, as indicações da DGS , dos virologistas e dos médicos.

O mundo científico da área médica  ainda não tem resposta para muitas questões pertinente relativas à nova estirpe Omicron. As palavras chave neste momento são: precaução extrema e aguardar com serenidade a resposta, que a ciência certamente irá dar, crê-se em tempo oportuno e num esforço conjugado gigantesco da medicina, da investigação e da indústria farmacêutica. Há tempos de trabalho ,por vezes não compatíveis com a premência urgente de resposta para a pandemia. A questão é muito complexa, mas isso não impede a compreensão do que está em jogo. Embora de leitura pouco acessível para a gente comum, chama-se a atenção para um artigo surgido no jornal el País (Brasil) dirigido para os interessados na área da biologia molecular e do estudo do genoma do vírus COVID-19 original .As 12 letras que mudaram o mundo :ccu cgg cgg  gca.  Em linguagem gráfica (mais entendível), a descodificação destas letras [c-citosina, u-uracilo, g-guanina, a-adenina; moléculas que envolvem  os elementos constituintes básicos: carbono, hidrogénio, azoto] em diferentes combinações descrevem o RNA do vírus.


O genoma do vírus Covid-19 (original) tem cerca de 30 mil letras[parte inferior da gravura] e o material genético está programado para romper a célula humana por meio das espículas, introduzindo-se nas células e reproduzindo-se (fazendo cópias de si mesmo). Ainda de acordo com o texto de El Pais cerca de 4000 letras são responsáveis pela proteína da espícula, que constitui a chave de entrada na célula humana.

A nova variante Omicron apresenta 30 mutações relativamente à variante  delta (até agora dominante) e para o qual as vacinas Pfizer e Moderna, do tipo mRNA, foram desenvolvidas. A produção destas vacinas, em tempo curto, beneficiou de outros estudos médicos em desenvolvimento, para outras doenças. A produção da vacina AstraZeneca, baseia-se noutro processo. Deixa-se o leitor interessado no tema, com a leitura integral do artigo de divulgação do EL PAIS. 


A variante Omicron tem mais de trinta mutações na espícula, chave de entrada para a penetração das células , mais do dobro da variante Delta. Tamanha mudança, levanta a questão de se saber se os anticorpos criados por infeções e pelas vacinas estão preparados para este combate. O conhecimento da lista de mutações, os meios académicos, faz prever novas reinfecções e que algumas partes das mutações são furtivos às vacinas. É tempo de espera e de estudos. O mundo científico interroga-se sobre as possíveis e nefastas consequências. O desconhecimento da nova variante dá origem a novos estudos, que segundo as regras basilares das ciências exactas e, em particular das metodologias das ciências médicas podem ser demorados e quiçá inconclusivas. 

A BioNTech , uma das possuidoras do conhecimento para a criação da vacina, invoca um periodo relativamente curto para a adaptação da vacina m-RNA para a nova variante (cerca de três semanas). Drogas baseadas na diminuição da replicação do vírus mostram esperança e sucesso neste novo combate. O tema é objecto de referência em todo o mundo. Deixa-se aqui, para os interessados, um vídeo (em inglês).Carreque aqui..

A incerteza da ciência é, assim, também projectada para a esfera dos políticos. Em boa prática, esta esfera deve (ou deveria) subordinar-se à área cientifica, mas também não pode balizar-se por ela. Há aspectos da área social que não podem ser ignorados. Em tão grau de complexidade da pandemia, é inevitável que a resposta não seja única e a abordagem do tema seja diferenciado de país para país  (e por vezes, em diferentes zonas de um dado país.

A situação actual do país a {10-Dez-2021} é descrita no relatório da DGS. 10.12.2021 (clique aqui) . De acordo com o relatório, o concelho de Vimioso apresenta uma taxa de incidência acumulada muito elevada 707 (entre 450 e 959,5) exigindo-se máxima prudência. As autoridades locais e sanitárias prestarão certamente, tal como no passado, todo o apoio para a resolução do problema. O contributo individual é importante. Facilitismos e incumprimento das regras básicas acima indicadas, só virão complicar a situação.

Em Portugal, país de iluminados, onde facilmente se transforma um tema complexo (o da pandemia) em mero palpite e opinião sem qualquer fundamento, quer a Ministra da Saúde quer a DGS têm sabido conduzir [apesar dos erros, omissões e alguns falhanços] a carta a Garcia. É claro que existem muitos sectores discordantes. Alguns embirram com os berloques usados pela Directora Geral de Saúde. Para lá destes devaneios comuns a ilustres senhoras, é segundo nosso entender digna de credibilidade de pensamento (com pequenos erros de comunicação à mistura). E dúvidas intrigantes : Como se explica a elevada taxa de mortalidade? Apenas a pandemia COVID-19 é apelativa para o Governo? Há uma guerra de fundo, entre o sector público e privado, dos cuidados de saúde. São milhões em discussão. A população portuguesa, tem o SNS, conquista visível e que deve ser acarinhada como uma das conquistas maiores de Abril. Com todos os problemas associados desde a falta de financiamento em sectores chave até à fuga dos médicos para o sector privado. 

Os partidos políticos olham para o seu umbigo e perdem-se em questões de lana caprina. Pobre Rangel, pobres Montenegros, pobres órfãos santanistas, pobres coelhitos perdidos na serrania do Marão. Em tom jocoso, as setas venenosas atiradas ao sócrates "gay", transformaram-se em setas de cera, perdidas no esquecimento dos mesmos artistas.

Quanto a isso, é esclarecedor a guerra assassina no interior do PSD. Discute-se, com clareza a luta pelo pote (dinheiros públicos) e pelo poder (ser ou não ser Primeiro-Ministro). Os Portugueses certamente abrirão os olhos. A corrupção alastra desenfreada pelo país. Os partidos não formam para o serviço público, mas para a tacharia que advém da tomada do poder. O poder corrompe, diz a história. A arrogância dos Medinas e das suas descabeladas imposições das ciclovias tiveram efeito prático. A persporrência e insensatez dos Cabritas moldam o pensamento e a acção do cidadão comum. Os lisboetas, cansados das veleidades camarárias, mudaram a agulha, numa vitória à Pirro traduzida nalguns milhares de votos, numa cidade como a de Lisboa. Assim surgiu do nada, o homem dos UNICÓRNIOS. A palhaçada da rica câmara lisboeta continua. Os pilaretes e as ciclovias proliferam como as vespas asiáticas. A fantasia dos Unicórnios não passa de má poesia e de fraca representação. Não tendo tempo para pensar o país refugiam-se nestas quimeras.

Ao P.R. agrada um qualquer outro centrão. Terreno fértil para a corrupção. Agora, no terreno prático, as selfies terminaram. Entretanto, o país profundo definha e vai-se extinguindo em lenta agonia. Com os insultos das telefefónicas sobre as populações do interior e da ditadura governamental da digitalização forçada. Pobres cidadãos, sem meios económicos, sem conhecimento básico do mundo digital, atirados às feras em modo circo romano.

A ser verdade, o acesso de duas aldeias de Vimioso a pequenas Lojas do Cidadão constituirá um crime de lesa pátria. Perguntar -se -à então a quem obedece o chefe máximo da Câmara Municipal? Ou tratar-se-à de um pensamento Unicórnio, alardeado por dois iluminados e que ecoa pelas serranias transmontanas?

A política séria, com pensadores profundos e equilibrados, transformou-se numa farsa de agentes políticos vendidos a pataco.

{NOTA FINAL - Proteja-se a si e aos seus próximos, procurando seguir as normas acima indicadas. Relativize os problemas. A saúde individual e colectiva é o mais importante. Siga a indicação dos organismos da saúde responsáveis. Os polítiqueiros não passam de pílulas amargas que temos de aguentar. A Polícia Judiciária (PJ) fez a sua parte com a prisão dum banqueiro. A Justiça que faça a sua parte.}