Período pós-troika
... e o Jardim das Delícias Terrenas!
O local escolhido para a eleição do profeta bíblico-mensageiro mentiroso de um prometido jardim das delícias traduz, com rigor, a farsa da sua eleição pela plateia PSD. Coliseu é nome próprio e adequado à mistificação e recolha de louros. Não faltou sequer a opereta da nomeação do eclipsado Miguel Relvas, amargurado com a mentira da licenciatura à la carte. Venerando o impoluto chefe Passos, defendem os imbróglios da dupla Passos-Relvas na questão da empresa Tecnoforma. Tendo passado todo o Congresso a lançar farpas ao PS e ao seu líder, formoso e não Seguro, convirá lembrar o pensamento de um correlegionário que se auto-confessa partidário da social democracia. Veja-se o pensamento do ausente Pacheco Pereira sobre o assunto. Faz-se referência para relativizar posições políticas da mesma área [V.Abrupto, e seus vários post]
Salvadores da pátria moribunda, profetas iluminados de um povo ignaro, ímpio e adulador de bens de consumo,dizem eles. Aos desavindos das praxes políticas dos partidos, o dux impõe a sua própria praxe. Praxe-se, pois, os dissidentes PSD, o povo português e aos reformados e funcionários públicos aplique-se dose dupla, roçando a ignomínia e a humilhação suprema da dignidade humana. Para que qualquer resquício de resistência se não observe, a prática deve ser continuada e brutal. Em nome da lei do dux, sob o olhar atento e coresponsável de um qualquer dux honorabilis ausente ou com a compreensão e benevolência de actores políticos PSD, supostamente respeitados. Dizem eles. La loi, c' est la loi du dux, digo eu !
A introdução não é lisonjeira para certos personagens, de comportamento fedelhado e gillipoias, mas o importante não é a diatribe retórica em si mesma, mas a compreensão dos mecanismos que conduziram a esta máscara de país, à falta de democracia partidária, não representativa da corrente maioritária do povo português. Marionetas de feira, sujeitos à ordem do ignorante dux. Para o espectáculo ser completo, não falta sequer o discurso do pregador Marcelo. Esperava-se não um número de circo, mas a fundamentação, pensada, objectiva e a desmontagem de toda esta falsa e pérfida encenação. Presidente das República precisa-se com urgência, mas escondeu-se no interior da floresta.
Já se percebeu que com o triângulo das Bermudas não se vai lá e a servidão e escravatura será apresentada ao povo, como facto consumado. O envio destas tristes figurinhas de barro, mas altamente perigosas, para as suas coordenadas geográficas iniciais, torna-se imperativo e urgente. Desiludam-se, todavia,todos aqueles que pensam que a vida num horizonte próximo será isento de luta e combate. Os vértices activos do triângulo das Bermudas já foram acima identificados.
A falsidades e inverdades proclamadas pelos arautos da austeridade carecem de uma análise atenta. Estes arautos, já mostraram à exaustão, ao que vieram e enquanto agentes políticos não passam de meros agentes de uma classe política, decrepita, ignorante e perigosa.Todo o cidadão tem o direito a informação e transparência de todos os actos orientadores da governação. O discurso governamental contra o Tribunal Constitucional e contra os despesistas reformados e funcionários públicos., tornou-se agora demasiado evidente. Música de fundo para os seus apaniguados e seguidores. Existe uma parte da população que se não verga a mentiras governamentais ou a embustes continuados.É com conhecimento aprofundado das causas que o triângulo das Bermudas tem que ser enviado para o caixote do lixo da história actual.
De mansinho, os carrascos de todo um povo vêm, de novo, solicitar o aval do povo para os tachos dourados duma Europa decadente e não fiável.Em textos anteriores, têm sido apontados os livros fundamentais de referência. Este texto é, também, supostamente direccionado para uma geografia precisa, onde os meios actuais de informação baseados na WEB são bastante limitados e inacessíveis à maioria da população. A RTP, na sua dimensão informativa (RTP-informação) está vedado à população e como convém a governantes, libertinos lisboetas, falsas ministras da agricultura, ignorantes reais da vida das populações, ministras da iniquidade e da injustiça e todos os liquidadores da esperança de uma nação apontam o caminho das TV privadas, em pacote como convém.A estes governantes de pacotilha, na sua maioria provenientes das várias juventudes, só têm direito ao pote porque ao povo não lhe é permitido o acesso à informação e à cultura. Somos governados por praxistas partidários.
Chegados até aqui, vamos agora ao importante, a começar pelo triângulo das Bermudas. A melhor adesão de um povo, em travessias difíceis no seu percurso, advém do exemplo e da coragem, física, ética e moral dados pelos seus líderes, com obediência firme a uma justa voz de comando, partilhada e assimilada por todos, fundamentando uma crença indomável, embora distante de um futuro incerto, mas de uma cristalinidade a toda a prova. e pleno de significado. Sobre o cidadão Cavaco Silva, veja-se o seu posicionamento e a sua voz mediática. [Clique aqui]. Quanto ao candidato a PM, o jotista PSD pode ser glosado desta forma [Clique aqui] e quanto ao populista do irrevogável, não se querem discursos em françês, em território castelhano [Clique aqui]. O povo contenta-se com processos transparentes dos casos Moderna e submarinos. Veja-se, por exemplo, o titulo do CM de 22-02-2014. e a evaporação de 20.2 milhões de euros. Fica sempre uma restea de nevoeiro, não proporcionando um horizonte limpo e visibilidade plena. Os tribunais patinam sempre neste e noutros pantanais similares.
Os discursos pousados não adormecem a mente de gente acordada. Como muito povo não entende francês e grande parte não exerce a profissão de pescador ou de comandos navais, obrigatório se torna referir alguns dados e registar como a classe política dirigente chega ao topo da hierarquia do Estado.Vejamos o mecanismo de eleição directa de um líder partidário, sem passado, presente ou futuro.E como P.Coelho é eleito, pela segunda vez, por um punhado de apaniguados, com aprovação consentida de muitos PSD honestos e à revelia de um povo.
"O número de eleitores de Passos Coelho,candidato único, foi a seguinte:"Segundo Calvão da Silva, num universo de 46.430 eleitores, votaram 17.662 sociais-democratas. O presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD disse ainda que se registaram 1492 votos em branco e 646 nulos. Os sociais-democratas elegeram também 690 delegados ao XXXV Congresso, que está marcado para os dias 21, 22 e 23 de fevereiro, no Coliseu de Lisboa.Pedro Passos Coelho foi eleito para um terceiro mandato de dois anos."O líder social-democrata e primeiro-ministro formalizou a sua recandidatura à liderança do PSD a 17 de janeiro, data limite para o fazer, com a entrega de "mais de 6000 subscrições" de militantes e de uma moção de estratégia global intitulada "Portugal acima de tudo!".
Nunca este nome Passos Coelho foi colocado a votação ao povo português. Este texto tal como os anteriores, visa um único objectivo: informação, transparência e trabalho. O passado de Passos Coelho, enquanto político, pode ser visto no site do governo e todo o povo português tem o direito de opinar sobre tal personagem. As políticas económicas que prossegue são resultado da incompetência política do mesmo. Claro, que os apaniguados não aceitam uma posição diferente da adulação do chefe, e são meros elos duma engrenagem partidária, servil e manipuladora. Veja-se a propósito, os seus amigalhaços de Bragança, e a devoção ao amigalhaço chefe [ Nordeste]. Para ver como funciona o modo de eleição e a chegada ao pote da governação, torna-se necessário observar as origens, movimentos e motivações das várias juventudes.É simples perceber que a maiores desta juventude se pauta pela via de acesso do tacho e dos favores do pote público, e não pelo esforço e trabalho similar aos seus concidadãos. A sanha e a raiva contra os funcionários públicos e reformados, não é senão uma parte visível da ida ao pote dos dinheiros públicos. Os sucessivos chumbos do Tribunal Constitucional revela a transgressão continuada destes desgovernantes sem lei, a sua incompetência e impreparação e o ódio declarado a este orgão de soberania. A última, vem de um deputado do PSD que se diverte aos referendos e à metodologia da processos legislativos.
Arvoram-se em moralistas e defensores de uma ética de que não são credores. Podem falar para as turbas, colocar estrategicamente os seus peões de brega nas TV e meios de comunicação, podem subornar jornalistas e colocá-los a falar em assuntos que jornalista não domina, e cuja patente de ignorância não fica registada. Vultos relevantes da cultura portuguesa debruça-se sobre estes mentores da modernidade .Veja-se, por exemplo, o filósofo José Gil .[O roubo do presente, em Revista Visão]. O ex-fundador do partido PSD, Capucho de seu nome, caiu nas malhas da seita, sendo invocado obviamente os respectivos estatutos do partido para a sua expulsão, acompanhado de mais 200 militantes PSD.
Não se forma uma elite dirigente para preenchimento dos quadros superiores do Estado,tal como acontece em França, onde o elitismo político, económico e social é formado em grandes escolas, mas luta-se pelo tacho partidário como forma de sucesso na vida, para bem próprio e destruição do bem comum. Os exemplos são tantos, que só não vê quem não quiser. Claro, os políticos deviam ser submetidos a exames, tal como esta gente partidária impõe aos professores. É caricato, falar de deputados licenciados/ou não a dar cobertura política a contratos swapp. Esta gente devia, pura e simplesmente, após a função como deputado regressar ao seu local de trabalho original, e todos as benesses políticas suprimidas até à proveta idade de reforma (66 anos).
O clamor do Coliseu só apresentou retórica, demagogia, mistificação e miragem económica. Objectivamente, luta-se pelo tacho partidário e pela cadeia de interesses económicos que gravitam em torno dos dinheiros públicos, que aponta para cerca de 170 000. Ataca-se o sector público, procura destruir-se o estado social, administrativo e o tecido económico, com base numa desregulação neoliberal que, cobardemente, afirmam não professar.
Arvoram-se em moralistas e defensores de uma ética de que não são credores. Podem falar para as turbas, colocar estrategicamente os seus peões de brega nas TV e meios de comunicação, podem subornar jornalistas e colocá-los a falar em assuntos que jornalista não domina, e cuja patente de ignorância não fica registada. Vultos relevantes da cultura portuguesa debruça-se sobre estes mentores da modernidade .Veja-se, por exemplo, o filósofo José Gil .[O roubo do presente, em Revista Visão]. O ex-fundador do partido PSD, Capucho de seu nome, caiu nas malhas da seita, sendo invocado obviamente os respectivos estatutos do partido para a sua expulsão, acompanhado de mais 200 militantes PSD.
Não se forma uma elite dirigente para preenchimento dos quadros superiores do Estado,tal como acontece em França, onde o elitismo político, económico e social é formado em grandes escolas, mas luta-se pelo tacho partidário como forma de sucesso na vida, para bem próprio e destruição do bem comum. Os exemplos são tantos, que só não vê quem não quiser. Claro, os políticos deviam ser submetidos a exames, tal como esta gente partidária impõe aos professores. É caricato, falar de deputados licenciados/ou não a dar cobertura política a contratos swapp. Esta gente devia, pura e simplesmente, após a função como deputado regressar ao seu local de trabalho original, e todos as benesses políticas suprimidas até à proveta idade de reforma (66 anos).
O clamor do Coliseu só apresentou retórica, demagogia, mistificação e miragem económica. Objectivamente, luta-se pelo tacho partidário e pela cadeia de interesses económicos que gravitam em torno dos dinheiros públicos, que aponta para cerca de 170 000. Ataca-se o sector público, procura destruir-se o estado social, administrativo e o tecido económico, com base numa desregulação neoliberal que, cobardemente, afirmam não professar.
Andam agora apressados na eleição de candidatos às europeias, retratam a saída em beleza a 17 de Maio 2014 da troika, tecem loas à economia e ao esforço do governo do PSD nas ilusórias melhorias da situação económica. Novo embuste, em movimento.O comício político do PSD, denominado XXXV Congresso, é o retrato do vazio de um partido político sem ideias, manipulado por um impreparado Passos que domestica a seu belo prazer, gente de suposta inteligência acima da média. Triturador partidário de gente conformada., em primeira leitura, mas que constitui puro engano. Aqueles sorrisos de uma plateia embevecida pelo circo do Professor, mostram, à exaustão, o estado degradante a que isto chegou. Tudo surrealista, sorrisos amargos de um povo enxovalhado. O povo reclamava uma explicação, fundamentada e consistente para os problemas actuais do país, concorde-se ou não com proposta de solução adoptada. Afinal, o mendicante reclama-se de social democrata e a plateia embevecida diverte-se com piadas de estrelas cadentes. O rídiculo tomou a plateia e o povo entre em alerta máximo, porque a resposta de toda aquela gente vai liquidar o que resta do país,em tempos mais próximos do que distantes. Todos os Marques Mentes e pregadores de serviço se encarregarão de defender o indefensável. Irão descrever a triste existência do pós-troika, como mero purgatório para limpeza do pecado da vivência acima das posses e da bancarrota, dizem eles, da responsabilidade exclusiva de Sócrates. Só que as palavras adocicadas resgate: limpo (à Irlandesa), programa cautelar, tutela europeia, alemã ou mesclada são mero vocabulário de um inferno, tenebroso e de longa duração, em preparação.
A natureza suicidária deste governo, não tem tido resposta firme, adequada e ajustada do partido PS. Seguro segue formoso e não seguro, inconsequente nos actos e pouco afirmativo nas soluções propostas. Que fazem os líderes da área económica do PS? Há ou não há competência interna com capacidade para levar de vencida a proverbial ignorância de Passos e a plateia de louva-a-deus e admiradores de piadas balofas? Assiste-se, primeiro, à destruição do país no plano social, económico e administrativo e reage-se à posteriori? Que restará no fim da destruição completa e desmantelamento de todo um país? Que espera Seguro? Governar sobre um monte de destroços e num mar de dívida maior que a herdada pelo insípido Passos Coelho, catalizador do voto anti-Sócrates?
Para a farsa ser completa, implique-se agora o partido PS para um acordo. O Passos merece um cerâmica individualizada das Caldas da Rainha. O PS deverá claramente dizer as medidas que , chegado ao poder, deve anular. Em particular, evitar tornar o provisório em definitivo.
Fernando Torquaz sabe que a corrupção se limpa pela transparência de processos, começando a limpeza pelos próprios partidos do arco da governação, da redução do número de deputados na Assembleia da República, criação de uma Administração com exames em Escolas Públicas e carreira pública-independente de partidos, e condenação de todos os politiqueiros existentes a uma profissão e convencimento que os partidos deixam de ser a porta do cavalo para os tachos públicos, parcerias publico-privadas e de manhosas empresas Tecnoforma, que garantem acesso ao pote público quer através das Câmaras Municipais quer de concursos vários. Entre eles, os de ajuste directo. Os sorrisos de muita gente podem ser patéticos e divertidos, mas lá que não são inocentes lá isso não são. São sorrisos maquiavélicos, irónicos e insultuosos para o zé povinho. Os animais de estimação são os funcionários públicos, reformados e pensionistas.
Aniquilamento do Estado, venda dos anéis e dedos restantes ao capital financeiro: CTT, EDP, PT,águas, seguradoras... Que restará? Um bando de lusitanos ignotos, ímpios, tendencialmente em extinção, pagadores de impostos, escravos do capital, homens alugados à hora, a preço horário chinês, num território europeu sem fronteiras! É a triste realidade do além-troika! Excluem-se os iluminados Catroga (EDP chinesa) e o advogado das privatizações (Goldman Sachs). Tudo a bem de uma nação destruída.
Fernando Torquaz convida à observação atenta do enigmático quadro de Hieronymus Bosch (abaixo), cuja leitura de interpretação não é única. Veja-se no canto inferior direito do painel da direita, o abraço de um porco a uma figura de homem. Entre o cómico, o irreal e o surrealista.É triste que um fraco e mentecapto rei faça fraca, a forte gente. Mas não tem que ser assim.
Pós-troika - O Jardim das Delícias Terrenas |
Aos que não se deixarem domesticar por quem nos governa, resta o caminho da cultura. Percurso árido, desgastante, dispendioso e pouco ou nada lucrativo. O caminho proposto [Moção H *.pdf] pela juventude Popular (centrista) [Clique aqui 25C_CDS], propõe a redução do Ensino obrigatório a uma escolaridade de 9 anos.Defende-se aqui o direito à ignorância. O acesso à Educação para todos custa caro ao Estado, dizem eles, e mascara-se o posicionamento da Juventude Popular com actuais políticas do direito a aprender. Traduzido em linguagem corrente: cria-se uma falsa elite, paga pelo Estado para defender o direito à educação em colégios privados dos beneficiários betinhos, submetendo a grande maioria da população à ignorância de 9 anos de escolaridade. A algumas pérolas desta Juventude Popular permite-se a ascensão de tão ilustres pensadores à Assembleia da República. Tome-se como exemplo um deputado CDS que vota leis e que afectam muita, mas muita gente.Confirme que se trata de um estudante eterno,dito pelo próprio.
Paulo Rangel, aparentemente cordato, não propõe outra coisa que não uma diatribe contra os partidos da oposição e pensa ele, que muitos portugueses aceitam as suas meias verdades. Naturalmente, que não constitui um modelo de ideólogo para ninguém. Divertir-se num comício eleitoral qualquer é diferente de apresentar ou tentar apresentar soluções para o imbróglio, anterior, durante ou pós-troika. Fernando Torquaz não acredita mais em demagogia, nem em pias mentiras, de candidatos a cargos dourados europeus. Trata da sua vidinha, como a grande maioria dos demais. Do candidato europeu esperava-se a defesa de todo um povo, e não um mendicante franciscano que só sabe dizer amen à UE e às troikas que por aí andam. Sabe, porque não é desprovido de inteligência do que está em jogo, e porque refere certas analogias com o tigre celta também sabe que quanto mais culto for um povo mais poderá ter acesso a informação fidedigna e fugir às balelas, pausadamente ditas e reditas, na sua versão superficial e populista. A saída limpa não existe. O conhecimento aprofundado dos assuntos requer esforço adicional para combater a retórica de um farsante PM. A propósito, veja-se toda a informação sobre a Irlanda no sítio [Clique aqui CSO2014]. A referência do PM aos assuntos irlandeses só mostra a sua mais pura ignorância. Os nosssos problemas não podem ser comparados à problemática irlandesa, onde aí existe uma componente de exportação respeitável. Ou seja tem espaço de manobra completamente diferente da portuguesa e os salários não são comparáveis.
Fernando Torquaz compulsou, palavra a palavra, os velhos dicionários, não passou pelas juventudes partidárias e não passou como canário pelas Escolas de inglês, francês ou alemão. O percurso desta juventude pode ser seguida por análise do síte do PSD,cujo nome é, por si intrigante. Clique aqui para aprender como se fazem psicorefeições. [Clique aqui : Psicolaranja]. A juventude transmontana está mais associada aos mornais, vida dura e isenta de fantasias. O mundo desta juventude não tem paralelo com a dos jovenzinhos e meninas de berloques, aduladores de figuras conhecidas e amestrados no uso do talher em restaurantes distintos e afamados. Não passarão disto mesmo. Porém, nada impede a juventude transmontana de hoje compulsar e contrastar as verdades dos neoliberais com textos de excelência, escritos maioritariamente em inglês [aqui referidos em alguns mensagens anteriores]. E indagar se uma mera confraternização de presumidos amigalhaços, amigos da boa comida de Bragança - fumeiro no caso, não poderá ser confeccionada na Pousada de São Bartolomeu.
Deixam-se aqui dois livros de referência, em versão portuguesa:
1. Joseph E. Stiglitz
O Preço da desigualdade
Bertrand Editora (2013) (381 pgs.)
2. Mark Blyth
Austeridade - A história de uma ideia perigosa
Quetzal (2012) (409 pgs.)
A compra e leitura destes dois livros constitui, hoje, um luxo para muita gente Deixo, aqui, alguns excertos. A desmontagem da terminologia destes estudantes estagiários do actual governo pode também ver-se clicando nos dois sites seguintes:
1. The austerity delusion
[ Clique aqui-AD]
2. Ireland’s Economic Crisis
The Good, the Bad and the Ugly
[Clique aqui-EI]
Reconhece-se, de antemão, que aos leitores da zona geográfica que se pretende atingir , este texto é de difícil compreensão. Aponta, porém, para a necessidade obrigatória dos estudantes locais se dedicarem com redobrado esforço à aprendizagem das línguas e ultrapassar a árdua matemática para a integral compreensão da complexidade do mundo moderno. Só poderá atirar-se a argumentação dos JP-CDS para o caixote do lixo, se a zona do Nordeste Transmontano superar intelectualmente os betinhos da linha de Cascais ou de gente bem nascida. Este caminho,como se vê, não aponta para o caminho do facilitismo que, defende-se, só favorece os privilegiados betinhos. Torna-se, pois, crítico para uma votação consciente nas eleições europeias ler alguns textos que os actuais governantes, e certos bloguistas e linhas de pensamento detestam e rejeitam liminarmente. Ora, se os livros custam dinheiro e o zé povinho não tem dinheiro para comprar sequer grelos para o almoço dos filhos, qual a relevância da apresentação destas obras?
Stiglitz, licenciado em Física nos seus verdes anos e Prémio Nobel da Economia (2001) enveredou pela área da economia e das implicações sociais do modelo padrão de economia. Em rigor, uma compreensão fundamental desta obra, e das centenas de artigos de natureza económico-financeira que a sustenta requer um conhecimento adequado, e que necessariamente envolve graus de licenciatura em locais apropriados.O tema fundamental que o PSD deveria ter apresentado sobre o período pós-troika, teria que indicar claramente ao povo as saídas possíveis do continuado e agravado imbróglio onde foi envolvido o povo português genuíno, que não tem a mínima culpa seja do que for. Comprou casas a mais? Comprou mobílias e automóveis a despropósito? Viajou para locais paradisiacos com empréstimo bancário? Alguns, sim, seguiram este caminho. Outros, não.
Que estado de alma levaria os banqueiros a serem tão mãos largas? A quem é, agora, apresentada a factura? A transferência da responsabilidade do sector bancário para a esfera pública é, por demais conhecida.
Existiu um BPN? Há beneficiários líquidos das suas actividades especulativas? Houve destruição das pescas e da agricultura do país? Houve (há) corrupção no país? Há justiça neste país? Responda quem sabe. Houve fuga de capitais em catadupa para offshores? E, em contraponto, capitais enviados em catadupa pelos emigrantes da década de 60? Socializam-se as dívidas, desviam-se os lucros para as entidades financeiras opacas (ofshores).
A lista de questões é infindável, a resposta e o antídoto são obviamente diferentes, de acordo com o posicionamento individual.Deixam-se aqui duas referências que permitem ter outras perspectivas,distantes da propalada pela mentalidade tacanha passista. Não admitir que a crise de 2008 não teve qualquer influência em Portugal é insulto declarado a uma parte do povo português. Seguro confronta-se, agora, com certos erros do consulado socrático, despesista e baseado em despesa inútil. Passos Coelho e a sua famosa tirada do além troika, mostra até à exaustão, a ignorância e o conhecimento factual da situação concreta do país, à data de 2010. Será possível reerguer o país deste lamaçal que nos destrói? Libertar-ser o povo português destes hilariantes e divertidos comícios políticos ou inócuos congressos partidários?Pelos vistos a tolerância e a chicotada são duas faces deste circo. Tudo é possível neste mundo, sem ética, moral ou pingo de vergonha. Será possível conviver com um ressuscitado Miguel Relvas? Estranho casamento Passos Coelho-Miguel Relvas. Folhetim permitido por muitos PSD, envolto em misteriosa nebulosa de interesses cruzados.
Conclusão : Fernando Torquaz aprendeu, à sua própria custa, que a liberdade se
conquista e o percurso é incomparavelmente mais duro quando, à nascença, se
avistam as serras transmontanas. A questão das dívidas soberanas é uma longa
história de mentira e embuste. A UE e a troika revelaram, de facto, uma clara
falta de previsão da evolução económica portuguesa. Chamar sucesso a uma
política de austeridade, aplicada apenas a uma classe média e média baixa,
funcionários públicos, pensionistas e reformados, é crime de insulto à
inteligência de todo um povo, sujeito a massacre continuado por um bando
de gente que gravita em torno de uma figura cuja paternidade é atribuída a
Ângelo Correia.
A UE e o FMI não escapam ilesos, mas não assumem a culpa que lhes cabe. Basearam-se em previsões de modelos económicos errados, não prevendo correctamente os assim chamados multiplicadores.[Vêr carta de demissão de Vitor Gaspar]. De modo beato e inconsequente, a UE e o FMI confessam que o modelo proposto não funcionou e como deste país só brota submissão, deve agulhar-se para o que aconteceu na Irlanda. Mais uma vez, se nota a diferença entre a aldrabice portuguesa e o trabalho sério que todo o cidadão português pode consultar. Clique aqui para consultar toda a actividade económica, social e educativa. na Irlanda-2013, e em particular os capítulos [Cap.8-Economy; Cap.11-Industry; Cap.16-Prices e Cap.17-Earnings]. Os salários [montantes (por semana)] variam de sector para sector, variando do sector da Informação e Telecomunicações de 994,77 € /semana para o montante de 319,67 €./semana no sector de Alojamento e serviços de restauração.
Fernando Torquaz não é dos que se exime das responsabilidades que lhes cabe, por irresponsabilidade e oportunismo do mundo político e afirma que "não pagámos" seja a solução. Porém, afirma claramente que esta gentalha passista não passa de meros peões incompetentes, irresponsáveis e que ultrapassam todo o pensamento decente. E que o nível da dívida é de tal ordem que não pode ser paga, sem ser negociada em termos sérios por devedores e credores. A dupla Passos-Relvas só merece estima e admiração canina.
No mundo capitalista em que sempre viveu,contraiu dívidas acima das suas posses (com recurso a crédito mas sustentado) deu lucro aos bancos e não tem dívidas. Aqui incluem-se os emigrantes que as serras transmontanas expeliram, em épocas anteriores. À custa de troika própria (com sacríficios muitos) e com esforço brutal, muitos portugueses admitem não ter dívidas suas e, em particular esta situação é válida para muitos reformados. Ao PM não resta senão a raiva contra os reformados e a adulação dos sacrossantos mercados.
Puro embuste, de um PM que governa sobre a mentira e a falsidade. Passos-Relvas, a igualdade na mentira. Por isso, insiste de modo continuado, humilhante e provocatório no caminho da austeridade o insignificante autor da fraseologia "além troika".
Não se pretende descrever neste texto, que se deseja curto em extensão, o
imbróglio explosivo em que o país foi mergulhado. Na verdade, só poderia
obter-se um posicionamento claro sobre este assunto, com uma sólida formação de
natureza economico-financeira, com uma forte componente da área
matemático-financeira. Por isso, defende Fernando Torquaz que a liberdade só
pode ser conseguida através da cultura e nesta base, fazer uma limpeza geral
dos partidos numa base de transparência, rigor e isenção. Limpar todos os elementos indesejáveis. Enquanto o povo não
forçar os políticos ao abandono do tacho partidário, do pote público, das
benesses das parcerias público-privadas e dos tachos dourados na UE, o povo só
receberá paulada e da forte e não passará de "...burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, ...
...Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas (Guerra Junqueiro, escreveu)".
Como o texto já vai longo, não referimos a pintura, de tonalidade rosa, sobre a celebração do 17 de Maio de 2014. Assim, dormiremos tranquilos sobre a propalada recuperação económica, cujos brutais sacrifícios incidem substancialmente sobre os mesmos alvos de sempre. De modo pousado, continua o populista P. Portas a conjugar verbos e concatenar ideias falhadas. O sucesso pode ser quantitativamente descrito pelos números seguintes:
...Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País. A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas (Guerra Junqueiro, escreveu)".
Como o texto já vai longo, não referimos a pintura, de tonalidade rosa, sobre a celebração do 17 de Maio de 2014. Assim, dormiremos tranquilos sobre a propalada recuperação económica, cujos brutais sacrifícios incidem substancialmente sobre os mesmos alvos de sempre. De modo pousado, continua o populista P. Portas a conjugar verbos e concatenar ideias falhadas. O sucesso pode ser quantitativamente descrito pelos números seguintes:
Desemprego: cerca de 16%
Défice: cerca de 5%
Dívida pública: Dívida em nível recorde (129% do PIB no final de 2013)
Juros da dívida: cerca de 5%
A austeridade imposta e que não resultou está expressa nestes números. Sem apelo, nem agravo para nossa desgraça. As avaliações da troika são uma autêntica máscara para a verdade dos factos. Na verdade, o raciocínio elementar sobre o binómio: credor-devedor é demasiado simples. O credor impõe as suas regras, a seu belo prazer. Os mercados especuladores visam o lucro e não a decência. A Europa não assume parcialmente certos compromissos entre pares. A austeridade protege os fortes e liquida os fracos. A globalização condiciona os padrões clássicos de resolução da dívida. O euro complica a vida aos debilitados. Os paises pequenos, com fraca industrialização. A poderosa Alemanha esquece e não devia, a crise dos anos 30, o posicionamento de Hitler face às condições impostas pelos vencedores da WWI e o método hitleriano de libertação da dívida. Recorda a hiperinflação, com temor realista. Cenário de preparação da WWII. As fronteiras europeias tem oscilado com demasiada frequência. Agora são as da Ucrânia, após a convulsão dos países balcânicos. O celeiro da Europa reduzido a escombros e abandono e o sector financeiro da Ucrânia desfeito.A última nota musical da Alemanha consistirá no reconhecimento, falso e irónico, do sucesso do programa da assistência financeira da troika a Portugal. Inverdades. Todavia, ninguém pode culpar a Alemanha do descalabro financeiro português. Já as entidades europeias, nomeadamente o BCE, criado à imagem e semelhança do Bundesbank não responde às necessidades dos países, acintosamente, designados por PIGS. Assim chegamos a uma situação mais catastrófica que na origem da crise. Os tempos que virão, não serão tempos de felicidades terrenas no Jardim de Passos e Portas, mas a realidade da dívida impagável ainda tornará a austeridade, mais cruel e virulenta. A bomba relógio da subida de juros no mercado levará os capitais financeiros para outras paragens. Depois de um mínimo de 4,82%, em 21 Fev 2014 fecharam a 4,94% a 10 anos. A fraqueza da Europa reside na falta de solidariedade entre os seus membros e não é capaz de fazer frente aos mercados especulativos. O homem do leme Vitor Gaspar recusou a oferta de junção de forças Portugal-Irlanda. Apelidado de troikano pela imprensa irlandesa, acaba de ser confirmado agora pelo FMI como um dos seus. Como escrito nas estrelas do firmamento.
Por ironia,canções julgadas ultrapassadas voltam à actualidade [Cantar de Emigração] ou se se preferir na versão [ Trova do vento que passa]. Os vampiros dos novos tempos, regressaram e aí estão de novo.
Por ironia,canções julgadas ultrapassadas voltam à actualidade [Cantar de Emigração] ou se se preferir na versão [ Trova do vento que passa]. Os vampiros dos novos tempos, regressaram e aí estão de novo.
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