COVID-19 - A pandemia alastra, sem medida, pelo país. O tempo é de resistência e de precaução máxima. Todos são chamados a colaboração nesta luta sem tréguas contra uma pandemia ardilosa. De modo pragmático, o melhor método actual (até que exista uma vacina, haja esperança!) para quebrar o crescimento assustador dos casos infectados reside nas normas básicas:
- Distanciamento social (1,5 m, de mínimo)
- Uso de máscara (imperativo)
- Uso frequente de lavagem das mãos (sabão, alcóol - gel)
CUMPRA COM RIGOR AS NORMAS e Máxima precaução !.
Neste período conturbado e complexo da pandemia COVID-19, destaca-se:
- Mais de 45 milhões de casos positivos já foram confirmados no mundo, com mais de 1 milhão de mortos[J.Hopkins University]
- Os E.U.A. registam o maior número de casos[acima de 9 milhões] com mais de 230 000 casos fatais.
- De notar que o número real de mortes é superior aos dados estatais.
- Trump continua a desvirtuar os factos, menosprezando a doença e numa obstinada negação da ciência e proclamando falsas suposições como verdades assumidas. A pandemia é uma questão de "vida ou morte". Por razões opostas a vitória ou derrota de Trump ou Biden , é também uma questão crucial. Nos seus slogans:"America first" ou "The soul of America".
- Mais 4 anos de presidência de Trump terá consequências muito sérias para o mundo, e os E.U.A. terão no dia 3 de Novembro uma eleição presidencial, de contornos épicos.
- Estará em jogo a democracia, o progresso e as relações internacionais.
- Trump dará luta até ao fim. Questionará, diz-se, a própria validade das eleições. Manda a prudência dizer que até ao lavar dos cestos é vindima.
- O método da escolha presidencial americana baseia-se no número de votos atribuídos aos estados e nã por votação directa dos cidadãos eleitores. Assim, Clinton não ganhou a presidência, embora tenha tido maior número de votos (>3 milhões).
- Os estados oscilantes atribuirão a presidência , ou a Trump ou a Biden. Espera-se que os deuses americanos levem para o Inferno o negociante trampolineiro.
- O Brasil ocupa o 3º. lugar mundial com mais de 5 milhões, com o 2º.valor mais alto de fatalidades (160 000) desde que a epidemia começou.
- É tempo dos discípulos de Bolsonaro acordarem para a realidade invisível do virus mortal
- O político e ministro da Saúde E. Pazuello deu entrada num hospital com o diagnóstico de COVID-19. Segundo o próprio, tem sido tratado com hidroxicloroquina, uma droga contra a malária, em que testes da droga provaram ser ineficaz para Covid-19.
- Em Inglaterra, a pandemia COVID-19 assume proporções gigantescas. O drama atinge mais vincadamente, a zona norte da Inglaterra.
- Boris Johnson, pressionado pelos seus conselheiros do Covid-19, está preparado para novo confinamento para atenuar o crescimento rápido do vírus (2ª.onda). Até aqui, o modelo seguido contemplava três níveis de alerta (1 (médio), 2(alto) e 3(muito alto) ), encontrando-se no nível 3 as regiões de: Liverpool, Manchester, ...
- É acusado duma divisão Norte-Sul, pelos pacotes financeiros atribuídos,com sérias implicações.
- O que está em causa em Inglaterra?
- A taxa de infecção em Inglaterra (i.é., o número de casos por 100 000 habitantes em certas áreas, atinge valores da ordem dos 700! (Vêr abaixo)
Area Rate: last week Rate: all time Cases: all time Blackburn with Darwen 737 4,328 6,479 Oldham 690 4,079 9,672 Wigan 661 3,321 10,914 Salford 612 3,427 8,871 Merthyr Tydfil 587 3,080 1,858 Rochdale 573 3,770 8,385 Bolton 547 3,646 10,484 Doncaster 540 2,412 7,521 Tameside 529 3,159 7,154 Mid Ulster 529 2,344 3,459 Bury 527 3,406 6,504 Rhondda Cynon Taf 515 2,704 6,524 Rotherham 511 2,761 7,327 Bradford 507 3,519 18,995 Barnsley 490 2,765 6,826
- Boris Johnson, perante estes dados, foi forçado a tomar medidas de confinamento nacional (lockdown), com um tremendo pacote financeiro associado.
- Segundo a imprensa inglesa, B. Johnson fez uma mudança de rumo de 180 graus, com oposição da ala mais conservadora do seu partido conservador. O dilema reside no equilíbrio ser humano versus economia.
- Os problemas ingleses são da exclusiva vontade de mudança dos povos ingleses, As medidas do escalão 3 falharam e a medida do confinamento nacional, só demonstra o falhanço do plano dos 3 níveis. Aqui são referidos como base de orientação das medidas apontadas e em curso em Portugal.
- Clique aqui para visão dos países europeus:
- "https://www.euronews.com/2020/10/31/is-europe-having-a-covid-19-second-wave-country-by-country-breakdown"
Os dados do gráfico são dados oficiais comunicados pelas autoridades de saúde. Como se pode observar no gráfico, o crescimento exponencial começou a surgir na última semana de Agosto, e até à data o crescimento exponencial é vigoroso.
De Maio até ao presente (30 de Outubro), nunca os casos registados desceram a um valor próximo do zero e, portanto, era previsível um aumento de casos registados. A oposição ao governo, aponta um certo relaxamento do poder político e com certa razão. O PR desclassificou as reuniões do Infarmed, deu impulso a abertura demasiada à economia, e não foi previdente nem cauteloso nos seus pulsares. A resiliência da gente mais escassa de recursos tem que assentar, sem filosofia ou pulsares populistas, no respeito das regras da OMS. É óbvio que gente rica, de fortunas colossais, podem arriscar festanças de gente fina. Terão hospitais e tratamento adequado. A arraia miúda não pode comprar máscaras, as suas habitações são o que são, o trabalho diário faz parte das suas vidas.
Os erros políticos do António C. , baseados numa suposta maioria do PS, tornaram-se visíveis. As eleições presidenciais, a votação do OE 2021 perseguem-no. Do lado do PSD, regista-se a abertura de Rui Rio ao Chega. A própria direita rejeita a colagem do Ventura a Le Pen (França). Tiro de R. Rio no próprio pé. Oscila entre medidas de bom senso quanto ao debelar da crise sanitária COVID-19, e afunda-se na perspectiva de possível governo de direita. Caso dos Açores. Folhetim político, para o Continente.
A curva exponencial actual é de difícil contenção. É muito mais grave que a primeira fase da pandemia. Não se indicam aqui as consequências óbvias. Teria havido possibilidades de previsão e tomada de medidas adequadas em tempo de mais acalmia (desde Julho 2020 até hoje). A oposição tem todo o direito à crítica construtiva, e espera-se que , apesar de tudo, o objectivo seja salvar pessoas, liquidar o vírus, deixando para trás as querelas políticas.
Ao cidadão compete fazer as escolhas certas. Escolher entre a sensatez ou os narcisistas de direita. Deixa-se aqui um vídeo onde o actor Trump classifica um personagem (Dr. Fauci) de reconhecido mérito na área da epidemiologia.
O problema tem que ser resolvido pelo povo americano. O ricochete da eleição americana vai ter consequências a nível mundial.
Carregue abaixo no link, aqui para meditar sobre gente poderosa que nos comanda como números descartaveis:
https://www.youtube.com/watch?v=wrS-qwLiDWY
Ao menos resta a esperança de uma possível vacina nos finais de 2020, que potencialmente vai ser aplicada nos casos mais prementes (médicos, equipas, ...) e que se prevê que esteja em Portugal lá para Agosto de 2021.
" It could be Oxford University, partnered with drug company AstraZeneca. It could be Moderna in the US. Or it could be Pfizer and the German company BioNTech."
Esta informação provêm de gente séria e , aparte a incerteza subjacente a todas elas, espera-se que por boa fortuna venha em auxílio da humanidade. Mas há ainda um longo percurso a percorrer. Mesmo provando que alguma vacina venha a ser eficaz, nem toda a população fica a salvo pois a eficácia não será de 100% , e não atingirá toda a população mundial. Existirá sempre num qualquer canto do globo, e a ameaça de contágio continuará a existir. A realidade científica impõe restrições à populista ideia de que a vacina (caso venha ser eficaz e segura) será a cura milagrosa que a humanidade espera.
Com o tempo, lá se irá chegar.
Termina-se este texto, como se começou. A melhor vacina actual está na cabeça de cada um, com cumprimento , aceitação e aplicação plena das normas:
- Distanciamento social (1,5 m, de mínimo)
- Uso de máscara (imperativo)
- Uso frequente de lavagem das mãos (sabão, alcóol - gel)
A melhor defesa reside no cumprimento destas normas. Não provoque o vírus. Proteja-se, até um regresso a uma vida futura, próxima do antigo normal.
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