NATAL-2020 em tempos de COVID-19
Obviamente, a pandemia obriga a uma comemoração natalícia diferente. A única vencedora é a vida humana e a luta pela sobrevivência exige aos governos a imposição de certas medidas, por alguns consideradas agressivas. A abordagem da pandemia foi feita, de modo diferenciado pelos governos das nações, previlegiando a vida humana ou a economia dos países. São frequentemente referidos os governos dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Austrália, da Suécia. A actuação governativa de cada país deve ser julgada pelos próprios povos.
Os E.U.A. já decidiram pelo voto a saída de Trump. Em Inglaterra, Boris Johnson tem em mãos o Brexit, por si criado, e a pandemia severa. Os deuses não toleram arrogâncias desmedidas e mentiras continuadas. É triste ver a Inglaterra com todos os seus pecados coloniais nesta situação deplorável, conduzida pela elite governante oxfordiana, numa apagada e vil tristeza. Na Suécia, o próprio Rei já veio assumir que a imunidade de grupo não funciona.
As várias abordagens concorrem, no período natalício, a um reforço de medidas mais severas. Os governos devem, em tempo próprio, ser escrutinados pelo que fizeram ou não fizeram pela salvaguarda da vida humana.
O caso inglês é digno de estudo. Boris Johnson foi forçado a dar uma volta de 180º, desmentindo-se semana após semana, e colocando 37.5 milhões de ingleses no nível (Tiers) 4.Não foi por acaso ou capricho. A tensão colocada no serviço nacional de Saúde NHS, com ocupação quase esgotada das camas hospitalares, esgotamento das equipas médicas, a existência de uma nova estirpe do vírus, ... as inúmeras questões científicas associadas, acréscimo da transmissibilidade da nova variante em cerca de 60%-70%, acabaram com a veleidade simpática dum Natal, de regras suaves, para contentamento do sector libertário.
{ NOTA: a nova estirpe do vírus foi detectada num paciente (que viria a falecer) após aplicação de sangue, com antigenos obtidos a partir de um outro paciente Covid-19. Segundo os peritos científicos, aponta-se a possível mutação do vírus com a queda de dois aminoácidos da proteina (espículas)do vírus. A transmissibilidade maior terá a ver com esta situação. Esta nova estirpe levanta inúmeras questões científicas, para as quais não existe resposta A incerteza e precaução é de tal ordem que os países europeus já decretaram um bloqueio dos voos provenientes da Inglaterra]
O governo português adoptou para o caso do período do Natal, uma abordagem mais suave, que a da passagem do Ano Novo. Medidas combatidas por alguns. A decisão final passa também pelo gau de aceitação individual de cada um. Uma medida mais drástica, obviamente menos humana, pode confrontar a dura realidade da vida de entes queridos, perante partidas sem retorno e sem um mero adeus. Há decisões dicotómicas singulares. A cada um compete tomar a decisão acertada. Perante a perspectiva de vacinas eficazes contra a pandemia, é tempo de acções decididas para garantir a esperança de retomar, sem receio, o convívio e por que não acompanhado de uma brava cerveja Duvel, produto da cidade belga de Puurs, centro de produção da vacina Pfizer-BioNTech. Acabada de homologar pelo EMA.
A todos se deseja um Bom Natal, na esperança dum 2021 de melhor memória e registo que este de 2020.
Não se duvide, até completa imunidade de grupo pelas vacinas que um dia irão chegar, a melhor e única metodologia segura para combate ao vírus consiste no procedimento simples:
- Distanciamento social
- Uso de máscara
- Evitar contactos desnecessários
- Lavagem frequente de mãos (sabão, álcool-gel)
- Resiliência e precaução extrema para evitar contactos com o vírus.
- Siga, apenas, as indicações da DGS , dos virologistas e dos médicos.
Deixa-se aqui um conjunto de canções para a época natalícia, com uma esperança fundamentada nas vacinas que chegarão, de modo paulatino e com erros intrínsecos associados à distribuição e vacinação generalizada.
O melhor Natal possível.
Para quem desejar ouvir canções de Natal, clique abaixo, no link:
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