Ano de incertezas-2022
30 de Janeiro de 2022. Horizonte carregado em votos contados
Este ano começou com ataque frontal da nova variante do Coronavírus 19 - Ómicron. Para amenizar o texto, indica-se abaixo um canal de vídeo de português, que vai testar o conhecimento da língua portuguesa pela juventude que se passeia por Madrid (vídeo1) e um outro que permite testar a pronúncia de certas palavras portuguesas (vídeo2). Pode assemelhar-se ao discurso político português dirigido aos votantes de 30 de Janeiro de 2022. Há tantos discursos políticos quanto os partidos, parecendo mais um encontro aprazado numa qualquer torre de Babel, em diálogo de surdos. Ouve-se vozes desgarradas, que de acordo com a ideologia de quem lê, se transformam em arma de arremesso contra os adversários políticos. De Estevais, solta-se um texto que ecoa através das serranias transmontanas e cai nas malhas da imprensa da capital do reino falido.
Associando pensamento e ação ao texto, constata-se que há uma clara injustiça de base que atinge as serranias e os horizontes de Estevais, que se perpetua por tempo infinito, mas quando se junta a ação que à gritante injustiça conduziu, todos os partidos que passam e têm passado pelo poder, se brancos, vermelhos ou das 256 variedades de cinzento, todos são responsáveis por tamanha injustiça.
Há tantas leituras quanto os leitores, mas é estranho que o texto seja veiculado e idolatrado, por alguns observadores e blasfemos. A sua leitura depende do olho com que se lê, se com olho esquerdo se com olho direito. Os políticos são o que são, mas não são o que deviam ser. E nem sempre há coerência. Veja-se o caso do combóio de Bragança, abatido sem contrapartidas pelo PSD, ou a construção da auto - estrada A4 e túnel do Marão, construída com dinheiros públicos (no reinado Sócrates) em contraponto com as ideias mesquinhas do PSD, que se interrogava para quê uma autoestrada. Tentei, em tempo chuvoso, atingir Estevais por uma estrada que permitia uma visão panorâmica do soberbo rio Sabor. A realidade forçou, rápida, a uma inversão de marcha e apontou o meu destino pelo vale da Vilariça. Do Tempo contado, surgem algumas pequenas peças de registo, Cruzes Canhoto (09.01.22) e Entre fardas e fatos o Diabo escolha (14.01.22).
O reino maravilhoso de Trás-os-Montes não existe, nem nunca existiu. É descrição de escritores e poetas. Do pequeno país Portugal, os pintores fazem os seus esboços e os políticos também. Os debates televisivos Rio-Costa e suas variantes mostram, à saciedade, as cambiantes do pensamento e acção. Comentadores e comentadeiras debatem-se pela atribuição de vitória no fim do debate. Dissecam, em terminologia fina, as questões apresentadas. Não se coibem os analistas de dar notas. Nada comparável, à sala de operações de um qualquer operador clínico, cuja ação envolve sempre certo risco. Este conjunto de falsas estrelas e videntes assumidos não passam de meras peças da engrenagem. Amplificam, de acordo com as suas deficiências críticas e sectárias, os dúbios debates políticos. Não passa de conversa da treta, em tudo semelhante aos comentadores de futebol, que se passeiam pelas televisões, com ar doutoral, a discutir um penalti não existente, mal assinalado ou mal validado, em jogo ocorrido há uma semana. Discute-se o passado, lava-se o presente em taberna, de copo na mão e exaltação clubística. Os seguidores cegos destes agentes de imprensa e propaganda levam , na prática, ao estado deplorável do país. Espezinham os interesses da população, em detrimento dos seus interesses, individuais e de grupo, conveniente ampliados para os verdadeiros detentores do poder: os grupos económicos e o capital.
Para fugir ao pequeno rectângulo, divague-se pelos territórios dos ancestrais Vetões onde a porca de Murça tinha como primos aparentados os verracos das terras salamantinas e mirandesas. Tudo está registado em terras Las Hurdes, Tierra sin Pan. Buñuel descreveu a terrível situação em 1933 [Filme a preto e branco, com várias limitações para visualização. Existem versões recentes]. Anteriores rumores sobre a terrível vivência das pobres gentes de Las Hurdes haviam chegado ao próprio Rei Alfonso XIII (em 1922). Constitui um caso extremo. Os politiqueiros, em vez de debitarem conversa da treta, deviam ser forçados a repensar a temática, procurando a melhor e possível abordagem e solução destes problemas reais. Lá está a pobreza dos campos, o trabalho hercúleo para a subsistência, a insalubridade das casas de xisto, a doença generalizada e a doença especifica. O abandono e a ignorância dos mandantes. Precursores do abandono generalizado dos que tinham ainda alguma força física e vontade de partir.
As casas transmontanas, insalubres, pedrenhas e sem argamassa, cegas pela ausência de janelas, ainda hoje enfrentam as intempéries dos tempos modernos. Continuam na marginalidade da civilização, à vista dos politiqueiros, gordinhos por bem nutridos. Alguns chapinham na lama da corrupção . Alguns, condenados pelos tribunais, são reciclados pelo voto popular.
Há paredes vetustas em Trás-os-Montes, em tudo semelhantes às das alquerias (populações dispersas) que resistiram, ignoradas pelo poder, até ao Séc. XXI. Embora desaprumadas ainda resistem aos tempos actuais, mas não os homens que ainda as habitam e conservam de pé. Ao mundo das Idealistas nada diz: não têm valor comercial. O deserto humano cresce à vista dos politiqueiros.
Fig.1 - Las Hurdes (Espanha) |
A zona ribeirinha de Lisboa a Cascais consome o erário público e cavalga o poder. Um cidadão transmontano, vagueando por Lisboa, pode exercitar-se na matemática, contando pilaretes, bicicletas e radares de controlo de velocidade.
A bicicletomania importada das Terras Baixas. A UNICORNIO.mania importada, agora, de novas paragens. Modinhas passageiras que politiqueiros da treta manipulam com mestria. O essencial da vida humana: trabalho, saúde e bem estar das populações indígenas desprezado. Realisticamente retratado nas terras de Las Hurdes, terra sem pão.
Veja-se, discuta-se, critique-se as semelhanças e diferenças das fotografias que se sucedem (de entre muitos exemplos) com o fenómeno da desertificação em Portugal . Tome-se como exemplo a aldeia abandonada de Drave (Arouca). O futuro de todas as fotografias indicadas está escrito, se entretanto nada for alterado: com ou sem bazucas.
Fig.2-Drave-abandonada(Arouca) |
O abandono é essencialmente ditado pelos fracos recursos do território. Mas nem sempre. O benefício económico das barragens do Douro não reverte a favor da sua bacia hidrográfica, mas os mandantes do reino (sem distinção de cor política) sempre arranjam benesses para o grande capital. É da mais elementar justiça, a defesa dos defensores da causa centrada na Associação das Terras de Miranda e a intocabilidade de algum dos seus membros (em particular do expert em impostos, JMP). É necessário começar a bater o pé, à elite mandante lisboeta.
Ninguém dá nada a ninguém e é pela via da injustiça gritante que germinam pré-revoltas e revoluções (umas boas, outras de consequências funestas).
Pode percorrer-se muito território de Trás-os-Montes e constatar-se que o panorama não muda substancialmente de aldeia para aldeia. O poder centrado em Lisboa tende a classificar esta região como pobre, e é um facto. Todavia, as parcelas de riqueza aqui existentes em nada beneficiam as populações locais. Ao caso das barragens, deve juntar-se também a exploração de minas. No caso mais recente, a exploração de lítio, tal como no passado a hematite de Moncorvo. Não esquecendo o, já distante, saque do ouro da Ibéria pelos Romanos.
As populações, normalmente sem grande capital, tentam fazer o que podem. Veja-se, abaixo, a tecnologia obsoleta para a resolução das trilhas. Muitos têm presente ainda tal máquina, por vivência própria. A tração animal foi substituída pelo cavalo-vapor do tractor, como se sabe. Porém, a agricultura de subsistência persiste e a comercialização dos produtos agrícolas é inexistente.
Em contraste, quando tem que ir ao Supermercado, em geral associado ao grande capital, paga e paga bem pelos produtos que consome na alimentação. Falta toda a cadeia de produção, armazenamento, rede de frio e cadeia de distribuição. Os Ministros da Agricultura passam pelo poder
centralista de Lisboa, como simples passageiros que cavalgam o poder.
A tentativa válida do Eng. Camilo de Mendonça acabou no insucesso, com culpas atribuíveis a muitos. Mas em Portugal, a culpa morre sempre solteira.
Nos debates políticos televisivos transparece, de forma clara, o desejo, a ilusão e a fantasiada mentira. Todos navegam nas asas do desejo e da fantasia, com promessas vãs de mudança mas com a finalidade última de que tudo fique exactamente na mesma. A evolução do caso extremo das Terras das Hurdes (Espanha) deve ser confrontada com as mais favorecidas aldeias portuguesas pela natureza (apesar de tudo).
O caminho tem de passar pela industrialização do país e pelo aproveitamento dos recursos naturais, em favor das populações. Ensaios tímidos de mecanização facilitaram a vida às populações rurais. Que o digam os homens, as mulheres e a juventude do passado que colhiam o seu pão pela travessia, esforçada e trabalhosa, das trilhas. A mecanização e os fundos europeus permitiram que Angueira possua cerca de 40 tractores, força mecânica excedentária. Falta: objectivo agrícola, produção ,organização, planeamento e venda de produtos. Não são, em exclusivo, responsáveis pelo desenvolvimento ou falta dele os políticos lisboetas. Em certa medida, há concessão de subsídios a mais para produção a menos. A população das Hurdes vivia e alimentava-se (grosso modo) da criação de cabras e usava a força asinina como animal de mobilidade e tração. Até que alguns começaram a abandonar as ingremes e inacessíveis terras das Hurdes, e em cadeia fugiram destas terras da pobreza e miséria. Não difere muito da triste realidade portuguesa. Porém o fenómeno não é novo . Com o comércio das especiarias, lá pelo Campo das Cebolas, a migração dos campos para a cidade conduziu ao abandono dos campos. Tal como aconteceu com as muito respeitadas Ernestinas que se dirigiram à cidade. Contrariamente, à avarenta e protestante Holanda.
O presente é como é, e é de todos conhecido. Campos agrícolas produtivos abandonados. A subsidio-dependência causa uma dolente predisposição para o dolce fare niente. As autoridades político-administrativas locais exercitam-se na multiplicação da papelada para os cobres europeus. No passado, quando um aluno liceal obtinha o 5º.ano, era quase elevado ao estatuto de doutor. Hoje, a juventude actual com verdadeiros cursos de Doutor, são atirados para as caixas de supermercado. Uma vergonha! Em tempos não muito distantes, todo o freguês das aldeias que passasse pela tropa, tinha com forte probabilidade acesso a carreira policial. Hoje, esse filão das aldeias acabou. Deixando todo um vazio, nos campos e uma juventude citadina-seus filhos, sem futuro. A estagnação económica deste país é real, e já vem de muito longe, não basta os políticos clamarem pela culpabilização do partido A ou B. Nem qualquer Holanda se pode declarar neutral e de virgindade evangélica. Gentes da Entente contam história e histórias.
A destruição do tecido industrial português propagou-se por todo o período conturbado da revolução. Não se seguiu uma re-industrialização do país. Ficaram algumas auto-estradas e a fantochada cavaquista dos BPN e similares. E a factura da corrupção para o cidadão pagar, com juros fantasmagóricos. Até aqui, a Europa rectificou o erro do tratamento punitivo dos povos :português, grego e irlandês. A época dos juros baixos que se seguiu está a acabar. Não restem ilusões: os tempos próximos serão de aumento de juros e claro está: mais uma vez o povo português vai ter de pagar as dívidas em atraso. Claro que os iluminados vociferam contra o funcionário público, responsável por todos os horrores do reino. Pelo menos, as Universidades Portuguesas públicas não produziram o aldrabão Relvas. E, sua Excª -P. Coelho, o homem troikiano que queria ir para o além da troika. Mas existem francisquinhos que se autointitulam genuínos seguidores da dupla Passos-Portas. E os Montenegros que, agora de mansinho, baixaram a cauda perante o líder. Dispostos a atacar no próximo round.
Ouvir os politiqueiros falar de baixa de impostos, é pura música rock e da pesada. Nas ciências exactas ou nas que delas se aproximam, há raciocínios elementares que permitem testar as saídas dos mecanismos envolvidos: Fluxo de entrada (IN)....💬....fluxo de saída(OUT). A diminuição de impostos significa, menos entrada de dinheiro nos cofres de estado, e portanto, menos dinheiro de saída. Os organismos que recebem dinheiro do estado (SNS, por. ex.) entram em coma. A Administração pública, definha e morre. Os salvadores libertadores de impostos, por magia e manipulação das mentes, propalam aos quatro ventos as delícias do neoliberalismo. Os Chega atiram setas férreas contra tudo e contra todos.
Juntam frases sonantes (fluxo de entrada), cozinham-nas ( ...💬...), e como fluxo de saída: Sai asneira. Não esquecer que IL e Chega se metem no sistema, para ir vivendo à custa de tudo o que dizem combater.
Mas há um certo fundo de verdade. Há impostos, taxas e taxinhas a mais. Chegará a um ponto, em que a garrafa ficará cheia e dependendo do gás pode explodir. Todos os politiqueiros sabem que o perigo espreita.
É curioso notar que a palavra e o palavreado, polido mas banal, ficam retidos nas cidades (Lisboa e Porto) ou seja no mundo civilizado dos politiqueiros. Faltar água corrente, electricidade, gás, Televisão, Internet, redes móveis nas aldeias transmontanas, beirãs, minhotas e similares, é uma maldição. É uma tristeza, lamentam, que estas manchas existam por tantos lugares. C´est la vie! responderão. Do alto de cátedra, invocam teorias sobre todos os "ismos" possíveis que vão atravessando as cidades, por tanta largueza de tempo. Acenam com o perigoso mundo de um Nuno Santos, que anda a peregrinar pelos combóios e, brincando aqui, pelas vias férreas abatidas (Sabor, Tua, Corgo) entre outras. O desemprego também atinge os politiqueiros de fim de linha. Inventa-se a regionalização para assentarem o fofinho no pote pecuniário das regiões. As regiões pobres continuarão a pedinchar dinheiro à capital do reino. Nessa altura, o poder lisboeta rirá, com ironia. Vai trabalhar malandro: quem não trabuca, não manduca!
O desenvolvimento das regiões exige novas abordagens e, sobretudo, industrialização equilibrada de todo o território. Há muitas fábricas (instaladas nas imediações de muitas auto - estradas; o viajante, vê!!! mas que não estão instaladas na província porque não! Há quem responda também porque sim! Não basta ficar num muro de lamentações. Pensamento há algum, acção pouca. Alguns mandantes do território colaboraram na farsa e mentira fossilizada da associação de antigas freguesias. Não as defenderam como deviam. Invocam, o respeito pela lei. Não têm ou não tiveram independência de pensamento.
Mas esta maleita cresce, a partir da meninice. Sem qualquer ofensa e com todo o respeito pela sua posição pessoal, em vista cruzada pelo Facebook de Angueira-Atalaia, registei o pensamento de um tal escrinheiro Manuel João, que se interrogava sobre a ausência de publicidade de certa medida do CIM-TMM. Segui o tema (Clique aqui e mais pormenorizadamente: CamaraMunicipalVimioso.
Então, a propagandeada redução do preço dos bilhetes significa, mais uma vez que os beneficiados são os utilizadores dos autocarros intermunicipais. As aldeias da periferia de Vimioso continuam a chuchar no dedo.
1. Com as verbas PRR não há motivo para não ligar, por autocarro (de menor capacidade eventualmente ) as aldeias periféricas: Angueira, Avelanoso, Vale de Frades, Serapicos e Sâo Joanico. ao município (vila) de Vimioso.
2. a) Há rubricas na CMV que podem ser alocadas para a construção de um pequeno desvio que permita o trânsito de veículos longos. Há várias alternativas, com custos mínimos. É fácil perceber que permite a ligação Sendim, Caçarelhos, Angueira,...Espanha.
b) Fácil é entender que não se pode meter o Rossio na Betesga nem se pode modificar o raio de giração dos veículos. Acresce que houve, pelo menos 11 acidentes no local, sendo, portanto, uma zona de alto risco. Acresce que foram decisões passadas da CMV que estão na base do actual estrangulamento.
c) Procurando vêr um pouco para lá da Igreja de Vimioso, fácil é concluir que os projectos europeus (vários em torno da Igreja) não se esgotam aí. Basta mudar o chipe para: Faça-se obra nas aldeias porque sim!
Para homens de barba rija, turistas e jovens, a bajulação do poder não compensa. A cabeça serve para pensar o futuro e não apenas para embelezar os ombros. Os combatentes da Pátria, que no passado arriscaram a sua própria vida exigem-no e os seus descendentes reclamam-no. Esta pequena crónica, escrita ao sabor do acaso em teclado electrónico, poderá servir para mostrar que não há tantos inocentes quanto os politiqueiros pensam.
Não é pelo facto do território de Trás-os-Montes ser predominantemente de côr laranja que a pobreza é tendencialmente erradicada. Pobreza que se mede também pela literacia digital, pela rede de comunicações, pelas vias de comunicação, do conforto térmico e das novas temáticas e discursos em moda pelos meninos da burguesia de Lisboa a Cascais. Claro está, que não é responsabilidade exclusiva da Administração local, mas quem cala consente. Angueira tem um rio com o seu nome.
Os Vales do rio Angueira, Sabor e Maças merecem tratamento consentâneo. Têm identidade própria.
As margens aprazíveis do rio Angueira merecem atenção. Abandonado até aqui, não passa de um rio selvagem. Há património edificado. Há que explorar o turismo rural. Façam obra, não se finja que se desconhece. Lamentos avulsos, aqui e ali contados, conduzem apenas ao nada, nadinha. Em simples terminologia: nada é equivalente a uma faca, sem lámina nem cabo. A faca real pode servir para cortar queijo e quem tem poder tem, simultaneamente, faca e queijo na mão. Exerça-se em benefício das populações desde sempre desfavorecidas. No que aos transportes diz respeito fique-se com a abreviatura : A-A-VF-S-S.J. Tente identificar as aldeias sem transportes, dependentes da CMV. A menos que se ponha à disposição, o conjunto de burros do palácio de cristal. Mas destes estimáveis peregrinos, já os seus habitantes têm plena ciência.
No meio desta intempérie do COVID-19, selecione o pensamento e a acção que mais se ajustar ao seu voto. Dos métodos usados nas ciências exactas, infere-se que o símbolo ...💬... exige conhecimento detalhado para uma boa solução (fluxo de saída). Palpites e graçolas, dizem alguns, não bastam para uma boa governança. A PAF amargurada não consegue viver com a sua tragédia. Do triângulo Cavaco-Passos-Portas nasceu, por incompetência PSD, a nova partidarite: IL e Chega. De vários saiotes saíu a dívida pública portuguesa (130% do PIB). Contas são moderadamente fáceis de fazer. A solução para Portugal há -de provir de trabalho árduo de todos os sectores de actividade. Há muitos politiqueiros da praça que deviam começar pela manipulação e uso continuado da foice, em situação de ceifa real (segada). Comandados por habitantes de serrania, bem calejados na lide. Dar-se-ia, então, valor às aldeias abandonadas e ao pão amargo de outrora.
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