terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Malícias de um republicano

 Malícias de um republicano. . .

Andava eu a cogitar tranquilo sobre o significado do tríptico de  H. Bosch e na minudência do chefão demónio, assentado principescamente no trono, mas de geometria malsã. Eis senão quando reparo nos pássaros que iniciam  voos duma figura  aparentemente humana, de ponto de partida estranho. Só sei que nada sei, mas por acaso H. Bosch teria  previsto o que demónios do nosso tempo fariam no Jardim das Delícias Terrestres, com início registado em 2 de Abril_2025.  Ao que parece, ainda hoje ninguém decifrou o enigma. Por isso ando baralhado, e não sei se se tratará,afinal,do Jardim das Tormentas (Aquilino Ribeiro).


Fig.1-Painel_Jardim das Delícias Terrestres.

Nos tempos de transição monarquia-república os grandes assuntos nacionais passavam por discussões acesas de taberna. Rixas eram frequentes, mas duelos eram raros e, normalmente, entre gente fina. Cumprido agora o redondo número de 115 anos, os métodos de gestão da cousa pública e a governança são mais sofisticados, mas não isentos de risco. Os figurantes mudaram de rótulo, mas os camaristas presidentes continuam a manipular um povo apoplexado, diz um {perdoe-me J.L} de São Mamede de  Ribatua, terra perdida mas associada a bandas de música que excitam corações. 

O inesperado{ J.L.} de Ribatua folhetinou no seu nº.35, "Monte, senhor chefe de governo". Isto no tempo em que o transmontano António Teixeira de Sousa enterrava definitivamente a monarquia, quando o caos político era enorme e as republicanices eram mais que muitas, atingindo transversalmente toda a sociedade. Agora, a palavra ao escrivão camarário, acometido de uma republicanice estéril, mas perigosa ". Não espere datas certas, nem lógica no tempo. Hoje semeia-se o caos, sem nexo. Assim:"

Fig.2(Texto acima) - Pensamento louco dum escrivão camarário"
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Seguiu-se pensamento lúcido de G. Junqueiro dessas serranias, extremista por republicano:
"


Fig.3 (Texto acima) - Ambrósio era deputado do Reyno. "
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Na república das bananas em que estamos alegremente mergulhados, a taberna vai discutindo casos e casinhos ao sabor das manteigueiras TV, Comunicação Social (CS) e dos auto - proclamados experts & jornaleiros de turno. O Rosalino dos Berloques não fazia a coisa por menos: ou a república pagava umas migalhas de 16 000€/mês, ou mandava o seu cão passear e ia chafurdar para outro lado, como foi. Obviamente com o beneplácito do desgoverno do mente.negro, com a argumentação sagaz de que ia economizar dinheiros à cousa pública. Sim, que a sageza é exclusiva de alguns.

Mas ainda esta tacharia rançosa flutuava no adro e já o insigne gandra, perante a sua consciência de gatinho na presença de queijo robusto se fazia ostentar dos seus galões castrenses. Sim, que a nova governança, iria resolver em 60 dias as maleitas de saúde no país e não mais se ouviria sobre desacertos nas esperas hospitalares, queixumes amargos de grávidas pelas urgências fechadas de obstetrícia e ginecologia e medicamentos vitais para cidadão com maleitas graves não faltariam nas farmácias hospitalares. 

Até o anafado e gordinho marques.mentes, agora putativo candidato a magistrado do reino, impulsionado pelo gás da partidarite e da CS, lambendo o tacho da presidência da república das bananas se sentiu incomodado, e como um iluminado sem fulgor, procastrinou. Sugere-se que a figura de CEO seja, sibilinamente, descartada. Os detalhes são, sem contraditório, explanados na pregação dominical a partir do púlpito sagrado.

Mergulhado eu no mundo alfacinha, sem títulos charmosos de conde, visconde, barão, não medalhado de  chapa real, ou similar, eis senão quando uma onda de saudosismo me leva até ao velho mundo do deputado por Miranda - Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas. Este depressa aprendeu a cartilha da corrupção na capital. Não que em Agra de Freimas não a praticasse e veja-se só, deixou seguidores.  Porém, em Agra de Freimas não teria onde, à escala. Já no tempo de Calisto Elói se comboiava para Lisboa, na esperança do tacho de um qualquer desgoverno. Como a desvairada gente de outro desgoverno acabou com o combóio, viaja-se agora para a capitolina dos braganças, sem motivos óbvios e não esclarecidos. Cordelinhos, veja-se só do Leitãozinho Amargo, conferencista da CMV.A sucessão da governança garantida, o camarista presidente entrega
 a desgovernança a outro camarista.

Pois não, que isto de republicanices despontam por todo o lado e há artistas de toda a cor. A peste AD já se enfrenta com casos e casinhos. Ora, ora, espantalhado a matutar fica o cidadão por causa da esperteza salóia (a determinar) dum comboiado lá das próximas  terras sanabresas. Transmontano, diz-se, a gerir emplastros que por sua vez, outros emplastros criarão.

A admiração por homens dos swaps já lá foi. Dias são hoje celebrizados. Não sem, entretanto, partir demissionário, não vá o chefão mente.negro e o seu superior hierárquico sofrer dos ares vaporosos da corrupção. É fartar vilanagem, que o painço pode não durar sempre. Ares etílicos de taberna em tempo de transição monarquia-república até parecem vapores da Chanel.

Do mesmo ponto da figureta devorada pelo trono, inicia  um outro pássaro um voo ascensional. Pobre Venturinha que acabou como vendedor de maletas, de conteúdos suspeitos. Assim vai a república das bananas, com moedinhas de pobreza, pilaretes abatidos e tringaletes de Belém e arredores.  Tudo no bom caminho e na proclamada estabilidade, do camarista presidente.







 

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