segunda-feira, 15 de abril de 2013

Falácia do jogador de casino ...

O Tribunal Constitucional no seu acordão nº.187/2013 veio dizer de sua justiça sobre o Orçamento de Estado OE_2013. Pronunciamento similar havia sido feito através do acordão 353/2012 sobre o OE_2012.

Dado que o actual momento político é de extrema gravidade e cada cidadão é moralmente obrigado a participar no debate cívico, o autor destas linhas pretende dar a sua versão, autónoma, dos factos económicos sem qualquer tipo de vinculação dos seus leitores. A crítica e insatisfação relativas às posições da miriade de comentadores TV, supostos oriundos duma área de formação básica em economia ou finanças, ao que  acresce  uma frustante falta de explicação de factos relevantes  pela incompetência política de um Primeiro Ministro leva à procura de respostas às questões cruciais do momento politico em artigos, opiniões e jornais estrangeiros.  O Primeiro Ministro, no qual muitos eleitores portugueses delegarem o poder do seu voto numa base de um programa de governo não cumprido e a ascensão ao poder sem prêvia garantia de competência para o lugar, deixou de ter a confiança da grande maioria dos portugueses.
O poder governamental não pode assentar num mentiroso primordial que renega os principios básicos em que a sua eleição foi possível. A governação não pode apenas assentar no respeito de um poder formal, delegado pelo povo (contagem de votos), mas também na presunção assumida da governança democrática permanente, balizada pela lei fundamental da Constituição da República actual e cuja alteração está prevista.

Em texto anterior (05/02/2013) - Dança das marionetas, destacaram-se os principais agentes envolvidos no OE_2013: Presidente da Républica e Governo Passos Coelho (PSD/CDS). De acordo com a maioria das TV, através dos clusters de estrelas comentadoras, o PR navega à vista e  ao não pedir a fiscalização preventiva, lavou as mãos como Pilatos. Prevê-se a continuação desta linha de acção até ao final do mandato. Os comentadores fundamentalistas pró-governo  passearam pelas nuvens como se de terra firme se tratasse. Explodem de raiva, agora, contra o acordão do TC tendo como expoente máximo o perturbado Passos. A falta de maturidade política da gestão de uma crise desta monta, leva-o a tomar o Tribunal Constitucional como segundo animal de estimação  para além da função pública e reformados, como fonte perversa do desastre económico a que conduziu este país. P. Coelho nunca admitirá os seus erros (defice 2012 -6,4% contra 4,5 % previsto; desemprego 16,9%; dívida 120 % PIB). Recessão de 1%  prevista para 2013, 2,.3 % rectificada pelo monocordico V. Gaspar. Dois anos de sacrifícios inuteis, suportados estoicamente pelos portugueses, embora não em doses iguais. A questão reside na confiança perdida num primeiro ministro impreparado, sem plano, sem estratégia válida e à revelia de pensamento democrático. A culpa atribuida ao seu antecessor no cargo: Sócrates não colhe. Socrates é, e tem que ser responsabilizado pelos seus actos nefastos. A partir do momento em que acedeu ao poder a resolução do problemas herdados é exclusivamente sua. O aumento do défice e da dívida 2012 é sua, tal como as previsiveis e monumentais derrapagens em 2013. O aprofundamento da recessão e a vísivel estratégia para o estancamento do defice, divida pública e desemprego falhou, como era previsivel. O operador de evolução do Gasparzinho estava e está errado. A rápida e  brutal , via fisco e confisco aos portugueses, do défice e o prometido paraíso do oásis já em 2013, falhou redondamente e, portanto à dupla Passos-Gaspar só resta acabar com o que ainda resta aplicar para a implosão do país. Tempos de chumbo, liderados por charlatães na antecâmara da demência governativa. Apadrinhados pelo P.R., aliás mergulhado num estado de hibernação profundo.

A ascensão de políticos ignorantes ao topo do poder do país, veio mostrar,à exaustão, que nunca mais os políticos poderão ser deixados a rédea solta. Os partidos políticos não podem mais funcionar como meros empregadores e distribuidores de prebendas a clientelas políticas e têm que ser escrutinados à lupa. O tempo de limpeza é longo e resistivo. Por certo, a perda das prebendas politiqueiras só se conseguirá pela luta do povo português.. É sabido que as prebendas irão ser defendidas com unhas e dentes pelos seus detentores e clientelas politicas pardacentas, começando pela luta dos dinossauros autárquicos que pretendem a manutenção eterna no poder: seabras, meneses e quejandos. Maior firmeza deve haver, ao nivel individual e colectivo, na prossecução de uma verdadeira justiça.  A governança de um país tem que submeter-se ao juizo dos Tribunais e estes têm que aplicar as leis com as consequências que tiver. Corruptos para a prisão, falsos licenciados  despromovidos, responsáveis universitários penalizados pelos absurdos das falsas licenciaturas, denúncias das universidades de ocasião, normas incontitucionais abolidas. Portanto, o Tribunal Constitucional, no gozo pleno da sua função, decidiu como inconstitucionais certas normas [deixando outras sob forte suspeita] .O P.Ministro em vez de chantagear, atirar culpas para o Tribunal Constitucional do descalabro financeiro a que ajudou a conduzir o país e à recessão profunda aprenda, de uma vez por todas, que a lei fundamental é para ser respeitada.  A lição vale também para V. Gaspar e como averbou dois chumbos consecutivas, a sua excelência extinguiu-se. Aplique-se mais na exigência reclamada pelos  portugueses: defice e dívidas estancados. Nâo serve o registo de caixeiro tipo troiko-germanico, apresentado. A decisão do TC envolve verbas da ordem de 1300 milhões €, equivalente a cerca de 0,6 % do PIB, em contra-ponto com os seus erros de previsão no défice 2012, sensivelmente um erro duas vezes o propalado pela verba do TC. Triste Passos que insiste em decisões políticas do TC sobre matérias económicas. Em primeiro lugar, os políticos não quiseram resolver o imbróglio tendencialmente perigoso do Gasparzinho. Provocantemente, pôs-se o ónus do imbróglio sobre as costas do Tribunal Constitucional. Este decide, pois a lei o obriga, e cereja no topo do bolo : Passos conclui que a maldição dos seus falhanços sucessivos é devida às decisões do Trribunal Constitucional. Nada aprende, como estudante falhado chumba uma vez, duas vezes, e continua na sua senda de mau aluno. Nunca o zurrar dum burro pode alcançar as plateias da ópera.

O trio P.Coelho-Relvas-V.Gaspar passou a duo. Relvas não foi rejeitado pela opinião pública por não ser licenciado, mas pelo simples facto da obtenção oportunistica de um título académico pela porta do cavalo e pelo insulto aos seus colegas estudantes esforçados, honestos que conquistam , por mérito próprio, um título académico em árdua luta intelectual e pelos professores exigentes, que mesmo na adversidade, mantém firmeza. Qualquer cidadão comum percebeu, desde o ínicio, a génese do problema. Excepto os fundamentalistas, escudados na diferente questão dos exames socráticos. Finalmente, deve exigir-se que todos estes casos possam ser analizados, discutidos e inspecionados ao pormenor. Aguarda-se, com ansiedade, a lista dos putativos políticos com diplomas coloridos. Relvas partiu, mas ficaram as sombras e  penumbras da RTP , da pressão sobre a imprensa  e da reforma administrativa. A ANAFRE assevera que o boicote às autárquicas 2013 está na mesa. Genial Relvas!  Ponderosa governação autárquica esta, na medida em que estarão envolvidos apenas 6 milhões €, se toca na parte fraca e  a associação de Câmaras e empresas municipais passam, impunes, pelas gotas da chuva...
O mentiroso mor recorre  à falácia do jogador de casino. Na expectactiva de diferente decisão do TC sobre o OE_2013, o executivo P.Coelho tenta de novo  (OE-2012 com pequena modificação) esperando, agora a constitucionalidade das mesmas normas  e, portanto, de sentido oposto. Aí está o seu equivoco, com a consequência lógica da embrulhada que agora criou. A resposta virulenta sobre os cortes anunciados deriva da sua própria falácia e, como é timbre deste perdedor a ameaça da falta de dinheiro é, de novo uma arma de arremesso, chantagem, punição e castigo contra os mesmos de sempre. Sem novidade. É tempo de enfrentar a crise com jogadores políticos, sérios e cultos. Fernando Torquaz não ignora as dificuldades hercúleas de um governante, mas não pactua com falácias e mentiras. Este PM mostrou não estar à altura do presente.  O responsável mor do reino, se o seu reino não fosse espiritual, puxava dos galões de supremo magistrado da nação, evitaria a tragédia anunciada da dupla além-troikista P.Coelho-V.Gaspar e assumia a liderança de um governo de abrangência política e social alargada. A sua bênção, derramada sobre uma austeridade inconsequente mas letal, condu-lo à junção de responsabilidades, presentes e passadas.
Em conclusão: o TC produziu um acordão de técnica jurídica, tout court, e a trapalhada criada é da exclusiva responsabilidade do governo P.Coelho, à qual deve acrescer a inacção do PR. E, pelo já visto, a acção do PR é, manifestamente, de carácter celestial ...

A governação de um país, baseada na falácia e na incompetência, afecta sobretudo a  componente mais debilitada da população e acarreta muita despesa e sacríficios inúteis. A resolução de problemas complexos assenta na sua simplificação, em termos de problemas menores e, em princípio de solução mais fácil. P. Coelho, como era espectável, devia ter esclarecido completamente os buracos financeiros do país dizendo toda a verdade e, duma assentada, vincular o PS e outros partidos em medidas convenientemente discutidas e concertadas para sua implementação. Fanfarrão e arrogante, atirou sobre os portugueses (viveram acima das suas posses!), não explicou as causas por ignorância, medo ou incompetência, dividiu os portugueses entre sector público e privado, alvejou sem apelo nem agravo toda a máquina estatal, impôs ao país uma agenda neoliberal, povoada de imbecis consultores e prebendas máximas. Piegas, clama agora pela colaboração dos portugueses. Revolve-se, agora, no pântano que, arrogantemente, construiu.  Inépcia, ignorância e fanfarronice levaram sofrimento, demasiado, aos frágeis portugueses. Povo inteligente como é, há muito que vê nas figuras do  PM e no seu ministro Gaspar,as imagens de mais dois membros da troika. A verborreia " não precisámos de mais tempo nem dinheiro" está  prestes a explodir. Receios fortes  há sobre um segundo resgate e quanto ao prazo de maturação da dívida, vai mendigá-lo já agora a Dublin! Prudência, certo, jogador de casino, não!. Fernando Torquaz, cidadão ponderado, viveu sempre ao nível das suas posses, é patriota, cumpriu as suas obrigações, não questiona o pagamento das dívidas do país ao estrangeiro, bate, porém, o pé aos endeusados mercados enquanto não expurgados de especuladores financeiros, denúncia de governos europeus oportunistas, banqueiros falsários,  bórgias das offshores,  magnatas acima da lei.
A crise portuguesa está bem patente na actualidade: cruel, mortífera e brutal. Porém, a origem da crise portuguesa (crise das dívidas soberanas) está longe de ter raizes neste pequeno jardim à beira mar plantado. Como a explicação  interna (media portugueses) é, nesta perspectiva claramente insuficiente apresenta-se o resultado de uma aprentação isenta apresentada sob a sigla da BBC. A mesma entidade, onde os portugueses procuravam informação fidedigna, em tempos de informação sonegada. Voltámos ao mesmíssimos tempos, agora sob a batuta da burrice de neoliberais. Fernando Torquaz , na esperança de construir um discurso coerente, vai procurar fazer um historial desta história, mal contada da dívida soberana. São indicadas as fontes originais da BBC. O texto é em inglês e, portanto, restritivo para quem não compreende o inglês.Todavia os gráficos podem ajudar a uma melhor compreensão.
Abaixo estão indicados os apontadores Web onde se poderá, de forma dinâmica, procurar a resposta para as várias questões. Assim, uma das perguntas básicas consiste em saber: Quem deve e  a quem?  Clicando em Portugal, verse-à o montante das dívidas (relativas a 11 de Novembro de 2011), e à  qual deve juntar-se a dívida contraída a partir daí.
Para a dívida portuguesa (clique aqui  em Dívida Portugal). Uma vez acedida a hiperligação , basta seleccionar o respectivo país e vêr os dados correspondentes (por ex. Greece, Ireland). As dívidass relevantes de PORTUGALsão essencialmente devidas aos países indicados:


Divida portuguesa (Nov.2011/Fonte BBC)

  • FRANÇA: €19.1 biliões
  • ESPANHA: €65.7 biliões
  • ITALIA: €2.9 biliõesn
  • ALEMANHA:: €26.6 biliões
  • Reino Unido: €18.9 biliões
  • ESTADOS UNIDOS: €3.9 biliões
Como facilmente se constata PORTUGAL deve 2.47 x mais a Espanha que à Alemanha, e está a arder com a Grécia em 7.5 biliões € (negociatas do BCP e outros). E a recapitalização dos Bancos é suportada pelo zé povinho! E os mostrengos que giravam à volta das naus nos tempos das descobertas marítimas, amedrontam agora em terra. Tragédia portuguesa.

Outros dados relevantes:

GDP(PIB): €0.2 triliões € 
  • Dívida externa  €0.4 triliões
  • Dívida externa/português:  €38 081
  • Dívida externa em % PIB =251%
  • Dívida Governo em termos do PIB=106%
  • Dívida privada  =145 %
  • Risco de DÌVIDA : ELEVADO
Após o resgate financeiro da Grécia, Irlanda e Portugal, já caiu na malha o Chipre, com perspectivas sombrias a pairar sobre  Espanha, Itália.e França. Caso a Espanha, França ou Itália venham a cair num resgate semelhante a Portugal, a zona euro implodirá. Filme digno de roleta russa. A falta de solaridade europeia, sobretudo pelos países do norte da Europa, é já manifesta. Porém, todo o sistema financeiro global está interligado e não é apenas uma crise regional da zona euro. Carregue nesta ligação  para obter o ficheiro seguinte.

  
Dívida entre nações

No gráfica seguinte, e de maneira análoga à de Portugal, pode observar-se a dívida da Alemanha. Uma análise mais aprofundada é necessária, onde a ditatura do número deve ceder ao compromisso com o cidadão. De facto, cada alemão deve mais que um cidadão português, porém estes possuem todos os meios para pagar as suas dívidas. Necessário se torna também  vêr os fluxos de capital entrados na Alemanha. Carregue aqui nesta ligação e tal como anteriormente seleccione o pais. . A destruição da indústria, agricultura, pescas e outras actividades portuguesas paga-se agora muito caro. A venda das empresas poruguesas (ANA, EDP, CIMPOR e outras constitui outra dose de cicuta gentilmente fornecida e proporcionada pela troika). È triste que responsáveis-mor do reino não tenham visto/ou não tenham querido vêr o que estava escrito nas estrelas. A transição para a área de serviços e da política de betão, ilusória e fantasista de uma época de fundos comunitários  lançou as bases do desemprego em massa, hoje observado., é consequência imediata dessa orientação política e tem um destino, responsável fácil de identificar: PR.

Dívida da Alemanha (Nov.2011)

Dado que se torna 
Apresenta-se, agora o trabalho referido da BBC onde se pode seleccionar cada país (clique aqui BBC) e  onde se pode observar a evolução do défice português no período entre  2000-2011. O resultado equivalente,envolvendo agora todos os paizes da zona euro pode ver-se

Deficit_Paises Europeus (1999-2011)_FonteBBC/Eurostat
A curva de Portugal corresponde à 5 curva, sendo a da Irlanda a mais pronunciada com pico em 2010.
Para os interessados, deixa-se um conjunto de ligações indicadas abaixo. Uma análise atenta, permite descodificar o que é dito por comentadores TV, encartados ou não, mas sempre é melhor a fonte original que as cópias. A discussão profunda destes temas passa, necessáriamente, pelos institutos de economias especializados, Eurostat, Banco de Portugal e  FMI, entre outros. Os dados são aqui apresentados, sem todavia, serem discutidos em termos críticos.

Vamos limitar este texto, já relativamente longo e mais denso que o normal. Visa todavia mostrar que as falácias do primeiro e os números do Gasparzinho podem ser contrariados, existindo outras alternativas. A verdade devia ter sido dita ao povo, e o massacre continuará se o duo P.Coelho-V.Gaspar não for despachado. Já está visto que o Presidente da Republica  não assume, as eleições pouco ou nada resolverão, os países europeus não ajudam os elos fracos da cadeia. No altar da UE serão imolados, sem apelo nem agravo, os países em estado economico-financeiro mais fracos (Portugal, Irlanda, Grecia, Chipre). O Gasparzinho assina as condições humilhantes de Chipre sobre depósitos bancários, atraiçoa a Irlanda que reclamava uma extensão do prazo para 15 anos, erra no OE_2012 (4,5-6,3%), vende a ANA e rasteirado pela Europa não se queixa, chumbado duas vezes pelo TC não aprende e bocifera sem razão: Não precisava de mais tempo e foi a Dublin receber 7 anos, é elogiado no estrangeiro, sendo manifestamente um carrasco para o povo português. Esconde na verdade um segundo resgate mas irá certamente ser mimado pela UE e pelo FMI pelos serviços relevantes prestados ao clube dos países ricos europeus e à finança mundial (mercados). É um instrumento e agente da destruição dum povo exangue pela austeridade. O esmagamento dos povos mais fracos, evita males mais danosos para as Franças, Alemanhas e Alemanhazinhas.  Entretanto, a sua pobre poesia não lhe permite vêr um país destroçado onde não ficará pedra sobre pedra..Se houvesse um Primeiro Ministro  a sério, estaria demitido o Gaspar, se houvesse um Presidente estaria esta dupla Passos-Gasparzinho desterrado lá para as montanhas ingremes do Marão. Como não há Presidente só resta o povo. Com a esperança  de que a lira da austeridade um dia terminará com esta traiçoeira dupla, quais Neros mirando Roma incendiada. 
http://www.bbc.co.uk/news/business-13366011 (comparacao deficit)

A juventude, sem emprego nem perspectivas, deve voltar-se durante esta pausa forçada nas suas vidas para a cultura, para o trabalho intelectual, para a história, para as línguas e toda e qualquer actividade que aprecie. Resistir e lutar, com perseverança. Em última análise, procurar as respostas para a injustiça actual. Mundo justo e equilibrado. Escravatura não!. A Alemnha deveria saber certas coisas. Para terminar, deixo uma sugestão: Filme realizado na Alemanha (1927) por Fritz Lang (Descarga da Internet:-Clique em: METROPOLIS ). Procure saber " Quem é Maria? "    Dualidade: trabalho versus capital, numa globalização imposta!

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