A RONDA DA NOITE ...
Captura do ladrão da esperança...
A ronda da noite
Pode ver-se em video, clicando aqui , uma reconstituição do ambiente medieval deste quadro (1642), com figurantes reais , vestidos a preceito, num centro comercial holandês actual. Os passeantes do Centro Comercial foram apanhados de surpresa, ficando atónitos com o desenvolvimento das várias cenas, mas culminando em apoteose e aplauso geral.
A interpretação do quadro é polémica, sendo referidos dois contextos plausíveis.O pintor teria tido conhecimento dum assassínio e representou pictoricamente no quadro os seus responsáveis. Uma segunda versão, aponta para uma encomenda da burguesia local do quadro, com cotização igual pelos requerentes. Alguns, desconsiderados e relegados para segundo plano do quadro não teriam aceitado tal facto. O pintor atingido na sua reputação pessoal e familiar, acabaria na miséria.
Ascensão e queda.Trajectória dum génio da pintura!De Freixo de Espada à Cinta, a mesma cena é descrita em prosa desta forma:
Um povo
imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de
carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de
misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que
nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia
ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um
povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua
inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro
em silêncio escuro de lagoa morta. (...)
a burguesia, cívica e politicamente corrupta até à
medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem
carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida
pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a
infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na
política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos,
absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de
cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente,
tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas. |
Dois
partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do
mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos
actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e
fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem
todos duma vez na mesma sala de jantar.
Eis como alguns vêem a radiografia actual do país:
Versão-1:
"Embora não tenha partido verifica-se que ainda existe muita gente com orgulho no BPN, BPP, SLN, da Tecnoforma, dos desvios dos fundos comunitários, nos swap´s, nos empossados das " PPP's ", nos submarinos e em campanhas fraudulentas como na destruição do Pais,escravização do povo. Por outro lado as ruas vão se enchendo de satisfeitos idolatrando os políticos do pote sempre que aparecem. Parece que afinal o crime compensa .Talvez a oposição deveria passar mais vezes em Cabo Verde ou tentar a tal formação para reconhecer melhor as vacas que riem enquanto o povo foge, ou ainda arranjar um emprego de pseudo-comentador de jornais online em campanhas fraudulentas e de desinformação execrável a favor do Governo, de ladrões. Disse".
Versão-2
"São mesmo muito incompetentes e aldrabões, o FMI já reconheceu que a austeridade falhou, e qualquer um que tenha 2 neurónios percebe isso.
Mas o Governo ainda foi para além da Troika, com Passos a evidenciar isso, e a afirmar imensas vezes que não precisávamos de mais dinheiro, nem mais tempo.
E agora criticam o FMI por ser incoerente, quando o Governo até usou mais austeridade do que a imposta pela Troika, e tudo em vão.
Porque os falhanços são tantos que isto vai de mal a pior todos os dias.
Basta isto, a dívida pública em pouco mais de 2 anos já passou de 98%, para mais de 130% do PIB, e continua a aumentar.
Mas o Governo ainda foi para além da Troika, com Passos a evidenciar isso, e a afirmar imensas vezes que não precisávamos de mais dinheiro, nem mais tempo.
E agora criticam o FMI por ser incoerente, quando o Governo até usou mais austeridade do que a imposta pela Troika, e tudo em vão.
Porque os falhanços são tantos que isto vai de mal a pior todos os dias.
Basta isto, a dívida pública em pouco mais de 2 anos já passou de 98%, para mais de 130% do PIB, e continua a aumentar.
""Seguro acusa Passos de faltar à palavra sobre cortes nas reformas"
Se só fosse sobre isso!
Mas existe muito mais:
Promessas de Passos de entre muitas outras, que fez aos eleitores, e uma vez no Governo está a fazer tudo, mas mesmo tudo ao contrário.
-Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
"Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e às empresas para o Estado."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: ………««a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento»»."
Now that the German elections are over, the euro zone needs to get back to crisis fighting. And top of the list of urgent problems is what to do about Portugal.
Uniquely among crisis countries, Portugal has seen no benefit from improving sentiment toward the euro zone. Despite second-quarter growth in gross domestic product of 1.1%—the strongest in the currency bloc—Portuguese 10-year government bond yields have soared well above 7% from 5.23% in May. Last week Lisbon was warned by Standard & Poor's that its credit rating faced a possible downgrade. Before the summer, Portugal was able to issue five- and 10-year bonds. Now it is shut out of markets again
...
But is the Portuguese political establishment capable of rising to these challenges? Mr. Portas's self-serving antics this summer may have secured him promotion to deputy prime minister, but only at massive cost to Portugal's credibility. The Socialist Party incites populist opposition to policies it must know it will have to adopt in government. The Constitutional Court's egregious rulings suggest it is more interested in protecting civil-service privileges than exercising responsibility to the wider economy or fairness toward younger generations.
The risk is that the crisis is causing Portugal's elites retreat to familiar comfort zones just when they need to be embracing radical change. Viewed this way, the multidimensional chess game is the least of Portugal's problems. No doubt a way will be found to finesse the immediate financing challenge, most likely involving some official-sector debt rescheduling and a precautionary credit line. But that will only buy Portugal some more time. The question is, for what?
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