quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Mar de tormentas ... em ano bissexto 2016!



O reinado do trágico Pafistão chegou, formalmente, ao fim. Os seus príncipes Paulo Portas-Passos Coelho já terminaram a sua ópera bufa. A muralha de aço da coligação Portas-Passos Coelho rompeu-se à primeira rajada de vento. O imbecil Passos Coelho pretende regressar como Dom Sebastião numa manhã de nevoeiro. O sarcástico Portas faz-se de morto e determina o seu apagamento político, numa densa mata de arvoredo impenetrável. Matreiro e cínico espreita a próxima oportunidade para ataque ao poder. Feita a introdução, seguramente pouco ao gosto dos apaniguados do reino do Pafistão, vamos aos factos. 

O vendaval da crise económica 2007-2008 semeou tempestades em países fragilizados, com particular incidência em pequenos países da EU: Irlanda,Portugal, Grécia e em países médios: Espanha e Itália. A EU do preconceito ideológico, comandada pela Alemanha, prussiana, aplicou doses letais e ínvias de uma austeridade extrema sobre países cuja defesa económica era  e é impossível e inviável. A Alemanha defende os seus interesses e é virtude sua criar riqueza. Em termos de ética e moral também estamos entendidos. Todos os políticos portugueses devem ser responsabilizados pela alienação da soberania portuguesa e que culminou no resgate da troika. O povo acaba castigado pela gentalha  que elegeu e os deputados aldrabões do bando premiados com benesses e licenciaturas fictícias à Relvas ou massacrado pelos  homens de mão de Paulo Portas na Assembleia da República.

 A Alemanha e a clubite rica associada transformou uma dívida bancária em dívida soberana dos países, violentando os cidadãos com impostos desmedidos,taxas e sobretaxas, para pagamento de dívidas contraídas pelos bancos, cuja ruinosa administração levou à intervenção da troika no país. Obectivo retorno dos capitais emprestados aos bancos destes países, à finança alemã. O conluio português entre os políticos e a economia gerou o submundo da corrupção, onde a crapulagem que polula pelos partidos encontra o seu modus vivendi. Esta crapulagem dos corruptos sabe que precisa de destruir a regulamentação do estado, desorganizar as instituições estatais, atacar o interesse público e endeusar os feudos privados. Recorre aos média e aos numerosos imbecis que gravitam em torno das televisões e a jornalistas blogueiros, pagos à linha para preencher papel. Cantigas de tanga, que só enganam os incautos. 


A tragicomédia da destruição do lixo tóxico Paulo Portas-Passos Coelho, adivinhava-se no horizonte temporal,pois se baseava na mentira repetida. Teve a grande virtude de despoletar, sem subterfúgios e  pela força da evidência, os raciocínios canhestros e o valor real de todos os agentes políticos que nos desmandam, destacar o significado do voto individual nas urnas das legislativas, colocar em polvorosa elites económicas em públicos manifestos, mostrar as instabilidade dos espiritos que julgavam já garantido o acesso ao pote público e o desespero ameaçador dos corruptos Marcos, Antónios e quejandos. À maioria da da gente recorrente dos partidos das Universidades de Verão e do Pulo do Lobo responde-se com cultura, firmeza e convicção de ideias respeitantes da delicadeza com que o ser humano deve ser tratado.

O povo português já tem dados suficientes para fazer julgamentos políticos. Cavaco Silva, grande responsável do imbróglio em que este país mergulhou e conhecedor do corrupto BPN e das suas gentes, desmereceu os votos de quem nele votou. O partido PS emaranhou-se em princípios ideológicos da era Blair que não são os seus e nos possíveis antros de corrupção que são as parcerias público-privadas. A suspeita de corrupção permitiu, com certas evidências sobre os seus dirigentes máximos atirá-lo para o fundo do poço. Os oportunistas Passos e Portas cavalgaram a onda de descontentamento generalizado e, apoiados num programa da troika-acéfalo e sem visão global do problema, afundaram o país num neo-liberalismo deliberado de desregulação da autoridade do estado, na falsa premissa de que o privado é que é bom, no acirrar do ódio ao funcionalismo público, nos cortes cegos do SNS, numa concepção pueril de empreendedorismo

Passos Coelho, seu protegido no Governo-pin na lapela, castigador além da troika, remete-se, agora, a uma atitude de cobardia sobre os actos do seu Governo e à espera dum qualquer golpe do destino que uma eventual queda do actual Governo Costa possa proporcionar. Passos Coelho, de intelecto curto, submeteu-se a uma Alemanha,prussiana e vingativa e a uma EU, sem linha dorsal. Esta EU permitiu, num comportamento canalha, a interferência do FMI. 


Para quem tinha dúvidas e acreditou num zé-ninguém, sem qualquer passado de trabalho digno desse nome, invocou sem mais a sua legitimidade de formar governo, baseado na tradição, sem lêr a constituição. É a velha tese da incompetência do dito cujo. A cena do seu coligado Paulo Portas é digno de registo nos anais de qualquer tablóide e só mostra o cinismo e o desprezo com que ostraciza os portugueses. A ânsia de poder do irrevogável.Devem ser-lhe apresentadas as contas e custos financeiros da sua irrevogável decisão. Cabe ao povo português varrer da cena políticos deste calibre, que nem pelo lançamento ao caixote do  lixo tóxico da história o povo se vê e verá livre tão cedo. Mundo do trabalho penalizado, mundo da corrupção e da negociata, impunes.

Há limites para tudo e para todas as patifarias desta dupla tóxica, mas a vida humana não pode ser questionada. Toda a estrutura responsável pela/s vida/s de São José devem ser levadas à barra dos tribunais. Desde Passos Coelho até Paulo Macedo, com todas as estruturas intermédias e seus agentes. Todos os Fernando Torquaz deste país se interrogam porque há dinheiro para BANIF falido, onde nem sequer falta uma papoila amada do PS, e não há dinheiro para salvar vidas num hospital público. Tudo sem conversa. Aguarda-se pela vigilância da Justiça Portuguesa, neste país à beira mar destruído. Rejeita todo o cidadão anónimo o conclusivo final: arquive-se.

Estes textos são necessariamente limitados e a profundidade da análise de temas tão variados requer análises de especialidade e de conhecimento de causa, dos problemas concretos. Não está ao alcance da área geográfica a que estes textos se destinam, mas para aqueles que originários da área de destino queiram aprofundar os assuntos remete-se para os sítios onde pode encontrar análises detalhadas. Cada caso(Grécia,Portugal,Irlanda,Espanha,Itátia) é um caso e requer, portanto, solução distinta. A Irlanda-cujo problema principal-residia no sector financeiro-fez ouvir a sua voz e,hoje, a sua dívida-após reestruturação do sector financeiro ronda os 109% PIB (2015), contra 120% - PIB de 2013. A Islândia optou por levar à barra dos tribunais os responsáveis pelo descalabro bancário. Julgados e alguns condenados. Em Portugal, terra de brandos costumes os responsáveis do BPN aguardam a morte da bezerra.
Evolução da dívida da Irlanda.

A dupla Passos-Portas vendeu a política de austeridade como a panaceia para a resolução de todos os males do país, esquecendo que o empreendedorismo não se realiza sem conhecimento científico e tecnológico e sem confiança no sector laboral. Destruiu empregos de forma sistemática, destruiu parte do sector produtivo do país, esbanjou dinheiro com o pagamento de subsídios de desemprego, lançou no desemprego e na incerteza centenas de milhar de pessoas, lançou a instabilidade e o caos nas vidas familiares e atribui subsídios de milhões ao sector de ensino privado. Ao cidadão normal pouco mais resta que o voto eleitoral, aliás facilmente adulterado. 

Os malabarismos de palavreado de Paulo Portas com os seus vistos Gold, geram corrupção mas não geram conhecimento. Sectores importantes da economia entregues a um malabarista, a um irrevogável que se guinda a vice-primeiro ministro pela chantagem a um Passos incompetente e que lhe entrega, de mão beijada, uma mão cheia de deputados-CDS, numa coligação tramposa e enganadora. 

Um Cavaco que valida um governo desta dupla, um presidente que olha com inveja para um crescimento de 6% da Irlanda, em  2015. Onde estão os conhecimentos de economia? Em nenhures. Os tempos não irão ser fáceis, mas esta dupla de vampiros sociais acabou em 2015. Os seus sequazes votaram num coelho em 2011, talvez tenham a ideia peregrina de votar num jumento em 2016. Este trio Cavaco-Passos Coelho-Portas deixa aos portugueses um rasto de mentiras e de facturas por pagar. Uma dívida que cresceu de 109% a 130% do PIB, em contraste com um decréscimo na Irlanda.

Os Fernando Torquaz deste país vêm neste trio a deselegância e a manipulação de comportamentos vis e canalhescos. Cavaco não se inibiu de lançar a intriga em esfera partidária que não é da sua competência (divisão em certos partidos) e a dupla tóxica de incitar ao ódio, à instabilidade política no país, sob a pretensa legitimidade de vitória eleitoral. Ainda o Coelho está para perceber o que lhe aconteceu. Pena é que a Justiça continue, impávida e serena no seu trono dourado. Reclamam os Fernandos Torquaz os desenvolvimentos da venda apressada de uma TAP e de outras processos obscenos. Querem saber de todas as facturas guardadas na gaveta até à falhada vitória eleitoral e que serão apresentadas invariavelmente ao povo português, em tempos próximos.

As do BANIF, BES, TAP e outras arquivadas na mentira da saída limpa do processo de ajuste já foram libertadas da gaveta, orquestrada conjuntamente com o pafioso Barroso. Como no meio de um combate letal não há alternativa ao cenário vida ou morte, também agora só resta lutar por um país justo e limpo dos corruptos infiltrados em todos os partidos ou ceder. 

Quanto ao Cavaco e afins, resta apenas esperar cerca de 25 dias para o desaparecimento político destas múmias e dinossauros. Passos Coelho já não passa de uma alma penada que circula pelos montes transmontanos onde ainda se ouve o seu ruído e quanto ao Portas, desaparece momentaneamente para parte incerta. Cristas, ex-ministra da agricultura, advogada com pretensão ao pote dos fundos europeus, perfila-se como miserável sucessora do cinismo de Portas. Ovo de ovíparo para desenvolvimento de nova serpente.

O povo português liberta-se deste trio jurássico. Que o espaço sideral os mantenha bem afastados do mundo terrestre por toda a eternidade. Cabe ao povo português libertar-se dos seus mensageiros. A começar pelas próximas eleições para as eleições presidenciais.

Por vezes os caminhos são longos e os percursos difíceis. O problema português não será resolvido enquanto o sector da Administração Pública não tiver autonomia. Independente dos partidos, eficiente e modernizada. Livre das Sociedades de Advogados, fazedores de leis por encomenda, e criadores de buracos na lei que lhes permita lucros chorudos, de retorno. Livre da gentalha dos assessores nomeados pelos Governos e pelos Paulo Portas. Livres e de vez recrutados numa Escola Superior de Administração Pública. As parcerias público-privadas serem tendencialmente eliminadas, com separação clara do sector público e privado. Os Relvas forçados ao estudo e ganhar a vida com uma profissão digna, com diplomas de seriedade, alcançados pelo esforço intelectual.

Acresce que os partidos não revelam grande importância ao desenvolvimento cultural dum povo, pois um povo inculto é mais fácil de domesticar. É uma vergonha ter a maior parte das aldeias sem meios de comunicação implantados como a Internet ou um pacote de canais TV de informação, de acesso livre. É conteúdo pornográfico ouvir das telefónicas a atribuição de centenas de milhões para os clubes de futebol. Afinal há dinheiro a rodos por aí, só não há para produção fabril e desenvolvimento industrial do país.Quem irá pagar a factura? Certamente, os de sempre, através dos contratos de prestação de serviços. Assim, vem o aumento dos contratos das telecomunicações em 2016.

As eleições presidenciais de 24 de Janeiro põem em confronto vários candidatos e perfis. A escolha, como sempre aqui tem sido defendido é do foro individual. Para quem tende para a redução da influência dos  bandos partidários na eleição presidencial, o leque de escolhas é fortemente reduzido.Que pode esperar-se dum candidato partidário, general romano marcelo, pregador semanal, manipulador e intriguista, gerador de cenários, mas perdedor em todos os combates políticos desde a liderança PSD à presidência da C. M. Lisboa? Movimento em águas estagnadas do conservadorismo e do status quo. Mergulho em águas turvas do Tejo.


Tempo de amores eternos

Os tempos são para decisões e para rompimentos deste estagnado mundo político. Bem prometeu P. Portas uma reforma do Estado, mas este propagandista de literatura de cordel não passou de umas simples folhas de texto sobre a reforma do estado, masque não passaram do papel. Interessam hoje homens que à partida inspiram confiança como: Sampaio da Nóvoa, Henrique Neto ou Paulo Morais. Todavia as probabilidades de vitória entre estas três candidaturas aponta para Sampaio da Nóvoa. 

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Em tempos de mudança anual de calendário e de festança rija com Baco à mistura, a lenda de lady Godiva recorda o aumento exagerado de impostos decretado pelo marido sobre os seus súbitos. Não conformada com o aumento, cumpriu a condição de exigência do marido de percorrer nua a cidade. A lenda foi registada na pintura.


Pintura de Lady Godiva (John Collier,1897).


Aos devaneios  derivados dos vinhos espirituosos responde a lei com penas de prisão, por simples piropos de ocasião. O marido de Lady Godiva mandou fechar todas as janelas da cidade para a sua passagem. Um houve que não cumpriu, e diz a lenda acabou cego. Todo o cidadão deve andar de olhos bem abertos para uma realidade que não será fácil. Na verdade, apenas a paulada de impostos está antecipadamente garantida para o ano bissexto 2016. E o adeus definitivo  ao Senhor Silva !




quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Boas festas de NATAL e ANO NOVO-2016.

Peter B.-O Velho

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Resultados das Eleições Legislativas - 2015


No Reino do Pafistão ...

No texto anterior, Fernando Torquaz escreveu:

"A coligação  PSD/CDS revela a falta de transparência, medo e despudor desta dupla de lixo tóxico, que se mascara debaixo duma sigla que designam por PaF, que poderia de igual modo chamar-se: PeF, PiF, PoF ou PuF. Escondem-se como cobardes, esquecendo a história dos seus partidos. Em termos simplistas dos reinos oportunistas do Pafistão ou Passistão, no dizer da dupla. A tacharia destes reinos faz esquecer o celebrado dito que se lixem as eleições."

O portugueses votaram, em plena liberdade, e o dia seguinte tem que ser escrito pela contagem dos votos entrados nas urnas. Houve votação, está votado! O resultado da contagem conduziu à elaboração da tabela abaixo, a partir dos dados obtidos em SGMAI - Eleições Legislativas - 2015



Partidos %
PPD/PSD.CDS-PP
36.86% de Votos
36,86% 1.993.921102
PS
32.31% de Votos
32,31% 1.747.68586
B.E.
10.19% de Votos
10,19% 550.89219
PCP-PEV
8.25% de Votos
8,25% 445.98017
PPD/PSD
1.50% de Votos
1,50% 81.0545
PAN
1.39% de Votos
1,39% 75.1401
PDR
1.14% de Votos
1,14% 61.6320
PCTP/MRPP
1.11% de Votos
1,11% 59.9550
L/TDA
0.73% de Votos
0,73% 39.3400
PNR
0.50% de Votos
0,50% 27.2690
MPT
0.42% de Votos
0,42% 22.5960
NC
0.40% de Votos
0,40% 21.4390
PTP-MAS
0.38% de Votos
0,38% 20.7490
PPM
0.28% de Votos
0,28% 14.8970
JPP
0.26% de Votos
0,26% 14.2850
PURP
0.26% de Votos
0,26% 13.9790
CDS-PP
0.14% de Votos
0,14% 7.5360
CDS-PP.PPM
0.07% de Votos
0,07% 3.6540
PPV/CDC
0.05% de Votos
0,05% 2.6590
PTP
0.03% de Votos
0,03% 1.7480

Abstenção



44.14%
Nulos: 89.544 (1.66%) Brancos: 112.851 (2.09%) Não Votaram: 4.273.748

Dos números reza a história:

A - Queira ou não queira a dupla Passos-Portas e o seu mentor Ministro sem Pasta, ausente em qualquer República das Bananas, os dados numéricos mostram:
  • O resultado do somatório dos dois partidos coligados, mascarados na sigla: PaF=PPD+CDS teve um número de deputados igual a:
    • N_Deputados (PaF)=97+5+3+(2)=107
      • Os mascarados (PPD,CDS) perderam 30 deputados, relativamente a 2011.
        • Perderam a maioria absoluta e, consequentemente, "o quero, posso e mando"
          • A dupla Passos-Portas perdeu a confiança cerca de 819000 eleitores.

B - A vitória à Pirro, desta dupla tóxica, traduz-se em perda da maioria absoluta, sem suporte parlamentar e, após a paranoia e  a euforia desmedida da noite eleitoral de 4 de Outubro, esta dupla volta à mentira, toldando de nevoeiro os espíritos menos críticos e intoxicando Portugal com tretas para adormecer os incautos. Passos Coelho, perigoso imbecil, em todo o seu esplendor. Qualquer cidadão lhe conhece as manhas e o chico espertismo. A sua patetice é estimulada pelos tachistas sem remissão, galantemente enganados por conveniência e outros tantos, facilmente modulados pela acriticidade dos seus espíritos. Vamos, de novo aos números.

O método de Hondt permitiu eleger à PaF: 5 deputados, com apenas 81054 votos e ainda mais 3 deputados pela emigração com base em  28000 votos contados.

    • A lei eleitoral permite eleger deputados com um número muito inferior de votos contados, à de muitos partidos votados. Assim, todos os partidos abaixo do PAN (tabela acima), não conseguiram eleger nenhum deputado. Milhares de votos deitados ao lixo!
      • A PaF conseguiu eleger mais uns deputados, com base na contagem de votos pelo método de Hondt, manhosice de que a PaF propositadamente tirou proveito.


    Apesar destes detalhes, os dados numéricos relevantes são, no entender de Fernando Torquaz, os seguintes.

    A soma dos votos das Eleições Legislativas de 2011, no que concerne aos partidos PSD + CDS totaliza: PPD+CDS=2813729 votos(total), em que a percentagem de votos CDS relativamente aos votos PSD é igual a cerca de 22%.


      • Soma_Votos(2011)=Votos(PSD)+Votos (CDS)=2159742(PSD)+653987(CDS)
        • Soma_Votos(2015)=Votos (PaF+PSD)=1993921
      • Decréscimo_votação PaF= - 819808 votos!
        • Aumento_Votação PS= + 179517 votos!

    Quer a dupla e seus sequazes goste quer não goste, a proclamada vitória eleitoral significa uma vitória à Pirro da PaF e uma inegável perda de votos por parte desta. Em rigor, a P. Portas, saiu-lhe a sorte grande, pois não é claro se está varrido da face eleitoral desta terra já que o número de votos do CDS em 2011 é inferior ao número de votos perdidos em 2015. Se admitirmos que o CDS ainda existe, então o número de votos-não mascarados do PSD, diminui substancialmente cerca de 22% e andará próximo dos :80+5+1< 89 PS. Os dados da dupla tóxica estão viciados. Também se terá de admitir que a votação PSD (genuina) é inferior à do partido em 2011, e só então discutir-se a comparação com o PS. Passos Coelho mascarou-se e vestiu a sua farda branca, de coelho albino.

    O menino de Belém trouxe prendas antecipadas à coligação PaF e os reis magos não andam por perto para vigiar a saúde dos josés e das marias. É a caldeirada política, à portuguesa. Se há algo de previsível, é o céu de Boliqueime. Resultado de políticos imberbes, coelhinhos atrevidos, mentirosos e inseguros. A maioria dos portugueses, por uma ou outra razão, estão contra a dupla destes falsários. Escudados, porém, pelos Bagões, Barrosos, José Fernandes, Ferreira Leites, Lobos Xavier e plêiade de estrelas cintilantes que, longe  dos telhados de telha vã e das angústias da falta de  carapaus para o jantar dos filhos, vêm o mundo real através do seu caleidoscópio. Muitos acoitam-s, gordose anafados, pelas TV e pelos jornais.




      C- Quer a dupla queira quer não, há muitos cidadãos eleitores que apenas procuram a verdade, por oposição aos acólitos passo-portistas  que ocupam todo o espectro do espaço político desde os aldrabões relvas, até aos corruptos marcos antónios da praça, aos jornalistas de estatísticas fáceis, aos jornalistas observadores, às TV do crime e do sangue, aos tachistas declarados e aos candidatos desempregados das várias juventudes, sedentos do acesso fácil ao pote público. Este pantanal há muito que foi criado, sendo as correspondentes facturas BPN, BES e quejandas virtualhas de podridão  oferecidas, neste enquadramento, ao cidadão eleitor como prato falsificado de cozido à Portuguesa.

      Regressemos aos números. O estudante das noitadas da 24 de Julho quer agora falsificar a simples aritmética. Todo o cidadão com uma 4ª classe bem feita pode seguir as contas. Tal como fizemos as contas com os deputados da PaF, combinação de dois partidos mascarados, também é possível fazer várias cambiantes com somas de outros partidos, estes - por acaso não mascarados. Assim, várias somas são possíveis:

        Soma 1: PS+PAN
        Soma 2: PS+BE
        Soma 3: PS+PCP
        Soma 4: PCP+BE
        Soma 5: PS+BE+PCP
        ....
        Claro que o cidadão eleitor percebe, com clareza, que o que dói à PaF é uma alternativa que consiga superar os 107 deputados da PaF. Como também percebe que a tacharia associada vive tempos de pânico e de horror. Também intui que o significado dos votos entra no domínio da psicologia e parapsicologia. Não são as sentenças de Passos, Portas e sequazes que, com puro ilusionismo, toldam o pensamento do cidadão. Há e haverá sempre quem pense pela própria cabeça.


        Das várias somas possíveis só um número muito restrito lhe perturba o sono à dupla fatídica. É  claro também que um domesticado Costa lhes facilitaria a vida e de que maneira. Por isso, toda a infâmia, calúnia e falta de rigor são admissíveis. Mas como o centrão  político funciona em termos de dinheirinho na carteira individual do político, todas as piruetas dos políticos matreiros e manhosos são possíveis: trânsfuga(s) de partido, queijos limianos, cisões partidárias, conversão tardia a novos compagnon de route. A autoridade republicana  do barão anquilosado que rejeita a república, atropela as regras constitucionais e declara aberta a sessão maquiavélica de uma estabilidade anti-natura tudo validará.

        Passos Coelho que, de modo arrogante rejeitou qualquer entendimento com os outros partidos-governando sem pudor, vergonha ou qualquer escrúpulo ou ética democrática numa persporrência inusitada de "quero,posso e mando" vem agora propor, de mansinho, um entendimento com ninguém- talvez  PAN no trampolim- e como se depreende, alguém o reduz ao seu papel de PM incompetente e de um mero farsante, sem validade de qualquer tipo. Um PSD jotista, comandando sem qualquer passado ou profissão, um partido que se diz social democrata. Apadrinhado por um presidente ausente, num local ignoto qualquer lá pelas bandas do reino das bananas - que muito bem pode ser apelidado do reino do imaginário PaFistão. O irrevogável mostra a sua arte nas artes de palhaço genuíno. Haja pachorra suficiente para fantasmas do além!

        Fervem, agora, os calções em aperto desmedido quando houve o tempo necessário para resolver a questão das eleições em tempo oportuno e salvaguarda de orçamentos anuais, aprovados no seu período de gestação normal. É ele o responsável  mor do pantanal, complexo e muito perigoso, em que o país está mergulhado. Ninguém tenha ilusões de tempos fáceis, nem no plano económico, político, ou social. A situação atual comporta toda a dinâmica de uma implosão gigantesca em várias frentes partidárias, de desfecho imprevisível, entre eles o  próprio  PS. Os dados foram lançados nas urnas, mas o desfecho das batalhas que aí virão são imprevisíveis. De um presidente em tempo de crise, esperava-se um Nuno Álvares, saiu na rifa ao povo português um bragança sem classe.

        A única certeza reside nas perspectivas amargas do cidadão, lançado num porvir problemático. As lamechas de promessas vindouras por parte da dupla são desmentidas pelos factos. Dívida pública_2015, cerca de 130%. Crescimento económico virtual, apenas  existente em devaneios líricos da dupla tóxica. A propaganda sobrepõe-se ao rigor da análise e dos jornalistas, sábios e isentos, já só resta um odor longínquo no horizonte. Em tempo devido, a Irlanda convidou Portugal para um dialogo. Passos rejeitou. Veja-se agora a sua dívida (da Irlanda) a descer para os 106% do PIB Passos foge da Irlanda e ameaça com a Grécia. Bom era que tratasse antes de arrumar a sua casa. A incompetência paga-se cara, não é White Rabbit?

        Um país lançado às feras do capitalismo selvagem pelas mãos de bestas politicas que nos têm governado, para benefício deles próprios e não dos interesses soberanos de um país. A sanha resultante da PaF contra a Soma 5, não resulta da Constituição - que nunca respeitaram - mas dos tachos que a agiotagem que gira em torno dos partidos, quer manter a todo e custo, e para quem dúvidas tiver quando se trata do dinheirinho da carteira pessoal, vão à descida dos infernos se necessário for.

        O estado actual das coisas tem uma vantagem: acaba com o verniz das maquilhagens políticas e cada político vai ter que escolher o campo de decisão. Hoje, todos os Costas deste país vão ter de fazer opções, com consequências imprevisíveis para o país. Quanto à dupla Passos-Portas, o seu letal suporte dos Relvas e dos Marcos Antónios define tudo. Portas foi engolido pelo decréscimo de votos e, portanto, que anda por aí a fazer? A ensaiar mais palhaçadas, à irrevogável? E qual o verdadeiro PSD não mascarado? Que validade tem fazer a comparação PaF e PS? Para bom entendedor, meia palavra basta. Mentiradas em lume brando.

        Fernando Torquaz, olha para o mapa político a cores e vê duas zonas contíguas de coloração diferente. Interroga-se sobre o significado do voto em Bragança, com o resultado PaF=2, PS=1 deputados. Em primeiro lugar, as eleições são descartáveis pois a previsão dos resultados é de antemão conhecida. Mas se o resultado das eleições ainda permite mudar as moscas, tal não sucede no distrito de Bragança. A bem de um distrito, invariavelmente condenado a desaparecimento precoce. Erga-se uma estátua a Adão, já que as eleiçoeiras Evas, só conduzem a três portões de fronteira: Pocinho, Régua e Vila Real. Sem escapatória possível, para o antigo reino de Leão. Emigrem, emigrem é o grito de guerra da PaF. O futuro será risonho e no dia de São Nunca À Tarde, florescerá em terra sempre adiada um campo de papoilas viçosas. Estes génios da boa governação, encarregar-se-ão de vender em hasta pública todas as escolas de Angueira ainda resistentes ao tempo, onde uns meros 27000 € não podem ser enquadrados em orçamentos anuais de cerca de 14 milhões de euro. Os espaços escolares oferecidos a particulares, à custa da compra de votos. E todos sabem: sabe o cidadão, sabe o vogal, sabe o presidente da Assembleia, sabem os Presidentes. No reino do Pafistão todos sabem, e todos fazem de conta.  Para lá do Marão, mandam os que do lado de cá estão. E tudo a bem da Nação e pelos valores mais altos da Pátria. 

        Poderia a Marselhesa ajudar neste pantanal europeu, mas o seu Presidente prefere serenatas ao luar à sua amada. Todos na Europa, fazem de conta, com excepção da aguerrida Germânia. Os políticos têm andado em roda livre e o Zé Povinho aceita a mentira piedosa de que a abstênção em 2015 foi menor que em eleições anteriores. Falso, dizem os números. Água incolor e inodora, que também vai sofrer o tumultuoso processo das enxurradas que se avizinham. The day after, irá mostrar os efeitos das bombas de relógio, prestes a explodir.


        Passos Coelho, ex-comunista dos seus tempos de imbecilidade descartável, ameaça agora com a matança dos inocentes por uma posição política, diferente da sua. Esquece que, na verdade, não é o centro do mundo nem o inventor supremo da austeridade. Muito antes, os trabalhadores deste país conheceram as situações de miséria extrema e a austeridade imposta corria-lhe nas veias, forçada embora. Pois é, Passos perdido, eleições antecipadas com maioria absoluta na mente constitui um quadro de traços dourados sobre um fundo azul. Só que um PM, de cabeça vazia, provindo de um boeiro não recomendável não faz história. Vai diretamente para o rio Letes!

        Conclusão: Os resultados eleitorais permitem todas as leituras possíveis, umas com carácter doloso intencional, outras não. Ao cidadão competiu usar o seu direito de voto. Nesta altura do campeonato, o Day After- Dia seguinte põe a nu a escolha individual de cada um. Embora o voto individual seja insignificante em termos globais, cada voto conta e cada um terá de arcar com as responsabilidades associadas ao seu voto. Gostaria que os prognósticos para o Natal fossem auspiciosos, mas as densas nuvens do horizonte fazem temer tempestades.



        sexta-feira, 2 de outubro de 2015

        Eleições legislativas 2015 - Hora da verdade

        Eleições legislativas - 2015

        Use a arma do voto a que tem direito

        No complexo quadro político, económico e social, exige-se que o voto seja consciente, pensado e bem fundamentado. Em escritos anteriores, proporcionámos alguns pontos de reflexão e não restam dúvidas quanto à valoração dos agentes políticos Paulo Portas - o irrevogável da treta  e Passos Coelho - o mentiroso recorrente, co-líderes.de um governo sem pudor, honra ou ética política.

        A coligação  PSD/CdS revela a falta de transparência, medo e despudor desta dupla de lixo tóxico, que se mascara debaixo duma sigla que designam por PaF, que poderia de igual modo chamar-se: PeF, PiF, PoF ou PuF. Escondem-se como cobardes, esquecendo a história dos seus partidos. Em termos simplistas dos reinos oportunistas do Pafistão ou Passistão, no dizer da dupla. A tacharia destes reinos faz esquecer o celebrado dito que se lixem as eleições.

        Esta dupla mentiu ao país em 2011, renegando tudo o que antes afirmara. Escondeu-se atrás duma troika para executar um programa neoliberal que conduziu e conduzirá o país a um regresso ao passado de miséria, sem retorno. Conduziu à emigração forçada das jóias mais preciosas deste país: a sua juventude e o know-how, indispensáveis à soberania e independência  do país. Liquidou a segurança social e o plano de reformas sustentável, a médio e longo prazo.

        A dívida pública cresceu de 106% aos 130 % do PIB. Juntou esta dupla dívida à dívida.
        A dívida privada de que se não fala é gigantesca. O investimento esperado bem pode esperar pelas calendas gregas. O défice não foi cumprido.

        Arroga-se  esta dupla o direito de salvadores da pátria, quando os seus actos políticos levaram a miséria a muitas famílias e os números do desemprego atingem a ordem dos 500 000. Condicionam, pelo medo, a liberdade dos portugueses  impondo ditatorialmente o pressuposto de que não há alternativa. Ameaçam com a o receio da sirização do país e da Grécia.

        Mentem descaradamente quanto aos sacrifícios exigidos aos portugueses. Escamoteiam o facto de que se destinam a pagar a dívida dos bancos e as suas trafulhices. O BPN é realidade tóxica e o BES está na lista de espera para novos sacrifícios e novo assalto fiscal. Cavaco testemunha a perversão dos responsáveis do BPN e foi beneficiário de montantes elevados de lucro fácil. Quantos portugueses se podem vangloriar de lucros de 200 000 euros no curto espaço de um ano? Fuja das comemorações do 5 de Outubro que te podem fazer barão.

        O caso  BES do aldrabão Passos aguarda em stand by. As garantias de Passos Coelho são mentiras delico-doces de um serventuário do grande capital. A respeitável Alemanha batota na WW e batota no DB. Como batotou, de modo insidioso, no passado. A austeridade é prato requentado oferecido aos povos mal comportados. De um sem profissão não se aceitam lições de ética ou moral. Aplicando o seu próprio formulário, deve ser colocado no túnel do Marão, como portagista, em regime de estagiário temporário.

        A corrupção grassa nos partidos do arco do poder. A herança socrática intensifica a zona de penumbra  onde se move o PS e A. Costa. A cabeça da hierarquia política governante está inquinada. Miguel Macedo e sus muchachos andam ,como arguidos, pelas zonas sombra da política. Portas tem de explicar, claramente explicado, o caso dos submarinos. Só por esta via se libertará deste libelo. Tem fotocópias em abundância para uma cabal explicação. Deixa as frases pousadas de grande personagem e explica, em tal anúncio, como se  os portugueses fossem parvos.

        Os média T.V. e outros influenciam, pesadamente, os cérebros fragéis, sem sólida formação ideológica e cultural. Dos observadores aos Fernandes tudo vale.

        São criminosos todos os políticos que ao povo genuíno deixam, apenas, os fados e bailaricos das T.V. generalistas: RTP1, RTP2,TVI e SIC.

        As eleições, sem cultura sólida, são um mero ritual e para todos os efeitos quase inúteis. Os deputados eleitos por Bragança, em número de 3, dividem-se em dois grupos:  2x PS ou 1xPSD - ou vice-versa. Um dos deputados do PSD vegeta na lista de deputados há 24 anos. Silva eterna. Assistiu ao desmantelamento do combóio, por processo ínvio e covarde. Assistirá impávido à introdução de portagens na autoestrada-sem qualquer alternativa, ou no genial e douto pensamento da existência de alternativa das estradas dos tempos da velhinha senhora.

        Este deputado - promovido a examinador no caso Swaps  faz parte dos vendilhões das empresas estruturantes e fundamentais de qualquer país. Transformaram os habitantes de um território-outrora Portugal em meros pagadores de rendas como o caso da EDP. O licenciado Relvas tratou de eliminar freguesias e fazer surgir do nada novas abencerragens. Apenas os cifrões contam para este tipo de gente. Assim a escola de Angueira está colocada em hasta pública. Licite, licite e concatene. As catenárias a outros pertencem. Espera-se, vivamente, que se siga a escola de Caçarelhos e todas as escolas do concelho, transportando de novo todas as gentes deste território ao período medieval. Como o tempo é de cifrões, sempre haverá uma bolsa mais avantajada, que possa comprar em hasta pública o edifício da Câmara Municipal de Vimioso com todo o seu recheio, móvel ou imóvel.

        Como sempre, o voto é do foro individual e exercido em plena consciência e plena liberdade de pensamento e de acção. Todavia, não haverá após as eleições escusas para o Day After...

        segunda-feira, 15 de junho de 2015

        CONTAGEM DECRESCENTE ...Eleições Legislativas_2015 A luta pelo tacho, irrevogável!

        O trio da decadência... Passos-Portas-Mº.Sem Pasta
        Em terra de papoilas...
        A luta pela continuição do acesso ao pote público...fundos europeus

        O cenário das eleições legislativas  vai abrindo, paulatinamente, as cortinas. No palco apresentam-se como actores principais: P. Coelho, como farsante e mentiroso nato [Veja vídeo abaixo] e P. das Portas abertas, como o génio das decisões irrevogáveis e cuja brincadeira custou caro ao país pela imediata subida dos juros. A ministra da agricultura aparece no palco norueguês na forma de  borracha de cautchu, representante do génio irrevogável. Sempre que haja feiras ou romarias, a sua silhueta levanta o moral do Paulinho. Todos comandados pela vetusta fábrica dos pastéis de Belém! O país não está para ajustes. A chaminé apoiada neste trio, de triste memória, ruirá por si própria, queiram os deuses.
         Neptuno zelará pelo Divino Augusto, pelos relevantes serviços prestados à  Roma imperial e corrupta. O tempo dos bárbaros está a chegar diz este malfadado trio, cujos valores patrióticos se resumem a um símbolo na lapela, deixando arruinado de vez um país sem meios económicos e empresariais para levantar o país do estado a que esta miséria de políticos conduziu este país. Não é apenas, como qualquer pateta P.M. diz, da atribuição das culpas ao Partido Socialista, pois convirá não esquecer a assinatura do PSD, como o peseteiro Catroga bem sabe e como o entendido de Belém sabia, de há muito tempo, a corrupção que grassava pelo BPN e cujos autores gravitavam em torno dos seus calções. 
         Junte-se o recente amor pelas pescas, pelo mar e pela agricultura e aponte-se o dedo ao divino Augusto. As facções políticas  da cidade encarregar-se-ão da guerra civil. O divino augusto terá já a sua imortalidade garantida e as prebendas dos povos subjugados, salvaguardadas. Como na Hispânia antiga, as tribos compreenderão melhor o discurso dos povos invasores. O mare nostrum desapareceu ...  pela mão do imperador que destruiu as pescas e agora reclama um mar português. Já não há pachorra, como qualquer alentejano diria... Demita-se o povo português, enlate-se de vez a sardinha!
        A ministra da agricultura trocará de nome, transformando como num conto de fada  benfazeja, agricultura em pescas, por magia! Esta Ministra do lirismo do Portas é a mesma que quer fazer voltar ao bacalhau, a pataco! Nas feiras e romarias, tudo será permitido! A bem de um paraíso celestial, ao virar da esquina, onde as jóias e o mel se misturam em perfeita simbiose, tal como o farsante aldrabão, o irrevogável das feiras e o divino augusto propagandeiam.  O povo português reconhece e agradece a tão elevados cérebros que por toda a parte reconhece o progresso e bem estar dos habitantes de uma pátria que não existe mais. Ressuscitem a tese do paraíso das delícias terrenas. Não vá o leitor questionar,  como deve, frases feitas  de um artista de circo e cujo critério de ponderação foi fixado pelo próprio nas legislativas anteriores. Esta ligação já foi indicada no passado , mas aqueles que não tiveram a oportunidade de testar a coerência, o brilhantismo da palavra e a retórica do artista Passos Coelho têm agora a possibilidade de recapitular. Um exemplo clássico dum político aberrante, dum ignorante, sem lei nem pudor. Que se lixem as eleições foi um devaneio inocente do passado. Pois, pois, coelhinho saído da toca...
        Fernando Torquaz receia que o escrito de hoje seja demasiado austero e cáustico, mas é deveras realista. A cartilha do Passos, mendigo invertebrado da finança especulativa  não tem vontade própria e não passa de um vil serventuário do ministro prussiano das finanças. Mandam-lhe ganir contra e Grécia, e assim faz. Esquece que há, por detrás, a soberania de um povo que convém defender. Vai pelo caminho simples, bancarrota socialista.  A Merkel não desconhece certos factos e sabe que a humilhação dos povos só pode conduzir ao desastre. A cobardia de um governante nunca venceu a posição firme dos cidadãos. Os Zé Ninguém e os jerries têm uma força cívica e moral, que vence o medo imposto pelos governantes de vários estilos e pela actual camarilha governante, através da imposição de um medo latente.
         Passos Coelho vai às urnas para ser julgado pela sua incompetência e não pelo mérito ou demérito de governos anteriores. Ao assinar o memorando da troika sabia ao que ia. E como se veriia e era previsível, mentiu, e insiste na mentira prolongada. A sua incompetência manifesta-se na ignorância em que não atribui qualquer responsabilidade à crise internacional de 2008, A avaliar pelos métodos salazaristas nunca teria passado de um amanuense e se, porventura, existisse o conceito de pátria honrada o pin na lapela levá-lo-ia a julgamento por traição, pois vendeu tudo o que gerações anteriores à sua conseguiram erigir. Aqui vão alguns dedos: EDP, TAP, CTT,... Claramente, também não é responsável por outras de igual jaez como a implosão da PT, mas Passos Coelho tem de responder pelas que fez. A dupla Passos-Portas vangloria-se  do sucesso da venda e argumentam com defesa do interesse nacional. Simplesmente, de pasmar! De pequenino Fernando Torquaz percebeu que não é nada bom sinal, vender propriedades que outros sofreram para as adquirir e vendê-las pelo preço da uva mijona. Só de um alcoolizado que pretende vender banha da cobra.
        O preço(2015) aproximado de um avião A320  ronda os 97 milhões (USD). Se compararmos este valor com o montante da venda arrecadado pelo Estado (cerca de 10 milhões de euro), o cidadão português só pode perguntar: Mas como é isto possível? Afinal quanto valeu o sacrifício para o país  para levantar do zero uma empresa como a TAP?  Qual o valor tecnológico  acrescentado da entrega desta empresa ao sector privado? A lógica do Passos é simples, tudo o que cheire a sector público é para alienar, a preço de saldo e a qualquer carteira recheada. É um imbecil, mas extremamente perigoso governante, que destrói a juventude deste país, convidando-os a emigrar, aliena os bens deste país para cuja criação em nada contribui, vende empresas e o know-how português e, como corolário final, auto-elogia-se com o sucesso das vendas e , core-se de vergonha!, para benefício do país. Não há pachorra, para tanto despudor. Chame-se o relvas, de novo, para a farsa ser ainda maior.
        A fibra dos homens mede-se nas ocasiões difíceis. A saída dolorosa da situação é exigente e difícil e Fernando Torquaz sabe que neste período difícil se exigia competência, rigor, disciplina e justiça. Em todas estas componentes falhou. Baseado em pérfidas mentiras. O cidadão comum nunca viveu acima das suas posses [e os que viveram que sofram as consequências, [ com os políticos à cabeça-enquanto responsáveis mores desta trapalhada ] e o sofrimento da população serviu, apenas, para pagar a dívida dos bancos alemães e franceses , entre outros, liderados por banqueiros que continuam impunes. A Alemanha cumpre o seu papel: quero o meu dinheirinho emprestado de volta aos bancos alemães e o pobre Hollande obedece e segue o formulário.
        Àparte a C.G.D. quase todos os bancos portugueses tiveram de ser intervencionados, à custa dos impostos do Zé Povinho. O caso BES constitui mais uma cobardia do homem da Mantarrota, esquivando-se da sua responsabilidade e alijando-a nas costas do Governador do Banco de Portugal.
        Todos os deserdados da vida, desempregados, reformados, cidadãos atingidos pelos impostos letais,  o reconhecem. Porém não é a um político lambe-botas que se lhe reconhece qualquer autoridade política para a governação de um país. Passos Coelho é, afinal, o subproducto dos sem-profissão que navegam nos partidos políticos. Muitos portugueses são peremptórios na sua decisão e conclusão: vai trabalhar e ter uma profissão, exercida dignamente, como aconteceu com a maioria dos reformados. Impondo legislação que Passos ignorou e, segundo ele, por pura ignorância. Valha-nos um profeta da desgraça ... qualquer oráculo de Belém serve para o efeito. Sob o olhar do ministro sem pasta deste governo.
        Por isso sugere, para amenizar o tema o conjunto de ligações abaixo indicadas. Com humor alemão à mistura e assuntos trágicos atuais, vistos por eles próprios. A anafada Merkel verá o povo grego, não os politiqueiros lá do sítio, com respeito e mesmo que as negociações financeiras corram mal, o povo grego sobrevivirá, mas não sem sofrimento desmesurado. Passos pode interrogar-se sobre temas que até os próprios alemães admitem [V.video abaixo ou aqui] e deixe de ser profeta em terra alheia, emitindo bitaites sobre a Grécia, não se metendo onde não é tido nem havido Sabido é que chamado pelo seu master, toca as notas que lhe são solicitadas. Quando não interessa manda-se a viola como figurante de 3ª.linha tal como na manifestação Hebdo. A Europa e os governantes tacanhos também serão julgados pela história, mas até lá, há um caminho duro a percorrer e na primeira linha do sofrimento estarão as várias variantes dos tommies e jerries, em sucessivas vagas de gerações. Não se sabe o final de tudo isto, mas como a globalização impõe a finança constituirá a expressão máxima do capitalismo selvagem e da pilhagem universal dos recursos terrestres, à escala mundial, no interesse de alguns. Com o beneplácito, complacência e suporte dos políticos servis. Estamos, por ora, nesta onda. Por isso, os tempos vindouros serão de muita incerteza e sofrimento. Carregue nas ligações abaixo, escolhendo o que mais lhe interessar.
         

         As promessas de Passos
         O aldrabão 2010-2011-no seu melhor
         Dança  original grega, video ZDFneo
         Zorba 
         Griescher wein  -K. Yurgens
        Passos Coelho volta às mesmas notas de sempre. Bancarrota socialista, diz ele. Profissão de fé dum fanático de direita, paradoxal ex- comunista. O imbecil que disse o que disse, continua na sua fanfarronice e aleivosia permanentes.  Passos Coelho dá garantias pré-eleitorais de uma terra prometida onde correrá o leite e o mel. Não indica a data, pois sabe não existir. Entretanto, reincide e promete ataque aos perigosos reformados, fonte de todos os males do país. À  falta de qualquer outro argumento racional, os reformados são alvo predilecto do seu ataque e saída única da crise que vislumbra. É  uma pilhagem fácil de bens alheios. O resto é conversa de um imbecil muito perigoso. Basta acreditar na sua palavra e na do irrevogável Portas para resolver os problemas do país.  Música de fundo que serve os meninos jotinhas, de colarinhos nunca manchados na vida do trabalho real, perfilados para o tacho partidário e as negociatas à sombra dos contratos e dos fundos. 
        Sermão, que de tantas vezes repetido para as plateias das várias confrarias do chouriço, da alheira ou de confrarias sem nome, já cheira a podre.  Os portugueses já vão conhecendo as manhas do imbecil mas perigoso farsante, mas e  enquanto não acabar a crapulagem que gravita em torno do(s) partido(s) nada feito. A aspereza destas linhas, ressalva com igual veemência a honorabilidade de alguns políticos, que fazem do bem público a causa das sua lutas e da sua vida. Casos raros e , como tal, dignos de nota.
        Passos Coelho, como era previsível das aleivosias de um primeiro ministro impreparado para o cargo, tem que responder pela sua catastrófica governação e das malfeitorias feitas. O exemplo da privatização da TAP, à revelia de tudo e todos, e a pressa da sua privatização revelam ao perigosidacde de semelhante político. Após esta estocada, que resta da soberania de um país? Nada, apenas cacos. Já só falta a privatização da água, a qual acontecerá no próximo round se lhe derem a oportunidade.
         E assim se transformará um país soberano, num território de servidão, onde os seus habitantes viverão em  escravatura permanente, subjugados a interesses estrangeiros e privados de liberdade.
        •  Pretende, com a sua mais recente parvoíce, convencer que o convite à emigração é mais um mito urbano ? Ó pobre coitado, não sabe bem o que diz!
        • Vislumbra no ínfimo decréscimo do desemprego -0.2% fazer esquecer a hecatombe de cerca de 600 000 empregos perdidos? Pobre rapaz, que pretende fazer passar a ideia que ao ganho de 10000 empregos se esquece o número relevante de centenas de milhar de empregos perdidos !
        • Procura ainda, em pleno dia, com a sua candeia mágica mais alguma unha, em qualquer dedo perdido que reste para privatizar? Pobre máscara, que devia cobrir-se de ignomínia!
        • Entrou em estado de delirium tremens, ao sondar as visões fantásticas da salvaguarda dos interesses nacionais nas mãos dos privados? Pobre rapaz, anda de  olhos vendados!
        • O paraíso português está à vista. A competitividade consegue-se com um infinito de analfabetos ciêntificos? Qualquer dia, não se sabe distinguir a foice do martelo. O Relvas está atento aos cursos de formação. Traga-o de volta à política e ao exercício pleno da aldrabice. Caso contrário, fica a ameaça da não venda da batata e da propaganda da banha da cobra
           
        O PM fala da insustentabilidade da Segurança Social. Como se pode ter confiança num índividuo, sem profissão definida, que não descontou para a Segurança Social e sofre de amnésia quando se pergunta em que empresas trabalhou ? É a Tecnoforma modificada,  mais uma vez. Por vezes as espinhas na garganta custam a engolir. Ça, ne vas pas!  E quanto ao seu coligado, há a questão mais uma vez dos submarinos. Quando se não explica e se esconde a verdade, volta-se aos submarinos que devem ter um lastro enorme para não virem à superfície.

        Este Passos é o mesmo que aliado a um licenciado Relvas, diz ele, mente como o vídeo acima registou. Ou seja, o cargo de Primeiro Ministro é ocupado por um individuo que escolhe como braço direito este  personagem e como modelo de empreendedorismo um outro de seu nome Dias Loureiro. Pobre diabo, que não vê e não quer vêr um horizonte limpo de manhosices partidárias.

        E a dualidade fatal, política e corrupção, continuará intocável, como sempre. A bem da nação e da falta de prisões, que numeradas de 1 ... a  444 se revelariam insuficientes, acordasse a Justiça. É claro que os jotinhas e seus mandantes vêm no caso Sócrates, o tantra das suas delícias. Fernando Torquaz tem uma posição clara e simples: à Justiça convirá julgar, com isenção, com celeridade e com factos provados. Já há demasiadas suposições-basta seguir os pasquins e as T.V.  do reino. Porém, já se começa a duvidar da Justiça e o cidadão comum já reclama certezas e não apenas evidências de  brincadeiras perigosas.

        Os homens do saiote de Belém, ligados ao BPN e o elogiado administrador da S.LN. andam por aí, eivados de empreendedorismo.  P. Coelho o garante, em noite de estrelas cintilantes! Aplaudido, limpo, limpimho, pela ternurenta plateia da sua tribo PSD, de sorrisos largos. Para evitar alarido, Passos delega no Banco de Portugal o imbróglio BES, Como cobarde, daí lava as suas mãos. O povo português, já escaldado, espera novo contra ataque aos seus bolsos.

         Há, com certeza,e não se duvide gente séria no PSD e que não se banha nas mesmas águas do visionário P. Coelho, do louco das fantasias económicas futuras, do modelismo empreendor do Loureiro a Dias, figura grada do augusto de Belém, figura protegida como Conselheiro de Estado e dos negócios obscuros.  Até nem faltava na assembleia dos encantados,   o homem da aldrabice fatal do Iraque, o neófito das andanças pelo MRPP-Barroso, do genial político durão dos tempos de austeridade e do intelectual prefaciador do Relvas, em versão literária.

        E assim se esvai a vida do Coelho lustroso. Adulador da Merkel, do activo manipulador do bastão sobre a classe média, do fanático ideólogo anti-grego, do fiel anjo benfazejo da banca, das privatizações a pataco, da entrega dos sectores vitais dum país a estrangeiros (EDP-China), Telecomunicações a arrivistas de fundos vários, a TAP a navegação incerta. A troika e os seus indefectíveis apaniguados-além troika, reduziram este país a um mero espaço de proctetorado, comandado por pequenos farsantes, sem vergonha, e que a sua insignificância os reduz a nulidades, mas de perigosidade extrema. Do país, já só restam cacos e a propaganda balofa dum porvir radiante e a imposição do medo ao povo português. Da cátedra do poder ou do palanque das T.V:, falam as mais depravadas bestas de que há memória num, outrora, país. Olha-se em redor e só se vêm escombros, de que estes farsantes são responsáveis, mas não em exclusivo. A tacharia do centrão PSD-CDSD-PS compreende panelas de diferentes cores.

        Enquanto o povo português não conseguir varrer estes parasitas dos partidos da área do poder, separando o trigo do jóio, nenhuma esperança se vislumbra no horizonte. Enquanto a Justiça não arrestar os bens dos políticos, grosseiros e malfazejos sem olhar a cores partidárias, indivíduais ou organizações dúbias, a factura irá sempre ser apresentada aos mesmos de sempre.  Enquanto os poderes da banca e da finança internacional não forem controlados, não há salvação possível. O caminho é duro e difícil, mas alguns países da Europa do Sul já iniciaram esse caminho. A Grécia, tal como Portugal, tem responsabilidades próprias. E a Alemanha que serve de referência aos mendigos Passos tem muito ainda que compreender e que contar, ao longo da sua história, sobre déficites e dívidas. Não se trata propriamente de um modelo virtuoso, como muito bem sabe o poderoso ministro das finanças alemão e como também não pode ignorar o passageiro da noite Hollande, por vivência própria do seu país.

        O povo português já deveria ter maturidade para  perceber as manhas e ratices destes exemplares selvagens lusos "Aldraba, primeiro, mão firme no tacho político e no pote público e sê empreendedor, depois !". Após tormentas passageiras, todos os crimes económicos prescreverão e a tranquilidade do lar regressará ao sofá freudiano. Os menezes poderão finalmente ficar libertos  da fumaça negra dos comboios do Douro e outros foliões do mesmo estilo ocuparão as mesmas trajetórias dos Marcos Antónios. Eis, como os meninos de coro se entendem tão bem e a cartilha paternal é tão bem compreendida pelo clube!

        Esqueçam os bancos rendeiros, BCP, BPN, Banif entre outros: todos símbolos de uma gestão privada impoluta. E já agora as offshores nem se discutem. O mundo liberal do fartar vilanagem! Em Portugal é crime saber-se ler e escrever. Estes assuntos são negócios dos deuses e do pateta alegre, imbecil por posição, comunista de direita por opção, tropa fandanga por falta de brio, garotalho Pedrito por falta de experiência de vida. Nada melhor do que analizar o perfil psicológico e divertido da magnífica composição de cores, dos iluminados e excelsos gestores.

        Fernando Torquaz, já deambulou por muitas encruzilhadas, mas observa com estupefacção a estupidez arrogante do primeiro Passos e a sagesse do segundo Portas. para fugir aos pingos da chuva: Universidade Moderna, submarinos, vistos Gold. Tudo explicadinho na Assembleia da Republica pelo ilustrado seguidor M. Seufert, admirador do irrevogável e crítico de fraldas do 25 de Abril.
         Já muitos perceberam que nos partidos políticos vegeta uma massa enorme de parasitas, que de esquemas vários  fazem o seu modo de vida. Detestam profissões honradas e a estrada dos jotas e da filiação partidária torna-se o caminho mais fácil e directo para acessor da treta, de administrador duma qualquer empresa camarária, de receitas escondidas de óbulos  em envelopes fechados, das negociatas dos contratos directos, de tachos principescos remunerados nas privazitações, à katroga, no nutrido manancial de fundos europeus, no pote estatal... aqui, ali e acolá. .  Qualquer leitor de jornais que se preze, destaca diariamente os fumos da corrupção. Os governantes só não se entendem bem com a informática, excepção feita à lista VIP- não vá o diabo esbarrar nas Tecnoformas ocultas.
        Não é a sua linguagem, compreende-se e também um coelho pode ter amnésia. Porém, as Tecnoformas  mal explicadas só aglutinam mais lama pegajosa nos sapatos de percursos escondidos.
        Um seu  correligionário, explica de modo abrupto, todo o processo. Apenas, a sua mente se confunde um pouco sobre a origem de tais fazedores de futuro : " De que alfurjas, bueiros, cavernas sulfurosas, loca infecta, saíram estas legiões de comentadores, articulistas, jornalistas, escreventes, gente dos blogues, que passaram o dia das eleições gregas a pedir mais austeridade punitiva para os gregos, mais desemprego, mais pobreza e miséria, mais impostos, menos salários e serviços públicos, como retaliação e vingança por terem tido o topete de votar no Syriza? Ai quiseram livrar-se da austeridade, pois preparem-se para levar com o dobro, para não se porem com ideias! Os insultos a um dos povos mais martirizados da Europa – martírio sem resultados, como todos podem perceber – sucederam-se: não querem trabalhar, querem viver à custa de empréstimos que não têm intenção de pagar, pior do piorio, mentirosos, falsificadores de contas, enganadores de alemães, violentos, mal-agradecidos, tudo - Clique aqui ".
        Fernando Torquaz é relativamente brando face a este seu correligionário, desavindo com este grupelho de fedelhos que nos desmanda. Imbecis de pacotilha, que da vida conheceram a mesada do pai, do trabalho honesto recordam as vagas ideias das bebedeiras da 24 de Julho, das tiradas irrevogáveis o esquecimento e a lavagem do inexplicável, da história europeia as vitórias e derrotas que lhes convém. Quanto às dívidas de outros, o povo rói os ossos numa miséria anunciada, come e não discute. A propaganda do governo vê crescimento económico nas miragens de verão.
         Quanto à dívida alemã, virgem mas sem grandes escrúpulos, veja o documento sobre a regularização da situação [Clique aqui] . Fica para cada leitor tirar a necessária conclusão, única, de grande fatia da dívida alemã. Entre os signatários, os perdoadores a França e a Grécia. Se a Europa e, em particular, a Alemanha não conseguir resolver um problema de qualquer Grécia e quiser impor, contra tudo e contra todos, a sua posição prussiana de austeridade a todo o custo, então muitos choques se irão espalhar pela Europa. Tal como os alemães admitem (vêr vídeo ZDRneo), os alemães estiveram quase a ganhar duas guerras. Bom senso reclama-se por se tratar, apesar de tudo de um problema menor. Na certeza de que a dívida actual, quer dos gregos quer de países similares, não pode ser paga nos condicionalismos impostos.
        Fernando Torquaz sempre pagou os produtos alemães comprados e produzidos na Alemanha, a pronto. Onde não há dinheiro, não há vicíos. Ensinado assim, desde sempre. Os europeus começam a ficar fartos de vilanagens e se os políticos europeus andam a brincar com o fogo, então a Europa que se cuide! Para além da posição de Fernando Torquaz, aqui expressa, convém dizer ao Coelhinho que Stiglitz defende que a Alemanha é a responsável da inflexibilidade para a ruptura europeia e não a Grécia ao qual se junta um outro economista famoso Piketty que propõe uma base semelhante ao perdão da dívida alemã, para resolver a questão grega e é manifestamente contrário à política de austeridade excessiva. Tal como muitos outros. Não é o Passos que dá lições de economia a este nível, mas como sempre não abdica da mentira descarada sobre falta de alternativa e propagandeada pelos seus seguidores.
        Conferência sobre dívida alemã
         
        Fernando Torquaz não é daqueles que culpabiliza a Alemanha por todos os males do mundo, porém, as soluções kaiserianas ou prussianas aplicadas à economia - austeridade repugnante com humilhações de povos - acarretam, de igual modo, a aniquilação dum povo pela via económica. E é de uma guerra económica que se trata. O mérito cabe à Alemanha pelo pulsar forte da sua indústria e da sua ciência aplicada, mas a troca é desigual : venda de tecnologia em troca de artigos industriais menores. Em termos simplistas: venda de tratores de última geração em troca de imutáveis batatas, sem venda no mercado. Exige-se, no mínimo. a um político uma certa coerência entre a prática e as ideias defendidas no âmbito político. Ora um indíviduo que mente de maneira grosseira [ as declarações de 2010 foram por ele proferidas e não pelo seu duplo] não deve ter segunda oportunidade. Se o PSD não arranja melhor representante para liderar o povo português, então, estamos conversados. Mas cada eleitor tem de assumir as suas próprias responsabilidades e arcar com as consequências da sua escolha.
        De que viveu afinal o primeiro Passos? A pergunta é simples: Quem foi o empregador de Passos Coelho? O primeiro não se recorda ? Pergunte ao relvas. O relvas não explica? Conceda-se, de imediato, o grau de doutor honoris causa. O primeiro não se lembra? Peça, então, um atestado de mendicidade às juntas de freguesia extintas. O primeiro faz confusão com o termo competitividade? Pergunte, então, o segredo ao elogiado pasteleiro Loureiro a Dias. O arguido e arquivado administrador da SLN não se recorda? Porque não pedir um atestado de amnésia temporária? Por acaso, não é um produto da fábrica de Belém? Para evitar um mais que plausível processo kafkiano porque não perguntar ao orago de Belém? Garantidamente, o irrevogável sabe, mas não diz, mas que há trio, há.
        Um deles, para gáudio de muita gente, vai partir brevemente. Os seus amigalhaços o confortarão. E um voo tranquilo na TAP não lhe tira o sono e o diapasão está afinado com o Governo, como ministro sombra. Os seus discursos já só atingem os peixes de Santo António. O duo-restante, ainda tem que pensar no país esfrangalhado que resta. O tempo urge, e ainda resta um tempinho para dinamitar o resto. Acabar a privatização das águas, que a da TAP está na mira. E O Metro de Lisboa alienado e jogado borda fora. Ora não há qualquer problema que o sector privado construa uma linha de Metro, desde que ponha lá o dinheiro privado, cobre os respectivos bilhetes e amortize os empréstimos solicitados à Banca.

        Porém os privados comem a papinha já feita-Metro construído, O mesmo com a TAP e já tudo prontinho a servir à mesa. O resto são balelas do Passos. Negociatas é o que dá, vender ao desbarato. Por aí irão passar muitos tachos. Como o cidadão português não percebe o seu brilhantismo intelectual e apenas recorda a sua mendicidade, junto dos seus ex-patrões, então desce o primeiro Passos aos povoados ocupados pela tribo e, galantemente, recebe os aplausos das embevecidas plateias que por razões programáticas começa pela confraria do chouriço-Bragança, descendo para a confraria da alheira-Mirandela e, finalmente, para a confraria sem nome.
        Após a ofensiva da dupla P-P sobre os mesmos de sempre (trabalhadores, funcionários públicos, reformados) já se preparam para a manutenção dos tachos, sob o venerando chapéu do divino augusto. Que se lixem as eleições, foi coisa do passado. Agora é tempo de defender os tachos, sem olhar a meios. O P:M. sabe que tem punhais apontados nas costas. E não é com a frase feita" que se lixem as eleições" que os tachos dos amigos de pin na lapela e associados se prolongam.
        E o irrevogável despediu-se por s.m.s. ou por carta? Ou daí se infere que o país não tem também que pagar semelhante garotice? E o cidadão português a pensar na pátria que lhe rói os próprios dedos e a perseguição fiscal já lhe atinge as unhas! E os desempregados que o país deserdou? E o opróbio que os espera? Para quem tiver dúvidas aqui vai a citação sobre todos os malandros da Função Pública  e que constitui a Magna Carta, que atinge todos os profissionais deste sector público sem excepção, e causa profunda e última do estado a que isto chegou. Ouve-se a música e sabe interpretar-se a cacofonia.
        Nada disso, aliás não se percebe para que servem as inúteis televisões? Fernando Torquaz já tem saudades da menina dos berloques, pois que as doutas deidades só vão piorando. M.M. Guedes em declíneo. Como os deuses já não convencem, lança-se para gáudio e divertimento da tribo, diatribes contra os  partidos da oposição e invoca-se, quando convém, a UTAO para assuntos onde não é chamada, nem tida nem havida. Lança a confusão o Passos, escamoteia e esconde a sua política destrutiva do além-troika e depois larga o assunto com saída de sendeiro. O delírio dos apaniguados atinge o seu ponto máximo com os programas dos outros partidos, nomeadamente o do PS, e como não poderia deixar de ser com a acusação primária de sirização do PS e a vendetta continuada da bancarrota socialista, centrada em Sócrates. As suas obras megalómanas pagam-se caro, mas que actividade exercia o P.M. nos tempos de vacas gordas? Fazia como os demais jotistas, tratava da sua vidinha e detestava qualquer actividade profissional, claro. O s amigos tratar-lhe-iam de arranjar actividades pomposas. Administrador da treta, numa qualquer actividade semi-clandestina. Daí a amnésia reinante, nos tempos que passam.
         Com ar de supremo líder, em biografia encomendada para acto eleiçoeiro, redentor da Pátria que nunca conheceu,  não destoa do personagem de 3ª. linha da manifestação plebiscitária do Hebdo, em Paris. Como não poderia ser diferente. de semelhante cabeça oca. E assim se enganam os pobres Tommies deste país. Cuidado, que dentro das tribos pode surgir um Armínio qualquer, cujo resultado final seja ficar sem a sua amada. E nos piores cenários, um Fritz qualquer pode destruir -lhe o destino sonhado.
        O desvario a que tudo isto chegou tem destinatário.  Um jota conduzido a P.M. por um aldrabão dos Relvas conhecidos  liquida o país, vendendo ao desbarato os dedos que faltam. Eis o reinado do duque de copas de Massamá, do submisso pedinte da Germânia, do agressor da pobre Grécia e da triste figura ministra, curvada aos pés da finança alemã, em estilo bávaro-prussiano. O povo tem nas mãos o seu voto para atirar semelhantes governantes para o caixote do lixo da história. São facilmente identificáveis através do uso do pin na lapela, A cada um dos eleitores, compete decidir. Mas não se engana ninguém: o preço da liberdade exige sacrifícios hercúleos-para além dos que existem e, apenas, a firmeza de prícipios permitirá continuar a luta. 
         Conclusão : Na óptica de Fernando Torquaz  esta coligação vai ter sobre o país as mais funestas consequências. A matriz liberal desta coligação, baseada em princípios rudimentares de que que toda a empresa pública deve ser privatizada, fere letalmente o conceito de empresas estratégicas de que um país não deve abdicar: sector energético, sector de comunicações, sector da banca, sector cimenteiro e parte do sector de transportes.  Amordaça a soberania de um país. Esta coligação destruiu todos os sectores de que o país necessitava para poder resolver a questão da dívida do pais. Sem meios de produção, não se podem pagar dívidas. Se há alguém que sabe do tema é a Alemanha e ao cidadão comum basta ler o tratado de Versalhes e a sua inevitável consequência  o Adolfo, na variante não pagámos ou na redução da dívida. .
        O  mito de que a gestão privada é eficiente não passa de uma mentira grosseira: caso do fiasco PT, caso do BES, caso do BPN, caso do BCP e caso do Banif entre outros. Mas não é nada de estranhar, onde um PM impreparado para tal cargo, se limita a executar frases feitas de austeridade, propagandear  balelas de que o privado é que é bom, de que os novos tempos são de natureza diferente. Como não poderia deixar de constatar-se: as exportações crescem mas o deficit comercial aumenta. É mais outra balela dos Portas e dos Coelhos.
        O sector exportador português é limitado a pequenas áreas, sendo de louvar o genuíno valor dos empreendedores que colocam os seus capitais e saberes ao serviço das empresas que lideram, e em plano secundário em benefício do pais. Só que a capacidade de exportação destes sectores é limitado e a chave principal do problema não é dito e pura e simplesmente se omite. O savoir-faire cria-se, mas o Passos expele a mais valia dos potenciais trabalhadores para a desemprego e para os países industrializados. Com a agravante de desmentir o indesmentível. Um autêntico artista. E não percebe a razão pela qual a Alemanha exporta. Com a agravante de mentir sobre o tema e sobre a Grécia. A investida da coligação anda toda assanhada com a Grécia. Tratem do país e deixem de ser propagandistas de vão de escada. 
        Esgotaram-se as reservas financeiras do país, em paranoias e delírios de obras megalómanas, das quais nem PSD nem PS se podem excluir. E a corrupção no meio deste caldeirão de inferno. O Centrão sempre funcionou, nem o Augusto fica de fora. Nem as Câmaras que investem dinheiros, a torto e a direito em parques de campismo, termas e ignoram e desprezam os cidadãos de aldeias perdidas pelo país fora. A troco de abandono das aldeias. E se alimentam barcas do Inferno na TV, e se privam as populações esquecidas do básico.
        Quando a tempestade chegou, o conluio das parcerias público-privadas também levou aos contratos swaps, onde interesses políticos cruzados foram bater a muitas portas. Este caso foi e é apagado da memória dos portugueses, pois as Albuquerques Marias também por aí navegaram. Safou-se, a coberto desta neblina,  o manto socrático  de onda semelhante.
         Até a Autoridade Tributária ajuda à festa, cobrando a favor das parcerias. E brinca-se às listas VIP e premeia-se o trabalho do fisco inquisitorial e estimula-se a multa,  ao polícia zeloso. Vive-se num país de asfixia, num sufoco. Consequência directa das jotas que por aí pululam. A este estado de coisas, diz-se não. Cabe ao cidadão eleitor, a escolha criteriosa e em consciência , da separação do trigo e do jóio.
        A complexidade da situação portuguesa actual é enorme. Mas a União Europeia também não está em melhores lençois e se o GREXIT vencer, há outros países que , por precaução, deveriam por as barbas de molho. E a menos que a Alemanha seja bondosa com Portugal e madrasta com a Grécia, Portugal está na calha para o infortúnio. A falsidade do Passos, arvorando-se em grande mestre da recuperação económica, não passa de mais uma cilada traiçoeira, Quem tem atenuado a alta taxa de juros praticados no tempo de Sócrates - os mercados, especuladores diga-se, não tem em conta os desejos ou querer de Passos, mas é a finança internacional que tem interesse nisso e o Banco Central Europeu que com as suas políticas monetárias tem procurado levantar a Europa do caos em que está mergulhada. A  inundação da Europa com dinheiro a taxa extremamente baixa só beneficia quem tem interesse e saber no investimento produtivo. Os depositantes das contas bancárias - os que levaram uma vida de austeridade-são penalizados por rendimentos cada vez mais baixos. Bem pode a dupla Passos-Portas cantar sonatas ao luar, no paraíso celestial que está  a chegar. As fantasias da dupla esbarram na realidade da vida e as nuvens negras pairam sobre o país.  O país encontra-se ainda pior que no ponto de partida. Podem existir cofres cheios algures, mas a dívida subiu a 130 % do PIB-contra 95% em 2010. Os cofres cheios são afinal o resultado de empréstimos. As reformas estruturais são nulas. O tachismo dos boys exatamente igual e o país vendido ao desbarato, mais pobre ainda. Resultado brilhante de todo o tempo de poder do iluminado de Belém.

         Mas uma nota ficará, a União Europeia só é forte com os fracos e a austeridade excessiva só revela punição e castigo. Falhanço da troika, sem apelo nem agravo. O critério de avaliação é simples: quando a melhoria económica surgir, logo se observarão instalações fabris, pedidos de mão de obra ,dinheiro em circulação a crescer, desemprego a baixar. Não é com vendilhões do templo que se lá vai, mas o único caminho, difícil, penoso e continuado, que a cultura e o saber português poderão potenciar. Num esforço colectivo.  Foi este o caminho da Alemanha, desde os tempos de Bismark até hoje, Caminho oposto ao do seguido pelo trio, onde a divisão dos portugueses é lei. Entretanto, o BREXIT espreita em banho-maria.  Em tempo de recreação, maneje as armas tal como a dama da fita Duelo no Texas. Entretanto, aguardem-se as novas da praia da Mantarrota até que novas papoilas surjam neste pântano, à beira mar plantado.