Obviamente, a pandemia obriga a uma comemoração natalícia diferente. A única vencedora é a vida humana e a luta pela sobrevivência exige aos governos a imposição de certas medidas, por alguns consideradas agressivas. A abordagem da pandemia foi feita, de modo diferenciado pelos governos das nações, previlegiando a vida humana ou a economia dos países. São frequentemente referidos os governos dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Austrália, da Suécia. A actuação governativa de cada país deve ser julgada pelos próprios povos.
Os E.U.A. já decidiram pelo voto a saída de Trump. Em Inglaterra, Boris Johnson tem em mãos o Brexit, por si criado, e a pandemia severa. Os deuses não toleram arrogâncias desmedidas e mentiras continuadas. É triste ver a Inglaterra com todos os seus pecados coloniais nesta situação deplorável, conduzida pela elite governante oxfordiana, numa apagada e vil tristeza. Na Suécia, o próprio Rei já veio assumir que a imunidade de grupo não funciona.
As várias abordagens concorrem, no período natalício, a um reforço de medidas mais severas. Os governos devem, em tempo próprio, ser escrutinados pelo que fizeram ou não fizeram pela salvaguarda da vida humana.
O caso inglês é digno de estudo. Boris Johnson foi forçado a dar uma volta de 180º, desmentindo-se semana após semana, e colocando 37.5 milhões de ingleses no nível (Tiers) 4.Não foi por acaso ou capricho. A tensão colocada no serviço nacional de Saúde NHS, com ocupação quase esgotada das camas hospitalares, esgotamento das equipas médicas, a existência de uma nova estirpe do vírus, ... as inúmeras questões científicas associadas, acréscimo da transmissibilidade da nova variante em cerca de 60%-70%, acabaram com a veleidade simpática dum Natal, de regras suaves, para contentamento do sector libertário.
{ NOTA: a nova estirpe do vírus foi detectada num paciente (que viria a falecer) após aplicação de sangue, com antigenos obtidos a partir de um outro paciente Covid-19. Segundo os peritos científicos, aponta-se a possível mutação do vírus com a queda de dois aminoácidos da proteina (espículas)do vírus. A transmissibilidade maior terá a ver com esta situação. Esta nova estirpe levanta inúmeras questões científicas, para as quais não existe resposta A incerteza e precaução é de tal ordem que os países europeus já decretaram um bloqueio dos voos provenientes da Inglaterra]
O governo português adoptou para o caso do período do Natal, uma abordagem mais suave, que a da passagem do Ano Novo. Medidas combatidas por alguns. A decisão final passa também pelo gau de aceitação individual de cada um. Uma medida mais drástica, obviamente menos humana, pode confrontar a dura realidade da vida de entes queridos, perante partidas sem retorno e sem um mero adeus. Há decisões dicotómicas singulares. A cada um compete tomar a decisão acertada. Perante a perspectiva de vacinas eficazes contra a pandemia, é tempo de acções decididas para garantir a esperança de retomar, sem receio, o convívio e por que não acompanhado de uma brava cerveja Duvel, produto da cidade belga de Puurs, centro de produção da vacina Pfizer-BioNTech. Acabada de homologar pelo EMA.
A todos se deseja um Bom Natal, na esperança dum 2021 de melhor memória e registo que este de 2020.
Não se duvide, até completa imunidade de grupo pelas vacinas que um dia irão chegar, a melhor e única metodologia segura para combate ao vírus consiste no procedimento simples:
Distanciamento social
Uso de máscara
Evitar contactos desnecessários
Lavagem frequente de mãos (sabão, álcool-gel)
Resiliência e precaução extrema para evitar contactos com o vírus.
Siga, apenas, as indicações da DGS , dos virologistas e dos médicos.
Deixa-se aqui um conjunto de canções para a época natalícia, com uma esperança fundamentada nas vacinas que chegarão, de modo paulatino e com erros intrínsecos associados à distribuição e vacinação generalizada.
Paciência e frieza em tempos de pandemia. A combinar com o rio Angueira gelado!
Rio Angueira -gelado
O melhor Natal possível.
Para quem desejar ouvir canções de Natal, clique abaixo, no link:
Os dados apresentados terminam a a 16 de Novembro, mas dados recentes da DGS mostram que a curva apresenta tendência de descida. O número das infeções registadas é de grande gravidade, pois está no limite da resposta possível que pode ser dada pelos hospitais, e a rutura do SNS tem que ser evitado, qualquer que seja o preço a pagar (confinamento...) Não interessa filosofar sobre as medidas de confinamento tomadas pelo Governo. Cada cidadão português tem o dever, imperativo de seguir as regras, para benefício próprio e dos cidadãos seus semelhantes, sem qualquer coloração política.
Para os reactivos às medidas impostas, aos negacionistas, aos novos seguidores das velhas teorias da conspiração, aos trumpistas, aos seguidores da falta de verdade e aos negadores da ciência só existe um método de salvação. Curem-se através do estudo e libertem-se da ignorância atroz em que andam mergulhados.
Os media, nomeadamente as cadeias de TV, em vez de dar informação séria e fidedigna, tomam os cidadãos portugueses como cobaias, sendo os jornalistas vítimas da sua própria ignorância. A TVI tem o seu tudólogo, o Irreversível, agora transfigurado em falinhas mansas, mas incapaz de explicar submarinos. A SIC tem o seu pregador M. Mentes. Em combinação, são estas as encarregadas de desvendar os invisíveis iluminados e corruptos dos Panama Papers. A CMTV ocupa-se de crimes de faca na liga e sangue a rodos. TV' s de fraca figura que a pandemia veio revelar.
Obviamente, as TV também apresentam médicos que de forma isenta dizem de sua justiça. E académicos que apresentam resultados com rigor e simplicidade para o cidadão comum [Veja-se p. ex. TVI play, 1/12/2020-11h].
AGORA, JÁ HÁ HORIZONTES DE ESPERANÇA !!!
As vacinas já estão no horizonte mais ou menos próximo!
Até à vacinação:
CUMPRA COM RIGOR AS NORMAS da DGS e Máxima precaução !
Em nota anterior escreveu-se:
"It could be Oxford University, partnered with drug company AstraZeneca.
It could be Moderna in the US.
Or it could be Pfizer and the German company BioNTech."
O simples anseio, tornou-se agora realidade. Convirá veicular algumas informações.
I. O Reino Unido (UK), através da sua agência de homologação independente de medicamentos (MHRA) acaba de aprovar a vacina : Pfizer/BioNtech e que começará a ser aplicada já na próxima semana.
Johnson impôs medidas severas de precaução, dividindo o país em regiões classificadas em Nível 1, 2 e 3.
No parlamento enfrentou uma rebelião da ala dura, de 55 parlamentares do seu partido.
A preocupação fundamental visa salvaguardar o HNS inglês, até à chegada maciça da vacina.
Não adianta filosofar, todos os países europeus endureceram as medidas. Porém, os seus efeitos não se verificam, ao mesmo tempo, em todos os países. Fazer comparações, comparando situações incomparáveis é estultícia.
Aos detractores da CEE convém fazer a pergunta? Que seria de Portugal sem a âncora da CCE?
O problema da imunidade de grupo só será conseguida com a vacinação, consentida, de toda a população.
A vacina Oxford - AstraZeneca (convencional) prossegue os seus estudos para a fase III, e que (se aprovada) tem a particularidade de contornar a questão da temperatura e ser de baixo custo.
Muitas imprecisões aparecem nos media. Convirá ficar com uma ideia do que é importante saber.
I- Pfizer/BioNtech
TEMPERATURA: Embora a vacina Pfizer/BioNtech tenha que ser conservada a -70 ºC[mesmo durante o transporte] a companhia garante que pode ser conservada durante 5 dias a temperaturas entre : 2-8 ºC até a sua aplicação. A refrigeração é mantida com equipamento concebido e adequado para o efeito.
CARACTERISTICAS DESTA VACINA:
Esta vacina é do tipo mensageiro m-RNA. É inovadora e diferente duma vacina convencional, produzida a partir de formas enfraquecidas ou modificadas do vírus. A vacina m-RNA usa apenas o código genético do vírus. Uma vacina m-RNA é injectada no corpo humano, penetra nas células e dá-lhe instruções para criar antígenos. O sistema imune fica então preparado para o combate ao vírus. A rapidez com com que se criou esta vacina está associada a estudos sobre outras doenças e esta tecnologia é muito promissora para várias outras doenças e para as modificações do vírus. Além do mais, nos meios académicos aceita-se a evidência que não haverá risco acrescido, já que o vírus não é inoculado.
A vacina foi testada em laboratório e animais, antes de testes em dezenas de milhares de seres humanos. Os ensaios de longo termo continuam, informa a Pfizer/BioNetch por mais dois anos.
(Daí a aprovação por emergência e não licença totalmente normal)
A aplicação é feita em duas doses.
DISTRIBUIÇÃO DA VACINA :
A logística associada à distribuição e administração da vacina é complexa, tal como toda a problemática e complexidades da vacina. A palavra cabe aos profissionais de várias áreas. Há gente habilitada, quer na área militar quer na administração pública, competente para a realização de todas as operações. O resto é ruído de imprensa.
Quando os políticos e e politiqueiros se metem no assunto acaba sempre em desastre. Cita-se a aprovação do Orçamento - 2021 no Parlamento. Nunca o povo português viu tão claramente a valia dos nossos representantes e partidos políticos. Desde a aliança do PSD com o Chega, visando o poder nos Açores e com toda a legitimidade para fazê-lo. Afinal matemática é matemática e soma é sempre uma soma. Para não falar da proverbial boutade do rural salóio de Bragança. Mete-se em alhadas de greves. Com semelhantes acólitos, o R. Rio que se cuide, vai acabar em ribeiro seco. Espelho meu da ribeira de Angueira, em período estival prolongado. Caminho de pedras soltas.
II - Vacina da Moderna
A vacina da Moderna é produzida nos Estados Unidos da América, com financiamento de 1,95 biliões de dólares para produção de 100 milhões de doses, da administração Trump. Não colherá os louros. É, pelo contrário apontado como responsável da elevada cifra de mortos nos USA, sendo à data de hoje :
[O número de mortos americanos na Guerra do Vietname foi de cerca de 58 000 de mortos. Eis o resultado dum governante incompetente]. É necessário aguentar tal personagem, até à sua saída da Casa Branca, partindo toda a louça que puder e vociferando contra tudo e todos. O Procurador Barr declarou a inexistência de fraude nas eleições e as suas propaladas fraudes foram parar ao cesto do lixo da história. Derrotado em várias recontagens de voto, entre eles o da Pensilvânia. Os estragos causados vão perdurar por vários anos.
Produção da vacina
A vacina é produzida numa das unidades da Pfizer na Bélgica (Puurs). Será enviada para Inglaterra a partir desta unidade da Bélgica e para os Estados Unidos a partir da próxima 6ª.feira. As vacinas precisam da homologação por parte da entidade europeia EMA , que supõe-se ocorrerá dentro de dias.
O MHRA inglesa já aprovou e falta a FDA dos Estados Unidos.
A Pfizer/BioNTech enviou o relatório final Pfizerpara análise destas entidades (EMA,FDA) e a todo o momento poderão ser aprovadas. O preço é bastante razoável, prevendo-se 19,5 €/dose, que resulta em cerca de 39 €/paciente.
A vacina Moderna é mais manipulável em termos de controlo da temperatura e maior durabilidade, a fazer fé nos folhetos da Empresa.
É interessante verificar a evolução desta empresa Vacina Moderna . Uma introdução à nova tecnologia m-RNA que levou à produção da vacina pode vêr-se, clicando aqui m-RNA . Na base desta nova técnica estão dois prémios Nobel de Química (2020) , criadoras da técnica CRISPR. Aponta-se para videos informativos destas investigadoras. Esta técnica levanta vários problemas éticos, apelando estas investigadoras para a responsabilidade da ciência para o seu uso.
Esta nota não é facilmente compreendida por todos e é fundamentalmente dirigida para pessoas da área da saúde que se interessem pelo assunto da produção da vacina, envolvendo áreas diversificadas desde a Biologia Molecular à Criogenia.
Em conclusão, não facilite e siga as normas de segurança elementares (máscara, distância social, evitar contactos desnecessários, ventilação de habitações) até à vacinação.
A aprovação da vacina é, apenas uma vitória sobre a complexidade da produção.
Outra se seguirá com a logística da distribuição
Até a vacinação de cada pessoa, há um longo caminho a percorrer
A vitória final - a preservação da vida será, apenas, para os mais resilientes
Não se pode fraquejar a meio do percurso. Aguentar confinamentos e medidas restritivas até ao limite, por mais que doa e dói!
O pragmatismo impõe uma visão clara da evolução futura:
A libertação do pesadelo não irá provavelmente ocorrer na próxima Primavera
Com um bom desempenho lá para o 4º. trimestre de 2021 será possível
Em termos realistas seria admirável ter um NATAL 2021, livre do pesadelo COVID-19
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
COVID-19 -TEMPOS DE CERCO e NOTÍCIAS DA AMÉRICA !
A abordagem dos líderes mundiais quanto à pandemia está a atingir a hora da verdade na eleição presidencial dos EUA (USA). Até ao lavar dos cestos é vindima, mas as trampolinices de TRUMP estão quase, quase, na recta final. Os factos são os seguintes, tal como descritos no jornal Guardian.
O que está em causa? Joe Biden espera pela contagem final de votos, sendo até ao momento sido contabilizados 264 eleitores para J. Biden e 214 para Trump.
O que está ainda em jogo?
A contagem final dos votos (situação da contagem dia 6.11.2020,15h)
State
Votes left to count (est.)
Current margin
Current leader
%
votes
Georgia
1%
<50,000
1,098
Biden
Pennsylvania
2%
<150,000
6,826
Biden
North Carolina
6%
<350,000
76,701
Trump
Nevada
16%
<250,000
11,438
Biden
Alaska
50%
<200,000
54,610
Trump
A vir a confirmar-se, tal como a tabela anterior indica, a PENSILVANIA garante 20 votos, que somados aos 264 já garantidos de J. Biden, ultrapassa os 270 eleitores exigidos para eventual candidato presidencial vencedor.
Aos americanos competirá a resposta final. Qualquer que venha a ser o resultado, a América sai deste duelo fortemente ferida como guia da democracia do mundo. Os tempos não serão fáceis para ninguèm, mas se o mundo ficar livre da sombra TRUMP ja é um alívio. Mesmo para o pequeno país Portugal, sem qualquer peso a nível mundial, tal como para a União Europeia, se entretanto não abrir o olho.
COVID-19 - A pandemia alastra, sem medida, pelo país. O tempo é de resistência e de precaução máxima. Todos são chamados a colaboração nesta luta sem tréguas contra uma pandemia ardilosa. De modo pragmático, o melhor método actual (até que exista uma vacina, haja esperança!) para quebrar o crescimento assustador dos casos infectados reside nas normas básicas:
Distanciamento social (1,5 m, de mínimo)
Uso de máscara (imperativo)
Uso frequente de lavagem das mãos (sabão, alcóol - gel)
Mais uma vez, deve seguir-se as normas indicadas pelos responsáveis da DGS e pelas autoridades político-administrativas. Deixe-se de filosofar sobre certas questões sanitárias, de que a maioria dos portugueses não tem qualquer autoridade científica sobre a matéria. É sabido que existe um grau de incerteza sobre a pandemia e os profissionais da área divergem em muitos aspectos. Com, por vezes, notas da DGS confusas. Não admitir a incerteza na ciência, é não compreender como funciona a aquisição do conhecimento e do saber. A desobediência cega às normas de higiene prescritas pela organização mundial OMS e pela correspondente portuguesa DGS, é tentar substituir-se a peritos que dedicaram a sua vida à area da epidemiologia com negação pura e simples da ciência, em estilo trumpiano.
CUMPRA COM RIGOR AS NORMAS e Máxima precaução !.
Neste período conturbado e complexo da pandemia COVID-19, destaca-se:
Mais de 45 milhões de casos positivos já foram confirmados no mundo, com mais de 1 milhão de mortos[J.Hopkins University]
Os E.U.A. registam o maior número de casos[acima de 9 milhões] com mais de 230 000 casos fatais.
De notar que o número real de mortes é superior aos dados estatais.
Trump continua a desvirtuar os factos, menosprezando a doença e numa obstinada negação da ciência e proclamando falsas suposições como verdades assumidas. A pandemia é uma questão de "vida ou morte". Por razões opostas a vitória ou derrota de Trump ou Biden , é também uma questão crucial. Nos seus slogans:"America first" ou "The soul of America".
Mais 4 anos de presidência de Trump terá consequências muito sérias para o mundo, e os E.U.A. terão no dia 3 de Novembro uma eleição presidencial, de contornos épicos.
Estará em jogo a democracia, o progresso e as relações internacionais.
Trump dará luta até ao fim. Questionará, diz-se, a própria validade das eleições. Manda a prudência dizer que até ao lavar dos cestos é vindima.
O método da escolha presidencial americana baseia-se no número de votos atribuídos aos estados e nã por votação directa dos cidadãos eleitores. Assim, Clinton não ganhou a presidência, embora tenha tido maior número de votos (>3 milhões).
Os estados oscilantes atribuirão a presidência , ou a Trump ou a Biden. Espera-se que os deuses americanos levem para o Inferno o negociante trampolineiro.
O Brasil ocupa o 3º. lugar mundial com mais de 5 milhões, com o 2º.valor mais alto de fatalidades (160 000) desde que a epidemia começou.
É tempo dos discípulos de Bolsonaro acordarem para a realidade invisível do virus mortal
O político e ministro da Saúde E. Pazuello deu entrada num hospital com o diagnóstico de COVID-19. Segundo o próprio, tem sido tratado com hidroxicloroquina, uma droga contra a malária, em que testes da droga provaram ser ineficaz para Covid-19.
Em Inglaterra, a pandemia COVID-19 assume proporções gigantescas. O drama atinge mais vincadamente, a zona norte da Inglaterra.
Boris Johnson, pressionado pelos seus conselheiros do Covid-19, está preparado para novo confinamento para atenuar o crescimento rápido do vírus (2ª.onda). Até aqui, o modelo seguido contemplava três níveis de alerta (1 (médio), 2(alto) e 3(muito alto) ), encontrando-se no nível 3 as regiões de: Liverpool, Manchester, ...
É acusado duma divisão Norte-Sul, pelos pacotes financeiros atribuídos,com sérias implicações.
O que está em causa em Inglaterra?
A taxa de infecção em Inglaterra (i.é., o número de casos por 100 000 habitantes em certas áreas, atinge valores da ordem dos 700! (Vêr abaixo)
Area
Rate: last week
Rate: all time
Cases: all time
Blackburn with Darwen
737
4,328
6,479
Oldham
690
4,079
9,672
Wigan
661
3,321
10,914
Salford
612
3,427
8,871
Merthyr Tydfil
587
3,080
1,858
Rochdale
573
3,770
8,385
Bolton
547
3,646
10,484
Doncaster
540
2,412
7,521
Tameside
529
3,159
7,154
Mid Ulster
529
2,344
3,459
Bury
527
3,406
6,504
Rhondda Cynon Taf
515
2,704
6,524
Rotherham
511
2,761
7,327
Bradford
507
3,519
18,995
Barnsley
490
2,765
6,826
Boris Johnson, perante estes dados, foi forçado a tomar medidas de confinamento nacional (lockdown), com um tremendo pacote financeiro associado.
Segundo a imprensa inglesa, B. Johnson fez uma mudança de rumo de 180 graus, com oposição da ala mais conservadora do seu partido conservador. O dilema reside no equilíbrio ser humano versus economia.
Os problemas ingleses são da exclusiva vontade de mudança dos povos ingleses, As medidas do escalão 3 falharam e a medida do confinamento nacional, só demonstra o falhanço do plano dos 3 níveis. Aqui são referidos como base de orientação das medidas apontadas e em curso em Portugal.
Os dados do gráfico são dados oficiais comunicados pelas autoridades de saúde. Como se pode observar no gráfico, o crescimento exponencial começou a surgir na última semana de Agosto, e até à data o crescimento exponencial é vigoroso.
De Maio até ao presente (30 de Outubro), nunca os casos registados desceram a um valor próximo do zero e, portanto, era previsível um aumento de casos registados. A oposição ao governo, aponta um certo relaxamento do poder político e com certa razão. O PR desclassificou as reuniões do Infarmed, deu impulso a abertura demasiada à economia, e não foi previdente nem cauteloso nos seus pulsares. A resiliência da gente mais escassa de recursos tem que assentar, sem filosofia ou pulsares populistas, no respeito das regras da OMS. É óbvio que gente rica, de fortunas colossais, podem arriscar festanças de gente fina. Terão hospitais e tratamento adequado. A arraia miúda não pode comprar máscaras, as suas habitações são o que são, o trabalho diário faz parte das suas vidas.
Os erros políticos do António C. , baseados numa suposta maioria do PS, tornaram-se visíveis. As eleições presidenciais, a votação do OE 2021 perseguem-no. Do lado do PSD, regista-se a abertura de Rui Rio ao Chega. A própria direita rejeita a colagem do Ventura a Le Pen (França). Tiro de R. Rio no próprio pé. Oscila entre medidas de bom senso quanto ao debelar da crise sanitária COVID-19, e afunda-se na perspectiva de possível governo de direita. Caso dos Açores. Folhetim político, para o Continente.
A curva exponencial actual é de difícil contenção. É muito mais grave que a primeira fase da pandemia. Não se indicam aqui as consequências óbvias. Teria havido possibilidades de previsão e tomada de medidas adequadas em tempo de mais acalmia (desde Julho 2020 até hoje). A oposição tem todo o direito à crítica construtiva, e espera-se que , apesar de tudo, o objectivo seja salvar pessoas, liquidar o vírus, deixando para trás as querelas políticas.
Ao cidadão compete fazer as escolhas certas. Escolher entre a sensatez ou os narcisistas de direita. Deixa-se aqui um vídeo onde o actor Trump classifica um personagem (Dr. Fauci) de reconhecido mérito na área da epidemiologia.
O problema tem que ser resolvido pelo povo americano. O ricochete da eleição americana vai ter consequências a nível mundial.
Carregue abaixo no link, aqui para meditar sobre gente poderosa que nos comanda como números descartaveis:
Ao menos resta a esperança de uma possível vacina nos finais de 2020, que potencialmente vai ser aplicada nos casos mais prementes (médicos, equipas, ...) e que se prevê que esteja em Portugal lá para Agosto de 2021.
" It could be Oxford University, partnered with drug company AstraZeneca. It could be Moderna in the US. Or it could be Pfizer and the German company BioNTech."
Esta informação provêm de gente séria e , aparte a incerteza subjacente a todas elas, espera-se que por boa fortuna venha em auxílio da humanidade. Mas há ainda um longo percurso a percorrer. Mesmo provando que alguma vacina venha a ser eficaz, nem toda a população fica a salvo pois a eficácia não será de 100% , e não atingirá toda a população mundial. Existirá sempre num qualquer canto do globo, e a ameaça de contágio continuará a existir. A realidade científica impõe restrições à populista ideia de que a vacina (caso venha ser eficaz e segura) será a cura milagrosa que a humanidade espera.
Com o tempo, lá se irá chegar.
Termina-se este texto, como se começou. A melhor vacina actual está na cabeça de cada um, com cumprimento , aceitação e aplicação plena das normas:
Distanciamento social (1,5 m, de mínimo)
Uso de máscara (imperativo)
Uso frequente de lavagem das mãos (sabão, alcóol - gel)
A melhor defesa reside no cumprimento destas normas. Não provoque o vírus. Proteja-se, até um regresso a uma vida futura, próxima do antigo normal.