quinta-feira, 7 de junho de 2012

As falácias do Passos Perdidos ...

As falácias de Passos Coelhoso sucedem-se inexoravelmente no tempo. A sua argumentação é a costumeira: culpas no seu antecessor, sócrates engenheiro e não filósofo. Tem-nas de facto, é verdade, mas a verdade proclamada pelo PM é meia verdade e substancial mentira. Ponha a funcionar a Justiça e condenem-se os culpados e ilibem-se os inocentes. Todos os nomes potencialmente envolvidos estão contidos no alfabeto português, e em simples siglas: BPN, PPP, Freeport e folhetins de corrupção deste teor. Se o alfabeto português não chegar, adicionem-se caracteres estrangeiros das várias linguas vivas.  Ao governo anterior deve associar-se  o anterior do anterior, ... numa cadeia sem fim. Até ao responsável pela destruição da pesca, da agricultura e de parte da indústria. A outra parte já havia sido destruída nas brincadeiras da Lisnave e diversões afins. Deste ponto, podiamos regredir até os Descobrimentos e porque não às conquistas africanas. E já agora ao Afonso Henriques. Claro que quando se é fundamentalista, culpa-se em exclusivo o governo anterior. Agora a responsabilidade política é sua. Veja-se um pequeno esboço de algo que circula pela Internet. Sem tabus, veja o antes e depois em política, apontando para esta ligação. Surgem figuras, nomes e números bem cifrados. Isto é parte de uma longa lista e não se esgota aqui! Requer julgamento próprio, sempre obrigatório, e tire-se a conclusão individual.

Para completar o ramalhete, compare-se algumas afirmações do PM, a responsabilidade de outros agentes políticos e as consequências nas favas de hoje, que o pobre povo português (alguns estão isentos!) está a pagar com língua e mentira  de pseudo neo-liberais, seus acólitos. Veja-se quem figura nos retratos, veja-se se aparecem filosofos socráticos, banqueiros duvidosos, ou tipifique-se a casta. Procure-se descortinar algum príncipio de entidade sagrada, divina e intocável. Por definição, os deuses não podem estar sujeitos à justiça divina e, portanto, a justiça divina só pode ser aplicada sobre os pobres seres humanos.  Comece pelo seu próprio partido o PSD, figuras de algum relevo condenados pela Justiça Portuguesa e pela mesma ilibadas por prescrição dos crimes económicos. Deixe o PM de ser um lamechas e ponha ordem na sua tribo. Transforme as suas meias verdades, em verdades cristalinas e, então o povo perceberá, sem os seus apelos.  Procure-se, então, a justiça nas entrelinhas e indague-se se o problema é de prisões mal dimensionadas, pecando por excesso ou por defeito de área.

O pensamento político do PM é de tal alcance que os portugueses ainda não conseguiram compreender. Diz o próprio, repetindo esta balela até à exaustão. Emigração (falácia 1), virtualidades do desemprego(falácia-2). Os seus sequazes apoiam sem rebuço; argumento invariável: descontextualizão das suas palavras. Mentiradas, diz o pobre Zagalo. Explicou Zagalo porque se pirou para o Brasil. Os restantes povoadores do reino piraram-se para França, em tempos mais recentes. Alguns dos seus filhos foram para a cidade, trabalharam, lutaram, sofreram e, agora, um colador de cartazes vem dizer-lhes que viveram acima das suas posses. Roubando-lhes o produto do seu trabalho. Devido a algum problema mal resolvido do PM, ataca os funcionários públicos roubando-lhes, é o termo exacto, os salários que lhe pertencem. Parte da classe média, média-baixa, abatida. Uma refinada falácia vem de António Borges, moralista do abaixamento de salários. Uma refinada mentira das afirmações do PM, em periodos idos. A emigração regressou em força. Pois, pudera! Com tão poucas fontes de receita e tantos sumidouros!  O povo sabe que o PM vive num mundo fantasioso e etéreo!

As virtualidades do desemprego estão à vista. Provávelmente, o PM alguma coisa terá lido algures, mas certamente não percebeu. Ou  alguém lhe dá dicas ao ouvido, e volta a não perceber. Fernando Torquaz conclui por falta de conteúdo do PM, com propensão para a imbecilidade. Num país, tecnologicamente desenvolvido, como a Alemanha, o desemprego não é desesperante e a mobilidade do trabalhador é assumida com naturalidade. A densidade fabril é relativamente uniforme e diversificada. Construídas ao longo do tempo, com guerras de permeio. A Alemanha tem todo o direito de dizer que a sua juventude actual não tem que pagar eternamente vícios e desvarios passados. Mas guerra não significa apenas retrocesso humano, também significa avanço tecnológico. Faz valer agora os seus trunfos, daí tirando chorudos dividendos. Para a história ficar completa é necessário rever o após 1ª. guerra mundial até à chegada ao poder do nacional-socialismo. Não é tarefa fácil, mas as lições estão nesse período.
Para que conste, sou partidário do pagamento integral da dívida, mas não aceito a falta de transparência acer4ca de: quem deve a quem e quem paga. O PM verga o seu povo face ao poderio alemão. Dizer à Deutchland uber alles, que passámos anos a comprar berbequins Bosch e que o investimento alemão em Portugal é bem vindo. A Alemanha tem-se comportado como país amigo e com investimentos significativos como a Autoeuropa. Pagar a dívida aos credores, sim, vergar um povo, não. Não se pode dar liberdade aos mercados especulativos, especuladores individuais, bancos americanos, franceses e alemães, entre outros. A Alemanha pode deixar países mais pequenos totalmente indefesos, está no seu direito, mas os pequenos povos registam e não esquecem. E também sabem que a Alemanha é beneficiária líquida do actual sistema. E se pobre gasta dinheiro alguém lho empresta, e quem lho empresta é inteligente. De boa conta, lhe enviaria de volta dois submarinos.  É tempo de se investir na Europa! São livres da escolha e é pura estultícia lembrar à Alemanha que é pequena ao nível global e demasiado grande perante nações europeias debilitadas. A Alemanha sabe e sempre soube. A lider Merkel não tem o monopólio do pensamento alemão, terra de poetas e filósofos. Tanto produziu Marx, Engels, Goethe ou Heideger, entre tantos outros.  E a China não dorme. Luta por uma quota do comércio mundial, perdida durante anos, mas à custa de salários baixos e trapaças humanas internas. Humilhação de povos, não. A questão é simples de equacionar, mas difícil de resolver. Mas um PM mostrar subserviência ignominiosa, também não. Claro está, que ser mais troikista que a própria troika, permite ao PM ser levado pelo guião, sem esforço, sem coragem e sem conteúdo. Muita gente já pensa que lhe serve de muleta, pois chegou a PM vá lá saber-se com que programa e visão. Anda à deriva, navegando erraticamente sobre as ondas. Pela porta dos partidos políticos, neste caso PSD, de colador de cartazes na incontornável JSD, do chico-espertismo rasteiro, politiquice de bando, associações divertidas, alianças singulares, promoções angélicas de correia e peças teatrais melo-dramáticas.  É claro que o Zé Povinho lhe percebe as manhas, não pactua com as suas falácias continuadas, lhe reprova o discurso liberal e a ileteracia política. Pode ser considerado bom aluno, diferente é dizer que é inteligente. Olhar para o desemprego, e perscrutar a alma das suas vítimas, é acto de inteligência. Fia-se na virgem dos mercados financeiros e não corre! Prefere desde já prometer o paraíso celestial. O abismo está a afastar-se, diz! Vá a qualquer café dum burgo ignoto e fale com os actuais desempregados, vítimas da sua política de terra queimada. Este povo percebe, não conseque ainda descortinar o objectivo final da sua teoria dos mercados, das suas desregularizações, da entrega das jóias da coroa ao estrangeiro ou melhor dito do que resta: TAP, CGD e restantes migalhas.

O enredo da aldabrice, das meias verdades, das secretas está a seguir o seu caminho. Falta maturidade política, e vai conduzir a um desastre completo para o país. A tão propalada transparênca, no período eleitoral, esfumou-se num ápice. Sem coragem, sem metas, sem programa próprio. Apenas lhe resta o guião da troika e o ódio de estimação ao funcionário público. Pieguices não, atire-se resoluto aos salários milionários, a começar pelo negociador troikista, o sortudo Chiang Katroga, não esquecendo  o António Borgesy e os gestores diamantíferos das PT, das EDP, dos banqueiros e similares. Estranho conceito de equidade na austeridade.  Alguem da sua tribo, não é tão explícito, e prefere dizer : o corte dos salários tem de fazer-se nos salários acima da média. Para não alongar ainda mais o discurso, ataque os cifrões dos mexias, dos bavas, dos espíritos, santos e impuros, e de uma fila interminável de falsos administradores, politiqueiros de origem e gestores de fim de linha.  É fácil colocar aqui os indiciados.

Então, as virtualidades do desemprego são fantasias, manobras de diversão ou ameaça fundamentalista. É falácia para o bom entendedor, mas para o desempregado real, as suas afirmações destilam cinismo, insensibilidade, fraqueza e bestialidade.  Mas não sem sentido angélico,  de correia de transmissão. Falácia continuada.  Propapalada, candidamente, por qualquer Teresinha de berloques, de muitos Marques Mentes e feros Menezes.  Aqui reside a genialidade do mandarim português.

Fig.1 - Falsa moeda
A costumeira tirada sobre a vivência  acima das posses do povo português é mais uma das falácias a que recorre.
Um cidadão médio português, previdente, deveria ter vivido sob a alçada de uma troika individual, consentida. Foi o caso de Fernando Torquaz. Outros de facto, não pensaram assim e os seus devaneios foram activados pelos bancos, para benefício próprio e de enchimento de envelopes de gratificação fechados, com destino certo. Aventureiros, banqueiros, especuladores, controleiros de dinheiros offshore, esses não viveram acima das suas posses. Claro está, que não pertencendo ao povoléu, estes ficam foram do povo português. O valor facial da moeda não significa o mesmo para um banqueiro falsário, ou um funcionário público, honesto mas não acrítico.  Até ao limite do não reembolso das poupanças, se aí chegarmos e que o PM, à beira do abismo, ajuda a dar um grande passo em frente.

Fig 2 - Face da mesma moeda, sem pin.
 A justiça, que cada vez vai sendo mais adiada,  não coloca cada macaco no seu galho. E o povo descrê. Admite Torquaz a sua incompreensão por tamanha mansidão do zé povinho. Suspeita, porém, C. Elói desta mansidão. Desconfia de touro manso.

Outra falácia do PM, ao falar de equidade na austeridade. O reconhecimento da aceitação das suas bondosas medidas de austeridade é refalsada mentira. Torquaz e Zagalo não aceitam, são forçados a aceitar. Cidadão médio português, com troika continuada ao longo da vida, sem dívidas, tendo pago pendularmente os juros e o capital pedido unilateralmente pelos bancos, precisa de uma explicação clara, sem ambiguidades, sem trapaça, com honestidade sobre o destino do dinheiro extorquido e dos sacrifícios ultra-humanas para uma grande parte da população. A desmontagem do imbróglio e da falácia é complexa, mas possível. Há raros exemplos de clareza e de divulgação de temas económicos no meio audio visual e da imprensa escrita. Decidiram lutar pela verdade. Ao cidadão comum não se exige compreensão exaustiva dos temas económicos, dada a sua complexidade. A compreensão integral dum documento técnico-jurídico, do tipo PPP (Parcerias Público Privadas) só está ao alcance de alguns. Da área da economia, da área do Tribunal de Contas, do Banco de Portugal, da Magistratura e quiçá, apenas, em aspectos parcelares. As TV são caixas de ressonância, de diapasões desafinados. Teste simples: quem leu tantas páginas do relatório, em tempo tão curto? Afinal, como de costume, leram as conclusões.
Fernando Torquaz, cidadão comum que nos verdes anos roubou cerejas, labutou honesta e esforçadamente, não aceita o folhetim das falácias, balelas, ou piadas piedosas. Na ausência de justificação pensada do PM, vai procurar conforto na sua própria tribo PSD, sob o tema crescimento, coesão, emprego jovem. Recebe os aplausos de figurantes menores e toma a nuvem por Juno. Fernando Torquaz não estava nesse comício. Como figurante menor, fala para os seus apaniguados e confunde a parte com o todo.  Toda a gente percebe!

Neste mundo de complexidades, a sistematização de ideias economico-financeiras devem ser procuradas nos livros da praxe. A cultura é cara, e os tempos são de crise. Já que o PM não explica o destino do dinheiro extorquido, seguindo uma táctica manhosa, foi Torquaz tentar perceber e procurar uma possivel resposta. É pelo estudo e pelo trabalho que estes demagogos neo-liberais, de ideais baseados no vil metal, têm que ser combatidos e corridos do poder. A questão principal é mesmo essa : a ambição  desmedida de poder. Os designados partidos do arco do poder governativo distinguem-se, apenas, pela tonalidade. Se um diz mata, o outro diz esfola. A troika que cá está chegou pela mão de ambos. E a troika é um espelho meu do FMI e do BCE e dos subtis mercados. Actualmente, o PS está a resolver os seus traumas. Mas a factura é apresentada ao mesmo destinatário, pelo alternante poder.

O PM como não perdeu tempo nem fez algum esforço intelectual para ser autónomo para a tomada de decisões vitais para a sobrevivência do país, paga a preço de ouro o lendário António Borgesy, moralista de gema, que cavalga um povo extenuado e sofrido. Insulta o seu povo, mostrando cobardia perante  semelhante gente e trapaçeiros Relvas, tão do seu agrado. Aqui se semeia mais uma ambiguidade.  E se Portugal conseguir sair deste imbróglio, não se apresse a colher os louros. Há demasiadas lágrimas de inocentes que foram no engodo da vida fácil. Outros há, que merecem um castigo exemplar. Entretanto o discernimento do povo decerto surgirá e, por vezes, os povos também exigem pagamentos de facturas. Não se iluda.  É tempo, agora, de castigos, retaliação e punição  do povo, e obviamente de exercícios de patinagem artística de polítiqueiros a deslizar sobre lama escorregadia!

A compreensão da dinâmica politica e da sua evolução requer períodos mais ou menos prolongados sobre temas relevantes. Na verdade, nesta crise todos deveriam ser críticos ferozes do sistema económico. E só a fundamentação teórica sólida o permite fazer. Sugere-se a leitura dos seguintes livres elementares, mas muito informativos:

1. A tragédia do euro, de P. Bagus (€12)
  [Pode fazer a descarga grátis em inglês, clicando na palavra aqui ].

Este autor defende ideias ácidas contra o euro, a sua criação, e a possível queda trágica. É representante da corrente liberal austriaca.

2. Portugal : Dívida pública e Défice Democrático (€5), P. Trigo Pereira

Uma análise destes livros, embora introdutórios, permitem uma melhor compreensão dos temas candentes que pesam sobre a cabeça dos portugueses. A questão do euro é uma questão central. É um problema clássico de qualquer moeda. Um dos capítulos analisa o conceito de moeda e a sua evolução histórica. O euro debate-se entre os dois modelos de governança da Europa, de concepções e lideranças distintas. O consulado Merkel-Sarkozy e o novo consulado Merkel-Hollande são apenas duas facetas de interpretações diferentes do papel do BCE (Banco Central Europeu) e do seu papel na Europa. Em termos simplistas, Alemanha Industrial  e França socialista, e a disputa do poder sobre toda a Europa.  Guerra actual: Disputa do controlo do  Banco Central Europeu, criado à imagem do Bundesbank, e do seu novo papel numa Europa moribunda, e cuja discussão é despoletada pela crise das dividas soberanas (Grecia, Irlanda, Portugal). A Espanha está agora sob fogo. Podem ver a remake do mesmo filme socrático, num partida da direita espanhola. Rajoy, de seu nome. [Clique em carta de Rajoy enviada aos burocratas da Europa]. Lá como cá, as falácias e as inverdades são imutáveis. A transferência da responsabilidade dos bancos privados e  seus produtos tóxicos  passa para a órbita do Estado ! É um dejá vu, nova cilada BPN. Os problemas da Espanha (sistema bancário - bolha imobiliária ) são da mesma ordem dos três  paises  já intervencionados, ou poderá vir a ultrapassá-los. Soube-se agora de um pedido de intervençao europeia da ordem de 100 mil milhões de euros. Alterou-se a escala dos alvos e problemas especificos associados. A procissão ainda vai no adro. A Itália aguarda a sua vez, e os célebres mercados já começam a cercar a Itália. A Grécia ditará um novo ponto de partida.

Outra falácia do PM consiste na divinização dos mercados. O mensageiro V. Gaspacho aplica, sem apelo nem agravo, a política de austeridade sempre sobre os mesmos. Obviamente , do ponto de vista dos mandantes - FMI e merkolândia, a equivalência entre pessoas e números é obvia. Claro que estes subordinados mandarins brilham tanto mais quanto mais depressa devolverem o dinheiro emprestado, de opaca origem e adquirido de modo sinuoso. Não são emprestadores honrados, são especuladores de ofício. Vampiros que chupam o sangue das suas vítimas em directa proporção ao seu estado de fraqueza. Os mandarins não ficam sujeitos às suas próprias regras de austeridade. Katrogas, A. Borgesy e outros antigos FMI por aí perdidos e achados.  As jóias da coroa, também têm que entrar no pacote a preços irrisórios (EDP, REN, ANA, ...).  Não esquecendo os dinheiros das caixas de pensões, vindas da parte do trabalho e parte do capital. O lixo fica para o país (transportes, combóios, ...).  Dos TGV já tratam eles, emprestam agora, massacram depois. O TGV passa por um interlúdio. Só espreitam a oportunidade. Sugá-los até à exaustão, vendendo um território em talhões, onde a escravatura se insere no território dos seus antepassados. Onde vai ser obrigatório tomar de novo a bandeira da liberdade. Que residerá no crescimento económico, com a inteligência nacional, com sangue suor e lágrimas. Onde a trapaça e a imbecilidade partidária não seja consentida. A fauna politiqueira deve ser enviada para um retorno às escolas.

Todo o governante deveria merecer o respeito devido ao seu exercicio na função nobre da política. Porém, Passos Coelhoso exerce-o numa base superficial, sectária e fundamentalista,  num rectângulo de paredes baças. Faz jogo de sombras, alterna com Relvas, joga nas secretas, é falso mandarim, é mandado, e o receituário da troika é o seu limite. Debitar empreendedorismo, mistificar subsídios jovem, acenar-lhe com euros de servidão, negar-lhe o emprego estável, convidar à emigração, elogiar cinicamente a mansidão dum povo inteligente é , em última análise, mera metodologia de passos perdidos. Entretanto, vai-se pilhando o país. E já agora, as matriarcas romanas e as beldades romanas embelezavam a sua vida com os nobres metais da Ibéria, suportadas pelas férreas adagas dos seus leginários. Contentes andam os futuros mineiros do Alentejo e de Trás-os-Montes. É pelo emprego que vem a sua satisfação. A dignidade da sua família. O pão na mesa. Não se iluda com a sua troika, esta já aponta baterias contra as organizações de trabalhadores, os mesmo que reclamam empregos com dignidade. Não discutem, porém, o valor do ouro extraído com o suor das suas vidas arrastadas pelas minas e, com sorte, sem velhice perturbada pelas doenças associadas. A vida humana não pode ser contabilizada, apenas, por cifrões.Foi o PM que incentivou  os portugueses a não serem piegas. Devolvida a mensagem, mostre a sua raça ou emigre, a pedido de muitos portugueses, para  inicio de estudos gregos.

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