segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Entre o medo da COVID-19 e as temperaturas extremas dum verão infernal!...

COVID-19 e estio infernal!


Raciocínios elementares influenciaram a partida da região de LVT para o Portugal profundo, para o vale do Rio Angueira, de sombras amenas e sol escaldante, e confronto mais improvável com possíveis casos de COVID-19. O mundo digital, propalado pelos políticos com um mínimo de veracidade factual, iria satisfazer a natural curiosidade dos acontecimentos mundiais e a informação fornecida proporcionaria uma bússola como guia de casos locais de COVID-19. A primeira mensagem, de realidade pura, dura e comprovada, é que subitamente os canais generalistas portugueses a que todo e qualquer cidadão nacional tem direito, evaporavam  sem aviso prévio. Dia após dia. Os habitantes locais mais expeditos conseguiam sintonizar canais espanhóis, nomeadamente:LA 1,La 2, RTV.es, La 7_Cyl TV, LA 8_Salamanca, entre outras. Portugueses de 2ª empurrados pelos mandantes lisboetas e pelas autoridades administrativas locais para a alma e língua espanholas.

PERGUNTAS- 1 

Quem são os responsáveis por este descalabro sem vergonha? Ninguém conhece o problema?Ninguém actua? Se não há competência técnica em Vimioso, procure-se em Bragança, e em caso negativo, vão de povo em povo até à capital. Para que se quer a regionalização quando nem se consegue numerar correctamente as ruas de um burgo? Qual a cobertura das redes de comunicação: Meo, Vodafone, outras? Alguma vez as empresas indicaram que, a particularidade de algumas aldeias permanecerem em zona sombra, têm direito a TV por satélite? [O pagamento da antena e da caixa electrónica é paga, por oposição ao posicionamento espanhol, gratuito]. É política deliberada forçar habitantes de zonas escuras  à aderência de pacotes TV, nada acessíveis à maioria das bolsas? Qual o critério para a implementação da rede digital, via fibra óptica?  Uma antena aponta aos  céus no adro da Igreja de Caçarelhos. Por Vimioso também e quê dos outros? Quem manda em quem, são as empresas de telecomunicações ou o poder governativo português e suas delegações? Ou a palhaçada da venda da PT continua impune? Que faz o governo central? Para quem fala, demasiado - diga-se, o PR? Quem mandata o PR e o PM para arranhar portinhol nas TV, para espanhol ouvir? Tratem de resolver e aplanar, problemas em toda a zona fronteiriça, nomeadamente nas telecomunicações com benefício mútuo, e com firmeza falando português e se necessário em português vernáculo. Actuem, resolvam sem mais conversa.

PERGUNTAS -2

Esperava ver-se protegido o aldeamento de Angueira, mas para espanto de quem quiser ver a estrada de ligação São Joanico-Angueira  verifica que as bermas não estão limpas e a CMV não cumpre o decreto a que sujeita os seus habitantes no que à limpeza de terrenos concerne. Que faz o Presidente da Junta , predestinado do falsário Relvas e da sua junção de freguesias. Resposta: Nada, é segundo parece historiador lá pelas serranias de Vila Real, mas não exerce, e certamente o seu popó não regista em video as bermas da estrada S. Joanico - Angueira. De estradas suspeitas, entre elas: Vale de Frades-Avelanoso,  não resta dúvida: as bermas estão limpas. Ignora o PJ a história de Angueira? Devia ter respeito pela sua história de mais de 2000 anos e que a bagunça do PSD e associados, conseguiu aniquilar num acto do aldrabão Relvas (condenado em tribunal) e seus apaniguados locais. A seu tempo, não passaram de simples e apagados lambe-botas do poder central. Não defenderam nem defendem as populações, defendem-se a si próprios. Para quem não tem voz, lembra-se que existe um dever de estrita paridade entre Caçarelhos e Angueira. Assim,


1. À venda da escola de Angueira, sem comunicação prévia à população e apresentada como facto consumado, deve corresponder igual venda da escola de Caçarelhos. O chico-espertismo salóio do PJ segue os passos da Ferreira Leite, e na mesma linha dos vendedores políticos de  ocasião, continuada pela venda de barragens actuais do Douro e dos vendilhões dos vários templos: PT, EDP, e ... lista sem fim. A escola de Angueira foi construída pelo 25 de Abril e se o PJ não conhece a história, vá informar-se! E proceda à venda da escola de Caçarelhos, e deixe de ser um vendilhão de riqueza que lhe não pertence, em completa falta de transparência e opacidade. Preste contas e debande!

A conclusão é simples: o dinheiro da sua venda  é pertença exclusiva de Angueira e deve ser depositado integralmente na conta à guarda do povo de Angueira, para dele decidir o que fazer. O seu chico-espertismo, delegando poderes, não colhe. Haverá sempre peseteiros em todo o lado dispostos a fazer fretes.

2. Se pensa o PJ, que com falinhas mansas, afirma que foi lançado em paredes de Angueira, venda o popó das delícias e ficámos entendidos. Lembra-se ao PJ que uma boa administração se pode exercer a partir dum palheiro. Não são precisos palácios sumptuosos, nem palácios de burros, nem construções fantasiosas, nem homenagens a patriotas, esses sim, na capital da ruralidade: Vimioso. Tempos de viração agitada antes der eleições, que pretendem fazer esquecer tempos de hibernação continuada.

3. O aviso afixado no adro da igreja de Caçarelhos foi igualmente afixado em Angueira ( a menos que o PJ pense que em Angueira só existem analfabetos)  e não lêem o seu conteúdo, na porta da Igreja. O uso de máscaras está fixado ,como deve, na Igreja de C. Deixe de ser provinciano e, como historiador, recorra ao principio de justeza e equidade na análise dos factos.

4. A mentalidade tacanha da CMV consome todos os dinheiros públicos na capital da ruralidade, à custa das aldeias que a constituem. Só encontram dinheiros europeus para a capital da ruralidade. Para este burgo, não faltam projectos e dinheiros europeus. Não há milímetro na capital da ruralidade que o paralelo não cubra, nem rotunda que não quebre os aceleras. Nem placas várias desde sentidos proibidos a placas do Pinta. Nem passeio, bordejado de granito.

A mesma escola política, que constrói passeios em Caçarelhos, planta vasos de flores para cristãos, talha cantarias de geometria variável  e semeia numerosos blocos de granito  por tudo o que é igreja ou capela. Será que o PJ não vê qualquer semelhança com a Igreja deste pequeno burgo ? A reivindicação é clara, dinheiro partilhado em igual proporção. Acordem as aldeias, todas,  do sonambolismo em que sempre viveram e exijam o mesmo tratamento para os seus concidadãos. Estabeleçam metas e objectivos. Exijam!



5.Por acaso, o PJ não alcança no horizonte uma tragédia anunciada (sem data, mas altamente provável) não limpando  a estrada citada ou o baldio, de construções clandestinas, na encosta das eiras. Não prevê as fagulhas de fogos eventualmente longínquos ou não, incendiando palheiros abandonados e casas em ruínas? Actue, limpe e zele pelas pessoas que o aldrabão Relvas entregou à sua guarda.



6. Rotule as fotos , com o seu próprio critério.



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COVID-19 : a encruzilhada das nossas vidas

A situação actual da freguesia é, ao dia de hoje, de acalmia total. Não se conhece qualquer caso- Porém, o intenso movimento de automóveis (estrada de fronteira) e a presença constante e numerosa de vendedores de produtos pode constituir um potencial perigo de infecção. Nenhuma chance pode ser proporcionada ao vírus. Neste mundo global, já nenhum local se pode considerar a salvo. O raciocínio é elementar: cuidado extremo, não facilitar, sem teoria ou filosofia recorra sempre ao uso da máscara, mesmo em espaços abertos.  É chocante observar os comportamentos irresponsáveis de líderes de grandes nações: Trump e Bolsonaro, entre outros. Muita população deste burgo emigrou para o Brasil, e os nossos  conterrâneos mereciam melhor sorte. Cabe-lhes resolver o problema Bolsonaro e não se submeter a teoria imbeciloide do governante Bolsonaro. O mundo da nossa infância, não é mais o mundo da globalização. A imprensa e os media procuram formatar a consciência individual. 

Voltemos, agora ao tema da COVID-19, demasiado importante se comparada com a politiquice reles e sem norte. Segundo os epidemiologistas, a invocação duma 2ª. onda no estado actual não tem sentido e resulta de estudos sobre a propagação da influenza [Graf.1]. Trata-se, de facto, da 1ª onda do vírus, que usa métodos oportunistas  de guerrilha, atacando aleatoriamente e criando novos centros de propagação do vírus. 
Então, o processo de manter sob controlo sanitário estes focos, consiste em ataque fulminante a estes focos, evitando o alastramento a outras regiões da sua vizinhança. O mundo rural transmontano- cuja distância entre aldeias é da ordem de 7 Km, nada tem em comum com o mundo citadino-Lisboa e suas periferias. No mundo rural, o vírus provavelmente entrará pela via externa, enquanto nas cidades de grande  dimensão, é a mobilidade  e a aglomeração de pessoas  que serão responsáveis pela potenciação do risco. Ora a COVID-19 já entrou, há muito na esfera política. de onde Portugal também não escapa. Os políticos, analfabetos pinoquianos em questões da COVID-19, recorrem `ao lançamento de poeira para os olhos, tal como o caso da célebre percentagem de casos infectados/100000 habitantes. Razão simples: Numerador/Denominador. Pode fazer-se decrescer o numerador( adoptando diferentes métodos de contagem, passando pela falta de transparência da contagem), e quanto menor for a população dum país tanto pior. É este o critério usado pela pérfida Inglaterra de Camões, pelo sem ética ou moral Boris e por países oportunistas.. Esmaga-se, assim, a balança económica do turismo português.  Portugal, entendo, tem seguido o caminho da transparência, e o caminho áspero tem de ser, com maior ou menor dor, procurar levar o número de casos ao mínimo, e que na situação ideal seria zero, por várias semanas. Porém, o bom é inimigo do óptimo.

Há, porém, uma certeira fundamentação: não exposição da população inglesa (ou outra) a possíveis riscos. Portugal, enquanto, pequeno país, débil economicamente, é forçado a aceitar  e o PR a propor a não retaliação. Diferente postura de alguns soldados portugueses da GG, face à arrogância de soldados ingleses. Alguns soldados da GG regressaram  apressadamente  da frente de combate, com base numa célebre circular, de doença que circulava pela linha da frente, mas cujo nome não era mencionada. Refiro o nome do soldado S. L. Esteves, que decerto partiu de França com antigas sequelas da doença (influenza) e que traçou o destino da sua geração. Sem apoio estatal, entregues à sua sorte. Na época, não havia escolha, hoje há modelos da sociedade que cuidam dos seus  cidadãos. O desprezo com que Bolsonaro trata os seus cidadãos está materializado em 87 000 mortos por COVID-19 e o seu comparsa americano já vai ultrapassou os 150 000 ! 

Para não alongar o texto, a política portuguesa sobre a COVID-19 seguiu uma linha de transparência, e, supõe-se não tenha havido manipulação de números. Erros e omissões haverá sempre. Diferente é manipulação propositada de resultados.

Basta seguir os "rebrotes" espanhóis para ver como os números e os políticos andam de candeias às avessas. E as medidas de confinamento imposto regressam paulatinamente a regiões de Barcelona, Aragão e outras. E o critério usado para abertura de corredores aéreos turisticos, não passa de balelas de políticos oportunistas. 

Não se criem falsas ilusões: o vírus continua activo, a sua guerrilha insidiosa prossegue.  Desaparece aqui, ressurge acolá. Provavelmente esta dança mortal continuará, quiçá por dois anos na melhor das hipóteses. A vacina, se algum dia surgir, será a solução final.

A todos se deseja excelentes férias e não se facilite. A roda livre pelas margens do Rio Angueira pode conduzir a becos sem saída. 

O perigo espreita. O sacrifício actual permitirá , com esperança, partilhar o convívio com todos os cidadãos do mundo e com alegria voltar a pronunciar :

Au revoir!
    Arrivederci!
        Auf WiedcerSehen!
            Bye,Bye!
                Adios!
                    Até à vista!


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